Nome: Beijo da Lua
Autora: Michele Hauf e Lisa Childs
Classificação: +18
Ships: Bella/ Edward
Sinopse: Em fuga de vampiros nietas sedentos de sangue, Isabella foi parar direto nos braços de um tietay.
E agora ela experimentava a linha tênue entre o medo e o desejo... Como homem, a sensualidade de Edward a ataia. Como fera, seu apetite insaciável a assustava.
Mas era em seus braços que ela sentia protegida ao ser ameaçada por um monstro da noite... Edward tentaria a todo custo manter Bella, sua parceira, a salva da vampira que jurara vingança contra ele... mas Bella já não era mais a mesma. E agora, dividido entre o ódio e o amor, o que poderia acontecer na próxima lua cheia?
Capítulo Um
O asfalto era uma mancha negra sob os pés de Bella quando trocou a corrida esportiva por uma fuga pela vida.
Na umidade tropical da noite de verão, todo o corpo se cobriu de suor. Consciente das respirações frenéticas atrás dela, forçou-se a não sentir a dor do esforço.
Fuja, não deixe que a peguem.
Não conhecia aquele bairro, mas sabia que era a linha de demarcação onde os subúrbios se encontravam com a região industrial no norte de Twin Cities.
Não era o melhor lugar para uma mulher sozinha correr, especialmente com as luzes das ruas queimadas.
A única iluminação vinha dos anúncios de néon de uma fileira de boates apertada entre armazéns de quatro e cinco andares.
Aumentando a velocidade e ignorando a dor nos tendões das pernas, subiu na calçada. Graças a Deus não escorregara; eles a pegariam e a roubariam ou morderiam ou...
O que eram? Tinham dentes, dentes longos.
Haviam rosnado e exibido as presas.
Quando começara a correr, deram-lhe uma dianteira, rindo, como homens faziam quando queriam amedrontar uma mulher. Rezara para que apenas ficassem lá e não a perseguissem, mas sua oração não fora atendida.
Estavam perto, os pés batendo no asfalto no ritmo de seu coração disparado. Jamais seria capaz de fugir deles.
Mas talvez pudesse se esconder.
A direita, na esquina, um armazém escuro parecia chamá-la, as imensas portas duplas abertas.
Bella correu para dentro e, tarde demais, percebeu seu erro.
Caíra numa armadilha, ninguém a ouviria gritar. Os pulmões prestes a explodir, lutou para se manter sobre as pernas trêmulas.
A escuridão era tão intensa que mal podia perceber as paredes em torno, as janelas como bocas sem dentes abertas contra o céu negro.
Massas escuras de grandes objetos empilhados a obrigaram a andar com mais cuidado.
Pisou numa tábua solta e perdeu o equilíbrio. Os braços batendo no ar, virou-se, tentando evitar uma queda.
Mas não conseguiu.
Antes que atingisse o piso de concreto, mãos fortes a agarraram pela cintura e a puxaram para a escuridão.
O homem que a segurava respirava pesadamente, como se estivesse tão cansado como ela. O hálito quente lhe atingiu o rosto.
O cheiro era fortemente masculino, terreno. Não era um dos perseguidores de dentes longos, mas não conseguia saber se estava a salvo.
Os braços fortes a apertavam, circulando-a, mantendo-lhe os braços presos. Ele recuou um passo, puxando-a para um ponto ainda mais escuro.
Uma janela à esquerda, fechada com tábuas mal pregadas, deixava entrar tênues raios da lua crescente. Uma farpa de madeira lhe feriu o ombro e um prego lhe agarrou a camiseta, Bella lutou.
— Solte-me. Quem é você?
— Eu a salvei daqueles idiotas loucos lá fora. Não vai me agradecer?
— Se me soltar.
Ele roçou o nariz em sua testa, como se lhe sentindo o cheiro.
— Acho que não.
A intensidade dele agora a amedrontava mais que seus caçadores.
Os braços apertados em torno de seu corpo, ele a estudou, como ela também o estudava. O rosto a milímetros do dela, a postura agressiva. Ombros largos e quadril firme contra o dela.
Era duas vezes mais largo que ela e uma cabeça mais alto. Todo músculo e poder. Maior que todos os parceiros de dança com quem se apresentara durante anos.
Os músculos firmes dos braços pulsavam contra seus ombros, apertando-a de modo desconfortável.
Ele riu e continuou a lhe cheirar o rosto, o nariz chegando à orelha.
Repugnada, Bella se mexeu, procurando um meio de se soltar daqueles braços.
Quando o grito chegou-lhe à garganta, uma palma lhe fechou a boca. Virou a cabeça, mas ele a comprimia com tanta força que os lábios se achataram contra os dentes.
— Shh, linda. — A voz de seu captor era profunda e tranquilizadora. Era gentil demais... Atraente demais...
Oioi gente, essa é minha primeira adaptação, eu espero que vocês gostem!
Eu serei bem sincera com vocês, só postarei quando der, por que agora começei a faculdade.
Bom, o livro que irei adaptar se chama: Beijo da Lua e é da coleção Nocturne.
Claro que haverá várias mudanças, então, caso tu tenha lido já o livro não se assuste, pois eu terei que fazer várias mudanças e colocação de personagens. Como por exemplo, no livro o principal é um lobisomem, mas aqui, como eu acho que o Ed não tem nada a ver com isso eu vou separar os vampiros em dois tipos: nietas (os da noite) e tietay (os do dia= Ed).
Aproveitem! E nada de leitores fantasmas senão eu não posto, ok? :3
