Uma jovem de cabelos curiosamente rosa caminhava pelas ruas vazias de Tóquio sem animação alguma, com vários papeis dentro de uma pasta voltou para casa sem o emprego que veio em busca na cidade grande. Andou para a estação central, de onde pegaria o metrô de volta para sua cidade Konoha, respirou fundo e se concentrou no livro que achou no sebo perto da sua casa.
Logo um barulho lhe chamou atenção.
– Metro sentido Konoha estação final! Guardo o pequeno livro no bolso da jaqueta preta que vestia para se proteger do frio absurdo de Tóquio, com o vagão vazio sentou-se perto da janela e observou a paisagem passar pelos seus olhos sem brilho algum.
O metrô parou alguns minutos, em outra estação onde um velho senhor entrou e sentou-se ao lado da jovem ali presente sorrindo.
– Olá minha jovem! Exclamou o velho sorridente.
Apenas olho o senhor de canto de olho e voltou-se para paisagem, não gostou muito do velho ter se sentando perto dela devido o vagão estava praticamente vazio, mas também estava com preguiça de se levanta por causa do frio.
– Não gosta muito de conversa? Perguntou olhando algum anuncio – Posso fazer uma pergunta?
Não respondeu nada e também nem se deu o trabalho de olha-lo.
– Você acredita no amor? Ele perguntou curioso.
– Não! Falou sem encara o velho.
– E se eu te disser que amanha quando sair de sua casa você encontrará o grande amor da sua vida e seu futuro marido?
– Senhor não é querendo ser grosseira, mas isso é algum tipo de piada? Primeira vez mirou o homem sem expressão.
– Por que duvida? Encarou-a totalmente calmo.
– Por que sim, quer o favor de não falar nada, isso é irritante.
– Talvez... Sakura Haruno.
– Quem é você?
– Seu destino... E se desfez em fumaça.
Acordo de susto olhou para o seu lado se recompondo do sonho sinistro que acabava de ter.
– Isso é falta de comida de verdade. Sacudiu a cabeça, quando ouvi que a sua estação seria a próxima, levantou segurando sua pasta na mão tranquilamente.
Saiu correndo da estação para sua casa com fome e cansada devido o dia todo fazendo entrevista e procurando um trabalho melhor ao atual, que era de garçonete no distrito de prostituição da cidade onde por azar sua mãe trabalhava.
Chegou a casa quase sem folego, abriu a porta para encontra dois homens nus no sofá com sua mãe na meio também nua cheirando um pó branco que a jovem identificou como sendo cocaína, a senhora de longos cabelos ruivos mirou Sakura com desdém e falou.
– Ei, vagabunda você foi dar para algum macho hoje? Sorriu sendo acompanhada pelos os homens que a beijavam e chupa seus seios.
Olhou a cena com tanto nojo que correu para o banheiro, para vomitar as sobras de comidas que havia comido no almoço, depois correu para o seu quarto e ligou seu notebook de segunda mão que conseguiu na loja de penhor, enquanto sua mãe gritava e batia na porta do quarto, enfurecida.
– Sua puta, sai logo dai em vem aqui que um deles quer te comer, agora! Batia na porta.
Não respondia nada, sabia que a qualquer momento ela derrubaria a porta e a empacaria como todos os dias. Já estava cansada de ser empacada e humilhada pela casa, a maioria dos homens que vinha com sua mãe lhe batia junto com ela, mas nunca passaram disso.
"Ela cansou de berrar?" Pensou ouvidos as pessoas da sala saindo e indo embora para outro lugar, talvez para o distrito de perdição que ficava por perto.
Saiu do quarto e foi fazer um lanche básico antes de escova os dentes e ir dormi. Caminhou para a janela do apartamento e fitou a rua lá embaixo, vendo pessoas andarei de um lado a outro. Terminou seu jantar, escovou os dentes e seguiu para o quarto, trancou a porta colocou o armário na frente da mesma e depois a sua casa é só então dormiu.
