Notas: Oi pessoas! Essa é minha primeira fanfic, por isso por favor me desculpem se ela for muito fail O.o

PhoenixOfWind

OBS: As palavras em itálico são em espanhol. Bom, pelo menos eram pra ser...

OBS2: História pertence a mim. Personagens Oficiais a Hima-papa. Países latino-americanos pertencem a LatinHetalia. Estados brasileiros pertencem a mim (MUAHAHAHA), embora tenham sido baseados em outras fanfics que eu li. Desculpem os estereótipos. Eles são divertidos.

...

Argentina, xingando em espanhol, cruzou a pequena alameda que dava na entrada sul da casa gigante daquele maldito brasileño. Porque tinham que mandar justamente ele (ele, o grande, o maravilhoso, Argentina) falar com o Brasil? Certo, ele era um dos seus vizinhos, mas não o ÚNICO! Aquele bastardo tinha fronteiras com todos! Bom, não todos... Chile e Equador eram a exceção, ainda bem. Não que ele tivesse medo que o vizinho conquistasse o SEU Chile, afinal, apesar de tudo, Chile certamente estava apaixonado por ele, Argentina. Bom, quem não estava? Até mesmo o brasileño devia estar! Esse pensamento melhorou um pouco seu humor, até ele parar na frente de uma porta grande, de madeira clara. Ele franziu a testa. Com certeza, era muita injustiça fazê-lo vir até aqui. Por acaso não passou nas cabeças de seus... uh...colegas de trabalho( sim, colegas! É claro, menos Chile que era o amor de sua vida, e Uruguai e Paraguai que eram seus hermanos) que ele poderia estar muito ocupado? Bem, ele não estava, MAS eles poderiam ter achado, não? Afinal, ele era o Argentina! Ele era ocupado! Com esse pensamento em mente ele abriu a porta (sem bater é claro, afinal era culpa do Brasil que ele tivesse que ir até a casa do Gigante Verde Imperialista!) e entrou. Que silêncio. Era anormal a casa do brasileño estar silenciosa, geralmente parecia que estavam sempre comemorando alguma coisa ali. Maldição! Será que o idiota não está em cas... BANG! Algo acertou a sua cabeça com muita força, fazendo seu crânio vibrar e ele cair de cara no chão, quase inconsciente.

-Ei Minas! Cê não precisava quebrar a cabeça do cara!

-Uai! Desculpa sô! Eu só me emocionei um pouco!

-Honestamente, com o barulho que a sua panela fez na cabeça dele, não duvido que metade do povo tenha ouvido. (suspiro) Provavelmente, eles vão aparecer aqui logo.

"Espere um pouco. Eu fui nocauteado por uma panela?!", esse foi o primeiro pensamento que passou pela cabeça de Argentina antes de registrar que aquelas pessoas (que ele julgava serem homens pelas vozes) estavam falando português. PORTUGUÊS! Claro que ele entendia português. Ele havia aprendido um pouco, pois era muito mais divertido ofender o Brasil usando a própria língua dele.

-Oxente! Que cês tão fazendo aí com uma cara desmaiado no tapete de entrada?

-Mas bah, tchê! Esse não é o tal Argentina?

Certo. Mais vozes. Desta vez femininas, e ainda falando em português."Madre de Dios, será que eu morri e fui pro inferno?"

-Pois é. Nós queríamos só bater um papo com o cara, mas Minas caprichou demais na batida.

Uma mão delicada pousou no pescoço de Argentina, sentindo o pulso.

-Ele ainda está vivo.

-É claro que tá! Eu não bati tão forte!

-Se eu tivesse atirado nele teria dado o mesmo efeito, Minas.

-Ué, Espírito Santo? De onde cê surgiu, sô?

Silêncio. Até mesmo Argentina podia perceber que esta não era uma pergunta inteligente.

-Certo. Vamos deixar a resposta pra depois, tá, meu? RS e Bahia dá para vocês darem uma ajudinha aqui? Pelo menos pra tirar a cara do cidadão do carpete?

Mãos seguraram Argentina e o levantaram do chão, não muito delicadamente, mas ele não conseguia abrir a boca para reclamar. "Primeiro: Eles falam português. Segundo: Com sotaques que o boludo às vezes usa para falar com o resto das nações. Terceiro: Eles tinham nomes estranhos. Muito bem. ONDE EU FUI PARAR?!" Ele deixou sair um gemido.

-Ai, meu Oxalá!- uma voz feminina vinda da sua direita falou- Ele falou alguma coisa!

-Que bom!- desta vez uma voz a sua esquerda, masculina- Quer dizer que o cara tá acordando.

O colocaram ainda nada gentis (não se davam conta que ele era importante?) em algum lugar macio. Começaram a sacudi-lo.

-Ô meu! Acorda aí, Bela Adormecida!

Argentina entreabriu os olhos, e a visão não o deixou muito melhor. Eles pareciam cópias do brasileño!

Bem... Não totalmente. Todos eles tinham cabelos castanhos, mas eram tons diferentes. O mesmo acontecia com os olhos. Todos tinham pelo menos um brilho de verde. Chegava a ser assustador. Como pessoas normais (sim, pois Argentina podia sentir que aqueles estranhos não eram nações) podem ser tão parecidas com a representação do seu próprio país?

-Ei! Cê tá bem cara?

Quem falou com ele foi um rapaz um pouco mais novo que Argentina, com cabelo castanho-claro, até os ombros e liso, com mechas loiras que caiam rebeldes sobre um par de olhos verde-mar. "Bonito", concluiu o argentino, "Não tanto quanto eu, é claro". Antes que pudesse acrescentar mais alguma coisa a esse pensamento egocêntrico, o garoto lhe deu um tapinha na bochecha, numa perfeita imitação do "modo de cura" que Brasil empregava para acordar qualquer um que desmaiasse. Não seria mentira dizer que o queixo de Argentina caiu.

-Maravilha. Você é um exemplo para a sociedade, Rio. Continue dando tapas nas pessoas, por favor.

-Aí, tipo assim, você tem uma idéia melhor do que fazer quando alguém desmaia e cê tem que acordar o cara, Sampa?

-Sim, e elas não envolvem espancamento.

-Que espancamento o quê, mermão! Foi só um tapinha!

E eles começaram a discutir. OK. Agora sim eles pareciam cópias do Brasil. Ele aproveitou os breves instantes em que todos observavam a briga para analisar seus "sequestradores".

Muito bem. Eles eram seis, quatro homens e duas mulheres, todos jovens. Quem brigava com o rapaz que o tinha estapeado, parecia um pouco mais velho que este, mas ainda bem moço na concepção de Argentina. Ele tinha cabelos castanho escuros, curtos e levemente ondulados, e usava óculos sobre um par de olhos verdes, como uma folha de cafeeiro que o boludo tinha mostrado uma vez ao loiro quando ambos tiveram algo que poderia ser definido como um... encontro? O argentino corou com esse pensamento.

Observando a briga semi-sanguinária dos dois, havia outro rapaz, mais ou menos da idade do mais moreno (que, pelo que Argentina entendia da confusão se chamava... Sampa? Que nome estranho), de cabelos castanho-claros curtos e lisos, e os mesmo olhos verde-mar daquele que o argentino pensou ter ouvido ser chamado de Rio. "Rio? Creo que... Esto seria... corrégo?", pensou o loiro. De qualquer jeito, o rapaz parecia ser uma versão mais séria, baixa e bem vestida (ele usava um terno italiano enquanto o outro usava um jeans esfarrapado e uma camiseta com uma estátua de um homem de braços abertos estampada) do mais jovem. Curioso. Eles deviam ser irmãos. "Se bem que", Argentina raciocinou, "todos eles devem ser irmãos".

O último jovem estava sorrindo alegremente enquanto seus dois irmãos se matavam em sua frente. Ele tinha cabelos castanhos cor de terra, curtos e cacheados, e seus olhos eram igualmente castanhos, porém com respingos de verde. Ele usava uma camisa de flanela xadrez e calças marrons largas. Tudo indicava que ele preferia ficar passando seu tempo no jardim, cultivando alguma coisa.

- Ôi Minas, meu rei, dá pra você separar eles?

Quem fez essa pergunta era uma garota de cabelos castanhos- escuro, cacheados e compridos, com olhos castanho-dourados com bordas verdes e um grande sorriso no rosto. Um sorriso que estava sempre presente na cara de Brasil, e que ficava curiosamente atraente no rosto dos dois... Balançando a cabeça para livrar-se desse pensamento, o argentino observou a jovem, que agora ajudava aquele que se chamava Minas a separar os dois briguentos que pareciam prontos para estrangular um ao outro. Argentina engoliu em seco. Maravilha, eles eram loucos E perigosos. "Madre Del Cielo, onde fui parar?", pensou ele, amargo.

- Não te preocupes, tchê. Eles nunca chegaram ao ponto de realmente quererem se matar.

O loiro olhou para a sua direita, onde a garota que falara com ele o olhava muito intensamente.

-Si?- perguntou Argentina, indeciso.

- Bah, não é nada não. Tu só me lembrou alguém que eu conheço.

E ela sorriu. "Muy bién, pelo um deles não é de todo ameaçador". De fato a garota era bem diferente dos outros. Os cabelos eram castanho-claros com reflexos dourados, longos e ondulados, enquanto os olhos eram de um verde ligeiramente acinzentado ("Isso é possível?", perguntou-se o argentino) e, enquanto a pele dos outros eram de diferentes tons de bronzeado, a dela eram mais clara, como se não pegasse muito sol onde ela morava.

BANG! Ele e a garota viraram-se na direção do som, para verem-se olhando um Minas, já não tão sorridente, segurando uma panela de barro, ligeiramente rachada, com os dois que estavam brigando caídos no chão, apertando as cabeças com as mãos. Argentina sentiu pena deles. Infelizmente, ele sabia muito bem como era ser atingido na cabeça com uma panela.

- Ótimo. - Falou o rapaz baixo de terno, não parecendo nem um pouco compreensivo com a situação dos seus irmãos- Agora, talvez nós possamos falar calmamente com o cara que o Minas nocauteou primeir...

- O que é isso?- Uma voz interrompeu.

Uma voz conhecida! Ainda bem! Argentina quase se jogou nos braços de seu salvador, quando se deu conta que, é claro, ele era o Brasil.

- Brasileño maldito! O que significa isto? Eu fui obrigado, frise bem essa palavra, para falar com você, e o que acontece? Eu sou atacado por seus clones selvagens! Eu, o grande Argentina!

É claro que tudo isso foi dito em inglês. Argentina NUNCA falaria em português, e ele não queria ter que repetir tudo de novo se falasse em espanhol, por causa do pouco conhecimento daquele bastardo boludo.

Claro que essa rara "gentileza" do loiro pelo seu vizinho não foi notada.

- Argie?!- Perguntou o moreno, com os olhos verdes arregalados, olhando do argentino para os "agressores" deste- O que você está fazendo na minha casa?!

Obviamente, tudo foi falado em português, tamanho o susto do brasileiro ao encontrar seus filhos em volta do seu vizinho arrogante. O já emocionalmente esgotado Argentina não agüentou mais. E antes de poder se atirar no pescoço de Brasil, desmaiou.

...

Review!