E eu que já fui uma Zutarada de carteirinha, agora estou mais Canon do que nunca. Acho que foi ter visto Korra e tudo. Espero que gostem. Por favor, reviews!
Há quatro anos a guerra havia finalmente terminado e as coisas pareciam estar finalmente entrando em equilíbrio no mundo. Republic City estava finalmente se tornando realidade. Isso exigia, porém, que o principal responsável por ela trabalhasse constantemente para que tudo se tornasse perfeito. Avatar Aang apesar da pouca idade tinha o peso de manter o mundo em equilíbrio em suas costas. Apesar de ser muito maduro em questões como esta, ele vivia em conflito interno sobre algo muito simples: sua namorada, Katara. Eles estão juntos desde o fim da guerra e à medida que foram crescendo a relação deles amadurecia e ficava mais forte. Assim que o Templo do Ar em Republic City ficasse pronto eles se casariam. Mas, de uns tempos para cá, a relação deles estava estranha. Era como se os dois, inconscientemente, evitavam se tocar, pois quando isso acontecia parecia que um vulcão estava prestes a explodir. Então Aang se afastava receoso. Ou Katara achava que tinha algo melhor para fazer.
- Estamos chegando, amor. – Aang avisou a uma Katara semiadormecida na sela. Ela estava linda. A luz do por do sol em Ba Sing Se realçava os traços delicados do rosto dela. Ele a amava muito. Sim, como a amava.
- Hum... Eu acabei dormindo. Desculpa. Que bela companhia eu sou! – ela falou com a voz preguiçosa. Ele sorriu e respondeu:
- Não se preocupe, eu estava meditando. O silêncio é necessário, nesse caso.
- Aang, vamos ao Dragão Jasmim primeiro ou vamos direto ao palácio do rei da Terra? – Katara adorava os chás e as palavras sábias do General Iroh e achava o lugar mais agradável que o palácio, que não trazia boas lembranças.
- Não há necessidade de irmos ao palácio agora, se você não quiser. A reunião será amanhã. Vamos após o jantar.
- Então, ao Dragão Jasmim.
Quando desceram e Aang guardou Appa em um local seguro e cheio de feno, foram até a loja de chá. Iroh conversava alegremente sobre qualquer coisa com Zuko, que também estava lá para a reunião sobre as necessidades de Republic City.
- Olá Senhor Quente. Como vai? Flamejante? - Aang cumprimentou Zuko de forma divertida.
- Aang, não me chame assim. – Zuko respondeu fingindo estar bravo.
- É mesmo Aang, o que vão pensar do poderoso Senhor do Fogo? –Katara cumprimentou Iroh e deu um tapa leve no ombro de Zuko. – Como vai, majestade? Onde está a Senhora Quente?
- Estou aqui. Decidi que seria mais interessante sair daquele palácio para não morrer de tédio. – Mai e Katara agora eram muito amigas, mas ela não havia deixado de sentir tédio pelo mundo. – Venha. Precisamos conversar.
Katara seguiu-a para os fundos da loja, que era a casa de Iroh. Apesar de ser o senhor do fogo e ter um ótimo lugar para ficar em Ba Sing Se, Zuko não abria mão de ficar com o tio. Entraram no quarto em que eles estavam acomodados e Katara falou:
- E aí? Como está sendo a vida, agora que casou? – quis saber.
- Boa... Bem, na verdade é um tédio ficar naquele palácio com tantas pessoas te ajudando a mover os pés, mas pode ser bem agradável ser da realeza, às vezes. E você, alguma grande novidade?
- Não. Nada mesmo. O Templo do Ar está quase pronto. Depois disso eu e Aang vamos nos casar. Republic City está ficando linda, embora eu sinta falta do Polo Sul...
- Não sei como você pode gostar tanto de gelo. Na verdade eu chamei você por que quero que me ajude a descobrir uma coisa. Acredito que como você sabe curar, será capaz de sentir.
- Diga. Farei tudo que eu puder.
- Eu acho que, bem, eu acho que estou grávida. – ela falou de uma vez com o rosto corado. Era um pouco incomum para Mai demonstrar tamanha hesitação.
- Sério? Ah, Zuko ficará tão feliz quando souber. – Katara abraçou Mai.
- Eis o problema. Eu não quero contar se não tiver certeza. Ficamos tristes quando eu achei que estava grávida e semanas mais tarde descobri que havia me enganado.
- Ok. Você quer que eu tente sentir o que há em sua barriga? Agora?
- Sim.
- Preciso que deite e deixe a barriga descoberta. Enquanto isso, vou pegar um pouco de água.
Katara saiu e quando voltou, Mai estava exatamente como ela havia pedido. Ela manipulou a água e trouxe até a barriga de Mai. A principio não sentiu nenhuma anormalidade, mas alguns segundos depois detectou que havia algo incomum. Decidiu investigar melhor antes que pudesse dizer que Mai realmente poderia estar grávida.
- Mai, eu queria te pedir uma coisa.
- Sim.
- Será que você poderia vir comigo para o palácio? Aang ficaria aqui com Zuko. É que meio embaraçoso quando temos que dividir o mesmo quarto. Eu nem durmo direito.
- Espera! Vocês ainda não...? Espíritos! Achei que depois daquela conversa que tivemos você finalmente teria coragem.
- Pois é, não tive. E percebi que de alguma forma acabo com a coragem dele também. Eu sou uma idiota.
- Vocês estão juntos há muito tempo, se amam e vão se casar em breve. Não vejo por que você ainda está com problemas de timidez. Sabe, no casamento vai ser inevitável... – ela sorriu maliciosamente.
- Eu sei... Mas é que eu tenho medo de parecer uma idiota oferecida se eu começar e medo de fazer algo estúpido se eu deixar que ele continue. É só que... eu não sei como e o que fazer.
- Katara, ninguém nasceu sabendo como fazer nada. E você não saberá se não tentar. Sabe, minha primeira vez foi horrível e dolorosa. Mas foi melhorando à medida que aprendíamos nosso ritmo. Mas como saberíamos se não começássemos?
- Horrível? Achei que tivesse me dito que foi ótima. – Katara olhou-a com desconfiança.
- Ah, naquele dia eu estava me referindo à quarta ou quinta vez. Foi mesmo horrível. Dobradores de fogo... – ela revirou os olhos. Diziam que os dobradores de fogo podem ser mais quentes que o normal e agradável em certas situações, se não aprenderem a se controlar. Espíritos! Aang dobrava os quatro elementos...
- Aang é um dobrador de fogo. Devo me assustar? Mai, mudando de assunto, há sim algo estranho em sua barriga e que está mesmo na região do útero. Tudo indica que você está grávida.
Mai sorriu de uma maneira que era raro ver. Ela ficou radiante de repente.
- Obrigada, Katara! Se eu realmente estiver grávida... Ah espero que seja uma menina!
Enquanto ela se recompunha falou:
- Aang não é naturalmente um dobrador de fogo. Não comece a colocar mais coisas em sua cabeça. E eu realmente acho que vocês devem conversar. Para isso é necessário que você fique com ele e não comigo. Não vejo Zuko há um mês, desde que ele veio para essa cidade horrível. Então eu tenho muitas coisas a falar com o Senhor Quente, se me entende?
- Mas Mai e se...
- E se você fosse menos preocupada poderia estar se divertindo há muito tempo... Pense nisso. Acho que tio Iroh vai servir o jantar mais cedo. Vamos?
- Sim.
Katara seguiu Mai de volta para a loja. Jantaram, conversaram até que Mai reclamou que estava muito tarde. Zuko e ela retiraram-se e Aang viu que estava na hora de voarem até o palácio.
- Obrigada pelo jantar e pela conversa, General Iroh. Vou seguir seus conselhos, sim. – Aang fez uma reverência e se retirou.
- Até mais, General. – Katara fez o mesmo e seguiu Aang desejando que não tivesse mesmo que dormir no mesmo quarto que ele.
- Acho melhor não pegar o Appa. Vamos com meu planador mesmo. – Aang falou.
- Como quiser.
- Venha. – ele enlaçou a cintura dela com um dos braços e impulsionou com o planador. Katara sentiu arrepios que sabia não ter relação nenhuma com o vento em seu rosto e sim o dobrador dele. Espíritos, ela o desejava. Seu corpo queimava ao simples toque dele. Por que então relutava em se entregar? Sabia que ele sentia o mesmo. Alguns minutos depois chegaram ao palácio. Katara não gostava do lugar, pois sempre recordava o que havia acontecido no dia em que quase perdeu Aang. Quando entrava na sala do trono, uma parte dela sempre esperava que Azula estaria lá lhe dizendo que a paz não era nada mais que um sonho.
Não era Azula, mas um guarda do palácio que estava lá para recebê-los.
- Avatar Aang e senhorita Katara. É uma honra recebê-los. – fez uma reverência. – Acredito que estejam cansados. Vamos, vou mostrar seus aposentos.
Seguiram silenciosamente pelo corredor e finalmente chegaram ao quarto que costumavam dividir, sempre que vinham a Ba Sing Se.
- Tenham uma boa noite.
- Boa noite e muito obrigada. – Aang falou, fechando a porta.
Katara já estava trancada no banheiro antes que Aang pudesse acabar de trancar a porta, como sempre. Ela se lavou e escovou os longos cabelos, que sempre ficavam uma bagunça quando ela voava sem Appa. Mudou de roupa e finalmente saiu do banheiro. Quando voltou ao quarto Aang estava deitado na cama, com as pernas cruzadas. Havia tirado a parte de cima da veste e estava sem os sapatos. Em geral ele não tirava a parte de cima. Ela sentou-se do outro lado da cama.
- Aang... Eu...
- Katara... Eu...
Falaram ao mesmo tempo e com os olhos confusos.
- Você primeiro. – ele disse.
Ela respirou fundo. Lembrou-se do que Mai havia dito: "E você não saberá se não tentar." E ela queria tentar, ah como queria!
- Acho que não estamos agindo muito bem ultimamente. Quero dizer, você nem quer mais dobrar água comigo e sempre que temos que dividir o quarto você monta uma barraca de terra ou dorme com o Appa, quando pode.
- Você se tranca no banheiro por que tem que trocar de roupa, como se eu nunca tivesse te visto com roupas de baixo ou roupas de banho, que são a mesma coisa. Eu me sinto um intruso. Sempre que eu beijo você sinto que suas mãos tentam me afastar. Não entendo. Você quer me beijar, não quer? – ele levantou para encará-la nos olhos.
- Sim... – ela estremeceu ao encará-lo. Os olhos dele queimavam. De frustração e de desejo também.
- Então, por quê? Por que simplesmente não podemos fazer aquilo que queremos? Se você quer me beijar e eu quero te beijar, por que raios não nos beijamos de uma vez?
- Eu... não sei. – ela respondeu com a voz baixa.
- Você está com medo, não está? Medo de não conseguir nos controlar e acabarmos... – ele perguntou, mas não esperou pela resposta. – Eu também tenho medo, Katara. Eu não quero fazer nada que te machuque. Eu não quero fazer nada de errado.
- Aang, eu... acho... – ela tinha que falar agora. Ou perderia mais uma oportunidade. Estendeu a mão e tocou o rosto dele. Encarando- o nos olhos continuou. – Acho que devemos tentar. Sabe, eu não quero parecer uma ofereci...
Ela não acabou de falar, pois ele esmagou os lábios dela com um beijo. Minutos depois eles tiveram que parar para respirar. Lentamente ele a empurrou para o travesseiro, ficando deitado por cima dela. Olhou-a nos olhos e falou:
- Eu quero você há muito tempo... não sei por que demoramos tanto...
Voltaram a se beijar, lentamente explorando os lábios um do outro com a língua enquanto suas mãos passeavam, acariciando-se.
Ele desceu os lábios até o pescoço dela e mordiscava. Katara não conseguiu conter os gemidos. Aquilo era bom. Tê-lo deitado sobre ela, respirando rápido e tremendo sempre que as mãos dela ousavam tocá-lo na parte interna das pernas ou mordiscava lhe a orelha somente aumentava o desejo que ela guardou por tanto tempo.
Os lábios dele agora não estavam mais no pescoço. Desciam lentamente em direção aos seios cobertos pelo roupão que ela usava. Antes de tentar tirá-los Aang a encarou, para ter certeza de que não estava fazendo nada de errado. Ela sorriu de leve e o ajudou a desfazer o nó. Algumas vezes, enquanto treinavam a dobra de água a roupa de Katara ficava mais transparente que o normal e permitia que Aang tivesse uma ideia do contorno dos seios dela. Porém, nada, nem mesmo os sonhos fantasiosos que tinha com ela, se comparava a sensação de vê-los, tocá-los e senti-los completamente desnudos. Eram lindos. Ela era linda. Ela estava um pouco corada de vergonha, então Aang falou:
- Não fique envergonhada... Você é tão linda... – ele sorriu e ela suspirou.
Aang tocou-lhe os seios, primeiro com os dedos, mas não resistiu e começou a beijá-los e acaricia-los com a língua. Tudo o que Katara tinha em mente era o quanto aquilo era bom e como ela não queria que parasse.
Até que ele desceu mais um pouco e começou a beijar a barriga dela, contornando com a língua cada parte e detendo-se sempre um pouco abaixo do umbigo. Ele conseguia sentir o calor que emanava daquela parte do corpo ainda coberta. Katara tremia sempre que ele beijava e soprava bem devagar, abaixo do umbigo. De repente ela segurou o rosto dele e o fez parar.
- O que foi? – ele perguntou preocupado.
- Nada. É só que... – ela o empurrou para a cama e continuou. – Agora é minha vez. Vamos descobrir os pontos fracos do poderoso avatar.
Diferente dele, Katara não começou pelo pescoço. Sabia que ponto os garotos eram mais sensíveis, pois havia aprendido quando teve aulas de cura. Com Aang não era diferente. Ela passou as unhas, bem devagar abaixo do umbigo, sem tirar os olhos do rosto dele. Queria, não, precisava ver a reação. Ela precisava saber que estava fazendo tudo certo. Ele mordia os lábios e algumas vezes não conseguia conter os gemidos. Katara decidiu beijar e lamber lhe o baixo ventre. Ele gemeu alto.
- Isso... ah... é bom... ah...
Ela decidiu tirar a calça de Aang, para poder tocar as pernas dele. Outro ponto muito sensível. Ela corou violentamente quando suas mãos roçaram no volume que se formava na frente da calça. Agora ambos estavam à uma peça de roupa de ficarem nus. As pernas dele tremiam ao toque das mãos dela. Quando ela pôs os lábios na parte interna da coxa, onde acabava a tatuagem azul, Aang segurou os lençóis com força e gemeu alto.
- Katara... Espera...
- O que? – ela levantou rapidamente.
- Sabe, não é justo. Eu não ter feito nada parecido... Então, acho que está na hora de descobrir mais...
As mãos dele passeavam entre as coxas dela, fazendo-a suspirar, principalmente quando ele roçava bem no meio delas. Ela queria terrivelmente pedir para que ele tocasse bem ali, onde estava queimando. Mas era tímida para isso. Aang, e sua curiosidade sem fim, decidiu que poderia tornar as coisas melhores se tirasse aquele pedaço de pano do meio. E assim o fez. Katara estava completamente nua, deitada e entregue em sua frente. E ele era o cara mais feliz do mundo, naquele momento. Os dedos dele abriram espaço entre as pernas dela, fazendo-a arfar. Aquilo era bom... Muito bom... Perguntou-se por que Mai havia odiado tanto a primeira vez. Katara estava simplesmente adorando. Alguns minutos depois Aang parou. Katara abriu os olhos e viu que ele estava se livrando de sua última roupa.
A visão dele nu a fez suspirar. Era perfeito e estava queimando de desejo por ela. Só por ela. Ele deitou por cima dela, roçando seus sexos ao fazer isso. Ambos respiraram fundo.
- Se eu te machucar me avise. Eu paro. – ele falou olhando nos olhos dela.
- Está tudo bem.
Ele movimentou-se bem devagar e quando estava completamente dentro dela, gemeu. Era ótimo. Talvez a melhor sensação que experimentara na vida. Ela pulsava, quente, sob ele.
- Tudo bem, Katara?
- Sim...
Não estava tudo tão bem, pois a dor que sentia era cortante. Mas ver que ele estava bem, que estava sentindo prazer em seu corpo, tornava tudo especial. Aang movimentou-se devagar e ela decidiu acompanha-lo. Talvez a dor acabasse com o movimento. Não fez muita diferença, mas a forma como ele reagia a cada movimento, fez com que Katara se sentisse plena e satisfeita. Os movimentos eram mais intensos e a dor agora estava mesmo menor. Estar com Aang era bom, fazer tudo aquilo era muito bom. Momentos depois ele parou. Ela sentiu algo pegajoso e quente dentro de si. Aang havia acabado. Por enquanto... Aquela noite não seria dormida, Katara pensou.
Ele deitou ao lado dela e a encarou com um sorriso bobo no rosto.
- Isso é... incrível.
- É... é sim. – Katara respondeu suspirando. Estava feliz.
- A única coisa que eu não entendo é como ficamos tanto tempo nos privando disso tudo.
- Medo. Só isso. Mas não vamos falar do passado. Vamos aproveitar o presente. Tem folego para mais uma, avatar? – ela sorriu maliciosamente.
- Quer testar?
Aquela noite foi mesmo curta. Mas eles tinham todo o tempo do mundo. Em certo momento Katara pensou que agora tinha uma boa lembrança de Ba Sing Se e do seu palácio. De repente aquilo tudo se tornou bastante agradável.
