Título: Predestinado.
Autora: Nanda Magnail.
Censura: K+.
Nota: Escrevi em um surto depois de assistir vários vídeos do ship. A escrita está meio insana e sem sentido propositalmente, então os erros básicos de continuidade são para dar um toque a mais. Ou não, ao menos eu tentei. Primeira fanfic de AHS e espero que vocês gostem.
PREDESTINADO
Por Nanda Magnail
Desde que ela chegou, aquele lugar havia se tornado melhor. Não é como se ele já houvesse conhecido algo bom, mas quando se está habituado com o que há de pior no mundo, talvez ele tivesse a capacidade de entender o que é amar. Violet o mostrou isso.
O mundo é um lugar sujo e sem esperança, disse a ela uma vez, repetindo as mesmas palavras que outrora falou. Queria alertá-la sobre o perigo lá fora, sobre o quanto as pessoas podiam ser desprezíveis. Queria abraçá-la e protegê-la e jamais deixá-la ir embora.
(ela o tocou, porém ele já estava quebrado demais para ser consertado e a única solução era quebrá-la. Só assim eles poderiam dar certo, mas foi em vão)
A garota chorava e aquilo doía. Havia momentos em que sabia como ela se sentia e era o inferno. Não estava acostumado com sentimentos. Odiava sentir. Sentir significava ser fraco e os fracos choram e sangram e morrem. Sentir é ter essa dor sufocante em seu peito ao ver quanta dor a infligiu. Sua presença a matava aos poucos. Violet era fraca e aquilo doía.
(porque no final de tudo ele não passava de um eco do passado que atrapalhava sua existência)
Dissera que queria melhorar, dissera que queria ser uma boa pessoa, mas não se pode mudar a essência. Às vezes as pessoas são más e apenas são. Tolos são aqueles que acreditam na esperança. Ele não era um tolo. Talvez estivesse apaixonado – obcecado – demais ao ponto de se iludir. Estava cansado da dor, mas essa fora a única coisa que soube fazer em vida, e na morte não seria diferente. Ele finalmente havia conseguido quebrá-la.
Violet não merecia isso.
(e a vida era muito curta para tanta tristeza)
A ignorância é uma benção e uma maldição. Odiava-se por ser aquele que deveria dar a notícia. Ela morreu, e mortos não sentem nada, mas Tate sentia. E o sentimento ecoa no vazio que existe dentro dele. Todo oco e podre. Iludido pela própria mente torpe.
(as pessoas se sentem atraídas pela escuridão, Tate. Mas você é a escuridão)
Ele grita porque a dor é grande demais para reprimir. Violet descobrira a verdade, toda a verdade, e agora o odiava. Pediu para que ele fosse embora, e o fato de não poder fazê-lo, de ter que observá-la todas as horas, todos os dias, por toda a eternidade, o enlouquecia. E a amava tanto que a linha já tão tênue entre o amor e a obsessão se encontrava e o fazia esperar por ela. Por qualquer brecha no seu pedido, na sua ordem. Por apenas um momento para tocar a pele fria.
Ele sempre estaria lá para ela.
(e você é tudo o que eu quero. Você é tudo o que eu tenho)
Tate não tinha nada além da eternidade.
N/A: Então, merece reviews? Nanda.
