Yo people! Tiveram saudades minhas? Claro que tiveram!
Volto a vocês com uma nova fic. Mais uma vez betado pela minha maravilhosa amiga. A fodástica, sensacional, espantosa…a vossa única…Paah-chan!
Estou eternamente grata ao pessoal que leu a minha última fic e espero que leiam esta também. Vou trabalhar nela arduamente e tentar não vos desiludir.
Sem mais demoras…eis o primeiro capítulo!
Let's read!
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Ino's pov on:
Abri os olhos lentamente tentando habituar-me à claridade. Espreguiçei-me, tendo a possibilidade de me esticar completamente impedida pelo tecto do carro, e olhei para os lados. O meu primo, Deidara, babava-se contra o vidro e murmurava alguma coisa como "Boom!".
Aqui entre nós, ele é um idiota e nem acredito que somos parentes. Eu nasci na familia errada só pode. Nos bancos da frente a minha mãe falava com a minha avó, sobre a cidade para onde nos estavamos a mudar.
Ai, que grosseria, nem me apresentei. Chamo-me Yamanaka Ino, tenho 17 anos e sou loira de olhos azuis. Estou a mudar-me de Tóquio para uma cidade chamada Konoha, com a minha mãe, a minha avó e o meu primo. O meu primo vive connosco desde que me lembro. A minha tia era uma autêntica cabra e pelo que a minha avó fala o pai do Deidara era bem pior. A minha avó diz que não sabe o que seria do meu primo se ela e os meus pais não tivessem ficado com ele. Passando à razão pela qual me estou a mudar…A minha mãe fala em fugir à poluição da cidade, eu falo em fugir às recordações do meu pai. Já lá vão três anos desde que ele morreu. Muitas vezes sinto a sua falta e tenho vontade de chorar, mas depois lembro-me do sorriso que sempre reinava no rosto dele e que não iria gostar de me ver assim.
- Já acordas-te papoila? – perguntou a minha avó interrompendo os meus pensamentos e olhando para trás.
- Parece que sim. Falta muito para chegarmos? – perguntei olhando pela janela. Há muitas árvores e espaços verdes nesta cidade, ao menos é o meu tipo de sítio.
- Estamos quase lá Ino. – a minha mãe começou a responder. – Vais adorar a casa nova. Tens um quarto só para ti e uma varanda…
- Mãe, não penses que me compras com isso. Tóquio vai sempre ser Tóquio e a minha casa. – interrompi-a antes que ela tentasse verbalizar alguma forma de me comprar. Sou muito revoltada no que toca à razão de me ter mudado. Toda a minha vida estava em Tóquio, os meus amigos estavam em Tóquio, o meu grupo de dança estava em Tóquio…
"Vida nova";"Amigos novos";"De certeza que também há grupos de dança em Konoha".
Foi o que a minha querida progenitora disse. Pois é fácil para ela falar…
- Não é a saniedade mental dela que tá em risco! – OMG! Eu falei isto alto? A minha mãe arqueou as sobrancelhas e a minha avó olhou-me de maneira estranha. Como já era de esperar o tosco anormal do meu primo nem se mexeu. Tiros de canhão não acordavam este…vamos chamar-lhe de urso. É até um insulto aos ursos mas pronto…Ursos são fofinhos e inteligentes e têm um propósito neste mundo…Ao contrário desta criatura a que eu chamo de primo.
- Podes repetir o que disseste querida? – perguntou a minha mãe nunca tirando os olhos da estrada. Fizeste a bonita agora Ino…
- Não é nada mãe. Coisas minhas. – respondi nervosamente. Entramos numa rua cheia de grandes casas. Todas brancas e com grandes quintais, que monotonia meu Deus. Mas então perguntei a mim mesma…Será a minha casa uma destas?
- Lá está a nossa casa nova. Não é linda Ino? – perguntou a minha mãe sorrindo e olhando pela janela. Olhei também lá para fora e foi então que vi a minha casa nova. É igual às outras todas mas uma coisa assombra-me. Esta casa é grande demais para as posses da minha mãe e avó juntas.
- Então o que achas filha? – a minha mãe perguntou sorridente. Acho que tu tás demasiado entusiasmada minha querida mãe.
- Acho demasiado grande para as tuas posses e da avó juntas. O que é que fizeram? Assaltaram um banco? – perguntei ainda sem acreditar e correndo os olhos pela casa. É branca como as outras e tinha uma grande janela no centro. Cá de fora consigo ver as enormes escadas. Isto é memo grande e chique demais para as posses da minha familia.
- Não digas asneiras Ino. Acorda o teu primo. – e saiu do carro seguida pela minha avó. Ah pois não me quer dar razão, atira-me com a batata quente…Acordar o tosco anormal.
- Deidara. – chamei e como já seria de esperar, nada. – Primo. – voltei a tentar empurrando o ombro dele fortemente. Ainda nada. Altura da minha arma secreta…- Acorda criatura do outro Mundo!
- Eu não fui! – ele disse sobressaltado e abrindo os olhos. Posso jurar que uma gota apareceu na minha cabeça…- O que queres Ino?
- Já chegamos. Vamos conhecer a casa nova. – respondi sem muito entusiasmo. Só tenho vontade de gritar e fugir de volta para Tóquio.
- Estava a ver que não. A viagem foi uma seca total. – ele resmungou. O animal dormiu o caminho todo e diz que foi uma seca? Cada vez me convenço mais ele tem alguma doença cá em cima…
- Tu dormiste o caminho todo criatura. Como é que ainda dizes que a viagem foi uma seca?
- O que eu digo é lei, por isso cala a boca. – olha este agora…Deve tar a achar que manda alguma coisa. Saímos os dois do carro, ele olhava para a rua provavelmente à procura de alguma miúda gira para juntar à colecção de miúdas caídas pelo Deidara! Yeah! Festa!
Tirei o meu telemóvel do bolso ligando a câmara no processo, tirei uma fotografia da minha casa nova.
"O prometido é devido testuda. Tiro fotos a tudo o que é novo para mim. Conhece a minha casa nova. Amo-vos muito e tou a morrer de saudades vossas. :'("
Foi o que escrevi e mandei junto com a fotografia. Voltei a tomar atenção ao que se passava à minha volta. A minha mãe e a minha avó agora falavam com uma mulher, cujo penteado faz parecer que apanhou um choque eléctrico. O meu primo estava a fazer olhinhos à rapariga que estava ao lado da mulher. As duas têm cabelos castanhos e olhos da mesma cor. E ambas tinham umas estranhas coisas no rosto. Dois triângulos vermelhos virados ao contrário, um em cada uma das bochechas. O que será? Marcas de nascença que passam de geração em geração, presumindo que são mãe e filha, ou uma estranha tradição de familia que obriga as pessoas a fazerem aquelas tatuagens? Seja o que for é estranho. Very, very estranho. Foi então que a minha mãe me chamou para me apresentar às duas.
- Esta é a minha filha Ino. Querida, estas são a Tsume e a Hana Inuzuka. São as nossas vizinhas do lado. – a minha mãe disse sorridente e apontando para as duas enquanto dizia os nomes. Fiquei então a perceber que Tsume é a mais velha e Hana é a rapariga mais nova, deve ter perto da idade do meu primo. Ela já tá a pensar em trocar histórias de mães e em jantares de vizinhos e outras coisas que são o pesadelo de qualquer adolescente. Até se me percorre um arrepio espinha acima. BRRR! Mas para disfarçar, sorri para as duas mulheres à minha frente e elas retribuiram o meu sorriso.
- Ainda bem que se mudaram para aqui. Aquela casa vazia dá um ar monótono à rua. – monótono? Acho que ela não olhou para a rua recentemente. Tudo branco…Devem querer dar a ideia que esta rua é o paraíso. – Quem me dera que o meu filho estivesse aqui. – Tsume voltou a dizer. Mas acho melhor chamá-la de senhora Inuzuka, a mulher ainda fica ofendida e acontece já aqui uma catástrofe social. Não à minha vida social, mas à vida social da minha mãe que é capaz de me trucidar se eu chamar a mais nova amiga pelo primeiro nome.
- Vai contando que essa criatura apareça mãe. Já sabes que quando ele desaparece de manhã, só aparece ao jantar. E isto se tivermos o previlégio dele vir dormir a casa e não trepar a varanda de madrugada. – Hana disse cruzando os braços em cima do peito. Deve ser uma boa peça esse rapaz…A senhora Inuzuka já ia abrir a boca para contrariar o que a filha tinha dito quando começamos a ouvir um cão a ladrar e altas risadas. – Ou talvez eu esteja enganada e ele tenha a dignidade de aparecer em casa quando o Sol ainda está no céu. – Hana falou suspirando e admitindo a derrota.
Todos viramos o rosto para o fundo da rua, esperando que o dono das risadas aparecesse. Alguns segundos depois já era visível um rapaz em cima de um skate e a ser puxado por um cão, a uma velocidade espantosa. Ele parou junto de nós, fazendo aquele movimento tão típico para apanhar o skate. O cão estava a arfar e com a lingua de fora, cansado da corrida. Pobrezinho! Fiquei com dó do animal!
- Este é o meu filho, Kiba. Filho, estes são os nossos vizinhos novos. – a senhora Inuzuka disse apontando para nós. Ele cumprimentou-nos com um aceno feito com a cabeça e um sorriso. Com que então o skater chama-se Kiba…Interessante…Até que é girito…Ah quem quero enganar? Ele é lindo. Tem cabelos castanhos e olhos escuros, não vamos esquecer os triângulos na cara e consegui ver os três piercings na orelha. Tenho um feeling que ele se acha um bocadinho superior…
Logo ficamos os dois sozinhos. Ele sorriu-me malicioso e aproximou-se de mim. Ai agora a estas horas…Vai sair merda. Da boca deste tipo de rapaz saí sempre merda.
- Então és nova na cidade…Eu podia mostrar-te as redondezas e depois…
Eu levantei a mão interrompendo o discurso dele.
- Diz-me só uma coisa…A tua mãe sabe que fumas? – perguntei arfando perto da roupa dele. O moreno à minha frente arregalou os olhos o que respondeu à minha pergunta. – Pois. Bem me parecia. Deixa-me só dizer-te uma coisa, já conheci muitos como tu. Não és nada de novo. E eu trocaria de roupa e comeria uma pastilha antes de chegar perto da tua mãe. – e fui-me embora deixando-o com cara de tacho. Do género deste, é o que não falta por aí. Só pensam em saltar para a cueca da primeira que lhes aparece à frente.
Entrei em casa, olhando em volta. Estava prontamente decorada e já sabia que se não fugisse antes da minha mãe aparecer, teria de suportar a visita à cidade nova. Virei-me na direcção das escadas muito lentamente e, olhando para trás, comecei a andar. Ia a meter o pé no primeiro degrau quando o meu primo apareceu. Como é que ele já tá a comer? Nem estamos aqui à uma hora.
- Tu já tás a tentar tapar o buraco negro que tens no estômago? – perguntei sorrindo e sentando-me nas escadas.
- Não se vê que sim? És servida? – perguntou estendendo-me o pacote de gomas. Eu recusei, nunca gostei muito de gomas. Sou mais uma pessoa de pastilhas e lollipops. – Mais fica para mim. Ai priminha tu não sabes o que é bom…
- Como é que tu comes que nem um alarve e pareces um palito? – perguntei novamente correndo os olhos pelo corpo do meu primo.
- Eu não sou um palito. É tudo músculo. – ele gabou-se levantando a camisola para eu puder ver o seu tórax. Eu não precisava de ver aquilo, tá bem que ele é muito giro e tal mas pelo amor da santa…É meu primo, quase meu irmão. Fomos criados juntos.
- Baixa isso! Baixa isso! Baixa isso! – gritei metendo a mão em frente dos olhos, tentando esconder a visão.
- Sabes priminha, devias arranjar um namorado como eu. – ai agora é que foi! Agora é que ele borrou a pintura toda!
- Se arranjar um igual a ti, arrisco-me a ficar sem ele. Ainda de apaixonavas por ele. – alfinetei sorrindo convencida.
- Ouch. Ouch priminha. Ouch. É isso que tu pensas de mim? Achas-me gay? – e ele começa com os seus dramas. Só para o picar mais disse que sim com a cabeça. – A tua sorte é que eu te amo senão…
- Senão o quê? Tenho cá um medo de ti…- alfinetei ainda mais. Adoro discutir com ele. É um bom exercício ao cérebro…PFT! HAHAHAHAHAHAHAHA! Quem quero enganar? Pode ser um bom exercício mas de certeza que não é ao cérbero. Não é preciso muito para falar ou discutir com esta criatura.
- Devias ter medo. – ele disse com uma cara de mau que não mete medo a ninguém.
A partir dali começamos a gritar e a falar ao mesmo tempo. Só paramos quando ouvimos a minha mãe chamar por nós. Paralisamos. Aterrorizados trocamos um olhar de súplica.
- Todos a favor de discutir mais tarde digam "eu". – Deidara disse entre dentes.
- Eu! – exclamei levantando-me rapidamente.
- Eu! Sobe! Já! A correr! – ele gritou empurrando-me escadas acima. Fomos cada um para seu lado quando chegamos ao topo. Abri a última porta e entrei, rezando para ser o meu quarto. Mas claro como não há ninguém lá em cima que interceda por mim, nem o meu próprio pai…
Logo percebi que aquele quarto era suposto ser o quarto do tosco anormal. Todo em tons de azul e vermelho. Cheio de posters de mulher praticamente nuas e de bandas com aspecto pior que os góticos que se passeiam pelas ruas de Tóquio…
Isto é dedo da minha avó. Eu e ele nunca aqui estivemos, logo não fomos nós. A minha mãe odiava a decoração misturada do nosso antigo quarto, logo também não foi ela. Sim, eu e o urso tinhamos de partilhar um quarto. Era um pesadelo horrivel. Por isso só resta a minha avó, a minha doce avozinha…
Saí do quarto a correr, encontrando o meu primo pelo caminho.
- Terceira porta a contar do fim. – Deidara disse passando por mim.
- Última porta ao fundo do corredor. - disse eu olhando para a frente. Quando cheguei perto da porta indicada pelo meu primo, suspirei antes de entrar.
Quase caí para trás ao abrir a porta. Ao entrar ali dentro foi como entrar no meu próprio mundo, no mundo que eu sempre quis ter só para mim. O meu quarto está exactamente como sempre o quis. Em tons de roxo e com a mobília branca. Com posters de bailarinos e bailarinas famosas. Eu não acredito que ela meteu em molduras todas as fotografias com os meus amigos. Mas o que eu mais amo neste quarto novo, é as molduras com as fotografias da minha avó nos tempos de bailarina. Adoro as roupas que ela usava e os penteados e a maquilhagem. Mas adoro ainda mais a fluídez dos movimentos dela. Parece tão natural…
O meu avô custumava dizer que foi os movimentos que o fizeram apaixonar-se pela minha avó, e depois a sua personalidade. Tenho muito orgulho nas raízes da dança da minha familia, adoro dançar e a minha avó ensinou-me tudo o que sabe. Espero um dia puder ser tão boa bailarina como ela foi…
…
Incrível como o dia passou tão rápido quando se tá a suportar uma visita à cidade nova. Não conseguimos escapar. BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!
A minha mãe é má e adora torturar-me. Com isto tudo já é de noite, tardíssimo. Nem jantei comida decente com as pressas da minha mãe e agora tenho de me ir deitar porque as minhas aulas começam amanhã às oito em ponto. Saí agora do banho e só quero meter-me na cama. Vou só tirar esta toalha e…EU NÃO ACREDITO! AQUELE…ELE ESTÁ A ESPREITAR-ME! ESTÁ À ESPERA DE TER UM ESPECTÁCULO GRÁTIS!
Eu devia gritar pelo primo agora mesmo e ele ia lá partir-lhe a boca! Mas…
- Eu consigo ver-te. E vou matar-te. – falei alto para ele puder ouvir. A janela já estava aberta mas mais vale prevenir que remediar.
Depois de me vestir fechei as cortinas, não quero que aquele prevertido me espreite nunca mais, e meti-me na cama.
Amanhã ia ser um dia…longo e muito interessante…
Primeiro dia de aulas…Iuupi…
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Então people? Acham a fic promissora? Odiaram tanto que querem matar a autora por poluir o site? Amaram tanto que querem mais caps?
Deitem tudo cá para fora nas reviews. ;)
N/b: Gente, se for mais perfeita eu morro! Sério, é muita honra pra mim ser a beta de uma escritora como a Fipinha-chan.
Adorei essa fanfic e eu espero mtas reviews para a autora, okok?
Kisu no kokoro!
