A jovem Quinn Fabray, loira e dona de um belo par de olhos verde avelã, é uma advogada considerada uma das mais competentes da área. Reside em uma cobertura em Manhattan, o que aliás não é uma novidade, pois sempre morou na cidade. Apesar de manter sua vida privada longes dos olhos alheios, sempre recebe questionamentos quando parece a algum evento ou quando entrevistada. A loira procura manter seus relacionamentos em sigilo, pois ela é uma pouco diferente das outras mulheres ela gosta de dominar literalmente sua companheira.

Sim, companheira! A loira se descobriu gay na universidade. Ao tempo que está solteira, ela não é do estilo 'pega todas', prefere sair com as garotas por um tempo e conhecê-las, afinal, dividir sua cama com uma estranha não rola.

Rachel Berry é uma judia que está cursando seu último ano em NYADA e que se prepara para estrelar seu primeiro musical em uma peça da Broadway. A morena mesmo sendo jovem conseguiu encantar os produtores em uma audição com seu enorme talento e carisma. Ela divide um apartamento com seu melhor amigo Kurt Hummel, ambos vem de Lima no estado de Ohio.

A garota namorou sério apenas uma vez e isso aconteceu durante o colegial, mas quando mudou-se para NY, depois de algumas festas regadas a álcool na faculdade teve a certeza que não tinha nada de hereto, tendo desde então somente se relacionado com outras garotas.

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Terminava de vasculhar o seu closet em busca de uma calça skinny, uma blusa branca com gola V e suas botas. Depois de se arrumar olhou-se no espelho e sorriu de lado, ela estava vestida para conquistar. Antes de sair do apartamento pegou seu casaco e a chave do carro.

Já no hall do edifício avistou Puck, um dos seguranças que havia contratado. Jogou a chave para ele que a pegou no ar. Aguardou ele buscar o carro e parar em frente ao prédio e entrou no veículo.

- Mesmo lugar de sempre Fabray? – brincou.

- Hoje é sexta Puck, é claro que é no mesmo lugar – respondeu sorrindo.

- Como a senhorita desejar – zombou.

- Intimidade é uma merda – resmungou.

Quinn era considerada uma pessoa fria e prepotente, na realidade ela é assim, mas somente no trabalho, seus empregados pessoas incluindo Puck sabiam que a loira é uma boa pessoa que os tratava com igualdade, nunca aumentando o tom de voz ou faltando com a devida educação, isso ela guardava para os sanguessugas de seus sócios.

- Fabray? – já era a terceira vez que o rapaz a chamava.

- Desculpe Puck, fale.

- Quer que eu espere ou você me liga para buscá-la?

- Por que você não entra e se diverte um pouco hoje?

- É uma boate gay.

- Oh! Me esqueci, então me espere que não vou demorar, mas pode sair daqui que eu te ligo.

- Ok.

A loira desceu, cumprimentou o segurança e entrou. A pista de dança estava cheia, mas ela foi em direção ao bar, sentou-se e pediu o seu drink, enquanto aguardava, aproveitou para observar uma morena que dançava sensualmente de olhos fechados como se quisesse bloquear o mundo ao seu redor.

- Carne fresca? – perguntou o barman entregando sua bebida.

- Ela é linda – ignorando a pergunta do rapaz a loira falou que mais parecia hipnotizada com os movimentos da garota.

- Por que não vai lá falar com ela?

- Não sei se ela está desacompanhada.

- Está – garantiu ele.

- E como você pode ter certeza Blaine?

- Ela divide o apartamento com o meu namorado.

Depois disso, a loira levantou-se e assumiu a sua postura de predadora, ela teria aquela garota. Aproximou-se da morena por trás e envolveu seus braços ao redor da cintura dela, arrastou o nariz da base do pescoço até a orelha da mesma.

- Olá – disse com a voz carregada de desejo.

- Oi – respondeu a morena sem se virar.

- Posso ficar aqui na sua companhia? – perguntou e deu uma pequena mordida no lóbulo da morena que se arrepiou.

- Uhum – cantarolou de volta.

Ainda acompanhando o ritmo da música, Quinn virou a garota que logo abriu os olhos e lhe presenteou com um sorriso. A loira ao fitar os olhos castanhos sentiu um calor reconfortante desconhecido no peito e sem ao menos notar sorriu de volta.

Rachel ao ver quem estava com ela ficou encantada, a loira era a mulher mais linda que ela já havia visto e o sorriso? Céus! Alguém lhe dê um tapa para tirar a expressão de idiota que deve estar em seu rosto. A morena colou seus lábios na orelha da loira.

- Qual o seu nome?

- Quinn e você?

- Rachel – respondeu sem deixar e respirar fundo absorvendo o cheiro da mulher e voltou a afastar o rosto para olhá-la – prazer em conhecê-la.

- O prazer é todo meu – disse a loira com u molhar matador que fez a calcinha da morena virar uma piscina.

Continuaram a dançar e seus corpos tão colados quanto podiam, seus olhares travados. Quando já começavam a se cansar a morena pegou a mão da loira e a guiou de volta ao bar. Quinn não conseguia entender o que estava sentindo cada vez que a garota dava um simples toque nela, nunca havia sentido algo assim e nem tinha beijado-a ainda. Lembrando disso, puxou a morena que ia falar com Blaine e selou seus lábios, Rachel ficou sem ação por um segundo, mas logo recuperou-se e aprofundou o beijo e sinceramente, ela podia beijar essa boca para sempre que não ligaria.

Quando finalmente se afastaram em busca de ar, cada uma notou que a outra tinha o olhar escurecido tamanho o desejo que as estava consumindo. Quinn acariciou a nuca de Rachel.

- Quer ir lá para casa?

Rachel não era muito de ir para cama no primeiro encontro, corrigindo, ela definitivamente nunca ia para a cama de outra pessoa no primeiro encontro, mas o olhar que a loira lhe dava a fez esquecer disso, afinal, sempre exista a exceção a regra e aquela mulher totalmente era uma.

- Claro – respondeu.