Disclamer: Naruto não me pertence e sim a Masashi kishimoto graças a Deus pois não agüento esse escandaloso XD mais o Sasuke é só meu u.u
Mina essa história não me pertence e sim a Cassandra Clare, estarei adaptando os livros o qual gostei muito a historia será as mesmas do livro somente irão mudar detalhes da aparecia dos personagens.
Espero que gostem da historia assim como eu boa leitura!
City of Bones
Mortal Instruments - Livro 01
City of Bones
Cassandra Clare
Personagens
Clarissa (Clary) Fary - Sakura Haruno
Jace Wayland – Sasuke Uchiha
Isabelle Lightwood – Hinata Hyuga
Alec Lightwood – (personagem criado por mim só o nome uahsu) Hayate Hyuga
Hodge – Sarutobi
Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Saruka Haruno decide ir a uma boate em Nova York se divertir, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Sakura sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela.
Tão surpresa quanto assustada, Sakura aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Sakura pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.
Os Instrumentos Mortais – A cidade dos Ossos
Para meu avô
Entre o agir de uma coisa horrível
E o primeiro movimento, todo o intervalo é
Como um fantasma, ou um sonho horrível:
O gênio e os instrumentos mortais
São então no conselho e o estado do homem,
Como de um pequeno reino, sofre então
A natureza de uma insurreição.
-William Shakespeare, Julius César
Capítulo 1 – Pandemonium
Parte I
Declínio à escuridão
"Você deve que estar brincando comigo," disse o porteiro, dobrando seus braços em
torno de seu enorme peito. Ele olhou para o garoto numa jaqueta vermelha de zíper e
esfregou sua cabeça raspada.
"Você não pode trazer isso para cá."
Os cinqüenta ou mais adolescentes na fila do lado de fora do Clube Pandemonium se
inclinaram em direção para escutar. Era uma longa espera para entrar no clube de todas
as idades, especialmente em um domingo, e não muito geralmente acontecia em fila. Os
porteiros eram ferozes e iam para cima instantaneamente em qualquer um que parecia
que iam começar uma encrenca Sakura Haruno de quinze anos em pé na fila com o seu
melhor amigo, Naruto, inclinado em direção junto como todo mundo, esperando por
alguma coisa excitante.
"Ah, vamos lá." O garoto elevou a coisa acima de sua cabeça. Era parecido com uma
trave de madeira, apontada no fim. "Isso é parte da minha fantasia"
O porteiro levantou uma sobrancelha: "Qual é?"
O garoto sorriu. Ele parecia suficientemente normal. Sakura pensou, para o
Pandemonium. Ele tinha cabelo pintado num azul elétrico preso ao redor de sua cabeça
como os tentáculos saindo de um polvo, sem nenhuma elaborada tatuagem facial ou
grandes barras de metal atravessando suas orelhas ou lábios.
"Eu sou um caçador de vampiros" Ele empurrou para baixo sua coisa de madeira.
Aquilo flexionou tão facilmente quanto uma lâmina de grama curvando nos lados. "É falso.
Espuma de borracha. Tá vendo?"
Os enormes olhos do menino estavam muito brilhantes com o verde. Sakura notou:
uma cor anticongelante, grama de primavera. Lentes de contato coloridas, provavelmente.
O porteiro encolheu os ombros, abruptamente entediado.
"Tanto faz, entre."
O menino deslizou passando por ele, rápido quanto uma enguia. Sakura gostou do
ritmo dos seus ombros, o jeito como ele arremessou seus cabelos enquanto ele entrava.
Havia uma palavra para ele que sua mãe teria usado - negligente.
"Você pensou que ele era uma graça," Naruto disse, soando resignado. "Não
pensou?"
Sakura empurrou seu cotovelo nas costelas dele, mas não respondeu.
Lá dentro, o clube estava cheio de fumaça de gelo seco. Luzes coloridas tocavam a
pista de dança, tornando ela um multicolorido reino das fadas com azuis e verdes ácidos,
quentes rosas e dourados.
O garoto de jaqueta vermelha movimentou a longa espada afiada como uma lâmina
em suas mãos, um despreocupado sorriso brincando em seus lábios. Aquilo havia sido tão
fácil - um pouquinho de glamour na sua lâmina, para torná-la inofensiva. Outro glamour
em seus olhos, e no momento que o porteiro olhou direto para ele, ele estava dentro. É
claro, ele podia provavelmente ter entrado sem todo aquele problema, mas essa era a
parte engraçada - enganar os mundanos, fazendo tudo em aberto bem na frente deles,
saindo em seus olhares brancos em suas caras de ovelhas.
Não aquilo que os humanos não tinham em seus costumes. O garoto de olhos verdes
escaneou a pista de dança, onde fracos membros cobertos em pedaços de seda e couro
preto apareciam e desapareciam dentro das revolventes colunas de fumaça onde os
mundanos dançavam. Garotas jogavam seus cabelos, garotos balançavam seus quadris
cobertos por couro e a pele desnuda brilhando com o suor. Apenas vitalidade se
derramava deles, ondas de energia daquilo o preenchiam como um bêbado entorpecido.
Seus lábios se curvaram. Eles não sabiam o quanto eles tinham sorte.
Eles não sabiam que aquilo era como suprir vida em um mundo morto, onde o sol
pairava sem energia no céu como uma brasa queimada. Suas vidas se consumiam
brilhantemente como velas em chamas - e eram tão fáceis de se extinguir.
Sua mão apertou na lâmina que ele carregava, e ele começou a andar para dentro
da pista de dança quando uma garota barrou seu caminho na massa de dançarinos e
começou andando em direção a ele. Ele encarou ela. Ela era bonita, para uma humana de
cabelo comprido proximamente cor de tinta negra, olhos desenhados à carvão. Um longo
vestido branco, do tipo que as mulheres costumavam usar quando este mundo era jovem.
Mangas rendadas tocavam ao redor de seus braços esbeltos. Ao redor de seu pescoço
estava uma grossa corrente de prata, o que segurava um pingente vermelho escuro do
tamanho de um punho de um bebê.
Sua boca começou a se encher de água quanto ela se aproximou dele. Energia vital
pulsava dela como sangue numa ferida aberta. Ela sorriu, passando por ele, acenando
com seus olhos. Ele se virou para segui-la, sentindo o chiar do fantasma da morte dela em
seus lábios.
Aquilo era sempre fácil. Ele já podia sentir o poder da sua evaporante vida correndo
através de suas veias como fogo. Humanos eram tão estúpidos. Eles tinham algo tão
precioso, e eles meramente o protegiam.
Eles jogavam fora suas vidas por dinheiro, por pacotes de pó, por um estranho com
um sorriso encantador. A garota era um fantasma pálido recuando através da fumaça
colorida. Ela atingiu o muro e virou, juntando sua saia em suas mãos, levando-a como se
ela sorrisse para ele. Debaixo da saia, ela estava usando botas de cano longo.
Ele se juntou a ela, a pele dela se arrepiou com sua proximidade. De perto ela não
era tão perfeita: Ele podia ver o rímel sobre os olhos dela, o suor grudando em seu cabelo
na nuca dela. Ele podia sentir o cheiro da mortalidade dela, o doce da corrupção.
Te peguei, ele pensou.
Um sorriso frio curvou os seus lábios.
Ela alcançou atrás dela a maçaneta, virando-a, escorregando para dentro. Ele pegou
um vislumbre de caixas empilhadas, a fiação emaranhada. Uma sala de depósito. Ele
olhou atrás dele, ninguém estava olhando. Era muito melhor se ela queria privacidade. Ele
escorregou para a sala depois dela, desconhecendo que ele estava sendo seguido.
"Então," Naruto disse, "música muito boa, heim?
Sakura não respondeu. Eles estavam dançando, ou passando por isso, um monte de
remexidas para frente e para trás com ocasionais em direção ao chão, como se um deles
tivesse derrubado uma lente de contato - em um espaço entre um grupo de garotos
adolescentes em espartilhos metálicos, e um jovem casal asiático que estavam se
agarrando cheios de paixão, seus extensos cabelos coloridos emaranhados juntos como
uma trepadeira. Um garoto com um piercing no lábio e uma mochila de Teddy o urso
estava segurando livre tabletes de erva de ecstasy, suas calças de pára-quedista se
agitando na brisa vinda da máquina de vento.
Sakura não estava prestando muita atenção no seu ambiente imediato - seus olhos
estavam no garoto de cabelo azul que tinham falado sobre ele na entrada do clube. Ele
estava rondando através da multidão como se ele estivesse procurando por alguma coisa.
Tinha alguma coisa sobre o jeito como ele se movia que lembrava ela de algo...
"Eu, por um lado," Naruto começou "estou aproveitando imensamente."
Isso parecia improvável. Naruto , como sempre, ficava preso fora do clube como uma
ferida no polegar, em seus jeans e na velha camiseta onde se dizia feita no Brooklin em
toda a frente. Seus cabelos recentemente lavados eram loiros ao contrário de
verde ou rosa.
Ele parecia menos como se ele estivesse contemplando os poderes das trevas e mais
como se ele estivesse a caminho de xadrez clube.
"Mmmm-hmmm." Sakura sabia perfeitamente bem que ele vinha para o Pandemonium
com ela só porque ela gostava disso, que ele achava que era chato.
Ela não tinha certeza do por que aquilo era o que ela gostava - as roupas, a música
fazia aquilo como um sonho, a vida de outra pessoa, não sua real vida chata de jeito
nenhum. Mas ela era sempre tão tímida para falar com alguém além de Naruto.
O garoto de cabelo azul estava fazendo seu caminho fora da pista de dança. Ele
parecia um pouco perdido, como se ele não tivesse encontrado quem ele estava
procurando. Sakura se perguntou o que poderia acontecer se ela aparecesse e se
apresentasse oferecendo mostrar a ele ao redor. Talvez ele apenas olhasse para ela. Ou
talvez ele fosse tímido também. Talvez ele se sentiria grato e contente, e tentasse não
demonstrar isso, o jeito como os garotos faziam - mas ela saberia. Talvez...
O garoto de cabelo azul se endireitou de repente, tirando sua atenção, como um cão
de caça no alvo. Sakura seguiu a linha do seu olhar, e viu a garota no vestido branco.
Oh, bem, Sakura pensou, tentando não se sentir como um murchado balão de festa.
Acho que é isso. A garota era linda, o tipo de garota que gostaria de ser - alta e esbelta -
com um longo cabelo preto escorrido. Mesmo daquela distância Sakura podia ver o pingente
vermelho ao redor do pescoço dela. Aquilo pulsava embaixo das luzes da pista de dança
como um separado coração fora do corpo.
"Eu acho," Naruto continuou, "está noite o DJ Bat esta fazendo um trabalho
singularmente excepcional. Você não concorda?"
Sakura rolou os olhos e não respondeu, Naruto odiava música trance. Sua atenção
estava na garota no vestido branco. Através da escuridão, fumaça, e neblina artificial, seu
pálido vestido brilhava como um farol. Não era à toa que o garoto de cabelo azul estava
seguindo ela como se ele estivesse sob um feitiço, tão distraído que não notava nada ao
redor dele. Mesmo as duas duras formas escuras em seus calcanhares, avançando depois
dele através da multidão.
Sakura diminuiu sua dança e olhou.
Ela podia apenas ver que aquelas duas formas eram garotos, altos e vestindo roupas
pretas. Ela não podia dizer como ela sabia que eles estavam seguindo o outro garoto, mas
ela sabia. Ela podia ver o caminho que eles traçavam por ele, sua cuidadosa vigilância, a
furtiva graça de seus movimentos. Uma pequena flor de apreensão começou a se abrir
dentro do seu peito.
"Entretanto," Naruto acrescentou, "Eu queria te dizer que ultimamente tenho me
travestido. Também, eu estou dormindo com sua mãe. Eu achei que você deveria saber."
A garota tinha chegado a parede, e estava abrindo a porta escrita Não entre. Ela
acenou para o rapaz de cabelo azul atrás dela, e eles deslizaram pela porta. Isso não era
nada que Sakura já não tinha visto antes, um casal escapando para os cantos escuros do
clube para transar - mas o que fazia aquilo estranho era que eles estavam sendo
seguidos.
Ela se levantou a si mesma nas pontas dos pés, tentando ver através da multidão.
Os dois caras tinham parado na porta a pareciam estar deliberando um com o outro. Um
deles era Moreno , o outro tinha o cabelo em um tom de preto azulado . O Moreno encontrou alguma coisa em sua jaqueta e puxou alguma coisa longa e afiada que reluziu embaixo das fortes luzes. Uma faca.
"Naruto" Sakura gritou, e prendeu seu braço.
"O que?" Naruto olhou alarmado. "Eu realmente não estou dormindo com sua mãe,
você sabe. Eu estava apenas tentando chamar sua atenção. Não que a sua mãe não seja
uma mulher muito atraente, para a idade dela."
"Você está vendo aqueles caras?" Ela apontou selvagemmente, quase acertando uma
curvilínea garota negra que estava dançando mais próximo. A garota encarou ela com um
olhar maldoso. "Desculpe, desculpe!" Sakura virou-se de volta a Naruto. "Você não esta
vendo aqueles dois cara lá? Na porta?"
Naruto deu uma olhada, então balançou os ombros. "Eu não estou vendo nada."
"Há dois deles. Eles estavam seguindo o cara com o cabelo azul..."
"Aquele que você achou que era fofo?"
"Sim, mas esse não é o ponto. O Moreno puxou uma faca."
"Você tem certeza?" Naruto olhou mais apurado, balançando sua cabeça. "Eu ainda
não vejo ninguém."
"Eu tenho certeza."
De repente todo negócios. Naruto endireitou seus ombros. "Eu vou pegar um dos
guardas de segurança. Você fica aqui." Ele avançou pelo caminho, se empurrando através
da multidão.
Sakura se voltou no momento em que viu o garoto Moreno entrar pela porta de Não
entre, seu amigo perto de seus calcanhares. Ela olhou ao redor; Naruto ainda estava
tentando empurrar seu caminho através da pista de dança, mas ele não estava fazendo
muito progresso. Mesmo se ela gritasse agora, ninguém iria ouvi-la, e até que Naruto
voltasse, algo terrível poderia já ter acontecido. Mordendo forte seu lábio de baixo. Sakura
começou a se movimentar através das pessoas.
"Qual é o seu nome?"
Ela se virou e sorriu. Tinha uma suave luz que estava na sala de depósito se
derramando através das altas janelas manchadas com sujeira; pilhas de cabos elétricos,
ao longo com pedaços de bolas de discoteca quebradas e latas de tinta descartadas em
desordem no chão.
"Hinata"
"Esse é um nome legal" Ele andou em direção a ela, passando cuidadosamente entre
os fios, no caso de algum deles estar ligado. Na tênue luz ela pareceu meio transparente,
branqueada de cor, envolvida em branco como um anjo. Seria um prazer fazer ela cair...
"Eu não te vi por aqui antes."
"Você está me perguntando se eu venho aqui com freqüência." Ela sorriu, cobrindo
seu sorriso com sua mão. Havia uma espécie de pulseira em torno de seu pulso, logo
abaixo da manga do vestido dela, então, quando ele se aproximou dela, ele viu que não
era uma pulseira, mas um padrão de pintura na sua pele, uma matriz de linhas
espiraladas.
Ele congelou. "Você..."
Ele não terminou. Ela se moveu com a rapidez relâmpago, atingindo-o com sua mão
aberta, um golpe em seu peito que teria levado ele ao chão arfando, se ele fosse um
humano.
Ele cambaleou para trás, e agora tinha alguma coisa em sua mão, um chicote
enrolado que brilhava dourado que ela jogou para baixo, curvando sobre seus tornozelos,
vibrando ele em seus pés. Ele acertou o chão, encurvado, o odioso metal mordendo
profundo dentro de sua pele. Ela ria, parada acima dele, e tontamente ele pensou que ele
deveria ter sabido. Nenhuma garota humana usaria um vestido com aquele que Hinata
usava. Ela o usaria para cobrir sua pele - toda sua pele.
Hinata sacudindo com força o seu chicote, segurando-o. Seu sorriso brilhava como
água envenenada. "Ele é todo seu, garotos."
Uma risada baixa soou atrás dele, e agora suas mãos estavam nele levantando-o
para cima e o arremessando contra os pilares de concreto. Ele podia sentir a úmida pedra
contra suas costas. Suas mãos foram puxadas para atrás dele, seus pulsos presos com fio.
Quando ele lutou, alguém andou em volta do pilar para dentro de seu campo de visão: um
garoto, tão jovem quanto Hinata e também muito bonito. Seus olhos ônix brilhavam.
"Então" o garoto disse "Existe mais alguma coisa com você"
O garoto de cabelo azul podia sentir o sangue brotando debaixo do apertado metal,
fazendo seus pulsos escorregadios.
"Que outra coisa?"
"Agora vamos lá." O garoto de olhos onix segurou suas mãos, e suas mangas
escuras escorregaram para baixo, mostrando as runas pintadas sob seus pulsos, as costas
das suas mãos, suas palmas. "Você sabe o que eu sou"
Lá no fundo dentro de seu crânio, a mandíbula do garoto algemado começou a
ranger.
"Caçador de sombras," ele assobiou.
O outro rapaz abriu um sorriso sobre todo seu rosto. "Te peguei," ele disse.
Sakura empurrou a porta da sala de depósito aberta, e andou para dentro. Por um
momento ela pensou que estava deserta. As únicas janelas estavam no alto e trancadas;
um ruído indistinto vinha através delas, o som de buzinas de carros e freios guinchando.
A sala cheirava como tinta velha, e uma pesada camada de poeira cobria o chão,
marcado por manchas de impressões de sapatos.
Não tem ninguém aqui, ela percebeu olhando ao redor desnorteada. Estava frio
naquela sala, apesar do calor de agosto lá fora. Suas costas estavam geladas com o suor.
Ela deu um passo a frente, emaranhando seus pés nos cabos elétricos. Ela se curvou para
baixo para libertar seu tênis dos cabos - e ouviu vozes. Uma risada de garota, um rapaz
respondendo aguçadamente. Então ela foi direto para cima, quando ela os viu.
Era como se eles tivessem sustentado suas existências entre um piscar de olhos dela
para o outro. Ali estava a garota com seu longo vestido branco, seus cabelos pretos
caindo em suas costas como úmida alga marinha. Dois garotos estavam com ela - um alto
com cabelo Preto azulado assim como a garota, e um menor, belo, cujo cabelo era tão escuro como a noite La fora. O garoto bonito estava parado com suas
mãos em seus bolsos, enfrentando o garoto punk, que estava amarrado ao pilar com o
que parecia um fio de piano, as mãos esticadas atrás dele, as pernas presas nos
tornozelos. Seu rosto estava repuxado com dor e medo.
O coração martelando no seu peito, Sakura escondida atrás do pilar de concreto mais
próximo e espiou em torno dele. Ela assistiu o rapaz Moreno andando para frente e para trás,
seus braços agora cruzados sobre o seu peito.
"Então," ele disse. "Você ainda não me disse se aqui tem outro de sua espécie com
você."
Sua espécie?
Sakura se perguntou do que ele estava falando. Talvez ela tenha tropeçado dentro de
algum tipo de guerra de gangues.
"Eu não sei do que você está falando." O tom do garoto de cabelo azul estava
doloroso, mas mal-humorado.
"Ele quer dizer outros demônios," disse o garoto de cabelo Preto Azulado, falando pela
primeira vez. "Você sabe o que é um demônio, não sabe?"
O garoto amarrado no pilar virou seu rosto para longe, sua boca trabalhando.
"Demônios," desenhou o rapaz Moreno, traçando a palavra no ar com seu dedo.
"Religiosamente definidos como habitantes do inferno, os servos de Satanás, mas
entendido aqui, para os propósitos da Clave, por ser qualquer espírito malévolo cuja
origem está fora de nossa própria casa dimensão-"
"Já chega, Sasuke," a garota disse.
"Hinata está certa," concordou o garoto mais alto. "Ninguém aqui precisa de uma
lição de semântica ou de demonologia."
Eles são loucos, Sakura pensou. Realmente loucos.
Sasuke levantou sua cabeça e sorriu. Havia alguma coisa de selvagem sobre aquele
gesto, algo que lembrava Sakura nos documentários que ela havia assistido sobre leões no
Discovery Channel, o modo como aqueles grandes gatos levantavam suas cabeças e
cheiravam o ar pela presa.
"Hinata e Hayate pensam que eu falo muito," ele disse, confidentemente. "Você acha
que eu falo muito também?"
O garoto de cabelo azul não respondeu. Sua boca estava ainda trabalhando. "Eu
podia dar a você uma informação," ele disse, "Eu sei onde Madara está."
Sasuke olhou de volta para Hayate, que encolheu os ombros.
"Madara está enterrado," Sasuke disse "Esta coisa está apenas brincando conosco."
Hinata jogou seu cabelo. "Mate ele, Sasuke," ela disse. "Isso não vai nos dizer nada."
Sasuke levantou sua mão, e Sakura viu uma clara luz brilhar da faca que ele estava
segurando. Aquilo era estranhamente translúcido, a lâmina clara como cristal, afiada como
caco de vidro, o cabo fixado com pedras vermelhas.
O garoto preso ofegou. "Madara está de volta!" ele protestou arrastando os laços
que prendiam suas mãos atrás de suas costas. "Todo o Mundo Infernal sabe disso - eu sei
disso - eu posso dizer a vocês onde ele está..."
Raiva subitamente flutuou nos olhos gelados de Sasuke. "Pelo Anjo, cada vez que nós
capturamos um de vocês bastardos, vocês alegam saber onde Madara está. Bem, nós
todos sabemos onde ele está também. Ele está no inferno. E você..."
Sasuke virou a faca em sua mão, a ponta brilhando como uma linha de fogo. "Você
pode se juntar a ele lá."
Sakura não pode mais se segurar. Ele andou para fora do pilar. "Pare!" ela chorou.
"Você não pode fazer isso."
Sasuke girou, tão assustado que a faca voou de sua mão caindo contra o piso de
concreto. Hinata e Hayate juntamente se viraram como ele, usando idênticas expressões de
espanto. O garoto de cabelo azul seguro em suas amarras, estupefato e boquiaberto.
E foi Hayate que falou primeiro, "O que é isso?" Ele demandou, olhando de Sakura para
seus companheiros, como se eles não pudessem saber o que ela estava fazendo ali.
"É uma garota," Sasuke disse, recobrando sua compostura. "Certamente vocês já viram
uma garota antes, Hayate. Sua irmã Hinata é uma." Ele deu um passo próximo a Sakura,
piscando como se ele não pudesse acreditar no que ele estava vendo. "Uma garota
mundana," ele disse, meio que para sim mesmo. "E ela pode nos ver."
"É claro que eu posso ver você," Sakura disse. "Eu não sou cega, sabia."
"Ah, mas vocês são," disse JSasuke, flexionando para pegar sua faca. "você apenas não
sabia disso." Ele se endireitou. "É melhor você sair daqui, se você sabe o que é bom para
você."
"Eu não estou indo para lugar nenhum," Sakura disse. "Se eu for, vocês vão matar
ele." Ela apontou para o garoto com o cabelo azul.
"Isso é verdade," Sasuke admitiu, girando sua faca entre seus dedos. "O que te importa
se eu matar ele ou não?"
"Por-porque...," Sakura "Você não pode sair simplesmente por ai matando pessoas."
"Você está certa," disse Sasuke. "Nós não podemos sair por ai matando pessoas." Ele
apontou para o garoto com cabelo azul, cujos olhos estavam estreitos. Sakura imaginou se
ele iria desmaiar. "Aquilo não é uma pessoa, garotinha. Isso pode parecer como uma
pessoa e falar como uma pessoa e talvez sangrar como uma pessoa. Mas ele é um
monstro."
"Sasuke," Hinata disse alertadamente. "Já chega."
"Vocês estão loucos," Sakura disse, se afastando dele. "Eu já chamei a policia, você
sabe. Eles estarão aqui a qualquer segundo."
"Ela está mentindo," Hayate disse, mas havia dúvida em seu rosto. "Sasuke, você..."
Ele não terminou a sua frase. Naquele momento o garoto de cabelo azul, com um
alto, uivando um choro, rasgou livre do obstáculo que o prendia ao pilar, e arremessou a
si mesmo em Sasuke.
Eles caíram no chão e rolaram juntos, o garoto de cabelo azul rasgando Sasuke com as
mãos que brilhavam como se virassem metal. Sakura voltou atrás, querendo correr, mas os
pés dela se prenderam em um laço de fiação e ela caiu, tirando o fôlego de seu peito. Ela
podia ouvir Hinata gritando. Rolando para cima, Sakura viu o garoto de cabelo azul
sentado no peito de Sasuke. Sangue cintilava da ponta da sua lâmina como garras.
Hinata e Hayate correram em direção a ele. Hinata brandindo um chicote em sua
mão. O garoto de cabelo azul cortava Sasuke com garras estendidas. Sasuke jogou o braço
para se proteger, as garras recortando ele, espalhando sangue. O rapaz de cabelo azul -
deu um bote novamente - o chicote de Hinata veio abaixo atravessando as costas dele.
Ele deu um grito agudo e caiu para o lado.
Veloz como uma chibatada do chicote de Hinata, Sasuke rolou. Havia uma lâmina
reluzindo em sua mão. Ele afundou a faca dentro do peito do garoto de cabelo azul. Um
líquido enegrecido explodiu em torno do cabo.
O garoto arqueou no piso, gorgolejando e retorcendo. Com uma careta Sasuke
levantou. Sua camisa preta ficou negra agora em alguns lugares, molhada com sangue.
Ele olhou para baixo para aquela forma se contraindo a seus pés e puxou a faca. O cabo
estava lustroso com o fluído preto.
O garoto de cabelo azul piscou os olhos abertos. Seus olhos, fixados em Sasuke,
pareciam queimar. Entre seus dentes, ele assobiou, "Que assim seja. O desamparado terá
todos vocês."
Sasuke pareceu rosnar. Os olhos do garoto reviraram. Seu corpo começou a estremecer
e contorcer enquanto ele se enrugava, dobrando-se sobre si mesmo, crescendo menor e
menor até que ele desapareceu por completo.
Sakura lutou com seus pés, chutando livre do cabo elétrico. Ela começou a andar para
longe. Nenhum deles estava prestando atenção nela. Hayate tinha se encontrado com Sasuke e estava segurando seu braço, puxando a manga, provavelmente tentando dar uma boa
olhada no ferimento. Sakura virou para correr - encontrou seu caminho bloqueado por
Hinata, o chicote em sua mão. O comprimento dourado daquilo estava manchado com
líquido preto. Ela chicoteou aquilo em direção a Sakura, e o fim enrolou em si mesmo em
torno de seu pulso e contraiu apertando.
"Estúpida mundaninha," Hinata disse entre os seus dentes. "Você poderia ter
permitido Sasuke ter sido morto."
"Ele é louco," Sakura disse, tentando empurrar seu pulso de volta. O chicote picando
mais fundo sua pele. "Vocês todos são loucos. O que vocês pensam que são, assassinos
vigilantes? A polícia..."
"A polícia não está habitualmente interessada, a menos que você produza um
corpo," Sakura disse. Embalando o seu braço, ele escolheu seu caminho através dos cabos,
andando em direção a Sakura. Hayate seguiu atrás dele, seu rosto preso em uma carranca.
Sakura olhou para o local em que o menino tinha desaparecido, e não disse nada. Não
havia sequer um traço de sangue, pois nada mostrava que o garoto sequer havia existido.
"Eles retornam para suas dimensões quando eles morrem," Sasuke disse "No caso de
você estar pensando."
"Sasuke" Hayate c assobiou. "Tenha cuidado."
Sasuke balançou seu braço. Um macabro traço de sangue marcando seu rosto. Ele
ainda lembrava a ela um leão, com seu extenso passo, olhos cor de onix, e aquele
cabelo Negro. "Ela pode nos ver, Hayate" ele disse. "Ela já sabe demais."
"Então, o que é que você quer que eu faça com ela?" Hinata demandou.
"Liberte ela," Sasuke disse quietamente. Hinata olhou ele com surpresa, quase um
olhar de raiva, mas não discutiu. O chicote deslizando para longe, libertando o braço de
Sakura. Ela friccionou seu pulso dolorido e imaginou que diabos ela faria para sair de lá.
"Talvez nós devêssemos trazer ela junto com a gente," Hayate disse "Eu aposto que
Sarutobi gostaria de falar com ela."
"De jeito nenhum nós levaremos ela para o Instituto," disse Hinata. "Ela é uma
mundana."
"Ou ela é?" Sasuke disse suavemente. Seu tom calmo era pior do que a rispidez de
Hinata ou a raiva de Hayate. "Você já teve relações com os demônios, garotinha? Andou
com warlocks, conversou com Crianças da Noite? Você tem..."
"Meu nome não é 'garotinha'," Sakura interrompeu. "E eu não tenho idéia do que você
está falando" Não tem? uma voz disse atrás de sua cabeça. Você viu aquele garoto sumir
diluído no ar. Sasuke não é um louco - você apenas quer que ele seja. "Eu não acredito em
demônios, ou tanto faz o que você..."
"Sakura?" Era a voz de Naruto. Ela girou ao redor. Ele estava parado na porta da sala
do depósito. Um dos musculosos porteiro que estavam estampando as mãos na porta da
frente estava próximo dele. "Você está bem?" Ele espiou ela através da escuridão. "Por
que você está aqui sozinha? O que aconteceu com os caras, você sabe, aqueles com as
facas?"
Sakura olhou para ele, então olhou para trás dela, onde Sasuke, Hinata e Hayate estavam,
Sasuke ainda em sua camiseta ensangüentada com a faca em sua mão. Ele sorriu para ela e
soltando um meio-desculpando, meio-zombeteiro dar de ombros. Claramente ele não
estava surpreso que nem Naruto nem o porteiro podiam ver eles.
De algum modo nem Sakura. Lentamente, ela se virou de volta para Naruto, sabendo
que ela tinha de olhar para ele, em pé sozinha em um quarto poeirento de
armazenamento, os pés dela emaranhados no plástico brilhante dos cabos de fiação.
"Pensei que eles tinham vindo para cá," disse ela esfarrapadamente. "Mas eu acho
que não. Me desculpem." Ela olhou para Naruto, cuja expressão tinha mudado de
preocupado para embaraçado, para o porteiro, que parecia chateado. "Isso foi um
engano."
Atrás dela, Hinata riu.
"Eu não acredito nisso," Naruto disse teimosamente enquanto Sakura parada no meio
fio, tentava desesperadamente chamar um táxi. Limpadores de rua tinham passado pela
viela enquanto eles estavam dentro do clube, e a rua estava brilhando preta com água
oleosa.
"Eu sei," ela concordou. "Pensei que aqui teria taxis. Onde alguém iria à meia-noite
em um domingo?" Ela deu as costas para ele, balançando. "Você acha que teríamos mais
sorte em Houston?"
"Não taxi," Naruto disse, "Você... Eu não acredito em você. Eu não acredito que
aqueles caras com facas simplesmente desapareceram."
Sakura suspirou. "Talvez não tinha nenhum cara com facas, Naruto. Talvez eu tenha
imaginado a coisa toda."
"Sai fora" Naruto levantou sua mão acima de sua cabeça, mas o próximo taxi passou
zumbindo, espirrando água suja. "Eu vi a sua cara quando eu entrei na sala de depósito.
Você parecia seriamente fora de si, como se você tivesse visto um fantasma.
Sakura pensou em Sasuke com seus olhos de leão. Ela olhou para seu pulso, enrolado
por uma fina linha vermelha onde o chicote de Hinata tinha se enroscado. Não, não um
fantasma, ela pensou. Alguma coisa mais estranha do que aquilo.
"Foi apenas um engano," ela disse, secamente. Ela se perguntou por que ela não
estava dizendo a ele a verdade. Exceto, é claro, que ele iria pensar que ela era maluca. E
aquilo era algo que tinha acontecido - alguma coisa sobre o sangue negro borbulhando ao
redor da faca de Sasuke, alguma coisa naquela sua voz quando ele disse Você tem falado
com as Crianças da Noite? aquilo ela precisava manter para ela mesma.
"Bom, aquilo foi um inferno de um embaraçoso engano," Naruto disse.
Ele olhou de volta para o clube, onde uma linha fila ainda serpenteava na porta a
meio caminho da quadra. "Eu duvido que eles vão deixar a gente entrar de volta no
Pandemonium."
"Por que você se importa? Você odeia o Pandemonium." Sakura levantou sua mão de
novo para uma forma amarela veloz em direção a eles através do nevoeiro. Dessa vez,
entretanto, o taxi freou para um parar em seu canto, o motorista descansando em seu
volante como se ele precisasse ganhar sua atenção.
"Finalmente tivemos sorte" Naruto se empurrou para a porta aberta do taxi e deslizou
dentro dos bancos cobertos de plástico. Sakura seguiu ele, inalando o familiar cheiro de taxi
de Nova York de fumaça velha de cigarro, couro e spray de cabelo. "Estamos indo para o
Brooklin," Naruto disse para o taxista, e então ele virou para Sakura. "Olha, você sabe que
pode me contar qualquer coisa, certo?"
Sakura hesitou por um momento, então concordou. "Claro, Naruto," ela disse "Eu sei
que eu posso."
Ela bateu a porta do taxi e fechou atrás dela, e o taxi arrancou dentro da noite.
Bom Mina espero que gostem do capitulo e apesar da fic ser ooc o Jace e o Sasuke se parecem no mal humor uahsua dois lindos mandem Reviews por favor bjs ate o próximo,
