Oie gente bonita do fanfiction, resolvi escrever um draminha básico, espero que vocês gostem, beijokas.

Disclaimer 1: Naruto não me pertence, pois se pertencesse, os personagens gatos usariam óculos, adoro um ocludo.

Disclaimer 2: Dedico essa fic à Uzumaki Gabii-chan, sei que ela não gosta muito de coisas melosas, mas tipo, eu tinha que dar um presente à ela por ter me apresentado esse maravilhoso site.

Disclaimer 3: A fic é AsuKure, uma reflexão de Kurenai após o nascimento de seu filho com Asuma.


Lábios Compartidos (One-shot)

Labios compartidos
Labios divididos mi amor
Yo no puedo compartir tus labios
Y comparto el engaño
Y comparto mis dias y el dolor
Ya no puedo compartir tus labios
Oh amor oh amor compartido

Olhou o pedaço de Asuma que se encontrava em seus braços, olhar para o filho a fazia sofrer e ter felicidade ao mesmo tempo, ele era parecido com o pai, seus olhos se enchiam d'água só de olhar pra seu rebento. Não, ela ainda não estava preparada para o nascimento do filho, estava sendo obrigada à presença de algo confuso, sofrimento extremo e enorme felicidade ao mesmo tempo. Isso não significava que não amava sua criança, de maneira alguma, muito pelo contrário, achava que o filho era uma verdadeira perfeição da natureza, a prova de que milagres aconteciam, um ser humano podia gerar outro, mas a lembrança de seu Asuma ainda doía dentro do peito e o pequeno Sarutobi o trazia a sua mente.

Ah, era tão doloroso lembrar-se de como eram felizes, o tipo de relacionamento perfeito, começaram como amigos, melhores amigos, descobriram que eram apaixonados e começaram a namorar, o casamento foi consequência, a descoberta da gravidez foi o momento mais feliz dos dois, foram felizes até Shikamaru trazer a notícia fatídica, ainda se lembrava da própria reação ao saber que o amor de sua vida havia morrido. Não foi fácil aceitar que tudo o que foi construído, que todas as promessas e juras de amor foram em vão, que ele não voltaria a vê-la, que não conheceria o filho.

Pai e filho entregues a mesma causa, esperava que o seu filhinho, o seu bebê, não moresse tão cedo, esperava que não tivesse que passar por mais um sofrimento.

E o mais difícil de tudo em perder seu amado era que nunca mais poderia sentir seus lábios, ou abraçá-lo na volta de uma missão. Ela realmente esperava que de algum lugar ele a observasse, ela gostaria de saber como ele ficaria quando conhecesse o seu filho, como ele seria exercendo a tarefa de pai, a verdade mesmo é que seus sonhos de ter uma família desmoronaram quando ele morreu. Ele tinha prometido que nunca ia abandoná-la e ela esperava que quando chegasse a vez dela de partir desse mundo, ele cumprisse a promessa.

-Adeus Asuma, espero que você saiba que eu ainda te amo - foi tudo o que ela disse, finalmente estava se acostumando com aquele espaço vazio que sempre ficaria em seu coração.