Música inspiração: You Always Make Me Smile de Kyle Andrews
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"Ingira calcio. se ingerirmos calcio suficiente seremos capaz de tudo! problemas com suas notas? Brigas com os pais? Tá gostando de alguem? Gases fedorentos? Tome bastante calcio e tudo vai se resolver!" (Sakata Gintoki)
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Capitulo 1 - Se você correr muito, suas havaianas irão arrebentar.
Shinpachi estava agindo de seu modo típico-mais-que-feliz de ouvir todas as faixas do novo CD de Otsuu-chan: berrando em cada refrão e deixava para depois limpar os incontáveis papeis de doces que foram descaradamente jogados em todo cômodo. Gintoki estava jogado em sua cadeira giratória olhando preguiçosamente para cima sem se preocupar em mesmo fingir que pensava em algo interessante, em seu colo, sua JUMP aberta. Kagura olhou para seus dois companheiros e bufou:
-Vamos lá para fora! Está um tédio aqui!
- Ahhh, Kaguraaa – Gintoki resmungou de forma sonolenta – Pare de puxar minha cadeira.
- Mas – Disse a garota chacoalhando ainda mais – Eu quero sair!
- Então vá, oras – Disse irritado – Não tem nenhuma razão para eu ir.
- Nós temos um trabalho! Temos que verificar aquele armazém, lembra?
- Não é importante.
- Como pode dizer isso? Você vive reclamando da falta de clientes e quando aparece algo para fazer você só fica acomodado ai.
- Eu posso fazer isso amanhã – O rapaz de permanente prateada estava quase dormindo.
- Você disse isso ontem. Tama-san vai explodir nossa porta da frente de novo cobrando o aluguel!
- Está vendo aquela caixa ai, dada de agradecimento de nosso ultimo pedido. Isso pode pagar o aluguel.
- Mas você nem abriu. E se tiver apenas sacolinhas plásticas ou cascas de banana ai dentro? – E algo fez finalmente Gintoki sair de seu descanso:
- Shinpachi quer calar a boca! – O rapaz de óculos parou de berrar "Ensinar seu filho a falar porra" e olhou confuso para seu empregador.
- Vocês deveriam apreciar mais a música. Arte é uma forma de cultura e vocês não são nada cultos – Defendeu
- Aprecie isso silenciosamente – Disse Gintoki – Tem pessoas querendo dormir aqui.
- São duas da tarde! – Disse Kagura
- Eu não sigo o movimento do sol. Isso é para os fracos – Esticou-se na cadeira.
- Pois deveria. Seu relógio interno é uma bosta.
- Nós deveríamos é olhar o armazém – Falou Shinpachi guardando seu mp3, para alegria dos vizinhos – Precisamos pagar o aluguel.
Gintoki colocou sua JUMP no rosto e resolveu voltar a dormir. Imediatamente foi perturbado por um chute da garota Yato e parou do outro lado da sala.
- Sadaharu é o único que me entende desse lugar! – Kagura sugou o catarro que descia junto com seu choro – Vou sair com ele e não quero que me acompanhem!
- Kagura – Chamou Shinpachi, sério.
- Sim? – Respondeu a garota com esperança de ter mais uma companhia para tomar um ar e parar de mofar naquele lugar.
Nos olhos do rapaz de óculos apareceram estrelas - Poderia passar na loja e comprar um DVD ? – E logo recebeu um chute na cara, parando perto de onde Gintoki estava caído.
- Gin-san – Falou o rapaz de óculos se levantando e olhando para a grande caixa que ocupava desnecessariamente um grande espaço na sala – Eu não estou com bom pressentimento sobre isso.
- Sobre o quê, Shinpachi? – Falou o líder do Yorozuya indo até a geladeira e de uma maneira madura pegando um pote de sorvete de morango.
- Sobre essa recompensa.
- E o que tem de mal nela?
- Tem um monte de desenho de crânio com dois ossos em formato de X! O que você acha que tem de mal? – Gritou indignado.
- São só detalhes. – Falou despreocupado - Pode ser só um sinal que ela já foi usada para guardar inseticida, arsênico ou gás laranja. É só isso.
- COMO SÓ ISSO? - Gritou – CADA VEZ QUE EU OLHO PARA ESSA COISA, ACHO QUE VAI EXPLODIR UM GÁS VENENOSO!
- Eu não sei – Disse Gintoki ainda comendo – Eu não tentei abrir ainda - Imagem de Gintoki igual loco usando pé de cabra, furadeira, serra elétrica e chutes para tentar abrir a tal caixa – É que eu não queria mesmo.
- O que faremos se sair algo maligno daí de dentro? – Colocou a mão na cabeça desesperado – E se por nossa culpa o mundo mergulhar em trevas?
- Baka! – Gintoki bateu a mão na cabeça do colega – Esse tipo de coisa não acontece na vida real. O máximo de ruim que pode acontecer é essa coisa explodir.
- ... – Os dois garotos ficaram em silêncio e em seguida foram rapidamente de costas até o lado de fora do lugar.
- O qu... que vamos fazer agora? – Disse Shinpachi
Gintoki tinha em sua mente uma saída humanista e amigável - Na dúvida, vamos mandar isso para o Shinsengumi. Se explodir,eles que vá pelos ares.
- E o aluguel? – Foi a preocupação de Shinpachi
- Temos o trabalho daquele armazém para fazer- Gintoki cutucava seu nariz com o dedo mindinho para logo passar para sua orelha.
- E se o que tiver aí dentro for valioso e só usaram uma caixa que colocavam ácido?
Gintoki coçou a cabeça com a mesma mão – Está ficando complicado...
- Se for valioso, não podemos mandar para o Shinsengumi, Hijikata-san iria trocar tudo por maionese e todos iriam ficar infelizes.
- Tem razão – Disse o permanente de cor prata com uma bucha ensaboada na mão – Vamos apenas apagar o desenho dos esqueletos e fingir que nunca estiveram ali.
- ISSO NÃO VAI AJUDAR! – Shinpachi ficou indignado – Quer saber? Eu vou abrir e acabar com isso.
Gintoki poderia impedir seu amigo em algo que potencialmente poderia matá-lo, mas ficou apenas ali observando Shinpachi puxando e não tendo sucesso nenhum. O ex-samurai cutucava seu nariz, novamente, esperando seu amigo desistir. Naquele dia, eles se uniram a Kagura e espiaram o tal armazém conforme foi pedido. Como profissionais que eram, conseguiram descobrir tudo daquele lugar. Era uma fábrica secreta de patinhos de borracha amarelo, que seria comercializado no mercado negro dos Amanto, que surgiu depois que este item foi impedido de ser usado nas leis deles.
- Mas que grande merda – Reclamava Kagura brincando com seu guarda-chuva – Vocês não me deixaram levar nenhum pra casa.
- Não queremos problemas com leis daqueles Amanto – Disse Gintoki – É melhor comprar um ganso ou um avestruz de borracha para usar em seu banho. Patos são perigosos.
- Eu sempre tomo banho com a Otsuu-chan – Disse um alegre Shinpachi.
- Com uma bóia de nadar com o desenho da Otsuu-chan, você quer dizer ¬¬ - Falou Gintoki.
- Eu tenho vergonha de vocês dois, eu sou a única normal do grupo – Reclamou Kagura enquanto tentava equilibrar seu guarda-chuva na cabeça.
- Ei, espere – Gintoki barrou a entrada de todos ao colocar o pé na entrada do Yorozuya – Não está faltando alguma coisa?
- O que foi Gin-san? – Perguntou a garota Yato.
- Eu mudei aquela cômoda de lugar – Explicou Shinpachi.
- Não, não é isso – Falou Gintoki.
- Ah, aquela formiga não estava ali – Apontou para um grupo grande de formigas que se amontoava em pingos de sorvete de morango espalhados.
- Não, também não é isso – Gintoki coçou o queixo – O lugar está mais espaçoso, será que entramos em casa errada, ou encolhemos?
- Ah... Gin-san – Shinpachi apontou para uma parede – A caixa... A caixa...meio que sumiu!
- O QUÊÊÊ? – Assustou-se Gintoki. E pegou na gola de seu amigo de óculos e começou a chacoalhá-lo - "Meio" nada! Ela sumiu inteira! Inteira! Merda!
- Pare de me chacoalhar! Eu não tenho nada a ver com isso – O amigo se defendeu.
- Eu estava com fé de que iria ter patinhos de borracha nelas... – Chorou Kagura.
- Há algum idiota que iria nos dar uma recompensa em patinhos de borracha? – E em sua cabeça, Gintoki começou a pensar em todos os idiotas que conhecia – Sim, é possível... – Reconheceu com tristeza.
- Não vamos desistir! Vamos nós mesmos procurarmos pistas! Afinal, somos o Yorozuya! – Shinpachi então usou de toda pouca força que possuía para forçar o chão gigante Sadaharu cheirar o local em que estava a caixa com desenhos de esqueleto.
- Você não pode fazer isso - Disse Kagura – Sadaharu deve ser tratado com carinho, né Gin-san?
- Isso! Isso mesmo! – Gintoki bateu uma mão na outra – Essa coisa enorme deve ter um faro enorme também, Shinpachi!
- Gin-san! – Esbravejou Kagura sozinha.
O grande cão saiu correndo para uma das direções na rua, com Shinpachi sendo arrastado enquanto tentava subir sobre o animal. Os outros dois seguiram com a lambreta. Chegaram até a uma loja de lamen.
- Que diabos – Reclamou Gintoki – Não quero sentir estes cheiros quando não posso comprar nada!
- Eu não tenho esse problema – Disse Shinpachi com dois pedaços de papel enrolado em cada uma das narinas.
Ao entrar correndo no estabelecimento, deram de cara com um garçom de cabelos pretos que mais parecia o usuário da "cólera do dragão".
- Zura! – Exclamou o líder do Yorozuya – Você não estaria envolvido neste roubo, estaria?
- Não é Zura. É Katsura – Disse o antigo samurai antes de ter a cabeça englobada por um enorme cachorro gigante. Os demais ignoraram sua situação e foram procurar a grande caixa nos buracos entre o piso de madeira e debaixo das cadeiras.
- Gostariam de fazer o pedido? – Uma mulher loira perguntou do balcão.
- Eu quero o dobro de tudo com um latão de 50 litros cheio de arroz – Animou-se Kagura. Gintoki prontamente deu um cascudo bem forte, jogando-a de cara no chão.
- Não me venha com esse apetite em uma hora dessas!
Shinpachi livrou a cabeça de Katsura da boca de sadaharu. A vítima continuava com a mesma expressão, mesmo com o cabelo empapado com baba de cachorro – Desculpem, mas se não forem comer nada, tenho que pedir que se retirem - Katsura falou.
- Katsura-san, uma grande caixa foi agora pouco roubada de nós – Disse Shinpachi - Ela pode ser perigosa e não queremos aquilo em mãos desconhecidas. Pode nos ajudar?
- Caixa? – Piscou Katsura – Tipo aquela ali? – Os demais seguiram seu dedo para encontrar algo enorme que estava servindo como mesa, com uma toalha e copos em cima. Uma gota e uma sombra apareceram no rosto dos Yorozuya.
- O QUE FEZ COM AQUILO, IDIOTA? - Gintoki
-Bom, pelo tamanho, é favorável para ocupar o lugar de... – Katsura foi interrompido com um Gintoki que jogou sua cabeça babada direto para o chão.
- Com licença - Era novamente a mulher loira – Sinto muito, mas não posso permitir animais dentro do estabelecimento, principalmente os que são maiores que a porta ou que mastigam nossos clientes. - Sadaharu olhou para ela com uma cara inocente enquanto tinha a cabeça de um homem desconhecido que pedia socorro em sua boca.
- Isso mesmo – Concordou Gintoki e então balançou a mão em descaso para o animal – Você já fez a sua parte, pode ir lá para fora.
- Vocês maltratam o Sadaharu sem razão – Brigou Kagura – Sadaharu, chute esse preguiçoso mal-educado do modo que te ensinei, hu-huh.
- Ah, como se você tivesse capacidade para ensinar... Huuuuuu – Gintoki de modo infeliz, precisou se jogar no chão gemendo com as mãos enterradas entre as pernas para aguentar um pouco da dor que ficava ali.
- Shinpachi? – Perguntou Kagura.
- Não. ...não - O rapaz balançou as mãos na frente do rosto - Por mim tudo bem se Sadaharu ficar aqui dentro. Sério.
- Eu estava precisando de uma mesa extra para hoje – Falou calmamente Katsura - Fui pedir emprestado com vocês, mas não encontrei ninguém. Pensei que não se importariam de eu pegar, eu deixei uma mensagem avisando vocês.
Kagura fingiu que não sabia de nada sobre o papel que pegou para assuar o nariz mais cedo.
- Idiota – Disse o garoto de óculos – Não viu que aquela coisa está cheia de símbolos indicando perigo?
- Ah, sim – Disse o garçom enquanto rodava desnecessariamente um pano em um copo limpo – Elizabeth me avisou.
- E Então...? Pegou o negócio mesmo assim, foi? - Shinpachi
- Veja com mais atenção – Ele apontou novamente para a mesa não-discretamente mais alta que as demais – Eu apaguei os símbolos usando uma bucha. Ficou perfeito.
- FICOU HORRÍVEL! – Gritou Shinpachi também não acreditando que alguém teria a mesma idéia de jerico que Gintoki teve.
- Vamos colocar 50 quilos de arroz na mesa gigante e vamos levar tudo embora! – Sorriu Kagura.
- Chega disso! – Disse Gintoki se levantando do chão – Vamos levar 60 quilos de arroz com a mesa e vamos embora.
– Vamos apenas levar só a caixa e pronto – Falou o garoto de óculos
- Por que vocês não se decidem quanto de arroz vão levar? – Disse katsura
-NÃO VAMOS LEVAR ARROZ! – Gritou Shinpachi
- Katsura-san - Falou a dona da loja de lamen – Por que não abre a caixa e dá o conteúdo aos seus amigos, assim poderá ficar com ela.
- Nós mulheres somos muito inteligentes hu-huh.
- Ótimo inteligência – Disse Gintoki empurrando a garota para fora do lugar – Zura, vamos esperar lá fora em segurança enquanto você tenta abrir isso aí.
- Não é Zura, é Katsura.
Como provavelmente o samurai fora da lei que trabalha de garçom iria precisar de muito esforço para abrir a caixa, Kagura abriu o jogo Banco Imobiliário que comprou em uma loja de 1,99 e começou a distribuir as notas de dinheiro falsas – Dessa vez eu vou conseguir todas as comunidades!
- Você vai declarar falência em menos de 10 rodadas – Zombou Gintoki
- A mesa já foi aberta – Katsura apareceu na porta com uma bandeja com um copo de água para ninguém – Podem pegar o que é de vocês.
O queixo de Gintoki foi ao chão – Já conseguiu abrir aquilo?
- Tinha um botão vermelho escrito "Para abrir aperte aqui". Apenas isso.
Gintoki se sentiu um idiota e Kagura aproveitou o momento de distração dos demais para colocar algumas notas do banco do jogo em sua roupa.
- Você está bem? – Shinpachi perguntou – A dona deste lugar está bem? Nenhum gás colorido corrosivo saiu? Nenhum coelho gigante com laser nos olhos?
- ... – Katsura
- Katsura-san! – O rapaz de óculos o agitava preocupado – Alguém está ferido? Fala comigo! Tem um exército de Mafagafos que pode nos perseguir?
- O que tem lá dentro dá para pagar um mês de aluguel? – Perguntou Gintoki batendo na cabeça de Kagura por tentar pegar uma nota no seu montinho de dinheiro.
- Diga alguma coisa! – Kagura gritou para ele enquanto mandava um tapa de volta na cabeça de Gintoki.
- Vamos logo ver o que ganhamos como recompensa – Gintoki e Shinpachi correram para a loja de lamen – O que está esperando Kagura?
- Eu não vou! – Falou a garota – Alguém tem que ficar e certificar que ninguém roubará o dinheiro do jogo.
- Você é a única que faria isso! – Shinpachi logo se arrependeu do que disse quando algumas notas caíram da manga da roupa de Gintoki – Eu tenho vergonha de vocês... – Murmurou.
- Aluguel! O aluguel vai ser pagoo! – Cantava Gintoki enquanto marchava até onde a "mesa" estava. Ao chegar mais perto, seu rosto ficou muito branco e congelou no lugar.
- Ohhh, esse é o ritmo de uma das músicas da Otsuu-chan! – Os olhos de Shinpachi voltaram a brilhar naquele dia, até olhar para a recompensa que receberam e ficar tão pasmado como Gintoki, sendo trocados por bonequinhos de sulfite.
- EHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH? – Gritaram os dois garotos em descrença
- Não parece ser patinhos de borracha amarelos... – Raciocinou Kagura do lado de seus amigos parados como dois de paus.
E não era mesmo.
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Notas da Autora: Eu estou adorando escrever essa história! Devido à falta de bola de cristal da minha parte, eu não saberei que você leu, então pelo menos deixe uma Review escrito "eu li" ou mande uma bola de cristal para mim. Já são poucas fics em português, então porque deixar essa morrer?
Aviso: Haverá muitos momentos cômicos e WTFs da vida no decorrer desta fic, porque eu adoro ver eles se ferrarem.
