Escrita por ~HermioneWatsonFan
Traduzida por ~Boneca


Os olhos dele são foram sempre verdes. Eram castanhos, como os de seu pai. Quando ele nasceu e no ano em que se seguiu, ninguém que viu os felizes e brilhantes olhos infantis poderia comentar como ele seria exatamente igual ao pai quando crescesse. Lily e James amavam seu filho mais do que amavam a vida em si, então, quando ouviram a profecia, ela veio como um horrível choque. O bebê deles, a luz da vida deles, era destinado a morrer ou matar? Eles sabiam o que tinham que fazer... E eles foram se esconder. Quando Sirius se recusou a ser o Fiel do Segredo deles porque seria muito óbvio, eles secreta e nervosamente mudaram para Peter. Então aquela terrível noite de Halloween chegou, a noite em que eles ouviram um estrondo de algo se quebrando, e a terrível risada de Voldemort em seus ouvidos. Novamente, eles sabiam o que fazer.

"Lily", James gritou, "Pegue Harry e corra!" Ela subia as escadas para pegar seu amado filho em seu quarto ouviu algo que a fez congelar: "Avada Kedavra!". Então um murro e os sons de passos subindo pela única escada na casa.

Ela e seu filho estavam encurralados. Ele entrou no quarto e deu a Lily um sorriso de predador, e virou sua varinha para o bebê.

"Não!", Lily gritou, escondendo a criança em suas costas. "Deixe-o em paz! Pegue-me em seu lugar! Não o mate!". Lágrimas estavam escorrendo por suas bochechas. Voldemort moveu sua varinha, e por um segundo Lily se sentiu aliviada. Mas só por um instante. Então a varinha estava apontada para ela.

"Avada Kedavra!", ele sibilou. Lily continuou firme e confiante até que a luz verde a atingiu e ela desabou, morta. Voldemort então apontou sua varinha para Harry, que havia rastejado até sua mãe e estava encarando, sem piscar, o homem em sua frente.

"Avada Kedavra!"... Harry não tinha se virado ou piscado, ele apenas encarou, curiosamente, a luz verde em sua direção. Quando a luz incidiu na testa do pequeno menino, ela se expandiu e brilhou, então ricocheteando para aquele que a lançou. Se alguém estivesse lá para ver, teria visto aqueles curiosos olhos castanhos tornarem-se um brilhante, da maldição da morte, verde esmeralda. Assim como os de sua mãe.