Título: UM CONTO SOBRE ESPERANÇA (novo titulo).

Autora: Reggie_Jolie

Casando: Legolas/ Deirdre

Censura: R

Gênero: Drama/Romance

Beta: Sem betagem. Apenas revisão básica.

AVISOS: sexo e violência

Disclaimer: Nenhum dos personagens me pertence. Todos vieram da mente brilhante de J.R.R TOLKIEN e, bem, essa história é uma forma de homenagear esse autor de histórias tão fascinantes e intrigantes. Apesar disso, os personagens originais – Deirdre, Bard, Elina, Onodher e outros - são meus e não podem ser utilizados sem minha autorização.

Linha temporal: Começa no ano 2992 da Terceira Era, antes da guerra pelo Anel de Poder se alastrar por toda a Terra Média e termina no ano de 1541 da Quarta Era. Seguindo, principalmente, o universo dos livros (O Senhor dos Anéis - trilogia completa - O Hobbit e Contos Inacabados).

Sumário: Elfos, Homens, amor, amizades, batalhas vencidas e perdidas. Uma história de amor, pura e simplesmente.

Palavras em itálico: élfico, Sindarin ou Quenya. Haverá um pequeno glossário para as referidas palavras no final do capítulo.

NOTA DA AUTORA:

Começamos hoje nossa jornada seguindo AS DUAS TORRES. E sim é meu livro favorito. Especialmente porque nesse livro, Tolkien explora o mundo dos homens. E Rohan como disse P.J. No DVD extra de AS DUAS TORRES é um mundo baseado na escandinávia. E eu ADORO a Escandinávia.

CAPITULO DEDICADO A SADIESIL (Mestra), Lourdiana e minha nova leitora, que me empolga com suas reviews, Cora Coralina. Divirtam-se.

"Meu coração fala claramente: o destino do Portador não está mais em minhas mãos. A Comitiva desempenhou seu papel. Mas nós, que permanecemos, não podemos abandonar nossos companheiros enquanto tivermos forças. Venham! Partiremos agora!" ARAGORN In: O senhor dos Anéis, AS DUAS TORRES."

Cap 01. OS CAVALEIROS DE ROHAN PARTE I

ano 3019

FEVEREIRO.

MIRKWOOD

THRANDUIL

Com um gesto, o rei, dispensou o grupo de soldados cuja tarefa era cuidar dos portões do reino. Ele estava chateado. Era o mínimo que poderia falar. Mas outro sentimento crescia dentro dele. Traição. Ele se perguntava exatamente o que levara Deirdre a sair de Mirkwood, sem avisar a ninguém. Ela não saíra sozinha. Tinha um elfo por companhia. Um elfo que não tinha como tarefa principal, a de ser seu guarda-costas. Thranduil estava com raiva. Ele sentia vontade de destruir algo.

Quando os soldados e criados sairam, ele levantou-se e atirou ao chão tudo o que estava sobre ela e ao seu alcance. Copos, jarros, pergaminhos, velas. Nada ficou imune a fúria real.

Minutos depois um criado entrou e silenciosamente começou a limpar o cômodo. Thranduil olhou-o e voltou-se para uma parede. Ali pendurado estava um mapa de seu reino. Uma batida a porta revelou a entrada de um dos seus conselheiros. Na realidade seu amigo, Thargon. O criado saiu em silencio. A sala estava de volta a sua ordem.

"Veio tripudiar? É isso que veio fazer aqui velho amigo?" indagou Thranduil.

"Eu poderia. Mas não o farei. Eu sei que você ama a firieth do seu íon." respondeu Thargon.

"Isso tudo ainda é ressentimento Thargon? Quantos anos você viverá até esquecer a humana que não caiu em seus encantos amigo?" Thranduil tornou a perguntar.

"Não vim até aqui para rememorar um passado do qual não gosto amigo. Mas perguntar que tipo de providências tomaremos nesse caso?"

"Nenhuma." Respondeu Thranduil recostando-se na cadeira.

"Sim Thargon. Nenhuma. Quando Deirdre voltar e ela vai voltar. Eu decidirei o que eu farei com ela e Anarínion. E somente eu farei alguma coisa."

ROHAN.

ARAGORN

A escuridão pairava sobre eles. Ao longe uma nevoa pálida indicava o local onde corria o Anduin. Pedras. Um longo desfiladeiro de pedras. A lua crescente a oeste. As sombras eram negras. Eles passaram a primeira noite buscando pistas. Então Aragorn decidiu que seguiriam pelas colinas de Emyn Muil, pelo lado leste, onde os pequenos vales e desfiladeiros pareciam ser a opção que os uruk-hai fizeram.

"Para que lado você acha que os orc iriam"? Legolas indagou.

Era madrugada ainda. Estavam descansando antes de voltarem a procurar por Merry e Pipin, assim que o sol nascesse.

"Vamos para o rumo norte. Vamos pelos campos dos rohirrim." Respondeu Aragorn.

Aragorn estava curvado em direção ao chão. Os olhos fechados. Os sentidos alertas. Era o ranger novamente. Buscando pistas a seguir.

"Já alcançamos aqueles que estamos caçando". Disse Legolas. "Olhem!"

Cinco orcs mortos estavam amontoados. O chão estava escuro de sangue.

"Aqui está outro enigma. Disse Gmili. Mas ele necessita da luz do dia, e por ela não podemos esperar."

"Apesar disso, qualquer que seja o modo de decifrá-lo, parece trazer alguma esperança. Provavelmente, os inimigos dos orcs são nossos amigos. Existe algum homem morando nessas colinas?" Disse Legolas.

"Não." Rebateu Aragorn. "Os Rohirrim raramente vêm aqui e estamos longe de Minas Tirith. Pode ser que algum grupo de homens estivesse caçando aqui por motivos que desconhecemos. Mas acho que não é isso?"

"O que você acha?" Gmili perguntou afinal.

"Acho que o inimigo trouxe consigo seu próprio inimigo. Estes orcs são do norte, de muito longe. Entre os mortos, não vemos nenhum daqueles orcs grandes com insignias estranhas. Houve uma discussão, eu suponho: não é uma coisa muito incomum no meio desse povo maligno. Talvez tenha havido alguma disputa pela estrada." Aragonês concluiu.

"Ou pelo prisioneiros. Vamos esperar que os hobbits também não tenham encontrado aqui o seu fim." disse Gmili.

DIAS DEPOIS

Tres dias eles seguiam os uruk-hai de Saruman.

"Rohan. Lar dos senhores dos cavalos." Disse Aragorn.

Os três estava parados e contemplavam a paisagem de campos que se descortinava a frente. A cordilheira na qual os companheiros estavam desciam abruptamente sob seus pés. Cerca de quarenta metros abaixo, havia uma saliência ampla e desigual que terminava de repente na borda de um penhasco escarpado.

Dali se viam os amplos e verdes campos de Rohan.

"Há alguma coisa estranha acontecendo aqui. Alguma força do mal dá velocidade a estas criaturas. Põe sua vontade contra nós." O cansaço era visível no rosto do guardião.

Legolas adiantara-se e estava mais a frente sobre uma das colinas rochosas.

"Legolas! O que seus olhos elficos vêem?" indagou Aragorn

"Os Uruk viraram a nordeste. Eles levam os Hobbits para Isengard." respondeu o elfo.

"Saruman." Disse Aragorn.

Seguiam os uruk a luz do dia. E de vez em quando encontravam pertences jogados.

"Parem!" Gritou Aragorn. "Não me sigam ainda!" O guardião foi até um ponto da trilha onde julgou ter visto sinais que separavam-se da trilha principal.

"Sim. Estão nitidas. Pegadas de um hobbit. Acho que são de Pippin. Ele é menor que o outro. E olhem isto. Aragorn ergueu um objeto que faiscou a luz solar."

"As folhas de Lórien não caem a toa. Disse Aragorn. "Isto não caiu por acaso. Foi jogado como um sinal."

"Então os hobbits devem estar vivos." Disse Gmili. "Isso nos anima. Não os estamos seguindo em vão."

"Vamos esperar que ele não tenha pagado caro demais por sua ousadia" _ disse Legolas_ "Venham! Vamos continuar!"

Ao crepusculo pararam novamente. Eles adentraram doze léguas no territorio de Rohan. E assim os três viajantes estabeleçeram um padrão. Paravam apenas a noite para descansar. Gmili e Aragorn dormiam primeiro. Mas ao acordarem com o nascer do sol encontravam Legolas já de pé, completamente descansado embora o elfo fosse o último a deitar-se.

"Se é que você realmente dorme mestre Elfo?" Implicou Gmili.

O eldar nada respondeu.

ÉOMER

A névoa cobria a margem do rio. Há uma semana Éomer filho de Éomund, seguia orcs. O rei não gostara nada disso. Mas ele e Theodred caçavam os monstros. Separaram os grupos dois dias atrás. Éomer parou e o éored seguiu-o. De onde estava eles podiam ver que havia cavaleiros mortos na margem.

"Theodred" sussurou Éomer. "Encontrem o filho do rei." disse Éomer.

Os homens apearam e correram para ver se havia alguém vivo. Mas este parecia ser um trabalho inútil. Começou a chover.

"Mordor pagará por isso." Um dos soldados lamentou a perda de seus amigos.

"Estes orcs não são de Mordor." Disse Éomer empurrando com o pé um dos orcs mortos. Há dias ele e Theodrerd, o primo, caçavam orcs pela terra de Rohan.

"Meu Senhor Eomer aqui". Chamou Fengel, um dos soldados, próximo a margem do rio.

Ele correu. Ao chegar ao lugar e desvirar o ferido, que tinha parte do corpo dentro do rio, descobriu tratar-se do primo, Théodred.

"Ele está vivo. Vamos embora." Disse Éomer pegando o primo e futuro rei nos braços.

"Vamos para Medulsed."

Era uma jornada longa, e Éomer esperava que o primo sobrevivesse a ela.

Eles desmontaram no pátio em Medulsed. As pessoas corriam de um lado para o outro. Decerto seu tio logo seria avisado. Théodred, o filho do rei, fora ferido por orcs.

Eowyn subia apressada as escadas do palácio. Ela fora avisada da chegada do irmão e do primo.

Quando ela entrou no quarto de Theodred encontrou-o deitado na cama. Éomer em silêncio a seu lado.

"Théodred." Ela chamou em voz baixa. A mesma que sempre usava quando tratava de doentes. O rapaz não respondeu.

Ela olhou para Éomer e seguindo o olhar do irmão, afastou um pouco a coberta que estava sobre o abdome do primo.

O ferimento era profundo. Constatou Eówyn.

Os dois irmãos foram procurar o rei. Havia notícias nada boas a serem dadas.

"Seu filho está gravemente ferido meu senhor." principiou Eowyn.

O rei estava sentado em seu trono. A mente distante e ausente.

"Foi uma emboscada de orcs." Disse Eómer. "Se não defendermos nosso país, Saruman o tomará a força."

"É mentira." A voz veio do lado esquerdo do trono. E pertencia a um homem todo vestido de preto. Era Grima. Conselheiro do rei Theoden.

"Saruman, o Branco, sempre foi nosso amigo e aliado." Gríma aproximou-se do trono devagar e fitou Éomer.

"Gríma." Chamou o rei. O conselheiro ajoelhou-se ao lado do rei.

"Gríma".

"Orcs andam livremente por nossas terras." Éomer começou a fazer um relatório do que os Éored do rei encontravam por toda a Rohan.

"Sem repressão ou contestação. A vontade. Orcs com a mão branca de Saruman."

Para confirmar suas palavras Éomer deixou cair um capacete com uma mão branca impressa nele, no tapete defronte o rei.

Gríma olhou-o de alto a baixo. Momentaneamente em silêncio.

"Por que você traz esses problemas a uma mente já perturbada?" Indagou Gríma. Debruçando-se sobre Théoden.

"Não percebe. Você deixou seu tio já esgotado com essa rebeldia sempre fomentado guerras."

"Fomentando Guerras?" Indagou Éomer.

A situação ali se invertera. Parecia que Gríma era um sobrinho cuidadoso, evitando aborrecimentos a um idoso doente e Éomer o sobrinho rebelde.

Subitamente Eomer aproximou-se de Grima e levantou-o pela gola da tunica preta que usava.

"Quanto tempo faz que Saruman o comprou? O que foi que ele prometeu Gríma?" Ingadou Eómer.

Gríma tremia.

"Quando não restar homem vivo terá sua parte do tesouro?" inquiriu Éomer.

O movimento dos olhos de Gríma chamou a atenção de Éomer. Ele seguiu o olhar do conselheiro e descobriu Éowyn, que se dirigia para junto de Theodred.

"Há muito tempo tem observado minha irmã. Seguido os passos dela." disse Éomer

Subitamente Éomer viu-se separado de Gríma por dois guardas.

"Você vê coisas demais, Eomer, filho de Eomund." Disse Grima.

"Você está nesse momento expulso do reino de Rohan sob pena de morte." Decretou Gríma. Os soldados acompanharam Eómer até fora do palácio.

Um Éored inteiro acompanhara-o no exílio.

"O que vamos fazer?" Indagou ELFHELM.

"Caçar os que feriram Théodred. Vamos colocar suas cabeças na ponta de estacas."

"Vamos para o Folde Ocidental. Disse Éomer."

A SER CONTINUADO...

GLOSSARIO:

Firieth-humana

Ion-filho