Esta história e os personagens contidos nela não me pertencem.

A história é uma adaptação do livro Sua Amante, Sua Lei (His Mistress, His Terms) da autora Trish Wylie.

Personagens de Masashi Kishimoto.

Boa leitura! :D

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SUA AMANTE, SUA LEI

Lei número 1: jamais misture negócios com prazer.

Sasuke Uchiha contratou Sakura Haruno por ser uma talentosa decoradora de interiores. Contudo, em pouco tempo, o playboy sexy e rico percebeu que, além da decoração, Sakura também dispunha de outros talentos... bem mais interessantes!

Lei número 2: para todas as regras há uma exceção!

Sakura não seria capaz de discordar do chefe. Porém, ela preferia não deixar que determinados homens se aproximassem, e Sasuke se enquadrava no perfil. Mas como Sakura poderia resistir a sua implacável sedução? E o que faria quando Sasuke quisesse algo mais do que serem apenas amantes?

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Capítulo 1 - O Sr Ultrassexy

— Sakura Haruno?

Que nome estranho era aquele, afinal? Sasuke suspirou. Tinha coisas melhores a fazer do que passear pela cidade de Dublin à procura de uma mulher esquiva de nome ridículo. Ainda por cima, a paciência dele já estava no limite naqueles dias por causa das demandas de certo cliente! Mas então, se não fosse por esse cliente, ele não estaria nesse passeio agora, estaria?

Podia se lembrar de quando a vida era mais simples. Não fazia tanto tempo assim. Só parecia fazer muito tempo...

— Aqui.

O timbre feminino que ele reconheceu do telefone soou de cima, então Sasuke deu um passo atrás e inclinou o queixo para tentar ver de onde vinha a voz. A presa dele estava no topo de algum andaime, deitada de costas enquanto aplicava folhas de ouro num padrão marroquino intrincado no teto. E, certamente, ela era uma presa... Ele a contrataria para aquele projeto mesmo que tivesse de fazer um pacto com o demônio.

Queria de volta a versão mais simples da vida.

— Falei com você ao telefone mais cedo.

— Isso deve ter sido um prazer para você. Sou famosa por minha voz sexy ao telefone.

A voz dela tinha sido sexy ao telefone. Pelo menos, ele pensara assim até ela lhe bater o telefone na cara. Pessoas naquela cidade não faziam isso com um Uchiha. Não se planejassem ter uma carreira de sucesso. E aquilo o deixara olhando para o telefone por alguns minutos, zangado, antes de decidir entrar em ação.

— Você falou que estava muito ocupada para ir ao escritório, então decidi vir vê-la pessoalm...

— Como pode ver, ainda estou ocupada. Não vejo nada, exceto um transplante de órgãos, que não pudesse esperar até amanhã, sr. Uchiha.

Uma mulher petulante! Exatamente do que ele precisava agora.

— Normalmente, eu concordaria com você, mas meu cliente é persistente, e se eu não contratar uma design de interiores logo, todo o projeto ficará atrasado.

Bem, aquilo não era totalmente mentira. Sasuke apenas não mencionara que, se não contratasse a design de interiores logo, era possível que fosse condenado por assassinar um cliente. Mesmo se, em tese, fosse em "legítima defesa"... O mero fato de ter contemplado a ideia já tornava o crime premeditado.

— Um dia a mais ou a menos não vai fazer diferença. Acabarei isso até lá.

Sasuke observou os dedos longos posicionarem a última folha de ouro de maneira gentil, com algum tipo de aplicador.

— Bem, estou aqui agora. Há alguma chance de você descer por cinco minutos, antes de começar uma outra folha?

— Há, se você pedir com jeitinho.

Ele respirou fundo, forçando a palavra entre lábios comprimidos:

— Por favor?

— Por favor, querida?

Sasuke praguejou baixinho e ouviu uma risada suave e musical vindo de cima. Se ela não fosse a designer que o cliente estava tão determinado a ter, ele lhe daria uma resposta atravessada.

— Tudo bem, estou descendo.

Sasuke deu um passo atrás, olhando ao redor do cômodo enquanto ela descia do andaime. Apesar de interessante, na opinião dele o design era um pouco opulento para um restaurante, mas a escolha era do cliente, certo? O piso de mosaico deveria ter sido muito difícil de colocar, então talvez ela já soubesse como trabalhar com clientes difíceis.

Quando um par de botas empoeiradas surgiu no campo de visão de Sasuke, ele ergueu os olhos até os jeans igualmente empoeirados, e pelo menos dois números maiores que o manequim que o vestia, até subir mais e olhar o rosto dela.

E ficou literalmente boquiaberto. E nunca ficava boquiaberto.

Os olhos verdes dela se arregalaram.

— Você?

— Você é Sakura Haruno?

— E você é Sasuke Uchiha? — Um sorriso amplo curvou os lábios carnudos. — Bem, bem, isso não é interessante?

Ele enfiou as mãos fechadas nos bolsos da calça e franziu o cenho, determinado a não sorrir, mesmo que pudesse sentir um sorriso se formando no próprio peito.

— Você não pode ser Sakura Haruno. — Não que ela tivesse lhe dado um nome na última vez... e ele a chamara "rosada" no final.

Sakura cruzou os braços e inclinou a cabeça, uma longa mecha de cabelo rosado lhe atravessava o pescoço.

— E por que não?

— Porque não vou passar os próximos nove meses trabalhando com você, depois...

— ...de uma noite incrivelmente ardente de sexo sem compromisso?

Quando a pergunta foi acompanhada de um brilho intenso nos olhos, ele comprimiu os lábios. Desnecessário.

Mas era adulto, podia lidar com situações desconcertantes, então, por que aquilo parecia um problema tão grande?

Bem, porque no instante em que a reconhecera, a mente começou a se lembrar de forma vivida de cada segundo daquela única noite. E a julgar pelo fluxo de sangue que o cérebro de Sasuke parecia jorrar, o corpo adoraria repetir a performance. Uma reprise de tudo que acontecera, talvez com acessórios diferentes... Não que o lenço de seda o tivesse desapontado, porém, seria bom alguma coisa mais aveludada, como penas ou...

Era exatamente isso que o preocupava.

Como poderia se concentrar no trabalho se tivesse que lidar com aquilo todos os dias?

— E, de qualquer forma, eu ainda não concordei em trabalhar com você. — Sakura ergueu o queixo delicado. — Você é sempre tão presunçoso? O famoso nome Uchiha deve ser o suficiente para me convencer? Suponho que eu deveria me ajoelhar na sua frente agora...

A imaginação de Sasuke estava fazendo coisas incríveis com aquela imagem. Ele fechou os olhos por um minuto, respirou fundo, então virou a cabeça para fitá-la de soslaio.

— Você está zombando de mim?

— Eu? — Ela sorriu outra vez. — Oh, eu não ousaria. — Descruzando os braços, passou por ele. — Eu lhe falei ao telefone que preciso ver o projeto antes de concordar com qualquer coisa.

— Não vai recusar quando conhecer o projeto.

— Você não sabe disso.

— Sim, sei, porque qualquer designer que ama seu trabalho ficaria imensamente excitada com um projeto desse tamanho.

Ótima escolha de palavras, Sasuke. Quando Sakura virou-se, os olhos dela brilharam travessos de novo.

— Ninguém nunca lhe disse que tamanho não é documento?

Sasuke olhou para o teto quando ela se virou de novo, tentando levar oxigênio ao cérebro para fazê-lo funcionar de maneira apropriada. Homens no auge dos trinta anos não eram sujeitos a crises de pressão alta, eram?

— Bem, que tal olhar o projeto antes de tomar uma decisão? Meu cliente gosta muito do seu trabalho. — Sasuke franziu o cenho. Ela que não ousasse acrescentar loucas influências marroquinas às lindas linhas que ele passara meses projetando para o Pavenham. Especialmente depois de terem sido necessários oito esboços até que Killer Bee e seus sócios o aprovassem.

— Pavenham pode ser o tipo de projeto que fará sua carreira decolar.

Com uma garrafa térmica na mão, Sakura virou-se, fixando os olhos verdes nele.

— O hotel Pavenham? Aquele que a Hachibi acabou de comprar?

— O próprio. —Sasuke sorriu com sinceridade desta vez, pois sabia que ela ficara impressionada. Afinal, o projeto já estava sendo notícia pelo mundo. — E você seria muito bem paga pelo trabalho.

— Chá de camomila? — Ela ergueu a garrafa térmica.

Sasuke meneou a cabeça.

— Oh, não.

E ela sorriu novamente. Aquele pequeno sorriso brincalhão podia parecer engraçadinho quando ela estava vestida de jeans largo e empoeirado, mas quando estava de short branco curtinho e blusa preta sem sutiã por baixo, como usara antes, bem, o sorriso seria traduzido de outra maneira. Aquele sorriso fora uma das primeiras coisas que o atraíra naquela noite abafada de setembro em Galway. Um sorriso que fizera o corpo de Sasuke literalmente pulsar.

Só a lembrança por si só estava fazendo a mesma coisa agora.

A voz de Sakura baixou para um tom sedutor.

— Posso ajudá-lo a dispersar toda essa tensão.

Ele tirou as mãos dos bolsos e cruzou os braços sobre o peito.

— Que tensão?

— Killer Bee deve estar pressionando muito você.

Oh, aquela tensão. Sasuke inclinou a cabeça em desafio.

— Acha que não posso lidar com um roqueiro velho como Killer Bee?

— Acho que você não teria me perseguido em Dublin se não estivesse sendo pressionado. Ele é famoso por suas pitadas de prima donna. — Sakura sorriu. — Fui concebida ao som de uma das músicas dele, sabia?

— Na verdade, não acho que preciso saber disso. Mas com certeza ele vai adorar quando você lhe contar.

Ela balançou a garrafa na mão.

— Chá de camomila é muito bom... E completamente natural.

— Não quero, obrigado.

Sakura deu de ombros, e quando se concentrou em abrir a garrafa e servir o chá na tampa em forma de copo, ele usou o tempo para lhe estudar as roupas. Honestamente? Talvez não tivesse prestado muita atenção a ela na primeira vez caso Sakura estivesse vestida assim. Mas conhecendo muito bem o material que o jeans largo escondia, o traje de trabalho tinha um lado atraente.

Sob o jeans e o suéter colorido de roxo e verde-limão, ela possuía curvas que, na opinião de Sasuke, todas as mulheres deveriam possuir. Tinha o aroma de lavanda, uma pele incrivelmente macia, seios médios e firmes, e pernas longas e torneadas que circularam a cintura dele quando...

Sasuke engoliu em seco. E Sakura usara uma calcinha tão minúscula que alimentaria fantasias de qualquer homem... O que o fez imaginar o que ela estaria usando agora...

— Então, o que aconteceu com sua última designer de interiores?

— Qual delas?

Ele observou as sobrancelhas delicadas se arquearem antes de ela fazer uma nova pergunta:

— Quantas estiveram nesse projeto?

— Quatro. — O que ainda era muito menos do que o número de vezes que ele fizera o projeto arquitetônico, mas mesmo assim... — Killer Bee é muito detalhista.

— Então eu sou o último recurso, certo?

— Na verdade, você é a primeira que ele se determinou a ter.

Sakura deu um gole suave no chá e riu enquanto andava e passava por ele.

— Hmm. Duvido que eu seja realmente a primeira.

De alguma forma, a ideia de um sujeito como Killer Bee querer mais do que as habilidades de design de Sakura não agradou a Sasuke. E o fato de não ter lhe agradado o perturbou. Aquilo não era da conta dele.

— Ele mesmo deve fazer esse tipo de recrutamento. Sou o arquiteto de Killer Bee, não seu cafetão.

Ambas as sobrancelhas de Sakura se arquearam.

— Sério mesmo, tem mais chá na garrafa.

Ora! Sasuke estaria muito mais feliz se fosse qualquer outra mulher do planeta.

Descruzando os braços, pôs as mãos nos bolsos, ciente da própria inquietação. E Sasuke não era inquieto.

— Por que não dá uma olhada no lugar e vê o que acha? — Ele procurou por algo mais para mostrar apreço aos méritos dela. — Por favor.

— Bem, "por favor" certamente ajuda, embora, se você tivesse esperado 24 horas, eu o veria de qualquer maneira. Esse era o meu plano...

— Poderia ter me dito isso ao telefone.

Ela deu de ombros.

— Eu sei, mas quando você ligou eu estava ocupada. Pedi-lhe que me telefonasse amanhã.

Sasuke olhou-a por um longo, longo tempo.

Até que Sakura não pôde mais suportar o silêncio.

— O que foi?

Ele meneou a cabeça.

E Sakura sentiu uma enorme vontade de rir. Aquilo era muito surreal. O melhor sexo da vida dela fora com Sasuke Uchiha! Quem imaginaria? Não que tal conhecimento pudesse tê-la impedido de fazer aquilo naquela noite. Ele era o homem mais sexy que ela já vira, capaz de excitá-la com um único olhar. E quantas vezes na vida uma garota sensata teria a oportunidade de uma noite de pura entrega? Os homens podiam não ter problemas com sexo de uma única noite, mas as mulheres... Bem, as mulheres irlandesas pelo menos, ainda, estavam atrasadas nessa questão.

Sakura sentira que, com uma noite de fantasia, estaria fazendo sua parte pelo feminismo e muito pelo próprio senso de poder sexual. A mãe dela teria ficado tão orgulhosa...

Ela deu um gole no chá e esperou que ele falasse algo. Qualquer coisa. Se ele falasse o placar dos jogos de futebol da semana, ela o teria escutado. Ele tinha uma linda voz, rica e profunda. Não era de se admirar que ela tenha sentido um arrepio quando o ouvira ao telefone. Apenas não unira as duas vozes à mesma pessoa... Afinal, aquilo acontecera vários meses atrás.

O homem misterioso de Galway era relaxado, vestia-se de modo casual, muito engraçado e sexy. Já Sasuke Uchiha da firma de arquitetura Uchiha & Son havia sido brusco e impaciente ao telefone, e agora estava vestido de modo formal, embora continuasse sexy.

Aquilo a fez pensar em fazê-lo relaxar um pouco.

Os olhos negros de Sasuke se estreitaram, e os lábios sensuais se comprimiram. Então o queixo se ergueu, a luz das janelas enviou um brilho aos cabelos pretos, então ele perguntou, numa voz profundamente rouca:

— É tão difícil assim trabalhar com você, também?

— Eu não sabia que estava sendo difícil. — Sakura piscou de maneira inocente e bebeu mais do chá.

— Você pode começar amanhã, às nove?

— Bem, preciso checar minha agenda. — Ela sorriu quando o viu estreitar a boca de novo. Era tão fácil irritá-lo! E o hotel Pavenham era um projeto imenso, o tipo que poderia realmente fazer uma carreira decolar. Era quase tão excitante quanto a primeira visão de Sasuke em Galway. Quase. Mas por razões diferentes, é claro.

— Às nove está bom para mim.

— Ótimo. — Ele lhe estudou os olhos. — Presumo que você saiba onde é.

— As grandes ruínas de um mausoléu em Aston Quay?

— Lá mesmo.

— Então, sim, sei onde fica. — Sakura bebeu mais chá e esperou. Porque, a julgar pela agitação corporal de Sasuke, havia mais por vir. Ele realmente deveria tentar o chá. Ou talvez um calmante. Ou a única outra coisa na qual ela podia pensar para aliviar toda aquela tensão...

Certo, e agora o cômodo estava quente.

— O fato de termos dormido juntos será um problema se trabalharmos juntos?

Ela não pôde resistir:

— Não me recordo de termos dormido muito.

A voz dele assumiu um tom profissional.

— Esse projeto vale...

— Milhões. Hum, você mencionou isso ao telefone. — Sakura assentiu, ainda fitando-o. — E daí?

— Eu ia dizer que é muito valioso para mim.

— Por quê? O que o torna mais especial do que qualquer outro projeto que a Uchiha & Son já fez?

Sasuke franziu o cenho e desviou o olhar.

— Isso não importa...

— Aparentemente importa.

— Não quero que nada dê errado nesse projeto.

— Bem, então talvez seja melhor se eu não aparecesse lá amanhã, às nove? Uma vez que você acredita tanto em minhas habilidades... — Ela ergueu o queixo em desafio. Ha!

Então passou por ele para recolocar a tampa na garrafa.

— Agora, se me der licença, tenho trabalho a fazer.

— Ouça,— a voz dele era resignada agora — Killer Bee e seus amigos do Hachibi estão me deixando louco... Há seis meses. Eles são difíceis. Não preciso da perturbação extra de trabalhar diariamente com alguém que seja tão difícil quanto eles. Já é complicado o suficiente.

— Você não sabe nada sobre mim, Sasuke.

— Sei mais sobre você do que pensa. — Ela o ouviu virar-se, pôde senti-lo se inclinando para mais perto, a fim de sussurrar no ouvido dela com voz rouca, exatamente como fizera quando usara palavras para seduzi-la. — É aí que está o problema, Sakura. Porque sei mais sobre você do que já soube de qualquer outra mulher com quem trabalhei. E isso não pode atrapalhar.

Sakura engoliu em seco e ordenou ao próprio coração que se acalmasse.

— Precisa de alguém que possa trabalhar com você no projeto. Não contra você.

— Exatamente.

Ela sentiu a respiração dele lhe movimentando os cabelos na nuca, sentiu a própria respiração acelerar, a voz baixar de tom:

— Alguém que possa fazer a decoração interna sem mexer na arquitetura.

— Precisamente.

Quando Sakura virou a cabeça, Sasuke desviou o olhar, como se tivesse sido pego fazendo algo que não deveria fazer. Ou, mais provável, flagrado fazendo algo que não queria fazer. Certo, então não era mais imune do que ela no que dizia respeito à química entre os dois. Bem, dessa vez, Sakura sabia com quem estava lidando. E não tinha certeza se gostava daquela versão dele o suficiente para embarcar naquilo de novo.

Ela deslizou a língua sobre os lábios, observou o olhar de Sasuke descer, então, com um sorriso malicioso, mordiscou o lábio inferior antes de continuar:

— O que você quer é uma designer que possa ser dirigida artisticamente por você, uma que seja maleável...

Ela deixou a língua demorar na palavra "maleável" e observou os olhos de Sasuke brilharem de maneira perigosa. Mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Sakura aproximou-se para lhe endireitar a gravata, os olhos focados na tarefa em mãos.

— Estarei lá amanhã, Sasuke... Para encontrar seu cliente... Porque ele me quer. Mas não serei moldada por ninguém.

Com uma das mãos, Sakura deu um tapinha na gravata, notando vagamente o peito sólido sob a camisa antes de dar um passo atrás e lhe fitar os olhos.

— Nem mesmo por alguém que é muito bom com as mãos.

Sasuke não disse palavra, mas a tensão no rosto e na postura dele eram evidentes.

— Agora, tenho uma folha de ouro para posicionar no lugar. O que exige um alto nível de concentração e toques hábeis. — Ela sorriu, doce. — Portanto você terá de me dar licença.

— Sakura...

Mas ela ignorou o tom de aviso na voz dele, virando-se para subir no andaime.

— Adeus, Sasuke. Vejo você pela manhã.

Estava na metade do andaime quando ouviu as palavras vindo da direção da porta, num murmúrio:

— Bem, isso é mais do que você conseguiu da última vez.

Deitada de costas novamente, Sakura olhou para o teto, mas nem mesmo tentou erguer outra folha do ouro delicado. Em vez disso, tirou o celular do bolso e discou o número de Ino.

— Oi, sou eu. Lembra-se do fim de semana do Festival de Ostras em Galway?

— Quando você conheceu o sr. Ultrassexy?

— Sim. Bem, lembra-se de que juramos que o que houve em Galway permaneceria em Galway?

— Sim.

— Surgiu um pequeno problema em relação a isso...


NOTAS FINAIS:

Oláá novamente galerinha! :D

Cá estou com mais uma adaptação! Foi bem rápido né? hahahah

Essa história tbm será postada rapidamente pois já está completamente adaptada! Para a alegria de vcs! hahahah

Espero que vcs gostem!

DEIXEM REVIEWS?! *O*

Bjaaaaaao e até a próxima! :*