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Título: Deslumbre
Autora: Toynako
Anime: Katekyo Hitman Reborn.
Casal: Yamamoto x Gokudera
Classificação: + 18.
Gênero: Yaoi/Lemon
Status: Um possível Oneshot
Direitos Autorais: Nada me pertence, apenas crio estórias para distrair leitores em tédio.
Obs¹: Essa FIC contem spoilers dos capítulos 74 em diante, se por acaso não quer saber o que acontece, aconselho não olhar.
Obs²: A estória é centrada em Gokudera, começando realmente no episodio 75, quando eles já estão no futuro.
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Deslumbre
Muitas coisas já haviam acontecido, e sabia que mal estava no começo de tudo. O pior choque que tive foi quando descobri que o Décimo de deis anos do futuro havia morrido. Que espécie de braço direito eu era, para nem impedir tal fato acontecer...?
Após a aparição de uma mulher vestindo uma capa marrom, com detalhes em vermelho nas pontas, percebi que era inútil. Pois rapidamente fui pego em uma armadilha, tendo o Décimo que lutar com esta...
Só depois de esta o derrotar foi que ela se apresentou como nossa aliada, dizendo ser Lal Mirch. A garota nos explicou algumas coisas sobre o futuro no qual estávamos, e nos levaria a base secreta dos Vongola.
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Estávamos escondidos atrás de uma grande rocha, pois Lal avisara que havia inimigos por perto. Logo vimos algo que parecia um robô grande e branco, de sentinela, andando pelo local.
"— Gola Mosca? " – indaga o Décimo, olhando cuidadosamente, junto comigo para o inimigo.
"— Strau Mosca, segunda geração das unidades Gola Mosca " – explica Lal "— O exercito vendeu seus segredos para outros além dos Vongola. "
"— Aquilo está olhando em nossa direção " – aviso, de modo preocupado.
Estávamos perdidos, não por não saber o caminho ou por causa do inimigo, pois Lal já adulta estava ali para nos mostrar o caminho certo para a base secreta dos Vongola. Apesar de eu ainda ao confiar muito nesta garota, mas se o Décimo confiava nesta, eu também confiaria nela. Além do que morreríamos facilmente neste futuro bizarro.
"— Não se preocupem. " – fala ela "— Ele está procurando pelo poder dos Anéis. " – mostra os seus anéis nos dedos, envolto de correntes "— Mas os nossos estão selados com as Mammon Chains. "
Apesar de ela ter falado tal coisa, vejo que a criatura começava a vir lentamente em nossa direção, como se tivesse firmado realmente o alvo em nos.
"— Ei, ele está vindo em nossa direção! " – falo.
"— Ele percebeu que estamos aqui? " – pergunta o Décimo, parecendo assustado.
"— Não pode ser! " – avisa a garota "— Vocês possuem outros anéis além do Anéis Vongola? "
"— Não. " – respondo de imediato.
"— Também não. " – responde também o Décimo, parando depois alguns instantes, retirando algo do bolso "— O anel que o Lanchia me deu! " – avisa, portando este em suas mãos.
"— Esse anel... " – fala Lal preocupada "— Por que você não me contou? "
Olhei para a versão mais avançada do Gola Mosca, cuidadosamente pela beirada da pedra no qual nos escondíamos. O Strau Mosca, vinha lentamente em nossa direção. Rapidamente peguei em minhas mãos minhas dinamites, meu dever era proteger o Décimo, e assim o faria.
"— Você é muito covarde, se nos três pegarmos aquela coisa... " – começo a falar, mas sou interrompido pela garota.
"— Mesmo nós três não poderíamos acabar com ele. " – fala seriamente "— Nós seriamos exterminados! "
"— Você não poderia fazer nada com esses Anéis de que tanto fala!? " – pergunto.
"— Possuir força não significa tudo em uma luta. " – ela explica, exasperadamente.
Rapidamente Lal pula em cima da pedra no qual usávamos como esconderijo, em quanto falava alguma coisa que no momento nem pude registrar. Pensei em imitá-la, para proteger o meu chefe. Mas consegui, em meio a todo aquele perigo, escutar ela mandar nos fugirmos, alegando que ficaria lá com aquela maquina dando tempo para nos fazermos tal ato.
Fiquei indignado, mas recobrei meu estado, notando a seriedade nas palavras da garota, assim como estava estampada em sua face. Eu sabia que era fraco, fraco demais para aquele inimigo.
O Décimo e eu olhávamos, ainda escondidos, meio assustados para o monstro mecânico eu se aproximava já portando sua mão estendida para atacar-nos.
Mas quando menos esperamos alguém suje por detrás do Strau Mosca, portando uma espada, acertando, com um único golpe a cabeça do monstro.
"— Uma onde de choque!? " – fala Lal.
"— Attaco di Squalo. " – ouço o homem que nos salvou pronunciar "— Isso deve nos dar um tempo. " – fala, fazendo uma pose heróica "— A ajuda chegou. "
Aquele cara nos salvou, corremos os três em sua direção, estava já meio escuro na floresta no qual estávamos e não conseguia ver quem era muito bem de longe. Assim que me aproximei, olhei em seus olhos, em uma cor marrom.
Senti-me estranho, pois em um momento me perdi naquele olhar, aqueles orbes pareciam me olhando tão intensamente que não pude conter em corar levemente, algo que deve ter passado despercebido por todos. Mas algo que dizia que o homem que me observava havia notado, quase cheguei as recuar um passo por causa disso.
Observando melhor, aquele físico forte, que apesar de estar usando um paletó preto era visível, aquela pele bronzeada, e aquele olhar que insistia em encarar-me, como se fosse a coisa mais normal a se fazer.
"— Poderia ser... " – falo baixo, me aproximando mais, junto do Décimo
"— Yamamoto? " – fala este, ao meu lado, completamente surpreso, do mesmo jeito que eu mesmo estava.
"— Isso não é algum tipo de piada, né? " – falou Yamamoto, olhando-me de cima a baixo, desviando depois seu olhar para o Décimo "— Eu vim pegar o agente dos Conselheiros Externos, mas vocês estão aqui também... " – começa a falar serio, olhando confuso logo em seguida para mim novamente, quase devorando meu corpo com o olhar "— Vocês encolheram, é uma ilusão? Um fantasma? " – pergunta.
Por um momento pensei que Yamamoto havia mudado, ficado menos idiota. Mas uma vez idiota, sempre idiota! Só não entendia o porquê me olhar com aqueles olhos famintos.
"— Bem... Chegamos aqui do passado pela Jyuunen Bazooka, e... " – tenta explicar o Décimo, daquele jeito bem típico dele "— A Jyuunen Bazooka, é uma coisa que o Lambo tem, é... "
Era meio engraçado o ver tentar explicar para aquele burro do Yamamoto, os fatos do momento. Eu nem tentava mais fazer tal coisa, sabia que este iria encarar apenas como um jogo, ou algo do tipo.
"— Entendi! " – escutei Yamamoto dizer, para minha surpresa "— Do passado! " – falou em seguida, dando uma risada que parecia bem aliviada "— Me assustei! "
Deu-me uma vontade imensa de bater na cabeça daquele idiota, parecia que mesmo em dez anos este não havia realmente crescido nada... Alem do físico...
"— Não se preocupe. Você parece bem, Tsuna " – fala em seguida, portando uma face mais seria.
O Décimo parecia bem feliz e aliviado, mas eu o encarava com raiva, não agüentava mais aquele olhar fixo em mim. Será que só eu notava isso?
"— De qualquer forma, vamos indo. " – falou novamente, tirando de meus devaneios.
Por um momento fiquei impressionado por este, por um momento parecia mais serio, por um momento parecia uma pessoa tão diferente. Mas eu ainda sentia aquele olhar compenetrado em mim. Será que ele estava querendo era ver o Gokudera de dez anos no futuro?
Começamos a andar pela floresta, com a Lal à frente ainda nos guiando. O Décimo estava ao lado do Yamamoto adulto, conversando distraidamente. E eu, apenas ia atrás, observando tudo calado, é claro, com a minha típica cara de emburrado.
Mas o deixaria do lado do Décimo, já que este estava conversando tão alegremente com o Yamamoto. Que se eu interferisse agora, era capaz do Décimo lembrar-se da situação no qual estávamos.
"— Você foi bem incrível durante esses dez anos, Tsuna. " – fala Yamamoto, parando de se mover e apoiando seu braço na cabeça do Décimo, logo olhou para trás encarando-me de um jeito que no momento fiquei encabulado "— Gokudera, você também. " – fala.
Em vez de ficar animado, fiquei com mais raiva. Pois sabia da minha real força. Não adiantava este cara idiota ficar me botando para cima... Olhando-me com aqueles orbes marrons, combinando perfeitamente com sua pele morena...
"— Ei, nós não iremos correr? " – reclama Lal, parando de se mover, ao nos ver parados "— Se formos assim, chegaremos só quando amanhecer. "
"— Ah! Esqueci de contar. " – fala Yamamoto, andando para mais perto da garota "— A informação que você tem é falsa, sigam-me. " – avisa, tomando a dianteira o grupo.
Andamos mais um pouco, com ele falando mais algo, porem eu nem estava ligando para o que aquele idiota falava. Só realmente notei quando este tirou do bolso uma caixa azul, e de dentro dela saiu um passarinho, ou algo do tipo, na cor azul.
Logo começou a chover, tentei olhar em volta, mas a chuva realmente era densa, logo em instantes estava todo encharcado, assim como o Décimo.
"— Por aqui! " – escutei a voz daquele idiota, e tentei olhar em direção de onde vinha.
Espantei-me ao ver uma enorme passagem secreta ao lado deste, com ele encostando-se a esta, com uma de suas poses heróicas. Maldito viciado em basebol. Chegamos mais perto, para entrar logo, tentado nos refugiar da chuva.
Começamos a descer a enorme escadaria para o esconderijo subterrâneo. Mas agora mais do que antes aquele idiota me incomodava, alem do olhar compenetrado em mim, via um sorrisinho em sua face. Parecia que estava gostando de me ver todo molhado, naquele estado, de cabelo e roupas grudando ao corpo.
O que será que havia de errado com esse Yamamoto?
Entramos um elevador, podia jurar que ele encostava seu corpo em mim, de propósito. Pareceram anos, em quanto nos todos esperávamos o elevador descer. E eu sentia o calor do idiota atrás de mim...
Assim que o elevador parou, sai as presas, aquela situação estava estranha. Logo que afastai-me, vi um enorme espaço. O Décimo, assim como eu, estávamos espantados pela grandiosidade do lugar.
"— Hahahah. " – Yamamoto riu de algum comentário do Décimo "— Vou te contar uma coisa boa. " – começa a falar, levando suas mãos ao cabelo desse, fazendo uma caricia "— Foi você quem fez esse lugar ser construído, Tsuna. "
"— Fui eu!? " – falou exasperado o Décimo, levando suas mãos a cabeça em um ato até meio engraçado.
"— Hahahah... " – uma outra sonora e divertida risada saiu de Yamamoto "— Fez sim, quando ficou um pouco maior. "
Andamos por mais alguns tempo, pela aquela enorme construção subterrânea. Até que quando passamos por uma espécie de lasers feito pelo Giannini alguma coisa deu errado para Lal Mirch, pois esta desmaiou.
Agachei-me ao lado da garota, para ver como esta estava, logo veio o Yamamoto pegando-a no colo, atestando que só precisaria tempo para essas descansar um pouco.
Andamos mais, agora com aquele idiota carregando a garota no colo. Chegamos a outra sala, agora esta era mais enfeitada e belamente decorada. Logo o Décimo avistou Reborn. Nunca o tinha visto tão feliz como neste instante.
Logo a criança começou a explicar melhor a situação, junto com Yamamoto. Percebendo,pelas explicações, que o Décimo do futuro estava realmente morto, não agüentei. Explodi correndo raivoso até aquele idiota que não o defendeu.
"— Desgraçado! " – gritei, acertando com raiva o rosto deste "— Por que aquilo aconteceu ao Décimo?!" – vi sangue escorrer por entre seus lábios feridos, assim como o olhar triste em minha direção.
"— Me perdoe. " – foi tudo que ele disse.
"— Desgraçado dizer 'me perdoe' não vai mudar isso! " – reclamei raivoso, segurando a gola de sua camisa.
Logo recebi uma apreensão de Reborn, e me acalmei um pouco, soltando a roupa do outro. Xinguei algumas vezes, notando minha própria incompetência. Podia ver de relance entre minhas franças o olhar triste do outro em mim, como se não gostasse de me ver daquele estado...
Talvez eu estivesse vendo coisas, por causa de tudo ter sido tão repentino...
Novamente aqueles dois começaram a explicar a situação. Foi neste momento que notei que o Yamamoto que via agora, era realmente diferente do outro. Era mais serio, apesar de mostrar seu ar brincalhão de vez em quando.
Fomos incumbidos de juntar todos os Guardiões que foram separados, podia ver na cara do Décimo o quanto tudo que ele ouvira havia o chocado. Principalmente a parte de que aquelas duas garotas poderiam estar em apuros.
Sei o quanto é horrível ficar preocupado por seus entes...
Logo nos mandaram dormir. Reborn foi guiar o Décimo, e Yamamoto ficou a me levar para meu novo quarto. Olhava tudo em volta no enorme corredor que estávamos a andar, vendo a complexibilidade do lugar, realmente, se eu não estivesse sendo guiado, já estaria perdido
"— Ya-Yamamoto... " – comecei a falar, vendo este ainda me observar insistentemente
"— Você não via a muito tempo, o Gokudera dessa época? "
"— Já faz mais de dois anos que não o via... Tinha esperanças de me encontrar com ele aqui... " – falou, encostando-se a parede, lambendo seus lábios.
"— Então é por isso que esta me olhando desse jeito? " – perguntei raivoso, mostrando meu punho, como quem querendo briga.
"— Hahahah... "
Senti raiva por sua risada, levando meu punho velozmente em direção a sua face, para lhe dar outro soco. Porem dessa vez ele segurou meu punho, girando pelo meu lado, me prendendo de frente para a parede. Tentei me soltar, mas ele tinha pegado meu braço atrás de mim, de um modo que fiquei imobilizado.
"— Realmente, o Gokudera ainda é o mesmo... " – fala ele, próximo ao meu ouvido, colando os corpos.
"— Quer dizer que eu não mudei nada!? " – reclamo, usando mais força para me soltar, algo que fora inútil.
"— Agora percebendo... Eu ainda não devo ter feito nada na época que você está. Não é? "
"— Feito o que? Seu idiota! "
"— Isso... " – sussurra, passando a me beijar o pescoço.
Fico estático. Afinal, o que tinha de errado com esse Yamamoto... Mas... Ele... Ele... É até ruim pensar, com uma língua quente serpenteando por meu pescoço, me deixando estranho, quente.
"— Me solta! Idiota, o que pensa que esta fazendo!? "
"— Matando a saudade... Tenho certeza que 'o você' dessa época, já deve ter me procurado na época de que vocês vieram. "
"— Do que você está falando!? "
"— E não duvido nem um pouco que eu tenha recusado, naquela época eu estava louco para te provar... "
Ele parecia esfregar-se mais ainda em mim, sua outra mão, a que não prendia a minha, apertava minha cintura, em quanto se esfregava em minhas costas. Engulo seco, sentindo algo meio elevado, roçando atrás.
Aquilo não poderia ser real... Aqueles beijos em meu pescoço, aquela mão em minha cintura, o contato quente de seu corpo em mim... Eu estava ficando quente já, apesar de tentar fugir desesperadamente. Não entendia como eu poria estar, de alguma forma, gostando daquilo.
"— Hei! " – soou outra vos no corredor, fazendo prontamente que Yamamoto me largasse "— Sabia que aquele olhar seu para o Gokudera era mais que amizade. "
Assim que o outro me largou, olhei para quem havia chegado, com medo de que fosse o Décimo. Sorri aliviado, notando ser o Reborn. Andei para mais perto daquela criança, tentando fugir das garras daquele idiota.
"— Hahahah. " – sorriu sem jeito, passando as mãos pelo cabelo "— Você sempre percebeu as coisas rápido Reborn. "
"— Seu idiota! Isso é tudo o que tem a dizer? " – reclamo, segurando agora minha dinamites.
"— Gokudera, seu quarto é indo reto no corredor. " – ouço o menor falar "— É melhor você ir para lá. "
"— Não! Antes eu tenho que fazer algo em relação a esse desgraçado! " – reclamo mais, já jogando minhas bombas.
Em perfeita maestria, ele saca sua espada e corta minhas dinamites. Olho, espantado meu ataque não ser sucedido. Yamamoto começa a andar em minha direção, e eu prontamente seguro mais bombas em minhas mãos, ficando em posição de defesa.
Mas aquele que se aproximava, portava um sorriso tão maroto, parecia que Yamamoto não havia crescido nada, ele sempre portava aquele sorriso parto de mim, agora notando. Em um momento de descuido, este se aproximou tanto de mim que roçou seus lábios nos meus.
Era uma tentativa de beijo!? Aquilo realmente foi um beijo? Ele ME beijou!?
Isso não importava, pois eu recuei, portando um olhar de espanto. Após escutar um suspiro pesado vindo do outro, vi este começar a andar para outro local. Fiquei aliviado, ainda não entendendo direito o que tinha acontecido ali.
"— Você me salvou Reborn! " – agradeci a criança.
"— Na verdade não, só adiei as coisas... Se acontecesse algo aqui, Tsuna poderia escutar... " – comenta "— Alem do que, mesmo que Yamamoto fosse extremamente delicado, iria doer muito sem um preparo. " – fala pensativo.
"— Que!?! " – grito espantado "— Prep-prep-preparo!? " – gaguejo, extremamente vermelho.
"— Huhuhu.... " – aquela risadinha me deu mais medo ainda "— Ciao! " – falou, começando a andar, ignorando minha cara preocupada.
Não esperei mais nem um instante naquele corredor, corri feito doido para o meu quarto. Assim que entrei neste, levei a mão ao coração, notando o quanto este estava descompassando.
Aquele idiota! Por que diabos foi fazer aquilo comigo? Que tipo de relação tenebrosa eu vou ter no futuro com o Yamamoto?
"— Maldição... " – murmurei, olhando melhor meu novo quarto.
Andei cansado em direção a cama. Realmente fora um dia bem agitado, pela inesperada viagem ao futuro. Mas o que estava martelando em minha mente era o que Yamamoto fez naquele corredor.
"— Por que...? " – sibilei, jogando-me a cama, deitando de bruços nesta de qualquer jeito.
Deste jeito fiquei e deste jeito dormi.
Sonhei que tudo não passava de um pesadelo, mas mesmo em meus sonhos sabia que aquilo não poderia ser real. Eu estava vivendo o pesadelo.
Acordei-me estranho, deitado da mesma forma que dormi, porem sentia um peso em minhas costas e um calor de encontro a elas.
"— Estava tendo um sonho mal? " – sussurrou alguém.
Alertei-me ao notar que este alguém estava meio que deitado em cima de mim, com uma de suas pernas entre as minhas. Estava escuro o lugar e não fazia ideia de quem era, pois tinha falado tão baixo que mal reconheci a voz.
"— Calma Gokudera sou eu, Yamamoto. "
"— QUE!? " – gritei, tentando desesperadamente me livrar do jeito no qual estava.
"— Calma. " – pediu ele novamente.
Nunca que eu obedeceria a esse idiota, tentei me livrar de todas as formas. Porem o que consegui foi sentir mais o corpo dele em cima de mim, prensando-me no colchão.
"— Não vou fazer nada de mal. " – avisou, passando a mão pela lateral de meu corpo.
"— Então tira essa mão daí. " – reclamei, ainda me movendo.
"— Eu sei decorado, cada ponto sensível de seu copo... " – comentou próximo ao meu ouvido, fazendo com que aquela mão que passeava, entrasse por debaixo da camisa "— Vou te fazer sentir bem... Você sabe disso... "
"— Eu não sei merda nenh-ahhnn " – assustei-me com meu próprio gemido involuntário.
Enfiando sua mão por debaixo do meu corpo ele tinha apertado um de meus mamilos, de um modo que me deixou zonzo. Era impossível aquilo ser tão bom...
"— De-desgraçado... O que quer de mim...? " – perguntei, recobrando a sanidade.
"— Eu te amo. "
Essa frase me chocou, afinal a quem não chocaria. Algo tão importante ser dito assim... Mas então era isso. Yamamoto me amava? Quando que ele desenvolvera esse tipo de amor? Pelo jeito o 'eu' dessa era já havia aceitado...
"— Sempre te amei... " – sussurrou ele, lambendo meu pescoço, me fazendo gemer involuntariamente de novo "— Dês que te via na escola... "
Puts! Novamente aquela língua em meu pescoço... Aquilo era tão torturante. Não fazia a mínima ideia do que fazer. Minha mente me mandava correr dali, achar algum jeito de consegui me livrar de Yamamoto em cima de mim... Mas meu corpo parecia responder tão bem ao calor que ele emanava, que eu mesmo já estava ficado quente, ainda que sem querer admitir.
"— Pare... " – pedi, mas era notável em minha voz a relutância de minha própria palavra, estava me assustando comigo.
"— Não se preocupe, eu não irei te violar... "
"— Vi-violar!? " – exasperei, querendo fugir novamente.
"— Sabe... Me da uma enorme vontade de te provar virgem de novo... " – fala, na maior cara de pau, esfregando sua perna, a que estava entre as minhas, em mim "— Mas isso seria desleal comigo mesmo. "
"— Então me lar-hunm-gue, seu maldito. "
"— Largar? Mas você já está tão excitado... "
Fico extremamente vermelho. O que ele dissera era verdade. O volume entre as minhas pernas prensava-se a cama. Realmente ele sabia como me atiçar...
"— Não posso te deixar nesse estado... " – avisa, virando-me na cama.
Virou-me facilmente, apesar de eu ter resistido, ficando do mesmo modo de antes, com uma perna entre as minhas. Tentei olhar em seu rosto, mas estava muito escuro o local, eu queria tanto vê-lo. Mesmo não sabendo o motivo.
"— Gokudera... " – sussurrou rápido, tomando meu lábios em seguida.
Assustei-me com a voracidade no qual era beijado. Parecia que ele quis beijar o 'outro eu' todos esses anos em que não pode, e agora estava descontando isso em mim. Eu nunca havia beijado, por isso não conseguia acompanhar o ritmo no qual este ia.
Deixei-me levar. Por algum motivo, me deixei realmente levar. Tanto que cheguei a enlaçar seu pescoço, tentando acompanhar o ritmo daquele beijo, notando que este parecia estar sem camisa.
"— Yama...-uhm " – tentei falar assim que o beijo, extremamente longo, havia terminado, mas logo se iniciara outro.
Este agora fora mais brando, tanto que conseguia seguir os passos do outro, imitando-o em vasculhar com minha língua para dentro de sua boca. Era tão macia que até gemi entre o beijo.
Mas esse fora mais rápido que o antigo, apesar de ter me deixado, também, sem fôlego. Senti sua mão em meu rosto, estremeci diante deste toque. Aquela mão passeava por toda minha face, acariciando-me levemente. Queria tanto poder vê-lo, mas aquela escuridão não deixava.
"— Você quer que eu ligue as luzes? " – perguntou ele "— Eu sei que você gosta de ficar me olhando... "
"— Eu... " – não pude falar, não sabia nem o por que de ter parado de tentar resistir ao corpo dele.
"— Fique aqui... "
Assim que senti que ele saia de cima de mim, sentei-me na cama. Talvez essa fosse a chance para escapar. Mas por algum motivo, não consegui me mexer, fiquei apenas esperando. Como eu era idiota, eu estava ficando louco em deixar isso ir adiante...
Assim que Yamamoto ligou as luzes, olhei rapidamente para ele. Sentindo em resposta, uma dor prazerosa em meu baixo ventre. Corei, vendo que ele tinha notado essa ação em mim.
Levei rapidamente minhas mãos aquele lugar, ocultando o que já estava visível, mesmo com a calça meio larga que usava. Desviei também meus olhos daquela figura que me analisava tão desprovida de vergonha.
Senti que ele se aproximava de mim. E eu, um tolo, continuava sentado na cama, como se realmente quisesse que aquilo continuasse. Ele sentou-se na cama, e levou suas mãos a meu rosto, obrigando-me a olhá-lo.
Novamente senti que meu corpo respondia aquela cena... Ele sem camisa, com aquela pele meio bronzeada, encarando-me com um olhar que me deixava totalmente sem ações.
"— Está melhor. Não está? " – perguntou ele, sorrindo docemente.
"— Idiota... "
Ele apenas sorriu novamente, dando-me misteriosamente uma certa confiança. Aproximou mais seu rosto de mim, e eu prontamente recuei. Nem sei o porquê fiz isso, instinto talvez? Pude ver em sua face o quanto ele ficou triste por isso.
"— Você realmente não quer...? " – perguntou, meio tristonho, não me dando tempo para responder "— Eu sei que sou um idiota... Sei que não tinha o direito de fazer isso contigo... Mas... Você não tem ideia do quanto é horrível ficar dois anos longe da pessoa amada, e ainda ter o risco desta morrer a cada segundo... " – desabafou, contendo pequenas lágrimas no rosto.
Senti-me péssimo vendo o estado no qual o deixei. Apesar do físico mais forte, do corpo mais adulto, aquele era o Yamamoto. Ainda que eu sempre reclamasse com ele, nunca pensei que algum dia o fosse ver chorar, ainda mais por minha causa.
"— Desculpe... " – o ouvi dizer, para logo em seguida levantar-se da cama "— Mesmo que eu não vá até o fim, o que eu estou fazendo com você é errado... "
Meu coração se apertou-se mais, podia claramente ver em sua face as lagrimas descendo de seus olhos. Aquilo era minha culpa! Vi ele se virar cabisbaixo, indo lentamente em direção a porta. Eu tinha que fazer algo, não poderia deixá-lo naquele estado.
"— Espere... " – falei baixo, vendo-o parar prontamente e se virar, como se aguardasse o por que de eu ter falado aquilo "— Espere... " – repeti, sem saber mais o que dizer.
Ele ficou lá, parado perto da porta a me observar. Mas fiquei mudo, tenho certeza que devo ter ficado extremamente corado. Aquelas lagrimas que fluíam livremente por sua face ainda me deixavam aflito.
"— Gokudera... " – falou meu nome, aproximando-se lentamente de mim "— Isso significa que eu posso ficar...? " – perguntou para mim, assim que ficou próximo a cama.
"— Sim... " – confessei, escondendo mais, com minhas mãos, o volume entre minhas pernas.
Ouvi um suspirar aliviado dele, vendo-o em seguida remover as lagrimas dos olhos com suas mãos. Em seguida ele subiu na cama, engatinhando até sentar ao meu lado. Logo senti suas mãos em meu rosto, em uma suave caricia.
"— Posso te beijar? " – ele me perguntou, e por causa disso recuei um pouco, ficando vermelho.
"— Pa-pare de perguntar essas coisas. " – falei encabulado.
"— Não posso. Eu tenho que saber certinho o que você quer... Quero lhe satisfazer todo. "
"— Idiota! " – xinguei, vendo-o aproximar seu rosto de minha face, podia até sentir sua respiração quente.
"— Posso te beijar? " – ouvi ele perguntar novamente.
Dessa vez apenas fechei os olhos, como se desse a permissão para esse ato. Ele entendeu, pois logo senti seus lábios encostarem-se com os meus. Lentamente nos beijávamos, mordiscando lábios um do outro.
Fui à loucura, quando senti uma de suas mãos em minha nuca, empurrando-me mais de encontro a sua boca, enfiando assim sua língua na minha nela.
Meu corpo estremeceu da cabeça aos pés, sentindo aquela língua quente dentro de minha boca. Tudo o que pude fazer foi gemer abafado, tentando acompanhar o beijo que levava. Parecia que ele não me largaria nunca mais.
"— Pa-pare... " – pedi, afastando ele um pouco de mim "— Assim você me mata por falta de ar... " – expliquei o meu ato, levando minhas mãos ao peito.
Ele sorriu, passeando com seus olhos por todo meu corpo. Mas algo o fez chamar a atenção. Logo notei que ele olhava vidrado para o volume entre minhas penas. Engoli seco, ficando envergonhado por tal coisa.
"— Eu posso tocar ali...? " – ele me perguntou, apontando com sua mão para o meio de minhas pernas.
"— Seu... " – quase xinguei ele novamente.
Por que diabos aquele idiota estava perguntando essas coisas!? Se eu estou assim por causa dele, é claro que eu quero logo que essa dor prazerosa em meu baixo ventre acabe.
"— Posso? " – perguntou novamente.
"— Po-pode. " – gaguejei, fechado meus olhos em seguida com força.
Senti as grandes mãos dele apertarem um pouco aquele meu volume, em resposta a isso eu gemi jogando minha cabeça para trás. Eu estava sensível, não tinha mais como negar que eu queria aquilo. Não mais.
"— Faz... " – pedi, perdendo a vergonha, e o juízo também.
"— Como sempre, você se rende aos meus toques... " – falou, massageando, ainda por cima de minha roupa.
"— Ahnm " – não conseguia controlar.
Eu segurei com força os lençóis da cama, fechando meus olhos, ainda sentindo ele massagear aquele lugar tão sensível. Surpreendia-me em como meus gemidos escapavam de minha boca sem nenhum controle, mesmo eu tentando repreende-los.
"— Posso retirar sua roupa...? " – começou a falar, me fazendo encará-lo envergonhado "— Tenho certeza que será bem melhor sem elas. "
Eu não sabia se aceitava ou não aquilo. Meu sangue fervia, meu corpo estava quente, com apenas uns toques dele e alguns beijos... Imagine o que aconteceria comigo se ele quisesse mais?
"— Posso? " – me perguntou.
Já não estava mais agüentando aquelas perguntas, isso só me fazia pensar no quão errado era o que eu estava fazendo. Apesar de saber que ele estava fazendo isso para que eu não desistisse ou me assustasse.
"— Para de perguntar toda vez, e apenas aja. " – desabafei.
Não pude entender como eu tive a iniciativa de beijá-lo. Apenas roubei sua boca com a minha, notando o quanto surpreso ele ficou. Adorei isso. Yamamoto quase nunca ficava surpreso, ele sempre encarava tudo como uma brincadeira... Mas isto não era uma brincadeira.
"— Hum... Gokudera... " – ouvi ele gemer meu nome, assim que terminei o beijo "— Te amo tanto... " – declarou-se de novo.
Suspirei fraco. Toda vez que ele falava isso era como se me deixasse sem forças para reagir, me deixando entregue a tudo. Senti ele beijando meu pescoço, retirando com suas mãos minha camisa. Não impedi, até ajudei.
Minha camisa fora jogada longe, e ele começou a me deitar na cama, ficando ainda sentado ao meu lado. Eu olhava envergonhado, vendo que seus olhos pareciam devorar-me de tão intensamente que me olhava.
"— Delicioso... " – ouvi ele falar, lambendo os lábios.
"— Idiota! " – reclamei, completamente corado.
Por fim ele retirou o resto de minhas roupas, jogando-as em um canto qualquer. Eu já não sabia o que fazer, estava completamente excitado, e tudo piorou quando ele deitou por cima de mim.
Estava ficando louco, sentindo beijos em meu pescoço, lambidas em minha cintura, mordidas próximo ao meu baixo-ventre. E cada ação era tão cegada de luxuria mesclada com carinho, que eu realmente já não tinha nem noção da altura dos meus gemidos.
Cada toque, beijo, lambida, mordida, me levava a um prazer que eu nunca pensei existir. Como eu era inocente...
"— Está gostando...? " – ele perguntou pervertidamente, lambendo minha bochecha.
"— Ahnmm... " – só pude gemer, só conseguia gemer.
"— Você quer mais, Gokudera? "
"— Sim... " – respondi.
Com os olhos entreabertos, pude notar o sorriso que Yamamoto deu, ao ouvir minha resposta. Eu não estava ligando para mais nada. Ele sabia tão bem cada zona minha que me levava à loucura...
Fico até imaginando quando que o Yamamoto da outra era vai se declarar para mim...
"— Quer saber como nos viramos namorados...? " – ele me perguntou, fiquei surpreso por ele saber o que eu estava pensando.
"— Quero... " – falei, sentindo a respiração quente dele em meu ouvido.
"— Foi em meio a uma batalha... Nos estávamos discutindo, e o inimigo apenas ria de nos ao longe, como se esperasse nossa briginha acabar... "
"— O culpado por essa discussão devia ser você. " – falo.
"— Na verdade era você... Sempre com aquele individualismo... Bajulando o Tsuna. "
"— Ah! Agora a culpa é minha por cuidar do Décimo? " – reclamo.
"— ... " – ele fica um pouco mudo, para logo depois morder o lóbulo de minha orelha, me fazendo gemer baixo "— Voltando a estória. O inimigo não agüentou nos esperar, e foi em sua direção para atacar... Eu te protegi, e fiquei quatro dias em coma por causa disso. "
"— Quatro dias? Mas... Como vencemos o inimigo? "
"— Tsuna apareceu, junto com aquela criança. " – ouço um suspiro pesado dele "— Nessa luta de agora... Por favor, pense antes de fazer qualquer coisa... "
"— Eu-Ahnn! "
Quando eu tentei falar algo, senti sua mão em meu membro novamente, movendo-o de uma forma estonteante. Arqueei prontamente, levando minhas mãos aos seus ombros. Sentindo agora elem da massagem, sua língua serpentear por meu peito.
Gemi alto, quando ele mordera um de meus mamilos, lambendo-o logo em seguida. Como aquilo era prazeroso... Como antes eu podia não fazer ideia disso? Eu já estava completamente absorvido pelos prazeres que Yamamoto proporcionava...
"— Ahhhhhhhhhhh! " – gemi mais alto, gozando na mão dele.
Eu respirava pesado, tentando me recompor do enorme prazer que senti. Enquanto via Yamamoto lamber dedo por dedo, saboreando o meu gosto em suas mãos. Aquilo me envergonhou mais ainda.
"— Você está bem? " – me perguntou.
"— Estou... " – demorei a responder.
"— Gostou? "
"— Idiota... " – falei baixinho, ainda recobrando o fôlego "— Sim... "
Ele me deu um rápido beijo antes de sentar-se novamente ao meu lado, me olhando com extremo carinho. Via seu sorriso satisfeito naqueles belos lábios, e seu rosto levemente corado.
"— Te amo... " – pronunciou, ainda me olhando com carinho "— Eu já vou... " – avisou, sorrindo para mim.
"— Já? " – perguntei de imediato.
Por algum motivo eu desejei que ele dormisse ao meu lado. Quis dormir em seus braços. Acho que ele também gostaria disso, só não entendia o por que dele ir embora. Eu queria mais...
Sentei-me na cama, levando em seguida minha mão a sua face fazendo um suave carinho. Ele apenas fechou os olhos aninhando seu rosto na palma de minha mão. Sorri, ouvindo um suspiro alegre dele, mas estranhei com uma pequena risada que saiu depois.
"— O que foi? " – perguntei, meio raivoso.
"— Você nunca muda... Esse gesto, eu o conheço muito bem. " – ele respondeu, abrindo seus olhos, me olhando intensamente "— Você sempre faz isso quando quer mais... " – comentou.
"— Eu o que!? " – falei, ficando vermelho.
"— Hahahahah. " – ele riu baixo "— Você realmente nunca muda. " – falou, retirando minha mão de seu rosto e beijando minha palma "— Eu não posso ficar... Eu não tenho um controle muito bem... Ainda mais vendo você assim, tão vulnerável... "
"— 'Controle'? "
"— Você ainda não notou o meu estado? " – ele me perguntou, apenas neguei com a cabeça "— Deve ser por causa dessa calça folgada que estou usando... "
Foi então que algo me veio à mente, olhei rapidamente para o meio das suas pernas. Engulo seco. Como diabos eu não havia notado aquilo antes? Nem mesmo com uma calça folgada, aquilo estava escondido.
Então era por isso que ele queria sair do quarto tão depressa? O que ele iria fazer? Tomar um banho e torcer para aliviar um pouco?
Ri um pouco baixo, de meus próprios pensamentos, tomando assim prontamente a atenção de Yamamoto, que me olhava curioso. Respirei fundo em seguida, já que aquilo estava acontecendo, que seja.
Sentei-me bem de frente a ele, cara a cara, quase nos beijando. Eu via a relutância em seus olhos, via muito bem que eu estava cutucando onça com vara curta... Mas no momento, eu não estava ligando para mais nada.
"— Gokudera...? " – chamou-me baixo, notando que eu não fazia nada, alem de olhá-lo "— O-o que está fazendo!? " – alarmou-se quando comecei a puxar sua calça.
"— 'Tenho certeza que será bem melhor sem elas' " – repeti, de modo ousado, uma frase dita por ele próprio.
Ele parecia meio desesperado, vendo-me retirar suas calças, junto com sua roupa de baixo. Ao terminar de fazer isso, me deu até medo ao imaginar que aquela coisa enorme, algum dia já entrou em mim.
"— Gokudera... Melhor parar... "
"— Eu confio em você. " – falei.
Ouvi um suspiro pesado. O vi sorrindo fraco, pela minha cada de bobo no qual olhava para seu membro. Levei minhas mãos a esse, apenas apalpando, apertando, tentando me acostumar com o que iria fazer.
Lentamente firmei mais minha mão, começando também um lento sobe e desce. Fiquei admirado, ao escutar de sua boca alguns pequenos gemidos contidos fugirem.
Eu pensei que estava no controle, mas logo ele aproximou sua boca de meu pescoço, começando a beijá-lo todo, enquanto suas mãos apertavam minha cintura.
"— Hum... Gokudera... " –gemeu, ainda me beijando.
As mãos em minha cintura desceram por minhas coxas, por um momento fiquei tenso, temendo que eu o tenha feito perder o controle. Mas eu confiei nele. Gemi fraco, quando as mãos dele foram parar novamente em meu membro, estimulando-me lentamente.
"— Na-não... " – sussurrei entre um gemido, sentindo meu corpo esquentar.
Nada escutei, apenas senti. Senti novamente aquelas mãos, aqueles beijos, aquelas lambidas que me deixavam simplesmente louco. Eu ficava lá, sentado, gemendo alto com seus toques, ainda o masturbando, mesmo que seja mais fraco.
"— Ahnm... " – ouço um gemido mais alto vindo de Yamamoto, e este retirar suas mãos de meu membro.
Em quanto uma mão foca para meu peito, apertando fracamente um de meus mamilos, a outra ele segurara a minha mão junto com seu membro, fazendo assim um ritmo mais forte e rápido ser usado.
"— Gok-Humm-Gokudera... " – gemia meu nome, movendo mais rápido minha mão em seu membro "— Ah!-Ahnnnn.... " – gemeu mais alto, gozando em minhas mãos.
Fora tão lindo ver a face e os olhos do Yamamoto em um pleno prazer, que agora em quanto ele se recupera, fico a ver os resquícios de seu prazer em minhas mãos. Minha curiosidade me fez provar daquele liquido.
Estranhei a principio, mas de todo, não era tão ruim. Ainda mais pro saber que aquela era a prova do quão foi bom para o Yamamoto.
Quando menos noto, sinto que sou jogado contra a cama. Tento protestar, mas sinto o peso dele em cima de mim, me prensando para logo em seguida meus lábios serem atacados de forma libidinosa.
Gemi entre o beijo, mas mesmo assim consegui acompanhá-lo, retribuindo com todas as forças e formas possíveis. Respiro o ar com força, restaurando o que havia acabado nos pulmões, assim que Yamamoto larga minha boca.
Sinto seus beijos descendo, passando por pescoço, brincando um pouco em meu peito, antes de descer mais... Circulando meu umbigo... Descendo cada vez mais. Eu já estava completamente excitado com tudo, não podia negar, só podia gemer.
"— Hei! " – falo, quando sinto um beijo em meu membro "— O-o que va-vai fazer? "
Recebi dele um olhar profundo, para logo em seguida vê-lo lamber os lábios começando a abrir a boca, indo em direção ao meu membro.
"— Isso não... " – protestei corado "— Eu-Ahnn-Humm-Yamamoto! "
Ele ignorou meus protestos e continuou a um sugar. Delirei completamente, sentindo a quentura da boca dele envolvendo meu membro de forma tão experiente... Eu gemia louco, delirantemente, agarrando-me a seus cabelos.
"— Aaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhnmmm! " – gritei em êxtase, gozando completamente absorvido pelos prazeres carnais que Yamamoto me proporcionava.
Não fazia ideia do quão absurdamente bom àquilo era. De olhos fechados, e tentando desesperadamente normalizar a minha respiração, sinto que ele se deitou ao meu lado, cobrindo nós dois com a coberta.
"— Dorme. " – ouvi um sussurro amoroso sair de seus lábios "— Eu te amo... " – pronunciou em meus ouvidos.
Eu me aconcheguei em seu peito, e dormi profundamente. Como há muito tempo não fazia. Quando eu acordar, irei dizer o que estava preso há muitos tempos em meu peito.
Irei dizer com todas as letras, silabas...
Que eu o amo...
FIM (?)
17/04/09
Nota da autora:
Finalmente criei coragem de fazer uma Fic que não seja sobre Death Note XD
Mas acho que escolhi um anime meio desconhecido, tudo bem, eu não ligo, pois sei que ler irá adorar. Já que é extremamente raro fics de Reborn.
Agradecimentos:
Agradeço a todos que leram, e peço... Por favor, deixem um comentário, não custa nada. È só apertar o botão no final da fic. Se não fizerem isso não saberei se devo ou não fazer um segundo CAP para esta fic, ou se devo fazer mais com este anime...
By: Toynako
