Nota Autora:

Eu escrevi essa história há tempos atrás, muito tempo mesmo, faz anos, cerca de quatro já. Por isso, caso você já tenha lido alguma história minha recente, talvez, estranhe. A escrita é bem simples e talvez haja alguns erros gramaticais, mas, perdoem-me. A história fez sucesso no antigo Fanfiction Brasil, espero que aqui faça também. Tenho saudades de quando o site ainda existia. Será que alguém que leu minhas fics lá as lê aqui também? Às vezes,a parece algumas pessoas. Será que alguém poderá ler essa fic de novo? Meu Nick na época era diferente. Mas, chega de papo!

Uma sinopse maior:

Quando Kagome está entrando para o Ensino Médio, ela se muda para a casa de seu avô a mando de sua mãe. Ela não entende muito bem o real motivo disso, mas, aceita. Morando na mansão, ela conhece Inuyasha, alguém realmente diferente, que vai se tornar o seu guia e segurança. Mas, segurança por quê? O que está ameaçando Kagome? Afinal, por que ela precisou ir morar com seu avô? Aos poucos, ela vai descobrindo muitos mistérios, segredos e intrigas que a envolvem sem o seu conhecimento. Sem perceber que aos poucos está se envolvendo demais com tudo e com quem não deve se envolver.

Pessoal, espero que gostem!

Boa leitura

Protegendo você

Ela parou na frente da mansão... Sua boca semi-aberta, seus olhos brilhando. Parecia uma criança que vai pela primeira vez ao circo.

-É aqui, mamãe?-perguntou para a senhora ao seu lado.

-Sim, querida. -a mulher respondendo sorrindo.

-Eu não acredito!-exclamou colocando as malas no chão.

-Acredite aqui é a casa de seu avô.

Um garoto em seus nove anos segurou na mão da garota.

-Vamos mana?-perguntou olhando para ela.

-Sim!!

A sala de espera era enorme. Tinha um piano no canto. Bem, era apenas, um enfeite, já que, ninguém da família sabia tocar... Alguém um dia soube, mas, faz certo tempo...

Passos pelo corredor puderam ser ouvidos. Logo apareceu o avô de menino de nove anos e da garota de quinze.

-Souta... Kagome?-ele falou ao entrar na sala.

Foi recebido por abraços e beijos.

-Vovô!-gritou Souta.

-Tudo bem?-perguntou Kagome sorrindo.

-Sim. -disse firmemente. Parecia mais alguém que não queria aparentar problemas... Não!Era apenas, uma impressão.

A mãe de Kagome abraçou o pai.

-Papai não incomodará se Kagome ficar aqui por um tempo?

-Não. Irei amar ter uma rapariga por aqui. -ele disse sorrindo.

As horas voaram e logo Souta e sua mãe tiveram que ir embora.

-Venha, Kagome. Mostrarei onde será seu quarto. -ele disse começando a caminhar.

-Sim. -ela disse o seguindo.

Depois, de passarem por diversos corredores. Nenhum que Kagome se lembrasse.

Pois, ela nem lembrava mais como chegar à cozinha.

Estava totalmente perdida.

Ficava imaginando como seu avô não se cansava de caminhar tanto... Todos os dias!

Ou será que lá tinha até elevador?

Bem, se tivesse ela não teve essa oportunidade de andar neles...

Pois, subiu escadas.

Seria mais cômodo: elevadores, mas, quem não tem, fica sem.

Depois, de passarem pelos diversos corredores, chegaram até uma porta.

-Esse é seu quarto!

Ela entrou.

-Bom proveito!Qualquer coisa, a minha linha no telefone é o número sete. -ele disse se virando e indo embora.

Ela estava muito contente.

Sua cama era de casal. Era com uma tenda. Tudo rosa. Um sofá do lado, também rosa. Uma escrivaninha. Uma penteadeira. Ué?Cadê o armário?

Ah!Tinha também varanda. Dava pra ver o jardim que era imenso e lindo.

Ela reparou em duas portas.

Uma era o banheiro... Era enorme. Com uma banheira gigantesca!

Mas, o que era a outra a porta?Ela abriu esta. Não podia ser...

Um closet!

Esse era o seu "pequeno" armário.

Começou a pular na cama. Estava tão feliz!

E pulou!

Pulou!

Pulou!

Pulou!

Pulou!

Pulou na cama...

Pulo no chão...

Sim!De cara no chão.

-Essa doeu!E como!-disse massageando a cabeça.

Viu que suas malas e caixas, enfim, suas coisas já estavam lá. Começou a arrumar tudo.

Eram poucas coisas. Mas, tudo o que para ela era necessário.

Aproveitaria ao máximo essas duas semanas antes das aulas começarem.

Ficaria lá na "mansão" de seu avô por um tempo indeterminado.

Gostaria de saber o motivo.

.+.Flash Back.+.

-Mãe, por que vou morar com meu avô?-ela perguntou para a mãe que estava cozinhando.

No mesmo momento a mãe cortou o dedo.

-Mãe!-Kagome se assustou.

-Logo saberá Kagome. -sua mãe disse sorrindo.

Mas, esse sorriso era tão... Tão... Falso!

.+.Fim.+.

-Por que não posso saber agora?-perguntou-se enquanto deitava sobre a cama. Logo o sono chegou.

Kagome abriu os olhos lentamente. Não crendo que estava mesmo em um quarto de princesa, de Barbie!

Olhou no relógio que tinha na parede.

Ainda era de madrugada. Mas, ela estava morrendo de sede. Então, resolveu achar a cozinha.

Ela passou pelo mesmo corredor três vezes. Ao menos, que eles colocassem os mesmos objetos e quadros do mesmo jeito em todos os corredores.

Dessa vez decidiu ir pela esquerda.

Estava perdida lá na mansão!

Nunca imaginara que uma casa pudesse ser tão grande.

-Estou perdida!Irei morrer aqui e ninguém irá lembrar-se de mim. Irei continuar tentando achar a cozinha até o fim dos meus dias, até a minha vida acabar e eu apodrecer. -ela choramingava.

Quantas portas ela já tinha passado e aberto?

As maiorias eram quartos.

Tinha umas lá que ela não fazia idéia pra que poderia ser útil.

Ela começou a se imaginar velhinha e caduca... Andando pelos corredores e dizendo: "Há anos estou procurando alguma coisa, ou será alguém...? Seria tão bom se eu ao menos lembrasse por que estou caminhando por esses corredores".

Ela balançou a cabeça.

-Não!Vou encontra a cozinha!-disse confiante.

Abriu mais uma porta.

Nessa diferente de tantas havia alguém. Um rapaz de longos cabelos pretos e olhos violetas. Estava apenas, com uma calça branca. Ou será que era preta?Pois, estava tão suja que nem sua cor parecia decifrável. Tinha alguns lugares do corpo roxo. Como se houvesse batido, levado uma pancada. Alguns lugares até sangravam. E sua calça além, de suja estava rasgada.

Ele parecia estar treinando algo. Batia com força em um saco de boxe. Dava vários chutes seguidos e socos.

-Quem pode ser ele?-ela se perguntou bem baixinho.

Tinha alguns sacos de areias pendurados pelo teto. Ele pegou uma espada que estava encostada na parede. Com graciosidade deu alguns golpes os acertando, rasgando-os de leve. Em outros sacos deu chutes extremamente violentos. Quando faltou um só saco, ele parou, fechou os olhos, respirou fundo e deu um golpe com tanta suavidade e perfeição que pareceu não ter feito força alguma. O saco se rasgou completamente e toda a areia foi parar no chão.

-Ainda não está bom!Ainda sou fraco!-ele disse revoltado.

Kagome se encantou com aqueles golpes. Ela nunca conseguiria fazer isso. Nunca!Como ele podia se achar fraco?

-Como pode se achar fraco?-ela perguntou a este.

Ele a olhou irritado. -Quem é?

-Oh-ou!-ela disse se afastando e começou a correr.

Parece que não foi bom ter se manifestado.

"Eu vou ser morta, picada e fritada, isso é pior do que ficar velha caduca atrás da cozinha". Ela pensou enquanto corria.

Ele jogou a espada contra a porta. Como se fosse um dardo.

-Quem ousa me ver assim?-perguntou caminhando até a porta.

Tirou a espada encravada da porta por sua parte afiada se cortando. Deixando o sangue percorrer por seus dedos. Por sua mão.

Ele deu um pequeno sorriso. -Pode correr garota. Mas, você poderá se esconder?-ele abriu a porta.

Kagome tropeçou. Acabou torcendo o tornozelo tentou levantar, mas, pareceu em vão. -Quero falar com o vovô, e perguntar por que ele tem um maluco de hospício em sua mansão e. -ela não conseguiu terminar a frase.

-Te achei!-era ele.

Ela começou a gritar. Estava desesperada.

Ele apontou a espada para ela. -Se você contar isso para alguém te mata, corto em pedaços, cozinho, frito, asso, coloco molho, môo e deixo os pombos comerem. Entendeu?-ele disse furioso.

-Sim, claro, por que não entenderia senhor maluco?Quero dizer apenas, senhor. Eu entendo e você não faz idéia como entendo e...

-Cale-se!Se não corto sua língua. -ele disse dando meia volta.

"Obrigado senhor Meu Deus, por eu ter mais dias de vida, por não ter virado presunto e por não ter tido minha língua arrancada" Ela agradecia.

-Inuyasha!-uma voz conhecida o chamou.

Kagome observava tudo de longe. "Seu nome é Inuyasha" ela pensou.

A voz pertencia ao seu avô.

-Inuyasha eu preciso conversar com você. -disse o avô de Kagome com um sorriso no rosto.

Kagome se alegrou ao ver seu avô. Correu em direção dele. Finalmente, acharia a cozinha!

Mas, certa espada a parou. -Mas, um passo e eu te retalho!-Inuyasha avisou.

-Calma!-disse o avô de Kagome colocando a mão sobre o ombro do rapaz. -É sobre ela que irei falar!

Inuyasha abaixou a espada. Para a alegria de Kagome.

Que no momento estava incomodada com a espada apontada para o seu nariz.

"Meu Deus! Onde é que eu vim parar?" Ela pensava.

-Inuyasha é sobre ela que eu gostaria de falar. -começou o senhor.

Tanto Inuyasha e Kagome olharam para o senhor em sua frente.

-Sobre mim?-perguntou Kagome.

O avô de Kagome tossiu algumas vezes. -Bem... -Olhou para Inuyasha. -Ela é minha neta, bem e você sabe o que tem acontecido por aqui...

"Como assim?" A cada minuto Kagome ficava mais confusa.

-Pois, bem. Kagome parece perdida em minha casa.

-Mansão. -Corrigiu Kagome.

-Seja como for. Você será o guia dela. E também será o segurança dela. -o avô de Kagome dizia sorrindo.

-Segurança?-Kagome não estava entendo nada.

-Sim. Certo Inuyasha?

-Sim, mestre. -disse Inuyasha indo embora.

-Aonde ele vai?-perguntou Kagome olhando Inuyasha ir embora.

-Você... -começo o avô dela.

-Eu?

-Acho que você pode saber.

-Do que?

Continua...

Olá! Mais uma vez. O que acharam do primeiro capítulo? Espero que tenham gostado. Por favor, digam o que acham.

Valeu

Beijão