UM AMOR NADA ROMÂNTICO

Sinopse: Severo nunca teve um amor de verdade... Quase todos o odiavam, mas o que ele queria era ter alguém muito especial. O problema é que essa pessoa estava bem ao seu lado...

1º CAPÍTULO – CONVERSAS E PEDIDOS

Mais um dia na rotina da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Os professores estavam, como sempre, atarefados em colocar suas salas no ritmo certo. Porém em uma delas os alunos estavam calados escutando atentamente as explicações do professor, pois todos sabiam que se houvesse apenas uma mínima distração as chances eram enormes de levarem uma detenção com o prof. Snape.

Enquanto Snape dava explicações sobre a poção do entorpecimento, raciocinava a melhor maneira de visitar a Ordem de Fênix sem ser visto. Sendo um animago não registrado (ele se transforma em uma cobra) poderia ocorrer de pegarem-no em ação, já que os membros da O.d.F. estavam sendo constantemente vigiados pelos Comensais. Então Snape resolveu ir até o Beco Diagonal e de lá desaparatar até a sede.

Finalmente bateu o sinal da última aula daquela sexta-feira e Severo estava tão distraído que nem reparou na entrada triunfal da sua colega, a profª. McGonagall:

- Boa tarde, Severo.

- Boa tarde, Minerva. Qual a reclamação de hoje? - perguntou Snape.

- Nada demais. Só queria discutir sobre como você anda tratando o aluno Potter. - respondeu a outra.

- Ele é tratado como todos os outros alunos e não dou nenhum privilégio só por ele ser famoso, se é isso o que você quer saber - argumentou Snape, impaciente.

Eu sei que você faz isso com as melhores intenções, mas está na hora de você pensar se vale realmente a pena maltratar o Potter pelo que o pai dele fez com você no passado. - falando isso, ela se transformou em um gato e saiu da sala, deixando um Snape surpreso e extremamente mal humorado.

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Na sala comunal praticamente vazia da Grifinória Rony e Hermione conversavam...

- Mione, preciso falar com você algo que está me perturbando desde ás férias. - começou ele.

- O que aconteceu ? – perguntou ela, preocupada.

- Sabe, Mione... Eu descobri que os meus sentimentos... estão além de uma colher de chá - Hermione abre a boca para falar, mas Rony continua - Agora eu sei que a amo de verdade e não posso mais esconder esse sentimento.

- Oh, Rony! Eu também o amo! Há anos estou esperando por isso.

Dizendo isso, os dois se abraçam. Ficam assim por um longo tempo, até que Hermione ergue os olhos para Rony. Os olhares se encontram ao mesmo tempo que um beijo profundo acontece. Rony finaliza :

- Você q-quer namorar c-comigo? – pergunta ele.

- É claro que sim. - aceita ela.

O sábado estava com uma cara nebulosa. Os humores dos alunos e professores variavam. Enquanto Snape estava com uma cara preocupada, ao seu lado estava McGonagall conversando animadamente com Dumbledore sobre o desempenho dos alunos de Firenze nos N.O.M´s. Já entre os alunos, Harry, muito feliz, acabou de parabenizar Rony e Hermione pelo começo de namoro.

Mas acontece um pequeno estrondo, que ecoa pelo local. Todos olham abismados a cena em que Neville corre de Pirraça, enquanto o outro joga vários tinteiros tentando acertá-lo.

- Me deixa em paz! Eu vou chamar o Barão Sangrento, se você continuar! – dispara Neville, deixando Pirraça aborrecido.

- Você não tem graça , gordinho estúpido. – xinga-o Pirraça, saindo do local, furioso.

Os alunos da Sonserina começam a gargalhar ao se darem conta do quanto Neville está ensopado de tinta. Snape começa a dar a sua bronca matinal:

- Sr. Longbotton, explique essa cena lamentável.

- Prof. Snape, eu estava tentando chegar aqui, quando o Pirraça começou a correr atrás de mim só para se divertir... – explica-se Neville.

- 5 pontos a menos a para a Grifinória por sua incapacidade para se livrar de um mero fantasma.

- Mas, professor... - tenta argumentar o outro.

- Sem mais explicações, Sr. Longbotton, ou serei forçado a lhe dar uma semana de detenção. – vociferou Snape.

Não sabendo mais o que fazer, Neville sai correndo em direção às escadas. Minerva, que estivera observando toda a cena, para Neville no 1º degrau e dá 15 pontos à Grifinória pela sua coragem em enfrentar Pirraça. Ao verem isso, os alunos da Grifinória sorriem, enquanto Snape fecha a cara para uma McGonagall muito feliz.

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Filch conferia o nome dos alunos em uma enorme lista antes de deixá-los irem para Hogsmead. Os professores teriam o dia livre. Snape, já com sua vassoura, se encaminhou para fora do castelo.

Seu plano deu certo. Ele voou até o Beco diagonal, com o feitiço da desilusão. Lá ele escondeu a sua vassoura e se transformou em uma cobra, rumando assim para o Largo onde se situa a casa dos Black. Transformou-se novamente e ficou em frente à porta que aparecera.

"Tenho que arranjar uma maneira mais rápida de vir até aqui caso haja alguma emergência da Ordem. Acho melhor eu conversar depois com o Dumbledore. Mas só depois." - pensando nisso, Snape aperta a campainha. Quem atende é a Sra. Weasley, que o cumprimenta gentilmente.

- Boa tarde, Severo. Como vai indo?

- Como sempre, Molly. Cansado de alguns alunos que não param de arranjar problemas. Mas e você?

- Estou bem. Mas entre, o almoço está quase pronto.

A senhora Black como sempre estava berrando, mas Snape nem ligou. Na cozinha, Arthur estava lendo o Profeta e Lupin discutia com McGonagall sobre o estado de Umbrige depois que ela saiu de Hogwarts.

- Falta mais alguém para a reunião? - Snape pergunta sombriamente.

- O Gui está lá em cima. – responde Molly.

- Ótimo! Estou ansioso para expor meu último relatório. – responde Snape.

- Não se preocupe. - disse Minerva - Tenho certeza que, juntos, resolveremos os problemas.

- Tenho certeza que sim. - replica Severo - Confio em sua competência.

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