A Little Piece Of Heaven
Por: TaXXTi
Para: Mary SPN
Disclaimer: Ninguém pertence a ninguém. Ou melhor, todos me pertencem e fim de papo! O nome da fic foi tirado de uma música do Avenged Sevenfold, mas a letra não tem relação nenhuma
Sinopse: Em um dia que começava do nada, caçar um desconhecido no meio na mata, em algum lugar próximo a não sei onde, parecia ser uma coisa bem normal.
Avisos: Fic Slash! Conteúdo adulto!
Nota: Fic que aniversário da Mary SPN. Eu sou uma idiota que ficou falando em escrever a fic no prazo o mês inteiro e no dia esqueci de dar os parabéns para a Mary. Espero que ela me perdoe! *Sam eyes*
PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY! PARABÉNS, MARY!
Beta: Eu mesma (Me avisem se virem algum erro muito absurdo ou perdoem os erros menos gritantes).
Em um dia que começava do nada, caçar um desconhecido no meio na mata, em algum lugar próximo a não sei onde, parecia ser uma coisa bem normal. Acreditava que seus olhos haviam lhe pregado uma peça na noite anterior, quando foram alvejados por tiros de um homem alto e forte que tinha, nada menos, que o seu rosto. A confusão era evidente em cada expressão.
Se tivesse suas memórias, talvez pudesse concluir que estivesse enfrentando um metamorfo ou outro ser que pudesse assumir a sua forma, mas um caçador sem memórias é como qualquer outra pessoa normal que acreditaria estar enlouquecendo. Esta era a situação.
Ainda havia um instinto que lhe guiava a sair armado, num emaranhado de árvores, galhos e vegetação rasteira, atrás de algo ou alguém que ele nem sabia o que ou quem era. Buscava respostas para milhares de perguntas que a falta de memória ocasionavam, principalmente sobre os flashes que lhe atormentavam.
Sentia o perigo espreitando atrás de cada árvore. Um arrepio estranho teimava em lhe subir pela espinha, deixando-o em alerta, entretanto não era suficiente.
O frio do metal da arma tocou-lhe o pescoço. Ainda tentou reagir, mas não foi rápido o suficiente, sendo atingido logo em seguida por seu perseguido.
- Meu deus. - Sam ouviu, com uma expressão de completa surpresa e até assustada, observando as balas de sua arma voarem - Sou palerma assim? – o agressor perguntou jogando a arma para o outro lado. – Como vai você?
- Isso é impossível. – Sam exclamou quando viu que seu agressor era ele mesmo. Seus olhos não podiam estar lhe pregando uma peça. Aquilo era real.
- Frio. Tente novamente.
Sam esfregou o rosto em desespero, insistindo em não acreditar no que via. - Estou alucinando. – Concluiu por fim.
- Morno. – A voz grave e fria lhe dizia. – Mas olha, geralmente, você tem que estar acordado para poder "viajar".
- Estou sonhando? – Sam perguntou sem muita certeza.
- E alguém ganhou o prêmio. Estamos dentro da sua cachola, Sam. – Respondeu rodeando-o como se fosse uma presa. - Filho... Você foi enfeitiçado.
- Eu não me lembro de nada. – Sam comentou se esforçando para encontrar alguma memória que desse sentido aquilo tudo.
- Seu amigão Cas derrubou o muro do inferno e, o menininho patético como você é, ficou despedaçado. Pedaço... – Apontado para si mesmo. - Pedaço. – Apontando para Sam.
-Não tenho ideia do que você está falando.
- Por que teria? Você é gelatina, amigo, diferente de mim.
- O que você é? – Sam perguntou, na tentativa de obter uma resposta mais precisa.
- Não sou deficiente. Não sou dotado de uma alma. Por sinal, fui o capitão desse "navio" por um tempo. Eu era um bom navegador. Eu era afiado, forte. Até enfiarem sua alma de volta. Agora olhe para você. O mesmo bobo chorão que sempre foi.
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- Foram dias bem interessantes. Pude fazer coisas que você jamais teve coragem de fazer, por ser fraco.
- Pare de dizer besteiras! – Sam estava ficando irritado com aquela conversa sem sentido. – Já enfrentei coisas que deixariam as pessoas horrorizadas.
- Como sentir atração pelo seu próprio irmão, por exemplo?
O coração de Sam quase saiu pela boca. Como ele, quer dizer, aquela coisa, o que quer que fosse, poderia saber de uma coisa que ele mesmo tentava negar a qualquer custo. Não disse nada, pois não queria ser traído por si mesmo.
- Está se perguntando como eu posso saber disso, não é? Eu já lhe disse: Pedaços. Assim como lhe disse que pude fazer coisas que você jamais teve coragem.
Aquilo deveria ser outra realidade alternativa, era o mais racional que conseguiria pensar naquele momento.
- Você deveria ter visto. Deveria ter visto Dean se entregar ao primeiro toque, se deixar ser possuído e também assumir o controle. – O sorriso de vitória do outro confirmava que o que ele dizia que era verdade, mesmo que ele se recusasse a aceitar.
- É mentira. Dean nunca deixaria que isso acontecesse. – Sam falou sem muita confiança. Não queria acreditar que outro pudesse ter tocado o seu Dean.
O outro riu alto. Era visível que nem Sam acreditava no que estava dizendo.
- Dean nunca foi santo e sempre fez de tudo por "nós". Depois que Lisa o deixou, bastou um abraço algumas carícias e ele já estava praticamente pedindo para ser comido.
Sam explodiu, partindo para cima do outro. Estavam lutando em igualdade, literalmente. A luta se desenvolvia em meio a galhos e árvores que eram usadas hora como apoio e hora como ferramenta de ataque. Sam foi atingido em cheio por um soco, seguido de uma pancada na cabeça na trajetória de sua queda, que as mãos não puderam evitar. Ficou no chão, com o rosto entre as folhas caídas.
- Deficiente. – O outro repetiu, enquanto passava uma das pernas para o outro lado de seu corpo e sentava-se sobre o seu quadril.
Sam sentiu seus cabelos sendo puxados e o corpo do outro bem próximo. A pancada na cabeça tinha sido forte e ele ainda estava tonto. Agora sentia uma dor aguda em seu braço que era torcido pelo outro, deixando-o em uma posição de completa submissão.
- Como eu serei o único pedaço, antes de te matar, vou te contar tudinho sobre o Dean. Assim, você poderá morrer sabendo como o seu irmão é uma vadia.
S&S&S&S&S&S&S
Será que a Mary vai me matar por publicar em capítulos? Prologo curtinho, mas espero que ela goste.
Beijoooos =****
