Esta história é um pouco diferente, pois é centrada em Catherine Willows, embora tenha GSR e os outros CSIs. Mas Catherine será a principal personagem, convertida em "mãezona" dos CSIs, após a saída de Grissom; ao lado de seus problemas como mãe, filha, amiga e mulher, ela também terá de lidar com a separação de seus grandes amigos Sara e Grissom.

Disclaimer: Os personagens de CSI, não me pertencem.

"Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, porque tudo passa a acontecer dentro de nós."

1° Capítulo: A primeira bomba

Catherine estava pensativa sentada à mesa do seu antecessor. Não tinha inveja por Sara ter conquistado Grissom. Estimava-o como se fosse um irmão e ficara felicíssima, quando ele resolveu assumir Sara, mesmo dando um chute no CSI. Não o queria como homem; apesar dele possuir muitas qualidades, não fazia seu coração pulsar mais forte.

Não, o que invejava em Sara era a capacidade de conquistar alguém e mantê-lo apaixonado. Desde a morte de Eddie ela ansiava por encontrar alguém a quem pudesse amar e que a amasse sinceramente. Mas desde então, ou quem ela gostava morria ou mostrava não ter caráter traindo-a.

Ela tinha sérias dúvidas sobre sua performance, como chefe. Ela sabia que o retorno de Sara tinha ajudado a tranqüilizar as coisas. Primeiro, que com ela lá,todos se sentiam mais seguros, era como se Grissom ainda estivesse lá, mesmo invisível. Depois , por ela mesma: era inegável, que ela tinha laços muito fortes com Greg e Nick. Nem tanto com Ray, porque ele viera na era pós-Sara.

Ecklie entrou em sua sala e já lhe deu uma bronca:

-Outra vez, Catherine, é muita desatenção de sua parte! Parece que você esquece a cabeça em casa!.

Ela ficou parada olhando para ele: "Como coisa, que você sempre traz a sua!", pensou, mas disse apenas:

- Está bem Conrad, verei isso. Mais alguma coisa?

Ecklie balançou a cabeça e saiu, deixando Catherine raivosa, por ser advertida por um idiota. Não teve muito tempo de ruminar isso e já sua sala era invadida por Ray e Nick.

- O que vocês querem? – Perguntou meio aborrecida, pois a expressão dos dois dizia que traziam problemas .

- Viemos lhe dizer, que embora por meios diferentes, concordamos que Baker é suspeito do crime: ele tinha motivo e oportunidade – disse Ray.

- É aí que discordamos. Eu acredito que ele seja o mandante, o arquiteto, mas não tenha feito o serviço, ele mesmo.

Ela encarou firmemente a ambos e perguntou:

- Muito bem! E que evidências temos?

- Evidências? - Repetiu Ray.

- Sim, aquilo que usamos para impulsionar o júri a nosso favor... - Retrucou Catherine.

- Bem..., na verdade, temos a mesma coisa que antes. Contamos com nosso feeling... - continuou Ray.

- Bem, sabe o que eles farão com seus feelings? – Levantou e foi onde eles estavam. - Eles os pulverizam, antes de vocês poderem abrir a boca! – Foi empurrando ambos para fora. – Aconselho os cavalheiros a investigarem melhor e voltarem com algo concreto, que possamos levar num tribunal sem sermos massacrados.

Ao chegar à porta de vidro, avistou Sara e fez um sinal, para ela aproximar-se. Ela entrou no escritório que fora de Grissom. Sorriu ao perceber que tudo estava diferente. Agora a dona da sala era a loira que estava a sua frente. Ela era sua chefe.

- O que posso fazer pra você, Cath?

- Oh, na verdade, nada! Chamei-a só pra conversarmos. Faz um tempinho que a gente não conversa!

- Está bem! Sobre o que você quer falar?

Catherine acomodou-se em sua cadeira. Esperou que a outra se acomodasse na cadeira em frente.

- Faz um tempão que você não fala nada sobre o Grissom. Como ele está?

- Não sei nada dele. Acho que está bem!

- Como isto foi acontecer? – Surpresa Catherine arregalou os olhos.

- Acontecendo... Quem sabe porque as coisas acontecem... Ainda bem que o bebê ainda não chegou, para ver isso...

- Espere aí: que bebê? – Perguntou Catherine tendo os olhos, quase escapando das órbitas.

-O que estou esperando... - Sara falou isso, como se fosse uma coisa corriqueira.

- Você está esperando um bebê?

– Sim. Tem dois meses. Na última vez que fui a Paris, estava toda feliz, pois ia contar a Grissom, que um herdeiro ou herdeira, estava a caminho, mas ele começou tal discussão que perdi a vontade de lhe contar...

- Quer dizer que ele não sabe da criança?

- Não sabe e nem vai ficar sabendo. No que me concerne essa criança é só minha.

- Você não está falando sério, Sara!

- Estou sim... Ele ousou jogar na minha cara, que largou o CSI por minha causa, sendo que nunca lhe pedi nada. – Começou a dizer Sara já bastante nervosa.

- Bem, não foi bem assim...

- Não FOI NADA ASSIM Cath! Eu sabia, você está tomando partido dele. É natural, é seu amigo.

Catherine tratou de sair logo daquela confusão.

- Não estou tomando partido nenhum; ele está errado em lhe dizer isso e você está errada em não lhe dizer que ele vai ser pai!

- Mas, Cath, foi ele quem pediu o divórcio, não eu!

- O QUÊ?