Videl estava sentada em sua mesa de trabalho, o dia havia sido relativamente calmo e agora a fome batia. Olhou no relógio e se dirigiu a cozinha para fazer um lanche. Fazia algum tempo, ela havia começado a trabalhar em um hotel que seu pai entrara como sócio. Ele agora estava metido em vários empreendimentos, haviam muitas empresas que queriam vincular seu nome ao grande salvador do mundo, e ela Videl, conseguira um emprego de gerente em uma hotel de pequeno porte, fazia isso em meio turno para conseguir conciliar seus estudos na universidade.
Videl, então, sozinha, serviu-se de café e alguns biscoitos e ficou lá, sentada matutando. Fazia algum tempo que esses pensamentos não a largavam. Tentava a todo custo concentrar-se em outras coisas, mas a qualquer brecha sua mente retornava aos mesmos questionamentos. Não! Não, ela não era assim...insegura, frágil. Logo ela que uns tempos atrás ajudara seu namorado a combater o crime pelas ruas das grandes cidades!Isso havia ficado no passado. Agora ambos estavam na universidade, estudavam junto, no mesmo curso, mas mal se viam. Ele também estava trabalhando, conseguira uma vaga em um laboratório de ciências e tecnologia, dentro da universidade, era um pesquisador.
Fazia
praticamente dois anos que se conheciam. Depois daqueles tempos
tumultuados haviam tido o primeiro encontro oficial e o namoro
começou. Passou muito rápido! Veio o fim do ensino médio, a época
do vestibular, a correria dos primeiros semestres e o início da vida
profissional. Não podia reclamar! Ah como amava aquele rapaz! Cada
vez mais! Tudo estava indo bem, mas ela estava insatisfeita...o pior
era que não sabia de quem era a culpa, ou se o problema era com ela,
quem estava errado, ou se ela estava ficando louca!
Ah
não dava mais! Parecia bobagem, mas precisava conversar
com
alguém...Então
Videl não teve dúvidas:
_alô? Bulma? Oi! Aqui é a Videl tudo bem? Desculpa eu ligar no seu celular, mas é que eu preciso falar com você, será que eu poderia passar ai amanhã? ...Hunnn as 16? Claro! Pra mim está ótimo! Valeu! Beijos até amanhã.
