Um novo século se aproximava mas o desejo de dominar e aumentar o poder não é algo novo.Alguns dizem que nada é novo nesse planeta,tudo que acontece agora alguém fez algo parecido a muito tempo atrás.Pela expansão,pela ordem e o dito progresso se cometem atrocidades.
Begin Angain
Londres, Inglaterra, 1859
Anoitecia na bela cidade inglesa, um leve chuvisco soprava levando as pessoas a se protegerem em suas residências ou nas maravilhosas casas de chá. Entretanto algo muito sério estava acontecendo dentro de um dos mais luxuosos palacetes que tinham por ali. Naquele palacete morava um medico bastante requisitado apesar de ter meros 23 anos, talvez o sobrenome prestigiado da sua família o ajudasse a ter muitos pacientes. Marcus tinha cabelos pretos que ao sol podia ver o leve tom de vermelho,seus olhos eram dois poços negros tinha,era talentoso e muito responsável e muito calmo porem ele agora brigava seriamente com seu irmão mais novo, um boêmio de 18 anos. Agarrado no colarinho dele Marcus que tinha um porte atlético estava a ponto de estrangular-lo, pois tamanha era sua fúria. Kate, com que havia se casado a quase um ano o segurava,pelo menos tentava mas estava sendo impossível
- Você é um desgraçado Johan!Como pôde?
-A não é para tanto... - ria debochadamente - O que você esperava?Um conto de fadas?Aquilo que está escrito nos livros infantis?És ridículo.
-Eu vou te matar seu cachorro!
-Por favor!Solte-o!-implorou Kate.
-Quando eu acabar com ele você será a próxima! – gritou Marcus empurrando Kate que se acabou no chão, vendo Johan começar a ser espancado com violência. Marcus bateu tão forte que os lábios de seu irmão abriram e passaram a sangrar
-Por favor - Johan já não conseguindo respirar direito
O medico lhe golpeou tão forte no estomago que quando chegou ao chão Johan vomitou e começou a chorar pois virá a morte nos olhos de Marcus, que voltou a agredi-lo com fortes chutes em seu troco.Parou pois ouviu o engatilhar de uma arma que Kate apontava para ele na direção do seu peito.
-Solta essa arma!Você pode se machucar!
-Você é um bruto!Imprestável!
-E você é uma vadia!No sangue da tua família diz respeito, mas tu não o tens.
-E no teu há sangue daqueles selvagens de nossas colônias no pacífico sul!Tu não és nada, só passa de um mestiço!O sangue Den. Andell não tens!
(sobrenome de Marcus)
Ele estava tão fora de si que avançou em cima de Kate para tentar tirar aquela arma das mãos dela. Os dois relutaram muito, e arma acabou disparando, eles trocaram olhares assombrados. Kate caiu com um tiro no peito, tinha atingindo uma artéria que sangue saltou no rosto de seu cônjuge que na hora voltou a si.
Johan gritou que nem um louco, pegando uma garrafa de vinho e quebrando-a na cabeça de seu irmão que caiu tonto, vendo tudo girar, ouvindo seu irmão chorar amargamente chamando o nome dela, sem resposta ela já tinha ido, estava morta. Johan entrou em desespero, levantando-se foi até Marcus apontou a arma para ele. Decidiu a dar um fim na vida do jovem médico
-A morte acabaria com teu sofrimento, mas tu carregarás em tua alma a culpa por tudo que aconteceu essa noite e isso te perturbará até o fim da sua vida.
Antes de apagar Marcus viu seu irmão Johan erguer a arma contra a própria cabeça e dispara - lá sem temer, ele tinha um sorriso malévolo nos lábios ensangüentado.
Tokyo, Japão 1859
O Japão passava por grandes transformações, a passos largos se modernizava e queria expandir seus domínios territoriais. O imperador passou a cogitar a idéia de invadir seus vizinhos e começou a articular seus planos com seus aliados, as famílias mais ricas do país. Dentre muitas uma se destacava a família Kinomoto, Jujitaka possuía exercito próprio, o mais moderno de todo o território japonês e dominava uma região chamada Tomoeda, seu filho Toya comandava as tropas, ele era famoso por ser destemido e por outras coisas nada louváveis.
Reunidos, na mansão imperial. Fujitaka e seu filho ouviram com certo espanto a ambições do Imperador, que não tinha poder nem marinha uma marinha poderosa para atravessar aquela grande parcela que separava o Japão dos seus vizinhos mas o Imperador tinha fé e isso ajudava.Depois de terminar seu discurso que mais se baseava em fé do que em coisas concretas Fujitaka disse:
-O que o Imperador deseja é algo grande, o Japão tem relações consideráveis com nossos vizinhos. E isso pode ser importante no futuro.
-Você teme o futuro senhor Kinomoto?-perguntou o Imperador com certa rispidez – O senhor tem medo?
-Não, somente ouvi falar de certas pessoas que podem ser um grande problema.
-Se você está falando dos britânicos fiquem tranqüilo- sorriu vitorioso- Os britânicos não serão um problema, pois são nossos aliados.
-Como?- perguntou Toya
-Todos sabem que a expansão britânica começou desde o tempo de Elizabeth I, grande líder para uma mulher, admirável. A Inglaterra deve a ela sua época de ouro. Sabemos que eles estam invadindo, queimando saqueando países inteiros. E não é somente ele que está a fazer isso alguns países europeus também. Então nós faremos o mesmo. Pedi ajuda inglesa para nos ajudar a expandir nossos domínios e eles atenderam prontamente. Não foi difícil.
-E o que o Imperador prometeu em troca desse apoio?- perguntou Toya
-Metade do Lucro em terras férteis.
-E quando eles chegarão?
-Os primeiros dentro de duas semanas, são apenas 3 corsários.Que farão um breve reconhecimento de nossos inimigos e de seu poder sobre suas fronteiras.
-Não lhe parece arriscado, senhor?- perguntou Toya - Confiar nos ocidentais que são famosos por não terem palavra. Podemos pagar muito caro traze-los a nossas portas, para dentro do nosso território, é perigoso.
-Tenho pessoas de confiança na Inglaterra, um dos meus melhores ministros que já esta a residir lá a mais de cinco anos, Que conhece o comandante da Marinha real britânica, o Sr. Willian Den Andell. Já ouviram falar dele?
-Já... – respondeu Toya com certo estremecimento - Ele virá até aqui?
-Quem sabe?- sorriu sapecamente - Espero que sim, senhores quero contar com o apoio de vocês, para o progresso de nossa grande nação. Assim quem sabe sua filha a jovem Sakura não venha a ser a Imperatriz desse novo império que estamos prestes a construir?O que me dizem senhores?
Beijing, China 1859
A situação não estava nada fácil em território chinês. O país estava sendo invadido pelos povos do norte e havia confrontos e revoltas por todo o território, pois havia falta de comida causada pelas enchentes. O povo faminto se revoltava queimando casas, matando oficiais do Imperador forçando-o agir com violência na esperança vã de conte-los coisa que não acontecia. Só mais ódio era plantado e dava frutos bem depressa, o país mergulhava no caos. O país era dividido em vários clãs, que serviam ao Imperador, muitos não concordavam com a atitude do imperador e alguns se rebelaram contra o filho do Céu.Um deles foi o Clãn Li que dominava a Ilha de Hong Kong.Eles agora eram inimigos do Império,e passaram a ser perseguidos,perderam muitos dos seus domínios menos sua ilha ele a defenderiam até a morte.Mas não resistiriam muito tempo o exercito do Imperador havia tomado Fuzhou,Guangzhou,Macao onde eles possuíam bases. Onde não deixou ninguém com vida, o Imperador mandou executar todos, mulheres, criança, idosos, ordenou pilhagem e que fossem enviadas a ele as mulheres mais bonitas. O que deixou mais enfurecido quem havia se rebelado.
O Clãn Li, estava reunida na presença de sua líder a sacerdotisa Yelan Li.
-Nos estamos com sérios problemas, todas as nossas bases foram tomadas. Sinto dizer que nosso imperador é um louco que age contra seu próprio povo e que precisamos de ajuda do contrario seremos destruídos completamente.
-Pedir ajuda?- espantaram alguns
-Ajuda para quem?Sacerdotisa?- perguntou Shoran Li, seu filho – Quem nós ajudará?Tawain ignora nossos pedidos de exilo para algumas pessoas mais idosas. Eles atenderam um pedido de guerra?Eles recebem dinheiro do Imperador, dependem dele. Não minha senhora, estamos sozinhos.
-Taiwan nunca nós apoiará. Não são neles em que eu estava pensando.
-Então em quem?Quem nós ajudará?- perguntou Shoran
- Todos sabem que nossos problemas com eles, entretanto nossa situação não pede orgulho e sim atitude rápida e eficaz. O Japão nós ajudará.
-Os nipônicos? –
Continua...
Nota do autor: Aqui termina o primeiro cap. de Begin Angain. Sakura será a futura Imperatriz?O Japão ajudará os rebeldes da ilha de Hong Kong? E os Britânicos?Onde eles entraram nessa história?As repostas virão nos caps. seguintes. Espero que gostem e mandem reviews!Se puderem leiam minha outra fict Renovation
Obrigada por ler
Nidias