Declamar: Os personagens são meus? Não! Eu quero ganhar algo com isso? Sim, que vocês leiam e gostem. Quero lucrar? Não. xD Tuuuudo da J.K. viu galera????

Mais uma coisa, spoilers do sétimo livro? A DOIDADO. xD

Um novo compromisso

O sol entrava pela janela da torre da grifinória. As meninas do sexto ano começaram a se movimentar no dormitório, mas nem o som do chuveiro sendo ligado acordou Ginevra.

A garota dormia profundamente. Havia colocado um feitio de silêncio nas cortinas, que se encontravam fechadas, para não ouvir a algazarra que suas colegas de quarto faziam.

Bianca se sentou na cama e espreguiçou, sentindo os raios de sol bater sem eu rosto. Deu uma olhada no dormitório e encontrou Romilda sentada na penteadeira circular central arrumando os cabelos.

- Bom dia! – Desejou Bianca, tirando apenas um sorriso amarelo da colega.

Levantou da cama e parou em frente à cama de Ginevra, revirou os olhos deparando com as cortinas grossas ainda fechadas. Pegou a varinha na própria mesa-de-cabeceira, apontou para a cortina e sussurrou "sonorus" para logo depois abri-las.

- Bom dia, Ginny!!! – Disse alegremente, tentando acordar a ruiva.

Ginevra apenas se encolheu e resmungou fazendo Bianca bufar e tirar o edredom de cima da amiga.

- Anda logo, Ginny, não vai se atrasar logo no primeiro dia de aula, por favor! Nunca vi, menina! É o primeiro dia e você já não consegue levantar no horário! – Ao ver que seu falatório não estava dando certo, se irritou. - Por favor, Ginny, não me obrigue a te azarar... – Ameaçou uma Bianca irritada, e após ter certeza de que a amiga levantaria, rumou para o banheiro.

Ginny se espreguiçou e sentou na cama. Os cabelos lisos que iam até um pouco abaixo do ombro estavam presos em uma trança. Ou melhor, ela dizia que estavam por eles serem repicados e pelo tanto que a menina se mexia a noite, pareciam mais que ela havia acabado de sair de uma montanha russa.

Sorriu para Romilda que ainda encontrava-se na penteadeira, e desejou-lhe bom dia, a resposta foi um muxuxo irritado da colega, essa não conseguia arrumar os cabelos da maneira que queria.

Dando de ombros, Ginny se levantou, arrumou apontou a varinha para a cama que se arrumou instantaneamente. Rumou para o banheiro e escovou os dentes enquanto esperava Bianca tomar o banho. Assim que a amiga saiu do box, Ginevra entrou, tomou o próprio banho.

Ao sair, já mais acordada, colocou o uniforme e secou os cabelos com a varinha para depois tentar prende-los em um rabo de cavalo.

- Eu disse pra você não repicar... – Intrometeu-se Romilda. – 'Tá lindo assim, Ginny, mas é um inferno prender...

A menina suspirou desanimada, e apenas colocou a gominha dentro da mochila, se os cabelos a incomodassem durante o dia, ela os prenderia.

Após certificar que o material estava todo na mochila, a menina desceu para o Salão Principal para tomar o seu café da manhã.

Assim que entrou no Salão Principal, encontrou Neville e Luna, sentados na mesa da grifinória. Percebeu que seria assim, como ano passado, Luna se sentaria com ela na mesa da grifinória na hora das refeições.

Rumou para perto dos amigos e sentou-se à frente de Luna.

- Bom dia! – Desejou Luna, olhando distraída para o seu café da manhã.

- Bom dia! – Respondeu Ginny, e percebeu que Neville estava bastante absorto lendo as notícias do Profeta Diário. – Alguma novidade? – Perguntou esperançosa.

- Nenhuma. – Respondeu Luna, levantando os olhos para a amiga. – Apenas reafirmando que esse ano os alunos nascidos trouxas não poderão aprender em Hogwarts e algumas outras leis novas...

- Atitude ridícula... – Respondeu Ginny, observando o Salão Principal.

- É... – Concordou Luna, olhando em volta, como se apenas agora notasse onde estava. – A escola fica bastante vazia assim...

- Claro! Metade dos alunos daqui eram nascidos trouxas! – Retrucou Neville, com raiva, e suspirou.

Ginny assentiu e pegou um pedaço de bolo, junto com o suco de maçã.

- Snape realmente pretende fazer mudanças no colégio. – Disse Luna, olhando para mesa dos professores onde estavam os irmãos Carrows, que seriam os novos professores de Defesa Contra as Artes das Trevas e Trato com Criaturas Mágicas (? Olhar isso)

- O discurso dele ontem foi bastante direto. – Comentou Neville, olhando as meninas atentamente. – Temos que manter a linha... E... – Disse abaixando o tom de voz. – Temos que ajudar o Harry.

- Ou seja, temos que ser discretos. – Falou Ginny observando significativamente uma Luna que a olhava atentamente.

- Ah, eu sei... – Respondeu a garota com calma. – Mas isso a gente sempre foi. – O comentário da amiga fez Ginny dar um sorriso divertido e Neville suspirar.

- Luna, é sério, eu não sei se você realmente não entendeu ou se faz isso por querer. – Falou Neville a olhando desanimado. Ginny riu.

- O dia que alguém for capaz de entender a nossa Lu, Neville... – Respondeu a garota pegando o copo de suco e o bebendo.

Neville apenas balançou a cabeça, preocupado, e voltou sua atenção para o jornal.

A profa. McGonagall passou na mesa da grifinória distribuindo o horário. Luna levantou-se e foi até o prof. Flitwick pegar o seu horário e voltou para o lugar que estava. Após Ginevra receber o horário, as duas começaram a compará-los e ver que aulas teriam juntas. Herbologia, e Poções. E a primeira aula daquele dia seria Herbologia, apenas um horário.

- Bom... – Disse Neville, pegando sua mochila. – Tenho adivinhação agora. Já vou indo para ao me atrasar. A gente se encontra na hora do almoço. – As meninas assentiram e ele saiu. Luna virou para Ginny e a ficou observando comer.

- Que foi Lu? – Perguntou a ruiva começando a se irritar. – Sabia que irritar comer com alguém olhando eu fazer isso?

- Não, Gin... É... Só uma curiosidade. – Respondeu a amiga, fazendo Ginny levantar o rosto.

- Diga então.

- Por que o Malfoy 'tá olhando para você? – Perguntou Luna inocentemente. Ginny teve ímpeto de virar para trás e ver se era verdade, já que ela estava de costas para a mesa da sonserina. Mas se o fizesse ele iria perceber.

- Ele tá olhando pra mim? – Perguntou por fim, Luna apenas assentiu. – Desde quando?

- Desde que você entrou no salão, Gin. – Respondeu Luna. A menina carregava uma expressão séria no rosto, e o tom de voz com o qual falava era baixo.

- Merlin... – Sussurrou Ginny, observando a amiga. Levantou-se rapidamente e pegou a mochila. – Vou até o corujal.

Luna levantou junto com Ginny e também pegou o material, preocupada.

- Hey, acabe de comer, Gin, pode não ser isso que a gente 'tá achando que é... – Começou, mas Ginny estava por de mais aflita para ouvi-la.

- Ou pode ser Lu. Não tenho tempo para acabar de comer, minha família é mais importante. Enrole a Prfa. Sprout para mim.

- Mas você nem tem certeza! – insistiu Luna. – Ele pode olhar pra quem quiser o tempo que quiser.

- Lu, estamos em guerra. Ele está do lado oposto ao nosso, e outra quando um Malfoy olharia para uma Weasley apenas por olhar? Na dúvida, melhor eu me precaver. – Respondeu e saiu do salão, deixando uma Luna um pouco preocupada a trás.

Luna a observou sair e suspirou, voltou para a mesa, pegou um potinho dentro da mochila, onde costumava colocar alguma coisa do café da manhã para comer durante a aula, e colocou dois pedaços de bolo dentro. Sabia que a amiga sentiria mais fome do que ela no meio da aula, já que essa nem havia tocado direito no café da manhã. Entregaria para o pequeno lanche durante a troca de salas.

Ginny correu o mais rápido que pôde para o corujal, pegou uma coruja das torres, que a escola separava para quem não tinha corujas. Pegou uma pena e rabiscou rapidamente em um pergaminho

"O colégio está cheio de H2O2. Tomem cuidado, viu? Amo vocês!"

A mensagem iria para os gêmeos, afinal, eles que inventaram o código. H2O2 era o Malfoy, eles saberiam o que fazer, e avisariam ao Sr. Weasley para tomar mais cuidado.

Quando Ginny virou-se para sair do corujal, deparou com o dono de suas preocupações. Draco Malfoy se encontrava na porta do corujal e a olhava fixamente. A garota estranhou o fato de ele a olhar com uma expressão séria no rosto, nem um sorriso fora estampado no rosto do rapaz. Esperava um sorriso cínico, de "cantar vitória".

Rumou até a porta, mas ele permaneceu no lugar, sem dar passagem para a garota.

- Poderia me dar licença? – Perguntou sem encará-lo nos olhos, mas com o rosto levantado, a mão apertava forte a varinha que estava em um compartimento da mochila que se encontrava em suas costas.

- Calma Weasley...

- Eu já avisei a eles! Você não vai fazer mal nenhum a eles, Malfoy. – Respondeu Ginny dignamente, o nome do garoto foi dito com certo nojo, a varinha apontada na região do abdome do rapaz.

Draco levantou a mão e suspirou. A garota estava ao seu lado, virou o rosto e a olhou nos olhos.

- Eu quero falar com você. – Disse simplesmente. – Sem brigas. – A garota franziu o cenho e se afastou dele.

- Fale. – Disse desconfiada.

- Abaixe a varinha. – Respondeu o rapaz olhando diretamente para a varinha nas mãos de Ginny. – Dizem que você sabe azarar uma pessoa como ninguém...

- Com medo? – Perguntou ironicamente.

- Apenas me precavendo. – Respondeu ele levantando a sobrancelha.

- Por que eu abaixaria a varinha com um comensal da morte na minha frente? Quem me garante que você não fará nada comigo? – Contrapôs a menina o observando, estava atenta a cada movimento que o rapaz pudesse dar.

Draco retribuiu o olhar da garota por um momento, depois tirou a própria varinha e a deixou sobre o murinho da escada ao seu lado. Ginny prendeu a respiração e o olhou abobalhada, certamente ele devia ter tomado alguma droga alucinatória para fazer aquilo. Abaixou um pouco a varinha, mas continuou a segurá-la firmemente.

- O que você quer?

- Te ajudar. – Respondeu Draco meio incerto. Ginny arregalou os olhos confusa.

- Hãm?

- É... É isso que você ouviu, não me faça repetir. – Respondeu Draco irritado, passando a mão freneticamente pelos cabelos loiros. A menina reparou que estavam um pouco maiores do que da última vez que o vira há quatro meses atrás.

- Assim, me desculpe a pergunta, mas... Desde quando um Malfoy resolve ajudar um Weasley? – Perguntou Ginny sem acreditar muito no que acabara de ouvir.

- A partir do momento em que ele percebe que o "Lord" que ele resolveu seguir virou um maníaco. – Disse ele, apoiando-se ao corrimão da escada, desanimado.

Ginevra pôde perceber que o rapaz tinha grandes olheiras, e os olhos haviam perdido o brilho. Malfoy parecia realmente acabado. Não devia dormir há dias.

- Demorou para perceber isso, hein? – Comentou.

- Olha, se demorei ou não, não é da sua conta, estou aqui pra te dar ajuda... – Começou ele, mas ela sorriu cinicamente e não deixou que o rapaz terminasse.

- Não. Você está aqui por que é um covarde. Não tenho nada para ouvir de você. – Disse, começou a andar para fora do corujal, mas Draco segurou-lhe o braço firmemente, sem que a garota percebesse, ele pegou a varinha.

- Olha aqui, sua... Garota... Eu seria covarde se ficasse do lado dele com medo de morrer. Mas estou aqui para te ajudar a salvar sua maldita família...

- Não fale assim deles! – Irritou-se Ginny, tentando se soltar das mãos do rapaz, mas ele a apertou mais ainda.

- Falo como eu bem entender. Estou tentando tornar as coisas mais fáceis para nós dois, eu te dou informação e você se vira... Mas... – A garota continuava a tentar se soltar e ele a apertava mais, por fim ela se irritou e em um gesto brusco apontou a varinha para a cara dele. – Você torna as cosias mais difíceis. – Disse o rapaz também apontando a varinha para a menina, e antes que ela pudesse fazer alguma coisa lançou o feitiço. – Petrificus Totales!

Antes que Ginny pudesse cair ele a segurou. A menina apenas arregalou os olhos, o medo correu por sua espinha, estava na frente de um comensal da morte que a tinha petrificado. O rapaz poderia matá-la ali!

Draco apenas a apoiou na parede.

- Yaxley está colado do seu pai, avise para ele. Mande-o tomar cuidado, não sair da linha em momento algum. Seus irmãos devem fechar a loja por uns tempos. Estão pensando em invadi-la... – Apontou a varinha mais uma vez para a menina e desfez a azaração que havia feito. – Por enquanto é só, quando tiver mais alguma coisa eu te aviso.

Ginny se apoiou na parede, a mão no coração, o olhar que lançou para o rapaz foi de ódio. Ele apenas virou o rosto.

- Não conte para ninguém que estou te ajudando, seria mais humilhante ainda se seu namoradinho soubesse. – Disse ele e começou a descer as escadas.

Ginny massageou o braço por um tempo, estava irritada e confusa. Será que podia confiar nele? Por que ele insistia em ajudá-la? Será que ele estava realmente querendo ajudar?

Não sabia, mas era alguma informação, por mais que a fonte não fosse confiável, ela sentia que deveria sim levar em consideração o que o rapaz falara. Conjurando um patrono, passou a informação para ele para que pudesse passar para os gêmeos.

Viu-o se distanciar da janela. Ficou observando a paisagem da escola pensativa, ainda estava confusa. Por que ele queria ajudá-la? Será que a consciência dele estava tão pesada assim?

Ficou pensando sobre isso até o sinal tomar e lembrar-se de que tinha aula de feitiços. Pegou a mochila e desceu as escadas do corujal correndo para as estufas.

N/A: Oi povo! To tentando escrever mais essa. o.o Bem... Não sei se tem fim, como nenhuma que escrevo que é grande tem fim.. xD

Mas espero que gostem do first cap.

NÃO FOI BETADA, tá com erros? Tá, Por que não beto? Preguiça de procurar um beta, se alguém souber de um avise-me.

No mais! Espero que gostem. BEJOS!!