A força de Dorne

Eles eram força – Insubmissos – nunca antes tinham perdido uma guerra, não sob o sol vermelho de Dorne, não no calor abrasador do país dos roinares. Os homens dos outros reinos diziam que eles não tinham honra, mas os dorneses não se importavam, pois quando se joga o jogo dos tronos ou se ganha ou se morre. E eles gostavam de viver.

Eles não se dobravam – nunca – não perante um cruel Rei Criança, nem perante as rosas douradas, mesmo que eles os forçassem os dorneses não se dobravam. Era o sangue da Rainha Nymeria que lhes corria nas veias e mais tarde também o de Aegon, o Conquistador. O conquistador que falhara em conseguir Dorne. Só com um casamento é que eles se uniram aos dragões.

Eles nunca perdiam nem se rendiam – não quebrados – nunca desistiam. Pois o sol sempre nasce, como ele também os dorneses, os Martell resistiam. Todos eles desde os Dayne com os seus olhos violeta ou aos dorneses salgados, todos eles eram o mesmo sangue. Como ele Elia teve a força de Nimerya ao ver os seus filhos serem mortos diante dos seus olhos. Com a força do sol lutou Oberyn contra o assassino da irmã, mas no final uma Montanha caiu em cima da víbora. Com a persistência do Sol Doran resistiu, resistiu para vingar os irmãos, todos mortos antes do tempo, e o filho. Resistiu para salvar Dorne.

Insubmissos, Não curvados, Não quebrados