Don't the best of them bleed it out
While the rest of them peter out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around
Ele acenou pela última vez para a garota de olhos turquesa que partia rumo ao horizonte. Tão forte e ao mesmo tempo tão imersa em uma áurea de vulnerabilidade.
Não comia, não dormia, quase não falava.
A garota que derrotou um dos maiores dobradores de sangue que já existiu com apenas dobra de ar.
A que livrou o mundo de 10.000 anos de escuridão sozinha, ajudando a reestabelecer o equilíbrio do mundo.
A garota que fez renascer uma cultura, um povo.
A que derrotou Zaheer envenenada, sobrevivendo milagrosamente a um veneno que deveria tê-la matado estava ali, em pedaços. Sendo assombradas por medos e os pesadelos mais cruéis. E pior que isso: por memórias.
Sua heroína estava quebrada.
Afinal, ela era apenas uma humana. A despeito de todos os títulos, de todos os seus poderes e feitos, ela era uma humana.
Mas não era só isso.
Ele não esquecia de quem era ela. Do quão forte ela podia ser.
Não era esses feitos impressionantes que o fazia ter certeza de sua força. O que o fazia ter certeza de suas convicções residia na lembrança da menina que chegou em Republic City munida de vontade de fazer algo pelo mundo, com todo seu altruísmo e até certa arrogância. Sua compaixão para com pessoas como Tarlok, ao se propor a ajudá-lo mesmo após ter sido sequestrada por ele, com os primos Eska e Desna, por mais arrepiantes que eles pudessem ter sido com suas chuvas de punhais de gelo, e mesmo sua boa fé para com Kai, um garoto ladrão e abandonado como ele já fora. Korra acreditou nele, quando ninguém acreditava.
Korra possuía um espírito forte, altruísta, empático, dotado de boa vontade para com o mundo.
E um espírito assim era inquebrável.
Ele limitou-se a observá-la partir.
Um dia ela voltaria, mais forte e incrível que nunca.
Pronta pra lidar com o mundo, com seu destino de salvá-lo todas as vezes que fossem necessárias.
Mas agora ele só podia acenar e esperar.
There goes my hero