Na Sala da Requisição
Escrita por Ceres Potter
Classificação: T
Genero: Humor/Drama
Personagens: Harry P. & James P.
Disclaimer: No sou dona de Harry Potter, essa honra pertence a JK Rowling e a Warner. Isso só é para a nossa diversão não tendo nenhum lucro nisso.
Essa é uma tradução com autorização da autora, Ceres Potter. Ela tem uma conta aqui no ffnet.
O link dela é: http : // www . fanfiction . net / u / 1962972 / Ceres_Potter
E o da história é: http : // www . fanfiction . net / s / 5127788 /
É só tirar os espaços.
Mais um aviso: Eu, particularmente, gosto mais dos nomes e apelidos originais dos personagens. Por isso os usarei na fic.
Para não ficar confuso vai aí um lembrete:
Nomes:
James Potter – Tiago Potter
Lily Potter – Liliam Potter
Remus Lupin – Remo Lupin
Peter Pettigrew – Pedro Pettigrew
Rubeus Hagrid – Rúbeo Hagrid
Apelidos:
Prongs – Pontas
Padfoot – Almofadinhas
Moony – Aluado
Wormtail – Rabicho
Capitulo 01 – A Carta Misteriosa
James e Lily Potter caminhavam apressados pelos corredores do Colegio Hogwarts de Magia e Bruxaria. O rapaz levava sua esposa pela mão andando alguns passos a frente. A mulher se atrasava um pouco por causa do seu estado que não lhe permitia se mover muito rapido.
– Espera, James, voce vai muito rápido – lhe pediu, segurando seu ventre volumoso com sua outra mão.
– Me disculpa, amor – disse virando-se – não me dei conta que estava tão rápido. É que estamos atrasados.
– Sim, eu sei, te disse que nos atrasariamos se voce não saisse logo do banheiro – reclamou, mostrando a alteração no seu temperamento.
Ele só sorriu duvidoso de falar alguna palabra. Sua esposa não era o que se podia chamar de uma doce gravida. Suas mudanças de humor eram tantas, que era muito facil aparecer o característico mal temperamento que lhe havia dedicado durante seis anos.
– Ja que estamos atrasados – continuava resmungando a ruiva – qual é o problema de demorarmos uns minutos mais?
– Nenhum, Lils, tem razão – essas eram as palabras mágicas para apazigua-la.
Sempre, mas sempre, teria que dar-le razão, ainda que não a tivesse. Claro que em este caso não estava enganada, ja que o moreno avia se atrasado tentando arruamar o cabelo de uma maneira diferente da usual. E é claro que havia fracassado e o cabelo negro seguia sendo o mesmo desastre de sempre.
Ao chegar na entrada do escritorio do diretor, que era onde se dirigiam, disseram a contrassenha para a gárgola que guarda a entrada para subir pela escada em caracol. Entraram rapidamente no escritorio para encontrar com muito mais pessoas que imaginaram estar aí. James reconheceu a um de seus amigos entre as demais pessoas e caminhou rapidamente até ele seguido de sua mulher.
– Moony – lo cumprimentou contente.
– Ola Remus – disse Lily ao licántropo.
– Oi, Lily. Prongs.
– Assim que te chamou também – disse o moreno ao mesmo tempo que olhava por toda a sala. – não sabia que iamos a ser tantas pessoas, pensamos que só havia chamado a nós.
– Sim, como me pediu absoluto sigilo eu pensei o mesmo – disse encolhendo os ombros.
– Acredita também que chamou o Padfoot e o Wormtail? – preguntou James.
– Não sei, embora sejam sempre muito impontuais, em especial Sirius, talvez não ainda não chegaram.
Lily revirou os olhos pensado nos quatro amigos. Não entendia como Rremus conseguia ser pontual mesmo depois de conviiver durante anos com três pessoas que não sabia o que era um relógio. Olhando para as pessoas que estavam no lugar, reconheceu entre eles uma que foi sua companheira de quarto na escola. Caminhou até a garota que estava conversando com outra mulher que carregava um bebê dormindo nos braços.
– ¿Alice? – perguntou se aproximando.
– Lily, que bom te ver. – dando um sorriso amistoso.
– Pelo que vejo não sou a unica com uma barriga grande – disse a ruiva colocando a mão sobre o estomago de sua velha amiga. Ela sorriu novamente.
– Te apresento a Molly Weasley – apresentou a mulher que estava com o bebê.
– Muito prazer, Lily Potter – disse lhe estendendo a mão – E esse pequenino?
– É meu filho Ronald – disse a mulher movendo-o um pouco para que Lily pudesse vê-lo melhor.
– Oh que lindo, tão pequenininho. Quanto tempo tem?
– Apenas dois meses – Lily acariciou devarga a pequena mãozinha, Molly continuou – E você, de quanto está?
– Acabo de entrar no sexto mês.
– Igual a mim – Alice ficou surpresa – tenho uma data prevista para o final de julho.
– Eu também! Já sabe o que vai ser? – perguntou ansiosa e contente de encontrar outras mulheres para compartilhar a esperiencia.
– Sim! Um garoto.
– Que coincidencia, o meu também.
– Ou seja, seus filhos e o meu Ron vão ser companheiros aqui. – agregou Molly a conversa.
– Sim, quem sabe se tornem amigos – Alice parecia estar sonhando quando disse isso. Lily sabia muito bem o porque. Durante os primeiros anos na escola, a loira era muito timida para conseguir muitas amizades e somente no quinto ano é que pode se enturmar com os grupos de estudantes.
– Já pensaram em algum nome? – perguntou Molly às duas.
Ambas afirmaram sacudindo a cabeça, mas com diferentes espressões em seus rostos. Lily parecia sorrir agradavelmente, enquanto que Alice franzia a testa.
– O que houve? – perguntou uma divertida Molly ao ver o gesto de Alice.
– Nada... É que na familia de Frank há um costume de colocar os nomes dos avós em seus filhos primogenitos, a metade da familia Longbottom só é chamada de duas maneiras.
– Uma é Frank, não é? – disse Lily sorrindo – assim que seu filho vai ser chamado pelo outro nome.
– Sim... Neville...
As duas mulheres tentaram não mostrar nenhuma reação na face.
– Isso é muito comum, na familia de James o costume é colocar o nome do pai como segundo nome. Assim sendo, meu filho vai se charmar Harry James.
– Bom, ao menos é uma bonita combinação – disse Alice.
– Não se preoculpe Alice – disse Molly – pelo menos Frank não tem um tio favorito que te obrigou a colocar o mesmo nome que o dele. Meu pobre Ron.
– Ronald não é um nome feio – disse Lily.
– Eu sei, mais Bilius sim.
– Sinto muito – disse baixinho.
– Eu sinto mais é pelo Ron.
A porta do escritório se abriu rapidamente e por ela entraram duas pessoas. Uma com o tamanho acima do normal e a outra com um enorme sorriso no rosto. Hagrid y Sirius fizeram sua entrada em cena meia hora depois do horário combinado.
– Oh quanta gente – exclamou o moreno movendo as mãos – Prongs, Moony.
Chegou até seus amigos e os cumprimentou com entusiasmo. Logo depois caminhou até as tres mulheres para saudar efusivamente a barriga da ruiva.
– Afilhadinho como está?
– Ele está muito bem, Sirius – disse Lily com uma cara divertida – e eu também, se por um acaso te interessa.
– Mas é claro que me interessa ruiva.
– Claro...
A conversa foi interrompida repentinamente quando mais duas pessoas entraram na sala. Albus Dumbledore y Minerva McGonagall entraram por uma porta adjacente na sala.
– Que bom que todos já estão aqui. Estivemos esperando todos chegarem para começar a reunião – disse o professor de cabelos grisalhos, com uma expressão sombria.
A professora McGonagall olhou rigorosamente aos dois ultimos que entraram. O diretor continuou falando. James olhou confuso para Remus perguntando-se o motivo que o seu quarto amigo não teria sido convidado para a reunião.
– Sei que vai parecer estranho que eu tenha convocado todos vocês juntos, quando muitos de vocês só se conhecem de vista.
James, Sirius e Remus olharam para o homem que estudou dois anos a frente deles e ao ruivo que viram alguma vez nas reuniões da Ordem de Fenix.
– Pode parecer estranho à primeira vista tudo o que eu vou dizer, mas eu garanto que é a realidade – abriu uma gaveta do lado da sua mesa e tirou um rolo de pergaminho – essa nota veio até mim na noite passada. Todos vocês estão aqui, porque isso foi solicitado na carta – levantou o rolo de pergaminho para mostra-lo e logo abri-lo – foi entregue a mim pelo meu próprio fenix, Fawks. Assim que eu terminei de lê-la pensei que se tratava de uma piada, uma muito peculiar. Foi por isso que fiz vários feitiços para comprovar a verecidade do seu conteúdo.
– E como foram, senhor? – perguntou Sirius impaciente por causa da demora do homem para ler uma simples carta.
– Bem, hão comprovado que ela é verdadeira. Que não tem nen tipo de falsificação.
– É possível que esteja encantada para que quando se faça a comprovação da veracidade das informações ela desse que o resultado positivo? – perguntou Frank trazendo a luz a lógica de todo bom auror.
– Sim, é possivel. Mas isso eu também verifiquei e, supostamente, não tem nenhum feitiço de ocultamento. Claro que não podemos estar completamente seguros. Nada nem ninguem é infalivel.
Ninguem disse nada sobre o ultimo comentário. Realmente nada era infalivel, mas quando o professor Dumbledore fala, nenhum deles tem dúvida de que nada nem ninguém pode lhe enganar. Se o diretor dizia que a carta era verdadeira, ela era verdadeira. Não era por acaso que ele era o maior bruxo do mundo.
– Devo acrescentar, antes de començar a ler a nota, que ela vem de um tempo diferente do nosso.
Os sussurros ecoavam no escritorio. As pessoas falavam entre si sobre o que poderia significar "ela vem de um tempo diferente".
– Senhor – disse Lily – O que quer dizer com um tempo diferente?
– Bom, me refiro que a carta não foi escrita nesta época e sim em uma futura.
– O que?! – exclamou Sirius assombrado – De que ano é a carta?
– Veja, Sirius, o pergaminho não o menciona. Explica que está escrito há muitos anos no futuro. Acredito que é melhor que eu leia logo e para que depois nós possamos discutir o assunto, o que vocês acham?
– Eu estou de acordo – disse Arthur Weasley emocionado.
– Só vou pedir que não me interrompam.
Caro Professor Albus Dumbledore:
Antes de tudo, quero cumprimentá-lo e dar-lhe meus agradecimentos por comecar a ler esse pergaminho. Sei que lhe parecerá uma maneira estranha de comecar uma carta, mas creio que entenderá quando continue a leitura.
Primeiramente, quero me apresentar, apesar de que não poderei faze-lo pelo meu nome, lamentavelmente. Eu sou um dos seus futuros sucessores ao cargo de diretor de Hogwarts. Se perguntará como uma pessoa pode saber que será seu sucessor quando o senhor ainda está exercendo o cargo. A questão é que neste momento em que escrevo essa missiva, eu já me encontro desempenhando essa função, na verdade desde há quatro anos.
Como já deve ter deduzido pelo que eu disse até agora, eu me encontro em um espaco temporal diferente do seu. Exatamente no futuro. Devo acrescentar que são muitos anos no futuro, mas não posso especificar quantos. Este futuro em que vivo e ensino, é um mundo muito melhor do que o de vocês. Aqui não existe mais o Bruxo Escuro Tom Riddle, melhor conhecido como Lord Voldemort.
E é aqui que está o âmago da razao da mimha correspondencia. Esta carta é para falar sobre Voldemort, na verdade é para poder explicar sobre as pessoas que sacrificaram suas vidas, sua tranquilidade e sua felicidade para formar o mundo em que vivemos atualmente.
O que desejo é mostrar ao senhor e às outras pessoas, que serão nomeadas no final desta missiva, como isso foi possivel, já que cada um de vocês fez algo importante para consegui-lo. Ademais de, e esse é o real motivo que há levado a comunicarme com o senhor, colocar em suas maos e nas dos demais envolvidos, os elementos necessarios para poder mudar alguns eventos sem prejudicar o efeito final. Espero que possa me entender, eu desejo que algumas situacoes não ocorram jamais, e acredito que vocês possam conseguir mudá-las.
Para que vocês possam testemunhar os fatos mais importantes, realizei um feitico muito poderoso, ajudado por magos e bruxas altamente qualificados. Este feitico cairá sobre a Sala da Requisição localizada no sétimo andar, como você sabe, às onze da manhã do dia seguinte à data que receba essa nota. Como verá eu elegi um dia da semana e uma hora do dia em que todos os alunos estejam em classes.
Se aceitarem minha proposta, lhes comunico que as instruções se encontram dentro da sala. Se não aceitarem a proposta só devem impedir que alguma pessoa entre na sala durante as seguintes duas horas em que o feitico comece a atuar para que ele perca o efeito. Deste modo a segunça do futuro fica resguardada.
Agora começo a nomear as pessoas que estão envolvidas, além do senhor é claro, eles são: Minerva McGonagall, James y Lily Potter, Sirius Black, Remus Lupin, Arthur y Molly Weasley, Rubeus Hagrid y Alice y Frank Longbottom.
Pode parecer estranho que eu tenha nomeado essas pessoas, pois se não errei no meu cálculo, faz tempo que muitos não se vêem e outros nem se conhecem. Mas quando comecem a ver os distintos episodios compreenderam o porque de estarem presentes.
Bom, acredito que aqui esta toda a informação que posso oferecer nesta carta. Só espero que decidam da melhor maneira possivel e que não se vejam obrigados ou tentados a realizá-lo se não estiverem totalmente seguros.
Novamente agradeco a sua atenção.
Sinceramente.
A.S.P.
O escritorio continuou silencioso tal como estava durante a leitura do pergaminho. Albus Dumbledore abaixou o papel e cruzou as mãos sobre a mesa olhando a cada um dos presentes, esperando a resposta de cada um.
– Voldemort não existe.
Remus foi o primeiro a reacionar, a frase foi dita num sussurro olhando em volta sem se fixar em um lugar especial. Os demais pareceram cair em si ao escutar essas palavras.
– É verdade? – perguntou Molly Weasley apertando seu filho com força.
– Bem, o diretor acaba de dizer que a carta é verdadeira – disse McGonagall ainda surpreendida com todo que ouviu.
– Querem que mudemos o futuro? – perguntou Lily.
– Assim parece, senhora Potter – Dumbledore falou ainda sentado a sua mesa.
– Mas… isso nao é perigoso?
– E' sim. Modificar os eventos sempre podem ter resultados perigosos. Estamos falando do futuro, um futuro que me parece muito diferente do nosso presente.
– Entao porque querem mudá-lo? Se já não têem Voldemort. – perguntou Sirius.
– Você escutou o que dizia na carta? – Perguntou Remus – Este futuro diretor quer mudemos somente alguns feitos, não todo o futuro…
– Mas… quais? – perguntou Arthur.
– Acredito que os saberemos se aceitarmos ver o futuro – Dumbledore começou a explicar a sua teoria – Quando explicou como estava seu mundo, também falou das pessoas que se sacrificaram ou sofreram para que conseguissem esse bem. Se não me engano, meu sucessor pretende nos mostrar como serão as coisas para certas pessoas, e deixar em nossas mãos informações suficientes para que possamos mudar certos aspectos de suas vidas… Claro que isso é só uma suposição minha.
– O que significa que é isso o que realmente nós temos que fazer – lhe disse McGonagall – suas suposições resultam sempre serem certas.
– Está me fazendo ruborizar, Minerva.
Os outros sorriram ante as ultimas palavras.
– Por que não nomeou o Wormtail? – perguntou de repente James a seus outros dois amigos.
Ambos levantaram os ombros perplexos. Era realmente estranho.
– Talvez essa pessoa sabe que Peter é um pouco impressionavel… – tratou de justificar Remus, mas não parecia que os outros dois estivessem de acordo.
– Suponho que saberemos se decidirmos saber sobre o futuro – disse Lily aos três amigos.
– Por que nós? – Alice rompeu seu silencio – Vocês acham que alguns dos fatos que precisam mudar estão relacionados conosco?
– Ou com pessoas que estão relacionadas conosco? – disse Molly.
– Ou ambos os casos – disse Remus.
– Teremos que decidir. Como disse na carta, o feitiço começa às onze em ponto – o diretor olhou o relogio – temos somente um pouco mais de uma hora.
James olhou a barriga de sua esposa e pensou em seu filho. Se tudo seguisse o rumo dos acontecimentos normalmente, provavelmente a realidade em que seu filho viveria seria muito pior. Todos os esforços que eles estavam fazendo agora lhe pareciam insuficientes. Talvez o futuro próximo, esse que o escritor da carta quer mudar, será muito negro.
Enquanto estava pensando nessas coisas, colocou uma das mãos sobre ventre intumescido. Lily o olhou nos olhos, e encontrou neles a mesma determinação e os mesmos temores que ela tinha.
– Eu que ver essas imagens – disse James a todos – talvez tenha a ver com meu filho.
Lily lhe sorriu apoiando a cabeça em seu peito.
– Alice e eu pensamos o mesmo. – disse Frank abraçando sua mulher pelas costas.
– Eu não perderia a oportunidade de saber o que vai passar no futuro. – disse Sirius com um sorriso de laado.
Dumbledore acenou com a cabeça em direção a eles e logo mirou as outras pessoas que ainda estavam pensando seriamente no assunto. Hagrid foi o primeiro deles que se decidiu.
– Se podemos salvar vidas ou evitar a dor, eu quero faze-lo.
O velho professor sorriua ele também. Sempre se podia contar com o guarda-caça.
– Eu quero ver o que vai acontecer na minha vida e na da minha familia, e se eu tenho que mudar algo – falou Arthur.
Sua esposa o olhou ainda indecisa. Seus olhos iam dele até seu pequeno filho. Talvez fosse algo com ele ou com algum de seus outros filhos que não correria bem. Talvez sofreriam algo tão ruim que não queria nem imaginar. Nesse caso não seria ruim querer aproveitar a oportunidade de mudá-lo?
– Creio que estou de acordo sim – Remus Lupin disse de repente cortando as duvidas da mulher.
– Sim, eu tambem – disse ela.
– E voce Minerva?
– Bom, Albus. Vendo que todos já decidiram…
– Perfeito, entao mãos a obra.
Molly olhou seu filho pensando se havia sido uma boa ideia traze-lo. Quando deixou as outras crianças com Muriel não quis sobrecarrega-la com um recem nascido tambem.
– Umm não devia ter trazido o Ron… mas não quis incomodar a tia Muriel… mais ainda que ja a incomodei deixando os outros meninos.
– Tem mais criancas? – perguntou Lily interessada.
– Sim, mais cinco…
– Guau! Seis fihos…
– Sim… a questão é que não sei se será adequado levar a Ron nesta sala… não lembro como se chama.
Dumbledore que escutou a conversa ofereceu a solução ao problema.
– O que lhe parece Molly, se o deixarmos ao cuidado dos elfos domesticos na cozinha – a jovem senhora Weasley o olhou um pouco preocupada – Eles são muitos cuidadosos, não tem nada a temer.
– É verdade, foi a elfo domestica de casa que me cuidou quando eu era criança – disse James.
– Então não aceite Molly, se não quer que o Ron fique como o James. – Sirius riu da propria piada.
– Muito legal, Pad…
– Eu tambem fui cuidado pela nossa elfo domestica – declarou Frank – é perfeitamente normal… além do que eles são muitos cuidadosos e amáveis.
– É verdade – interveio denovo James.
– Tudo bem, se vocês me garantem que eles terão cuidado.
Molly, junto com McGonagall foram em direção às cozinhas para deixar o pequeno Ron. Enquanto os outros iam se dirigindo ao setimo andar. Quando chegaram ficaram esperando as duas mulheres para que pudessem todos entrar.
Alguns dos presentes não conheciam a Sala que Aparece e Desaparece. Os quais se surpreenderam enormemente ao ver surgir uma porta, depois que Dumbledore passou três vezes na frente da parede.
Ao entrarem na sala, descobriram um lugar amplo, quase vazio a não ser por umas cadeiras confortáveis colocadas ao redor de uma pequena mesa em um canto do lugar. A sala estava totalmente iluminada mostrando as paredes brancas. Não havia nada mais. Se aproximaram lentamente das cadeiras para descobrir que em cima da mesa havia uma carta com as mesmas caracteristicas da outra que o diretor leu; e sete livros empilhados um em cima do outro.
Remus caminhou rapidamente até o lugar atraido pelos sete exemplares, mas se decepcionou ao descobrir que as capas e folhas estavam em branco, sem nada escrito.
– Isso é estranho – disse deixando os livros no mesmo lugar.
Todos se aproximaram para ver também. Pouco a pouco foram se acomodando nas cadeiras. Dumbledore pegou o pergaminho disposto a ler. Esperou que todos fizessem silencio para começar.
Primeiramente, obrigado por seguirem em frente.
Como lhes disse na outra carta, estas são as instruções de como fucionará o feitiço. Muito obrigado por decidirem ver o futuro, e fazer o possivel para mudar o que vocês acharem necessário.
Nesse momento provavelmente estarão se perguntando, entre outras coisas, o significado destes sete livros em branco. Vou explicar.
Há muitos anos, uma autora trouxa, tendo conhecimento sobre o nosso mundo, se propos a mostrar aos outros trouxas a historia da época mais escura que já temos sofrido. Claro que, como as pessoas não mágicas não acreditam que a magia existe, chegou-se a conclusão que o projeto seria feito como se fosse ficção. Apesar disso, tudo o que os livros relatam são fatos verídicos.
Quando decidi levar a cabo esse projeto, estive muito tempo pensando na melhor maneira de que vocês pudessem conhecer a historia com os maiores detalhes possiveis. Assim que decidi que a melhor opção seria le-la.
Cada livro conta um ano da vida de uma pessoa. Tudo está descrito sobre sua perspectiva. Os livros estão em branco somente por precaução, para ninguem queira ler o final da historia antes do tempo. Os nomes dos livros e seus respectivos capitulos irão aparecer conforme vão avancando na leitura.
Por ultimo quero explicar que, como efeito secundario do feitiço, o tempo não correrá nem para vocês dentro da sala e nem tampouco lá fora. Quando sairem daqui só haverá passado um minuto a partir do momento que entraram. Esse efeito já esta ocorrendo pelo simples fato de vocês terem entrado.
Espero que vocês tenham entendido tudo corretamente. Boa sorte. Se tudo sair bem muitas coisas do meu presente terão mudado.
Agradeco desde agora,
A.S.P.
P.S.: O titulo do primeiro livro, junto com o primeiro capitulo apareceram às onze horas e dez minutos.
– Espero que a leitura não seja muito dramática – falou Alice apoiada no ombro de seu marido.
– Eu acredito – falou Dumbledore sentando – que sim haverá esse tipo de situações. Afinal nos estão informando sobre uma guerra.
Todos assintiram um pouco angustiados e nervosos por saber o conteudo dos sete livros. Remus, que ainda estava sentado perto dos livros, ergueu o primeiro.
– Acaba de aparecer o titulo do primeiro livro – e quando leu arregalou seus olhos – aquele que escreveu a carta disse que tudo estava escrito sob a perspectiva de pessoa, não é verdade?
– Sim, Moony, ele disse – Sirius lhe repondeu ao ver a cara de sorpresa de seu amigo – Por que a pergunta?
– É que o livro tem como titulo o nome de uma pessoa…
– Nós a conhecemos? – perguntou James.
– Digamos que sim…
– Remus, por favor não de voltas e diga-nos quem é essa pessoa e como se chama o livro – disse Sirius impaciente.
Lupin olhou por alguns segundos a James e Lily antes de responder.
– O livro se entitula "Harry Potter e a Pedra Filosofal".
– O que ¿! – gritaram James e Sirius juntos assustando os outros.
Lily, por sua vez, estava por demais perplexa para falar alguma palavra. Só conseguiu abraçar sua barriga. Por que o livro tinha o nome do seu filho? Isso queria dizer que os outros seis livros tambem eram sobre ele? Tudo iria ser contado sob sua perspectiva? Então, que papel teria seu filho na guerra contra Voldemort?
Depois do choque inicial passara, Dembledore decidiu que já era tempo de começar a ler. Dirigindo-se a Remus, pediu o livro, pois queria ser ele quem leria o primeiro capitulo. O jovem lobisomem o entregou sem problema.
– Bom, o primeiro capitulo se chama "O Menino Que Sobreviveu".
Aqui é o final do primeiro capitulo. Espero que tenham gostado. Essa é a minha primeira tradução e não sou nenhuma profissional da area por isso aceito toda critica desde que seja para melhorar.
Beijos e vou tentar postar o proximo o mais rapido que conseguir.
