AVISO IMPORTANTE:
Esta fanfic é feita em parceria com Juliana Yagami (rosenrot), como no ff. net não tem a opção de co-autoria, infelizmente todas as fics são postadas com o meu perfil.
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Saint Seiya (Os cavaleiros do Zodíaco) e todos os seus personagens pertencem a Masami Kurumada e a Toei e tem todos os seus direitos reservados.
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Sinopse:
Mu e Shaka finalmente puderam comemorar a cura de Kiki, seu filho adotivo, o qual fora acometido por uma doença misteriosa que levou os dois cavaleiros a lutarem com tudo que possuíam para salvar sua vida.
Porém, alguém no Olimpo, que acompanhou atentamente os esforços desmedidos dos pais dedicados do menino, quis agraciá-los com mais uma dádiva, além da cura do pequeno lemuriano.
Agora, Mu e Shaka terão que aprender a lidar com um novo mistério, algo que vai muito além de sua compreensão.
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********************Cap 1**********************
Shaka e Mu dormiam nus e entrelaçados na cama do sexto templo. Eram casados há oito anos e pais adotivos de Kiki, que contava agora com quatro anos e meio de idade.
O casal acabara de sair vitorioso da maior batalha de suas vidas. Há um ano, Kiki havia desenvolvido uma rara doença lemuriana, a qual quase pusera fim a sua via.
Mu e Shaka praticamente deixaram tudo de lado, vivendo apenas em função de encontrar uma cura para o pequeno. Foram meses e mais meses de muito sofrimento, corrida contra o tempo e muito medo, onde apenas tinham como pilar emocional um ao outro para que encontrassem algum conforto e suportassem a dor de ver seu amado filhinho à beira da morte.
Porém, quando acharam que perderiam as esperanças, ela fora, como que por milagre, renovada.
Após a descoberta de escritos antigos sobre a fisiologia lemuriana, os quais constavam em antigos pertences de Shion, como em seu diário particular, finalmente Shaka e Mu conseguiram as armas que precisavam para lutar contra a enfermidade do filho. Assim sendo, um ano depois que o pesadelo se iniciou, Áries e Virgem haviam vencido a batalha contra a doença misteriosa e finalmente tiveram uma noite de paz, amor e felicidade, como há muito não tinham.
Naquele dia, Adônis, o pediatra do menino, havia dado o laudo final: curado!
Foi com enorme alegria que ambos anunciaram a todos que o pequeno ruivinho estava bem novamente. Imediatamente os amigos se reuniram para comemorar, afinal todo o Santuário acompanhara de perto seu drama e se compadecera pelo sofrimento da família, pois durante todo o tratamento, Virgem e Áries passaram a viver unicamente à procura da cura para Kiki, enquanto o viam definhar aos poucos.
Mu havia passado por todo o tipo de exames para que Adônis aprendesse sobre a fisiologia lemuriana e os médicos pudessem tratá-lo de maneira mais eficiente.
Durante todo esse tempo, os pais amorosos e dedicados também rogaram fervorosamente aos deuses, lhes suplicando uma cura. Faziam oferendas, orações, promessas banhadas em lagrimas, e em nenhum momento perderam sua fé. Era bem verdade que se enfiaram de cabeça nos livros de medicina e artigos científicos até altas horas da madrugada, sem pausa ou descanso, numa busca desesperada, mas que era sempre velada por uma prece, um incenso queimando, uma vela acesa...
A entrega do casal fora tão grande que sua vida sexual ficou totalmente negligenciada. Mu e Shaka não se permitiam desfrutar dos prazeres do amor enquanto Kiki estivesse morrendo. Mesmo assim, o amor e a cumplicidade continuavam fortes como nunca entre o casal e ambos o dedicavam totalmente ao filho, pois se a cura não fosse possível, iriam ao menos aproveitar cada segundo que ainda tinham com ele.
A dedicação dos cavaleiros fora tamanha que os deuses se comoveram com tanto amor e não conseguiram ficaram indiferentes, os ajudando com pequenas bênçãos, como soprar aos ouvidos de Mu onde encontrar os escritos antigos, lhes conceder sabedoria para traduzirem e interpretarem as formulas ancestrais da alquimia lemuriana, além de ajudarem na rápida recuperação do menino.
Por todos esses motivos, aquele dia havia sido muito especial. Era a comemoração da cura de Kiki e após confraternizarem com os amigos, felizes da vida em ver o ruivinho se empanturrar com os doces que tanto amava e que não podia comer a um ano, regressaram ao Templo de Virgem, onde Mu morava com Shaka e Kiki, brincaram mais um tanto com pequeno e quando ele caiu exausto no sono, finalmente o casal pôde ter seu primeiro momento de paz a sós.
Recolhidos na intimidade do quarto mataram a saudades um do outro com uma urgência ímpar. Estavam tão saudosos de se amarem, que mal a porta fora fechada já se engalfinhavam pelo cômodo terminando jogados na cama. As roupas foram retiradas às pressas, as bocas famintas travando uma árdua batalha por mais, as mãos ávidas acariciando os lugares certos, enquanto gemidos e sussurros ecoavam abafados pelo quarto.
Naquela noite em especifico, Áries fizera questão de tornar o momento ainda mais especial e inesquecível e cedera de bom grado a Shaka, que de inicio ficou bem surpreso, afinal já estavam juntos há anos e Virgem sabia que aquela não era a preferencia do marido. Mu lhe cedera pouquíssimas vezes, aliás. Tanto que Shaka podia contar nos dedos de uma das mãos e ainda lhe sobrariam dedos!
Em todas as vezes, porém, fora algo inesquecível e que vinha acompanhado de alguma data especial. Mu dava a si próprio de presente a Shaka. Não que o loiro achasse ruim, muito pelo contrario, apesar de estar muito satisfeito com a posições que ambos exerciam no relacionamento, as poucas vezes em que tomou Mu para si era como se renovassem os votos, declarando que pertenceriam sempre um ao outro.
O que eles não imaginavam, enquanto dormiam o sono dos justos após se amarem por horas a fio, embolados entre lençóis e seus corpos nus, é que mais alguém também estava muito feliz com a cura definitiva de Kiki e com o amor sublime do casal.
Esse alguém era Réia, a deusa mãe, também conhecida em algumas civilizações como deusa da fertilidade.
Réia havia ouvido as preces de ambos e visto e aceito todas suas oferendas. Curiosa e profundamente tocada, a deusa, como a grande mãe que era, passou a acompanhar a luta do casal. Viu Mu e Shaka abdicarem de suas vida para viverem apenas para Kiki. Chorou junto com eles quando o menino piorou, e depois sorriu quando ele se curou. Réia também se comoveu quando ambos se amaram com tanta entrega a ponto de suas almas se tocarem.
Emocionada, a deusa ficou alguns instante apenas pairando sobre Mu e Shaka em estado contemplativo enquanto dormiam. Não pudera ajudar durante a provação que haviam passado, mas ainda assim queria agraciá-los com sua benção.
Assim sendo, Réia ponderou um pouco, e numa forma de gratidão pelas preces e oferendas, também pela fé e confiança, o que a mantinha viva nos corações dos homens, a deusa se concentrou, pois o que faria lhe exigiria um bom punhado de seu poder divino, além de muita criatividade! Porém sentia que valeria a pena.
Aproximando-se mais deles, Réia delicadamente pousou sua mão divina sobre a cabeça de Mu, o tocando com suavidade, para depois soprar uma lufada de ar quente sobre a fronte de Shaka, balançando de leve os fios loiros de sua franja. O toque da deusa e seu sopro divino carregavam em si o dom da criação e todo o desejo de felicidades que ela trazia consigo.
Com um olhar materno sobre eles e um sorriso terno no rosto, Réia se afastou e se retirou. Estava feito!
Poucos segundos após sua partida, Mu se remexeu sobre os lençóis da cama. Sentia um comichão um tanto quanto incomodo e procurava uma posição em que pudesse se ajeitar melhor. Encontrou conforto se encaixando em Shaka, que dormia pesadamente, e puxando o lençol para se cobrirem voltou a pegar no sono logo em seguida.
Mal sabiam eles que a dadiva que receberam naquela noite mudaria suas vidas para sempre!
