Era uma daquelas noites tempestuosas muito comuns no inverno daqui

Era uma daquelas noites tempestuosas muito comuns no inverno daqui. Eu, Mello e alguns de nossos amigos contávamos piadas, fazíamos gracinhas, brincávamos do jogo do sério, tudo para ficarmos rindo pelo termino da grande prova (pelo real motivo de animar o Mello, ele sempre ficava extremamente irritado nesses dias).

Fizemos uma roda e se alguém não risse pagávamos uma prenda. Ou melhor, eles pagavam. Uma coisa em que eu não perdia para Mello era em videogames e piadas.

-Droga Matt, você nunca perde nessa maldita brincadeira! – Berrou Mello comigo. Todos que o olhavam pareciam concordar, seja por medo ou por opinião própria mesmo.

-Não há ninguém nesse mundo que eu não faça rir, Mello. – Disse brincando, era óbvio que existiria alguém que não riria, mas nunca ninguém ficou sério depois de uma piada minha.

-Aposto que o Near não ri! – Gritou um bastardo qualquer, nem prestei atenção, mas Mello parece que sim.

-Ahá! Aposto que o sem-alma do Near não ri!

-Ah é!? Vamos ver! – "Me ferrei! Me ferrei! Me ferrei! O Near não conta Matt seu cabeçudo!" E lá fui eu com minha inteligência de se deixar iludir por apostas. Sentei-me em frente à Near. Ele brincava com uns soldadinhos e uns robôs.

-Olá Near, gostaria de ouvir uma piada?

-Olá Matt, tanto faz para mim.

Ouvi uns risos vindos da roda. Os mais audíveis reconheci serem os de Mello.

-Qual a diferença entre a ruiva e a pizza?

-Um é um ser humano e a outra um alimento.

-Er bem, é, mas não é essa a resposta.

-Ah...E é...?

-A pizza da pra oito.

5 minutos depois...

-Ah...

-Não achou engraçado? – Perguntei incrédulo, mesmo sabendo que se tratava de Near.

-Não

-Nem um pouquinho? – Insisti.

-Nem.

-Desiste Matt! – Gritou o loirão às risadas. Uma coisa eu sei: não sou brasileiro, mas não desisto nunca!

Passei o resto da noite contando piadas a Near e ele rejeitou cada uma delas. Um por uma, as crianças saiam para dormir. Mello foi o último.

-Matt, deixa isso pra lá e vem dormir.

-Ta, ta eu já vou, vá na frente.

Ele saiu e ficamos apenas eu e Near na sala.

-Matt é melhor parar. Eu não vou rir.

Aquelas palavras me deram um frio na espinha (não garotas, eu não tenho espinhas) Ele realmente não iria rir com minhas piadas. Mas eu queria e teimava em ver um sorriso naquele rosto. Então tive uma idéia. Ela teria que funcionar, se não ele não seria humano.

-Matt, vou dor...

-Já sei! Near... – Eu tirei os bonecos das mãos dele e afastei-os um pouco. Ele me olhou curioso, mas nada fez.

O olhei com um sorriso e... Fiz cosquinha nele. Ele se assustou quando coloquei minhas mãos nele e comecei a cutucar, mas entendeu o que era. No início ele continuou indiferente, mas após coisa de segundos eu ouvi seu riso. Uma pequena demonstração de humanidade nele. Parei um pouco para que respirasse e voltei a fazer cócegas. Nessa vez, ele ria bastante, tinha um sorriso no rosto e parecia envergonhado por isso. Ele deitou de tanto rir e eu acabei caindo em cima dele ainda fazendo cócegas. Parecia uma criançinha rindo e se... Divertindo? Bem, parecia que sim. Nem parecia o Near estranho e anti-social de sempre. Era uma brincadeira de criança. Só que esta não poderia ser brincada sozinha.

-Ma-matt... Hahahahahaha... Pa-para... hahahahahaha...

-Ta bom, mas é você quem perde a diversão. - Atendi ao pedido dele. Tanto sua respiração quanto seu sorriso ainda não haviam voltado ao normal. – Sabe Near, você fica bem melhor com um sorriso.

-Obrigado Matt. Eu... Nunca tinha sorrido antes. – "Nunca consegui" ouvi depois como se ele falasse mais para si mesmo ouvir.

Eu não resisti a aquela carinha me agradecendo eu tinha de...

-E há mais coisas que eu posso fazer você sentir... – Me aproximei mais de seu corpo e o beijei. Sim, eu beijei Near, o menino sem emoção. E não foi um simples beijo que os amigos dão de vez em quando, eu senti que precisava daquele contato. Colei meus lábios nos dele como se não houvesse mais uma chance (Talvez realmente não tivesse), mas por mais estranho que pareça, ele tocou minha mão e as entrelaçamos. Ele abriu passagem para minha língua que explorou cada canto e todos os extremos dela. Sentia a mão dele tremer um pouco. Era algo novo e diferente para ele. Com minha mão direita que estava livre, toquei em seu rosto e acariciei suas doces madeixas brancas. Sua mão parara de tremer.

Depois de algum tempo nos separamos, eu não acreditava que o tinha beijado, muito menos que ele tinha correspondido. O olhei e o vi olhando para chão, estava corado, tentando evitar meu olhar... "Tão fofo!" Levantei seu rosto com minha mão direita e segurei a dele com a esquerda, ele me olhou confuso e eu com um sorriso.

-Espero que tenhamos mais risadas juntos. – E sai da sala.

Fora tão bom...

No dia seguinte ele se juntou a roda e dava um sorriso de esguelha em todas as minhas piadas...

Fim

Nihao!

Tive insonia hoje e estou agora 5:38 da manhã postando uma fic que ta engasgada a meses x.x'

Minha primeira MattxNear -olhinhos brilhando-

Eu amodemais esse casal! x3

Quem também amar, entrena comu da minha amiga, é só pesquisar no orkut por "mattxnear" e você acha n.n

propaganda pra ti Raayy xD

Quem quiser entrar na minha DeathNote 2.0 também...e.e' -entre no perfil e tem o link-

agora tenh de ir... -morta de fome-

bjus, e... DEIXEM REVIEWS XD