Hollaback Girl
Capitulo 1 - Esta merda é minha..( this is my shit...)
Na calada da noite, ela esperava na esquina, sedutora, provocante, trajando um vestido vermelho decotado ,colado ao corpo recheado de curvas, usava uma maquiagem pesada, e sandálias de salto agulha. Um Santana prata que passava parou diante da mulher. O motorista abaixou o vidro perguntando:
- Quando é a hora?- um rapaz de vinte e sete anos, não era feio porém não era dono de traços bonitos
- Oitenta, vai querer o serviço?- a mulher andou em direção ao carro e finalmente atingiu a luz onde pode-se perceber seus belos olhos verdes que entravam em sincronia com seus cabelos negros, que iam até o meio das costas.
- Entre no carro...- ele ordenou e a moça obedeceu prontamente, no momento em que fechou a porta do carro e jovem senhor deu partida no veículo e disparou, ninguém conversava, ou perguntava qualquer informação, isso não era necessário, ela é um produto e ele é o consumidor só isso era a informação mais importante que deveriam trocar, porém o homem queria saber mais – Seu nome?
- Kelly! – respondeu sem olha-lo, era obvio que era um nome falso mas ele não sabia disso
Logo o carro foi estacionado na garagem de uma luxuosa casa, ele sai do carro o mais depressa o possível e abre a porta do passageiro para a exuberante mulher sair.
Aquilo era rotina para ela, já estava acostumada com sua vida medíocre e precária, no momento que ambos estavam dentro da casa, o homem faminto por desejo já a puxa para um beijo selvagem, explorando a cavidade úmida da garota, enquanto a puxava para si pela cintura fina. Separaram-se para buscar ar, "Kelly" foi puxada para um dos quartos da residência.
- Sinta-se a vontade... - a homem dizia enquanto se despia.
- Eu sempre estou a vontade... - ela esboçou um sorriso malicioso, quando viu seu cliente apenas de cueca, pediu – Deite-se na cama, quero fazer um negócio...
O jovem obedeceu, já com mil pensamentos maliciosos e várias suposições do que viria a seguir. "Kelly" andou felinamente até o parceiro que estava deitado de barriga para cima, subiu na cama e engatinhou até sentar-se sobre o baixo ventre do outro. Ele sorri enquanto a segurava pela cintura.
- Qual é o nome do meu cliente? – indagou a mulher, enquanto pressionava seu quadril contra o membro já desperto, fazendo um deliciosa pressão.
- Hum...Derek! – respondeu – "Kelly", você está com roupa demais....
- Me ajude... a tirar....
Derek segurando a barra do vestido, começa a levantar a vestimenta conseguindo apenas tirar até a cintura da garota de programa, dali ela mesma retirou a peça, exibindo seus fartos seios cobertos por um sutiã vermelho, igualmente a calçinha.
"Kelly" inclinou seu corpo sobre o outro e deu um beijo no amante, com vulpuria, nessas horas agradecia por sua mãe ter a colocado no grupo de teatro, isso ajudava muito nesses momentos. Os lábios carnudos da moça deslizaram ao pescoço do homem, nunca parando de pressionar a ereção do outro contra sua intimidade. Os beijos iam deixando rastros de salivas e pontos avermelhados, ela avançava com os beijos até sentir seus cabelos sendo puxados com certa indelicadeza.
- Me chupa!- "Kelly" não gostava de fazer esse tipo de serviço, franziu o cenho ao ouvir a proposta – Eu pago mais....Cem? –Derek vê a expressão dela mudar, era fácil convence-la, bastava oferecer um dinheiro a mais.
Levantando-se a prostituta se pôs ao lado do corpo do homem, o fitando desceu sua face até a região pulsante do cliente, dando leves mordiscadas na extensão do membro, que estava coberto pela cueca. Safadamente foi tirando a cueca do outro com os dentes, excitando o parceiro, por fim revelar um órgão pulsante que pedia alívio.
- Anda, vai logo! – Derek estava tão impaciente que se sentou na cama a puxou pelos cabelos , fazendo-a parar diante de seu sexo – Chupe...- ela obedeceu, sugava com avidez, com a experiência adquirida, passava a língua pela glande, engolia tudo, sugava com força, levando o homem ao delírio.
Derek tomou conta da situação, a fez parar de suga-lo e a jogou na cama, ficando por cima dela, com suas mãos espalmadas lado a lado da cabeça dela, com as mão experientes e habilidosas acariciava os seios da mulher, brincava com as mamilos rígidos de prazer, beijava-lhe o corpo inteiro. E finalmente o gran finale chegou, a penetrou sem um pingo de delicadeza, porém não foi brusco, esperou que a corpo menor se acostumasse.
- Você é apertada... para um prostituta...- ele comentou
"Kelly" simplesmente virou a cara, usando seus cabelos como uma parece entre ele e ela. OS corpo moviam em sincronia, ambos extasiados e preenchidos pelo prazer pareciam animais buscando pela própria satisfação, Derek sentindo as ondas premilinares do orgasmo, aumentou o ritmo, indo com mais, muito mais força, "Kelly" já não se importava com o que acontecia, apenas deixava-se levar pelas ondas pecaminosas, arranhava as costas do cliente, e finalmente Derek expediu um forte jato , que a preencheu.
Ele sai de dentro dela, cansado vai ate o cômodo mudo e pegou o dinheiro, e jogou para a mulher.
- Ai está!- ele abre uma gaveta do cômodo e pega um cigarro e o acende – Têm Cem reais, Oitenta é o normal, coloquei vinte a mais, dez pela felação e dez por ser sem camisinha! – ele explicava
- Entendido, valeu pelo serviço...- ela se arrumava, em questão de minutos estava impecável – Se quiser novamente me liga...- ela deu um papel com seu telefone e foi embora do quarto e da casa.
"Kelly" Saiu da casa e tomou seu rumo, fez uma longa caminhada de trinta minutos para chegar em sua casa, que estava toda apagada, aparentemente parecia que todos estavam dormindo. Ela entrou em sua casa, sem fazer barulho, pensava que todos estivessem dormindo, pena... ela se enganou, seu irmão mais novo Eduardo a esperava na cozinha.
- O Edu? O que faz acordado ainda menino? – ela perguntou mudando sua expressão séria para uma doce e sorridente
- Você foi de novo... Não é? – o garoto de quatorze anos e cabelos castanhos escuros e olhos verdes dizia sério, e na voz continha sua raiva
- Do que você fala? – "kelly" se fingia de desentendida, ela não comentava sobre seu "trabalho", queria poupar seus irmãos saberem sua desgraça.
- Prosituida... você se vendeu... isso é imoral, você não tem vergonha?- explodiu dizendo as palavras afiadas como facas – Por que não tenta arranjar outra coisa que seja digna?
- É, isso realmente é imoral, é algo indigno... mas é isso que te sustenta menino! – respondeu brava.
Quem na pele dela não estaria brava? Ela se vendia para sustentar seus irmão e pagar um divida que não era sua... se vendia e perdia muito mais do que a virgindade, ela perdia seu orgulho apenas para dar o melhor para sua família, e ainda mesmo que procurando empregos "normais" não achava um... ainda era motivos de reclamações de Eduardo? Ela estava farta de viver assim...
- Desculpe.- Eduardo pediu – é que eu não quero que você faça isso...- ele foi até a mais velha e a mesma a abraçou.
- Tudo bem... eu entendo, tento apenas se controlar...- ela sorri amavelmente, bagunçando os cabelos do irmão. – Agora vai dormir... amanhã temos escola...
- Ahh, Angel..
Ela o levou até o quarto e o deixou por ali, e foi dormir, precisava disso, dormir a ajudava a esquecer o que vivia. Angel era seu verdadeiro nome, apesar que ela achava irônico uma garota de programa chamada Angel. No quarto onde dormia era bem simples, piso com carpete, um cama de solteiro, um guarda-roupas com espelho embutido em uma das portas e um cômodo mudo ao lado da cama.
Angel foi até a cama, e sentou na mesma, olhou para o retrato sobre criado e o pegou, olhou e deixou as lagrimas cairem.
- Mamãe...- ela dizia enquanto apertava o retrato contra o peito
Continua...
