E o Vento Levou 2

- Disclaimer: Naruto não me pertence, mas sim à Kishimoto

- Anime: Naruto

- Gênero: Romance, Drama

- Classificação: +18

- Casal: SasuxSakuxKarin

- Sinopse: Dois meses se passaram desde que Sasuke abandonara Sakura e esta decidira que iria trazê-lo de volta. Será que ela irá conseguir?

Cap.1- Relembrando o passado

Sakura estava em sua mansão, Mammy permanecera na casa também. Tudo mudou durante esses dois meses. Depois da morte de Hinata tudo mudou. Naruto está criando seu filho sozinho, e, foi nesse dia que percebeu que nunca amou Naruto. Descobrira que amava ele, Sasuke, mas quando percebeu isso, já era tarde demais. Ele havia desistido de fazer ela amá-lo e resolveu abandoná-la, já estava cansado de tudo isso. Mesmo com Sakura ter se declarado dizendo que o amava, ele não voltou atrás e foi embora. Ela, que estava deitada em sua cama, começou a lembrar desse dia.

~*~ Flash Back ON ~*~

-Deveria ter dito que amava Hina, não a mim... em vez de falar em honra. Mas esperou até ver Hina morrendo... para dizer que significo para você o mesmo que Belle para Sasuke. E eu amei algo que... não existe. E agora... não importa. Não importa mesmo. Nem um pouco. –ela colocou as mãos nos ombros dele tentando consolá-lo -Naruto me perdoe. Não chore. Ela não deve ver que chorou.

-Naruto! –o médico o chamou para dentro do quarto e ele foi correndo sem pensar duas vezes

-Sasuke. –ela olhou para trás e viu que ele não estava mais lá –Onde você está? –abriu a porta e saiu correndo a procura dele –Sasuke, espere por mim! Espere por mim! –ela corria pelas ruas escuras cheias de neblinas e acabou chegando em casa –Sasuke! Sasuke! –subiu correndo as escadas e acabou o achando em um dos quartos –Sasuke?

-Entre. –ela se sentou numa cadeira bem do lado da dele –Hinata? Ela... –apenas assentiu com a cabeça –Que Deus a tenha. A única pessoa realmente boa que conheci. Uma grande dama. Grande mesmo. –olhou para ela –Então está morta. Facilita sua vida, não é?

-Como pode dizer isso? Sabe que eu a amava.

-Não sei, mas é crédito seu gostar dela no final.

-Claro que eu gostava dela. Pensava em todos, menos nela. Antes de morrer, falou em você.

-O que ela disse?

-Para eu ser boa com você, porque me ama muito.

-Disse mais alguma coisa?

-Disse... para eu tomar conta de Naruto.

-É conveniente ter a permissão da primeira esposa, não é?

-O que quer dizer? –ela o viu mexendo em sua mala

-O que está fazendo?

-Deixando você, querida. Só precisa de um divórcio, e seus sonhos se realizarão.

-Não, está enganado! Totalmente enganado! Não quero me divorciar. Quando eu percebi esta noite... que amava você, corri para lhe dizer. Querido...

-Pare com isso. Que esse casamento tenha alguma dignidade. Poupe-nos desse final.

-Final? Sasuke, me escute. –ela olhava para ele, com os olhos marejados –Devo amá-lo há anos, só que fui tola demais para perceber. Por favor, acredite. Deve importar-se. Hina disse que sim.

-Acredito. E Uzumaki Naruto?

-Nunca amei Naruto.

-Fez uma boa imitação até essa manhã. Eu tentei tudo. Se tivesse se esforçado mesmo quando voltei de Londres.

-Fiquei tão feliz em vê-lo, mas você foi tão detestável.

-E, quando adoeceu, por minha culpa... esperei que chamasse por mim, mas não.

-Eu queria. Desesperadamente. Mas achei que não me queria.

-Parece que houve falha de comunicação, não? Mas é tarde. Com Bonnie, havia uma chance de felicidade. Gostava de pensar que Bonnie era você menina... antes do que a pobreza e a guerra fizeram. Ela parecia você. Queria mimá-la, como gostaria de fazer com você. Quando ela se foi, levou tudo. –ele já estava com sua mala pronta em mãos e estava saindo do quarto, mas ela o segurou pelo braço

-Não diga isso. Lamento tanto. Lamento por tudo.

-Querida, você é tão infantil. Acha que dizer que lamenta conserta tudo? Tome meu lenço. Nunca, em nenhuma crise, vi você ter um lenço. –ela ficou uns segundos parada na porta e correu atrás dele novamente, que estava descendo as escadas

-Sasuke, aonde você vai?

-Charleston. Lá é o meu lugar.

-Por favor, me leve com você!

-Não, cansei de tudo isso. Quero paz. Quero ver se acho um lugar que não tenha perdido a graça. Sabe do que estou falando?

-Não. Só sei que amo você.

-Isso é problema seu.

-Sasuke! –ele abriu a porta da frente –Se você for, para onde irei? O que farei?

-Francamente, minha querida, eu não dou a mínima. –então foi embora, naquela noite encoberta por neblina. Sakura não conseguia parar de chorar

-Não posso deixá-lo ir! Não posso! Deve haver um meio de trazê-lo de volta. Não consigo pensar! Vou enlouquecer tentando. Amanhã eu penso nisso. –fechou a porta e parou perto da escada –Mas preciso pensar em algo. Preciso. O que farei? –se deitou lá mesmo, ainda chorando –O que importa? –começou a lembrar das palavras de seu pai

"Está dizendo, Haruno Sakura, que a terra não significa nada? É a única coisa que importa. É a única coisa que dura. Você a ama mais que a mim, mesmo sem saber: Tara. É de onde tira a sua força. De Tara. É a única coisa importante. A única coisa que dura. Você a ama mais do que a mim, mesmo sem saber: Tara. É de onde tira a sua força. De Tara.

-É a única coisa importante.

-Você a ama mais que a mim.

-A terra de Tara!

-Tara!"

Ela já havia parado de chorar e levantou a cabeça.

-Tara... minha casa! Vou para casa! E vou pensar em um jeito de trazê-lo de volta. Afinal, amanhã é outro dia.

~*~ Flash Back OFF ~*~

Ainda estava deitada. Olhou o quarto vazio. Voltou a se lembrar dele. Realmente fora uma tola por nunca ter dado valor ao amor que Sasuke lhe oferecia, ficava procurando amor onde não existia e quando percebeu viu que era tarde demais e não pôde fazer nada. A única coisa que conseguiu fazer foi vê-lo sair de casa naquela noite encoberta por neblina. Se levantou e foi até a penteadeira. Começou a pentear seu cabelo lentamente sem nem se importar com nada. Parou e olhou no espelho. Havia tomado uma decisão.

-Não importa se o Sasuke desistiu de mim, agora vai ser eu quem irá conquistá-lo. Não vou deixar isso assim. Agora que descobri que eu realmente o amo não vou desistir assim. Vou para Charleston amanhã de manhã e ninguém vai me impedir.

Continua...