Loren: Bem... na verdade foi eu que comecei a escrever a fic, daí eu falei para a Tmizinha, que se meteu no meu caminho e quis me ajudar ¬¬ Mas!!!! Duas meninas insanas têm boas idéias minhas pessoas... O que voce quer falar Tmizinha?
Tmizinha: ¬¬' Gente, eu me recuso a crer que ela disse que eu me meti no caminho...só por que é verdade ÇÇ! AHuahua, duas insanas, entre tiros, risos e embriagues começando uma fic juntas! Esperem minhas atualizações, e claro, a nossa! Boa leitura,e nos desejem uma boa parceria... Vamos acabar com a sanidade Loren P!
Desclaimer: Inuyasha não nos pertence, ele pertence a Rumiko Takarashi.
OoooOOOoooOOOoooOOOoooOOOoooOOOoooOOOoooOOOoooOCapitulo 1: Visita na igreja
O Colarinho Profanado
A noite já mostrara sua face, escura e nublada, as ruas de Londres estavam vazias, mas isso não era novidade, pois já eram 11 da noite. Numa rua não muito distante, uma grande Igreja ocupava espaço, com vitrais coloridos muito bem cuidados, pintura branca e sem qualquer pixação ao menos visível, a porta de madeira marrom escura, uma grande escadaria de mármore e bem a seu topo, um crucifixo jazia. Seu interior era totalmente impecável, o teto era em um estilo Gótico, com varias cenas da bíblia retratadas no mesmo. Os pilares eram estilo Grego, os bancos de uma madeira boa e bonita, o altar era muito belo, atrás havia uma estatua de Jesus na cruz e varios anjos em sua volta, Maria, Maria Madalena entre outro.
A igreja estava vazia, nenhuma senhora estava rezando, mas algumas velas estavam acessas. Porem, em uma das cabines de confissão, um jovem padre estava dormindo, este parecia cansado, pelos olhos fechados se escondiam orbes dourados e penetrantes, sua pele era branca e corada, os cabelos prateados atingiam a cintura, mas estavam presos por um modesto rabo de cavalo e tinha lindas orelhinhas de cachorro em vez de normais, estava com a cabeça encostada na parede e os pés cruzados, o local não era próprio para alguém dormir, mas ele não se importava, pois hoje fora um dia difícil e cansativo, teve que aturar uma mulher se confessando por mais de uma hora e meia. Ele estava usando a típica roupa de um padre, a batina longa que lembrava com vestido, mas caia muito bem nele.
Passos apressados foram ouvidos na entrada da igreja, o padre despertou de seu sono e olhou por trás da cortina de veludo vermelha quem era que estava com tanta pressa para entrar na casa de Deus. Pode ver uma jovem humana, com uma mala pendurada num dos ombros, ela olhava para os lados desesperada, seus olhos continham lagrimas, mas a cor desses ele não conseguiu distinguir. Ela estava com uma saia branca rodada até os joelhos, blusa preta com mangas longas e gola alta, um casaco da mesma cor que iam até os joelhos e uma bota preta de couro, seus cabelos atingiam a metade das costas, eram negros como a noite e brilhavam mais do que os outros que ele costumava ver.
Pode a ver correndo para sua cabine, e logo tratou de se ajeitar na cadeira. Ouviu ela se sentando e começando a chorar, como ele era um hanyou cachorro, pode sentir o cheiro salgados de lagrimas, pelo que ele entendeu. Ela não sabia que não estava sozinha no local, o jovem padre puxou a pequena porta que dava acesso a ver a pessoa que se confessava. A garota tomou um susto e olhou o perfil do padre.
- Diga minha filha... Tem algo a dizer?- Ele falou olhando para frente e não a ela.
Ela manteu-se em silencio, foi então que se ajoelhou sobre a almofada roxa e cruzando os dedos.
- Me perdoai padre, por que eu pequei...- Ela fala com uma voz melosa recomeçando a chorar. Ele arqueou as sobrancelhas.
- Conte-me, estou aqui para escuta-la...
Ela respirou fundo e olhou o padre, que se mantinha com o olhar a parede a sua frente.
- Eu morava com meu pai, isso faz... 1 hora. Minha mãe faleceu quando eu era nova e daquele momento em diante, eu fiquei com meu único ente, meu pai. Percebi que de uns meses a adiante, ele estava estranho, sempre me dizia da semelhança entre eu e minha falecida mãe... Estava achando aquilo muito estranho.
- Continue...- O jovem falou, pelo que ele percebeu, aquela não era mais uma confissão igual aquelas que ele ou ia todos os dias.
-... Hoje a tarde, ele saiu com um amigo, como toda Sexta-feira, mas estava demorando para chegar... Quando eram lá pelas nove e meia, ele chegou, pude sentir o cheiro de bebida alcóolica de longe, senti repulsa, nojo, raiva, tristeza... tudo ao mesmo tempo padre...- Ela engoliu um soluço e recomeçou.- Ele viu que eu estava na cozinha e foi até mim, ele se aproximou e passou a mão nos meus cabelos, senti um medo enorme, então ele me disse que queria minha mãe novamente, mas que era impossível, por que ela já jazia morta... Ele me disse que se não podia te-la novamente, ficaria com sua lembrança.- Ela recomeçou a chorar.
- Calma filha... se acalme e recomece a me contar, não tenhamos pressa...
- E-ele.. ele me puxou para si, estava passando aquelas mãos por todo o meu corpo com desejo padre... não o desejo de um pai para uma filha, mas de um homem para uma mulher! Eu fiquei com muito medo, medo por mim... Entrei em pânico, então comecei a me debater, até que peguei uma garrafa de cerveja que ele havia trazido junto de si e acertei na cabeça dele, ele caiu desacordado e eu corri para meu quarto, coloquei algumas roupas e coisas minhas na mala e sai por ai, passei na delegacia e o denunciei. Agora estava mais ou menos calmo... só precisava eu achar um lugar para ficar, quando estava passando perto de minha casa, vi ele saindo da mesma, quando ele me viu, correu até mim, segurou meu braço com força, já me arrastando para casa, eu gritei e gritei, mas ninguém fez questão de me ouvir... Então só vi uma luz muito forte, deu tempo de eu me soltar e me jogar, para depois ver meu pai morto, atropelado na minha frente, não tive reações, somente corri e corri, foi então que algo me chamou para essa igreja padre...
O padre estava perplexo, aquela menina quase for despurificada pelo próprio pai, ele deve estar queimando no inferno naquele mesmo instante.
- E qual seu pecado...?- Ele finalmente perguntou.
- Foi por minha culpa, não foi?- Ela perguntou soluçando.
- Voce não cometeu pecado algum... Se defendeu, quem era a coisa ruim naquele momento era seu pai, que esteja com Deus...
- Huh...Depois de tudo que ele fez, voce ainda diz que ele esta com DEUS???- ela grita.
- Deus nos perdoa...- ele começa.
- Deus não perdoa estupradores de suas próprias filhas senhor padre!- Ela fala colocando as mãos nas grades de madeira que a separavam do jovem.- Me responda... ele os perdoa, ou os joga para Lúcifer brincar?
- Não pronuncie esse nome na casa de Deus menina.- Ele fala olhando para ela, para então conferir que seus orbes eram azuis e grandes, aparentava Ter lá pelos 15 anos.
- Huh... " E Jesus disse: Corte um pedaço de madeira e lá estarei, levante uma pedra e me encontraras..." Que eu saiba essa frase quer dizer que a casa de Deus está ao nosso redor, não em prédios como esses, que só servem para ocupar espaço na vizinhança.
- 15 Aves Maria e 20 Pai nossos para sua alma se libertar desse ódio.- Ele fala fazendo o sinal da cruz para ela.
- É mesmo...?- Ela ri.- Agora me responda caro padre, como alguém que não sabe rezar pode purificar sua alma?
Ele olha incrédulo para ela.
E lá estava ele, ajoelhado num dos bancos da igreja e com um terço negros nas mãos, ao seu lado estava a jovem, que imitava todos os gestos do padre.
- Tudo bem minha filha...- Ele respira fundo e olha para ela.- Já lhe ensinei as orações, voce decorou?
- Sim... e agora?
- Bom... está vendo as contas pequenas desse rosário?- Ele aponta para o terço em suas mãos.- Esses são Ave Maria e as grandes são Pai Nosso... Voce vai rezar todo o terço e quando terminar faça o sinal da cruz para ser perdoada.
- Agora eu me pergunto, o que eu fiz para receber punição?- Ela olha para ele.
- Pronunciou o nome do demônio na casa de Deus e falou mal da Igreja.- Ele voltou a fechar os olhos e olhou para frente.
- Huh! Está bem... rezarei, mas não vai adiantar nada eu fazer isso...
- Por quê?- Ele abre um olho e olha para ela de esquerda.
- Não é nada...- Ela se aproxima das orelhas dele.- Senhor Padre...- Depois ri e volta a fechar os olhos, rezando.
- Qual o seu nome filha?- ele pergunta tentando não parecer afetado pelos gestos da garota.
- Kagome Higurashi e o seu?
- InuYasha Taisho.- Os dois se encararam por alguns estantes, até InuYasha sentir algo estranho em si mesmo e se levantou.- Bom, quando terminar de rezar pode ir, que Deus te abençoe.- ele fala novamente fazendo o sinal da cruz para a menina.- Quando sair, feche as portas.- Seguiu por entre as cadeiras e desapareceu por uma porta.
Kagome o viu desaparecer e se levantou também, olhou o terço nas mãos e o largou no chão, deu um leve sorriso e pegou sua mala, andou até as portas da igreja assobiando uma canção, num movimento rápido ela as fechou e olhou para os lados, viu uma bacia de pedra muito bem enfeitada, a famosa Água Benta, andou até esta e viu seu próprio reflexo, mais um risinho infantil e então partiu para o salão da igreja.
Inuyasha andou por um corredor estreito, subiu uma escada e virou a direita, onde havia uma porta fechada, abriu esta, que era uma biblioteca, com pergaminhos antigos e variedades de livros, não somente evangélicos, mas entre outros da idade média entre outros, havia uma mesa grande, suficiente para umas 15 pessoas, ele andou até uma das prateleiras e pegou um livro de capa verde, foi até a mesa e lá sentou, começando a ler. Depois de uns 10 minutos, sua atenção estava somente para aquele livro, nenhum barulho o fazia olhar para os lados, nem mesmo para uma garota que entrava na biblioteca e estava a suas costas. Inuyasha sentiu um arrepio na nunca e se virou com violência, para encontrar a face palida de Kagome, que mantinha um sorriso sarcástico na face e rodava o rosário em um dedo.
- Terminei padre...
- Pois... então, já pode ir minha filha...- ele fala tentando recuperar o fôlego, viu a menina parar de rodar o objeto em suas mãos e abaixar a cabeça.- O que foi?
- Bem... é que eu não tenho para onde ir, não tenho amigos, minha única família era meu pai e casa era de aluguel, com certeza não vai dar para viver lá, eu não trabalho...- ela fala ainda de cabeça baixa.
Inuyasha analisou a situação, aquelas palavras só queriam dizer algo, e ele sabia o que era.
- Voce quer moradia aqui na igreja, não é mesmo?- ele fala sem rodeios.
- Bem.- ela levanta a cabeça e olha para o lado.- Eu posso fazer algumas coisas, sei cozinhar, passar... entre outras coisas... por favor...- Insiste ela.
- Olha Kagome, não sou eu que decido esses tipos de coisas, é o bispo, e no momento ele não esta presente, só voltará daqui duas semanas.- Percebe que a menina estava com lagrimas prontas para caírem, coisa que simplesmente não gostou de ver.- Olha...- Ele pegou nos ombros dela e a sentou na cadeira.- pode ficar aqui essa noite, amanhã ligarei para o bispo e perguntarei se pode ficar aqui, está bem?
A face da jovem se encheu de felicidade e ela o abraçou sorrindo. Inuyasha ficou petrificado, pois, tinha que honrar seus votos, e manter o contato físico com uma garota era estar quebrando-os. Ele gentilmente a afastou e viu seus olhos azuis com felicidade a primeira vez naquela noite.
- Ah! Seu terço.- Ela esticou o objeto para ele.- Pegue, vamos!
O jovem padre o pegou assustando-se ao senti-lo quente. Olhou mais uma vez para kagome, logo se levantando.
- Bem, venha, vou lhe mostrar um quarto.
- Não seria melhor me mostrar a igreja primeiro, posso acordar a noite e não saber onde é o banheiro...- Ela fala seguindo ele, com a mala no ombro.
- Não se preocupe, no seu quarto há um banheiro, e a igreja fica mais bela de manhã, vale mais a pena vê-la nesse período, mas antes, me ajude a conferir se esta tudo em ordem.
- Não há só voce aqui, não é mesmo?- ela fala descendo as escadas.
- Não, há mais 3 padres como eu, o bispo, que está viajando, e mais 3 freiras, que dão aula de musica e ensinos religiosos.
- E eles moram aqui?
- Não, o único padre que mora aqui sou eu, uma freira, que está dormindo, o bispo também mora aqui.
- Sei... E ninguém tenta arrombar essa igreja? Tem pouca pessoas...- Inuyasha vai até a porta da igreja e confere a tranca, depois apaga as luzes e pega duas velas.
- Não... além da policia que fica aqui fora, temos Deus para nos proteger...- ele estica a vela para ela, que a pega.- me siga.
Kagome o seguiu em silencio, suspirando ao ver como ele falava em Deus. Parecia tão crente a ao mesmo tempo tão descrente que a confundia. Eles andaram até o altar, viraram a esquerda, onde havia mais uma porta, por essa eles entraram e se depararam com um corredor com algumas portas.
- Essas portas são as salas de aula, como musica e ensinos religiosos.- Disse ele não a encarando.
Os dois agora viraram a direita e mais um corredor apareceu.
- No final daquele corredor é a sala de jantar e a cozinha onde duas freiras cozinham para nós, mas não moram aqui.- InuYasha saiu do corredor e entrou em um mais pequeno.- Aqui são os quartos, o meu fica no final do corredor.- Ele apontou para a ultima porta.- O do bispo não é aqui, é no outro lado da igreja e o seu.- Ele abriu uma porta.- É esse aqui.
O quarto era muito simples, tinha uma cama de solteiro com lençóis brancos, um guarda roupa preto de madeira, uma porta que dava acesso ao banheiro, um criado mudo com um abajur e na parede em frente da cama jazia um crucifixo marrom de tamanho mediano.
Inuyasha apagou as velas e acendeu as luzes do quarto e olhou para Kagome, que mantinha o olhar desconfiado para o local, mais era para a parede que ficava em frente da cama.
- Bom, amanhã eu terei uma resposta do bispo Kagome, trarei o seu café da manhã, por precaução, para não Ter o risco que voce se perca quando tentar achar a cozinha...
- Está achando que não tenho senso de direção padre?- Ela falou sorrindo.- Está bem, se insiste... O local é aconchegante, melhor do que eu esperava...
- Pois muito bem, agora irei me retirar, durma com Deus filha...- Ele fala antes de sair do quarto e fechar a porta sem mesmo deixar com que ela se despedisse.
Ela já marcava presença por ali.
Kagome andou até a cama depositando sua mala por lá. Espreguiçou-se e retirou o casaco. Ficou um tempo parada apenas olhando para o chão, mas então se levantou, parecendo que se esquecera de algo importante. Com passos tranqüilos ela andou até a parede que estava com o crucifixo e ficou observando o objeto por mais de 2 minutos, até que abaixou a cabeça e sorriu.
- Me perdoe padre...- Ela falou para si mesma, parando um pouco de rir- Eu pequei...- Seu olhar se fixou na cruz.- Eu menti...- Disse se ajoelhando. A cruz estava intacta, logo, ela suspirou. Encarou o chão. – Menti novamente...- O olhar arrependido não estava presente. Ela ouviu um pequeno barulho, que logo pareceu aumentar e parar. Deu um pulo a encarando.
A cruz havia caído em sua frente.
- Oh..- Murmurou balançando a cabeça levemente.
Kagome olhou novamente para o objeto no chão, levantou-se e entrou no banheiro. Quem sabe ela não daria um volta pela igreja? Talvez... Se os planos dela fossem aqueles, ela faria, mas como não eram... ela iria dormir.
OoooOOOoooOOOoooOOOoooOOOoooOOOoooOOOoooOOOoooO
Loren: Well, esse foi o primeiro capitulo, espero que voces tenham gostado meninas!!! Se a Tmizinha estiver sóbria na próxima vez que eu falar com ela, nós aceleramos o processo da fic e voces não vão esperar muito ( não garanto nada ¬¬) O que voce diz Tmizinha?
Tmizinha: Não se preocupe Loren, eu não vou conectar de novo no MSN bêbada...e não precisa comentar sobre isso ¬¬''''! AHahuahuAa, sim, esse foi nosso primeiro capitulo! Espero que tenham gostado, apesar de nada estar resolvido... ainda, vocês sabem, mistérios a parte :D! Beijos a todas... até mais 8)!
Loren Lilith e Tmizinha
