Naruto e nenhum de seus personagens não me pertencem. Assim como nenhuma das músicas presentes na fic.


Prefácio

A rodoviária estava vazia, assim, como ela se sentia, não era como voltar para casa, afinal, o que tinha ali de seu? O que tinha de seu em qualquer parte do mundo? Ela suspirou profundamente, antes de dar um sorriso minúsculo. Afinal, seu estomago também se sentia vazio e ela precisava procurar algo para comer.

Levantou-se com deliberada lentidão. Apesar dos pesares não se sentia estimulada a começar, ou melhor, recomeçar, não sabia como iria conseguir seguir sem ele para qualquer lugar que fosse, e ele deviria estar feliz agora, e apesar de não ser reconfortante, essa idéia a fazia perceber que tornava as coisas suportável.

Enquanto aguardava o motorista pegar sua mala do bagageiro, repensou suas decisões. Detestava o cheiro daquele ônibus, e, no entanto, estava mais preocupada em confirmar a si mesma que amor era masoquismo, porque ele não a amava, ele estaria correndo atrás da outra, nem se lembraria da existência miserável da insuportável melhor amiga. E doía pensar naquele termo.

Deu um sorriso que não alcançou seus olhos, como sempre acontecia há algum tempo, ao motorista, para logo depois se virar e sentir o chão abrir sobre seus pés, porque o que ela estava vendo ali deveria ser impossível, porque ele não estava ali, ele estava em Toronto, bem longe daquela cidade pequena, ela pensara que estava longe o suficiente pra esquecer.

Mas o rosto impassível e esculpido em mármore branco dele ainda estava ali, parado, e os olhos dele, inexpressivos pareciam pegar foco ao olha-a.

- Você não deveria fugir de casa assim, Ten. – Ela estava em choque, ou lerda demais, não sabia, porque de repente seu rosto estava entre as mãos dele, as mãos quentes dele, tão contraria de seu temperamento. – Não deveria fugir de mim assim. – E o hálito dele fez sua cabeça rodar. Os lábios dele pareciam tão perto.

E ela estaria a ponto de vender sua alma ao diabo, e não parecia se importar com aquilo.


Cap. I - Crianças... Sim, elas amam.

A humanidade que deveria ter seis mil anos de experiência, recai na infância a cada geração.

Tristan Bernard.


tu recuerdo lo siento bien,

(Tuas lembranças me fazem bem)

pero el dia de hoy

(mas no dia de hoje)

ya tu voz se desvaneció.

(sua voz desapareceu.)

( RBD - cuando el amor se acaba)


Bem, para começo de história, eles havia ido parar ali, naquela cidade porque eram descendentes de famílias que eram amigas a gerações, famílias que haviam fugido dos horrores do comunismo e da segunda guerra mundial. Famílias que continham certo capital, eram quatro ao todo. Os Hyuugas, os Uchiha, os Yamanakas e não menos importante os Harunos.

Ou melhor... Na verdade cinco, havia a família que era a responsável pela segurança, os Mitsashi, bem, na época eles eram considerados empregados, não eram realmente pessoas relevantes. Bem, naquele novo país eles decidiram se fazer notar e se transformaram em pessoas realmente importantes naquela pequena comunidade nipônica, mesmo sendo de origem chinesa. Portanto, eram cinco família e não quatro. Cinco notórias famílias que tinham saído do Japão fugidas da segunda guerra mundial e montaram uma espécie de vila no que viria a ser uma grande capital, reconhecida no país. Toronto.

O Caso é que o pequeno povoado era uma espécie de ponto turístico, no entanto era um local calmo e pacato comparado com as grandes cidades, lá tinha também uma escola que procura instruir os pequenos moradores da vila na língua de seu país natal, e bem, como deve ser obvio várias outras famílias fugidas da guerra, principalmente do Japão, mas algumas outra poucas famílias chinesas fugiram com sucesso da cortina de ferro, orgulhando-se de seu capitalismo, e da forma que seu grande capital se multiplicavam em bancos suíços.

Enfim, depois de informações sobre a origem, acho que chega a hora de nos concentramos nos personagens centrais dessa história, e na primeira vez que se viram.

Bem, sabe-se que Tenten, uma das supostas inomináveis – pois é, dizem que Mitsashi não era o real nome da família – na época era apenas uma garota de doze anos, frazina, de cabelos castanhos presos em dos coques muito bem feitos, permitindo apenas que uma franja rebelde lhe cobrisse a testam andava pelo bosque cujo nome era Hyuuga, família cujo a sua era mais próxima, pois sua mãe havia lhe permitido treinar tiro ao alvo, seu passatempo preferido.

Ela ainda procurava uma espécie de local ideal para poder praticar, enquanto carregava sua bolsa de kunais (facas muito afiadas, chamadas na clandestinidade de armas ninjas) e vários alvos de papel. E ela teria continuado, seria uma longa tarde de divertimento solitário, porque todos a isolavam, como se ela fosse uma espécie de praga, porque há quase noventa anos seus antepassados eram empregados – ' gentinha patética' – era assim que ela se referia a todos eles. Bem, ela teria continuado se não tivesse ouvido-o. Porque no primeiro instante que ouviu ela soube que era um garoto.

E sua curiosidade a fez conhecer ele daquela forma, fragilizado, e ela jamais se esqueceria daquela tarde em que não sabia qual era o mês, o dia, a semana, nada... Mas jamais se esqueceria porque foi a primeira vez que o vira chorar. Foi à primeira vez, e depois só haveria outra, outra na qual ela se sentiria quebrar, mas ainda demoraria anos para que essa situação viesse a ocorrer, o importante foi aquela tarde.

Ela o viu no pé de uma Grande conífera, os braços apertam as penas contra o abdômen e o rosto estava escondido. Primeiro ela ficou fascinada com os longos cabelos dele, que estavam soltos, escorrendo de um lado do rosto, longos e lisos, brilhantes como os dela jamais seriam. E depois ela percebeu que ela dele que via o pranto, o pranto sufocado. Ela conseguia imaginar que tipo de dor causaria aquilo, mas ela sentiu pela primeira vez, só de olhar para aquele garoto ali, como se fosse um de seus alvos, sendo rasgado por suas preciosas kunais.

A menina depositou seus artefatos com um cuidado imenso no chão, afinal eram sua preciosidade, seus tesouros. E depois ela fez barulho com os pés para que ele soubesse que ela estava ali. A maneira brusca com que ele ergueu a cabeça fez com que ela quase sorrisse.

Quase.

Quase porque ela se viu vidrada.

Quase porque ela se viu vidrada, ela sentiu o cheiro de salinidade das lágrimas.

Quase porque ela se viu vidrada, ela sentiu o cheiro de salinidade das lágrimas, ela sentiu que o compreendia, e viu que ele a desprezo no primeiro instante, porque parecia que ela estava zombando de sua dor.

Ela se viu vidrada, porque reconheceu aqueles olhos, pálidos, não como os outros, os olhos dele, daquele Hyuuga eram como nuvens de tempestades, prestes a desabar sobre um terra seca, necessitada. Foi nesse momento, com doze anos que ela se apaixonou. Bem, no entanto ela não sabia disso, para ela crianças não amavam, para ela o amor era apenas aquelas coisas nojentas que os adultos faziam de enfiar a língua um na boca do outro. Para ela aquilo era troca de saliva e o amor era uma lenda.

- Tudo bem com você? – Afinal, ela ainda era só uma criança. Ele era só uma criança.

- Que foi? Te mandaram para me buscar e tripudiarem encima da minha dor? – Ela também não identificou o arrepio que lhe subiu pela nuca ao ouvir a voz gélida dele, mesmo quando ele sentia dor.

- Minha mãe sempre falou que garotos eram bobos. Nem sei quem é você. – Ela disse apenas, sentando-se do lado dele. Para ela, aquilo era normal. Ela já não era um estranho, ele era seu amigo.

Às vezes, essa inocência infantil que ela persistia em preservar lhe era útil. Por foi contra a vontade daquele garoto com olhos de tempestade que ela lhe segurou a mão e não soltou, e contra a vontade dele que ela fez com que ele deitasse ali, sobre seu colo para voltar a chorar.

Nessa época a inominável não sabia que ele havia chegado a algumas horas na casa de um tio que parecia detesta-lo, que apenas a dois dias tinha saído do Japão e seu pai e sua mãe estavam mortos, que ele se sentia sozinho.

Nessa época a nossa personagem não poderia jamais adivinhar que estaria se tornando amiga daquele garoto que se revelaria um cubo de gelo, gélido. Que teria de aprender a compreender os sinais mínimos de emoção dele. Porque aquele garoto de doze anos que chorou ao lado de uma garota completamente desconhecida só havia emergido por culpa de uma dor profunda o suficiente para ele perceber que não a estava suportando, que ela jamais saberia que aquela era uma criança assustada.

Mas tarde, aquele garoto, o menino Hyuuga que se permitiu chorar uma única vez pela perda dos pais iria entender que aquela garota mal vestida de cabelos opacos agia daquela forma sempre, que ela era amiga daquelas pessoas que ela percebia que precisavam dela, e que naquele momento, ela apenas soube que ela precisava de um amigo. Porque foi o mesmo que aconteceu com Rock Lee, dias depois, outro peregrino, outro garoto que havia chegado àquela vila que ele não suportava um garoto que ia apanhar dos outros garotos por vestir-se como uma aberração mutante de abacate e tinha sobrancelhas muito grossas. Mas ele jamais vira o olhar que ela reservava apenas para ele, e ele aos doze anos acharia aquilo normal, simples, e continuaria achando aquilo normal até que percebesse que era tarde de mais, ou que estavam quase lá. Mas, infelizmente não se pode passar o carro na frente dos bois.

Então, quando Neji, como Tenten viria a descobrir depois era o nome do garoto cansou de chorar ele se levantou e olhou-a com um ar de superioridade que irritou a menina. Afinal, ela tinha se esquecido enquanto consolava aquele garoto estranho que ele era um Hyuuga, de toda aquela corja ela conhecia apenas uma pessoa que era exceção à regra de que todos eles eram arrogantes e se achavam superiores.

- Você não vai falar o que aconteceu aqui para ninguém, você nem me conhece, está claro? – Tenten dessa vez não se segurou e caiu na gargalhada.

- Sabe, por um momento... – Ela murmurou levemente enquanto jogava a cabeça para o lado e encostava o dedo indicador nos lábios, distraidamente. – Por um momento esqueci que vocês são todos iguais. – Ela voltou a rir novamente. – Não conheço mesmo você. E não pretendia dizer que encontrei um daqueles principezinho chorando, eles não iam acreditar, pelo menos se esse alguém fosse a Hinata, que é diferente de vocês, talvez.

A garota soprou a franja dos olhos enquanto se levantava e pegava um de seus alvos, prendendo-os na conífera que a pouco serviu-lhe de apoio e mexeu em sua bolsa de ferramentas.

- Olha só, Hyuuga, não tenho a intenção de espalhar por aí que vocês ainda têm um humano entre aquela matilha. Então, eu vou fazer algo perigo agora, algo que apenas os empregados tem autorização de fazer. Então se esconda mais um pouco enquanto seus lindos olhos brancos – que se quer saber, me lembram o de uma aranha cega - , antes de voltar para sua linda mansão cheia de empregadinhos e diga a eles que se perdeu por aí, porque se irritou que uma de suas ordens não fossem cumpridas.

Apesar de seus doze anos, Tenten não negava sua forte antipatia por aquele grupo, o mais numeroso e fechado daquele local, o refugio de guerra. Bem, ela era uma criança, e como tal, ela mudava de humor rápido. Mas ela não era tão rápida quando aquele garoto. O movimento fluido que ele fez a pegou completamente distraída, com uma arma mortal na mão. Ele lhe segurava um dos braços com força enquanto anão aberta parecia ir direto para o seu coração, enquanto a lamina fina que estava a centímetros da jugular de seu estranho novo colega.

Ela conhecia muito bem aquela posição de mãos, Hinata penava tentando aprender artes marciais japonesas e aquilo a irritava, e o instinto de sobrevivência a fez levar a faca afiada para o pescoço do garoto com olhos de tempestade. Ambas as famílias eram muito orgulhosas de seus talentos. Os Hyuugas com suas lutas, e os Mitsashi com sua pontaria certeira e talento com armas brancas.

- O que você acha que sabe sobre minhas dores? Vocês e suas vilas patéticas não me importam. Eu não sou um garoto mimado que chora por não ter tudo que quer. Eu não sou assim.

Tenten se pegou novamente curiosa, porque a voz daquele garoto era inflexível, fluida porém inflexível, porque ela sentia sua raiva, mais não conseguia ver que ele a estava sentindo, era tão... estranho.

- Você esta mentindo. Você é sim. Você é só mais um Hyuuga com suas manias irritantes de superioridade aos demais pobres mortais. É o que a mamãe diz, é o que eu vejo.

Com uma curiosidade dobrada ela viu levemente o lábio inferior dele tremer.

- É bom que você ainda tenha uma mãe. Minha família morreu há sete dias. – De uma coisa Tenten sabia, aquele garoto não parecia ter só doze anos como ela. Ele era mais alto, parecia mais inteligente, e era tão bonito... E sofrido.


Bem, acho que já disse antes... Infelizmente herdei impaciência dela... Enfim, como disse antes, havia uma única escola naquele povoado, mesmo havendo ali tantas pessoas em idade de freqüentar a escola, eles já eram a terceira geração, e uma geração bem mais... Numerosa.

Então Tenten não devia ter sentido o mínimo de surpresa ao entrar na sala e encontra-lo sentado no seu lugar. Havia algo curioso com a colocação dos lugares naquela sala de quinze alunos.

Tenten costuma se sentar na ultima carteira da fila perto da parece da janela, ou seja, a parede oposta a porta. O cuidado que tinham de isolá-la era impressionante. Vejam, o caso era que ninguém se sentava nas duas carteiras da frente a sua, nem nas cadeiras ao lado, para que ela soubesse muito bem que ela era só uma renegada, uma espécie de serva que tinha perdido o rumo de seu lugar e não merecesse educação.

E lá estava o garoto mimado que ela encontrara na floresta no dia anterior. Ela suspirou e caminhou com passos resolutos até lá. Sem se importar com os resmungos das patricinhas. Aquela Yamanaka e Haruno eram vazias, ela não se importava, na verdade agradeciam o pouco caso que faziam dela.

- Olha, eu sei que pediu algo do tipo, finja que nunca me viu, mas isso aqui é área proibida para a realeza, e pior, aí é o meu lugar.

Ele não falou nada, pegou a mochila e sentou na carteira do lado. Como se não tivesse a visto ou ouvido o que ela falou.

- Bem, veja só, o Hyuuga metido, aí também não é um local apropriado. As pessoas daqui... – Ela fez um gesto amplo. – Não ficam perto de mim.

- Você senta aqui também? – Ela estremeceu, e se arrepiou de novo. Por um momento tudo o que ela pensou foi que ele era um arrogante, idiota, maldito, baka... E inclusive se recriminou, ela era uma garota no fim das contas, não deveria pensar daquela forma tão... Masculina.

- Não, mas...

- Então eu fico aqui. – Ele a interrompeu, sem se dignar a olha-la.

- Ótimo, então sente aí. Se quer saber, quero mais é que... Arre... esquece. – Ela pegou o material da bolsa e começou resolver equações para passar o tempo. Mas estava tudo tão fácil que não era capas de distraí-la, porque ela era curiosa, ela queria saber que ele era.

- Se quer tanto saber, sou Hyuuga Neji.

Por um momento ele se permitiu observar o rosto daquela garota, a pele dela era mais clara que a dele, sem dúvidas, e o cabelo parecia maltratado, mas os olhos dela eram, no mínimo interessantes, depois de confinado tantos dias com pessoas de olhos tão brancos quanto o seu, era bom ver alguma cor. Os olhos dela pareciam chocolate liquido e quente. Brilhante e por um momento em sua cabeça ele pensou, deliciosos... A quanto tempo não provava chocolate mesmo?

- Ah. Eu conheço você, é filho de um dos gêmeos, o que foi para o Japão quando o filho tinha cinco anos. Bem, é filho do outro, o mais novo.

- Como sabe dessas coisas? – Por um momento ele se esqueceu de onde estava.

- Bem, eu sou Tenten, uma das proscritas, uma mestre de armas e segurança, segundo a superstição de todos esses clãs bobos. Entende o que quero dizer? Você está lidado com um dos seus supostos escravos. – Sua mãe lhe ensinara a desdenhar de todos eles, mesmo sendo tão nova, porque eles a fizeram amadurecer a força.

- Já disse que não sou nenhum deles. Só carrego como herança o sobrenome.

- E os olhos. – Ela acrescentou alegremente ao perceber um erro em seu calculo.

- É, os olhos também. – Acrescentou erguendo uma das sobrancelhas. Enquanto pela periferia via uma garota muito loira se aproximando.

Ele se virou para ver quem era. Ela era muito... Bonita. Parecia uma das ninfas dos desenhos de sua mãe.

- Sou Yamanaka Ino. E vim aqui, como representante da turma lhe avisar que você está sentado e falando com uma proscrita. Não deveria sentar perto dela, a esquisitice pode ser contagiosa. – ele viu pelo canto dos olhos a garota olhar de leve para o gramado, mesmo a janela estando tão suja.

- Eu sou bem informado, Ino-san. Muito obrigada, mas prefiro continuar aqui, nesse mesmo local. Acredito que não sou tão corruptível.

A Garota virou as costas ultrajada. Bem, ela era apenas uma cabeça vazia com um rostinho que era bonito e viria a ficar deslumbrante. E uma pessoa influente, não tanto quanto um Uchiha, Hyuuga ou Uzumaki, mas se orgulhava de estar supostamente acima dos Harunos.

- Ela é muito bonita, né? – A outra, a tal proscrita, murmurou, aparentemente ela gostava de falar.

- É.

- Bem, todos os garotos da sala a adoram. Veneram. Você também, né?

- Não.

- Você não é muito de falar, é?

- Não.

- Bem, suponho que você parece ser tão frio assim por isso.

- Entenda como quiser.

Ela ficou calada por uns segundos, aparentemente distraída com alguns números.

- Mas você...

- Céus, você fala muito, Tenten. – Neji resmungou aborrecido.

- Mas temos que nos conhecer, porque agora nós somos amigos, não é? – Ela o fitava, os cabelos dele eram tão bonitos. Ele permaneceu quieto. – Não somos, não é, Neji?

- Somos. – Ele respondeu contra feito quando uma professora bizarra, de olhos vermelhos entrava pela sala. – Acho que agora somos.

Ele a viu dar um sorriso muito bonito. Ele tinha muitos amigos no Japão, mas parecia que ela não tinha amigos ali. O sorriso dela, ao contrario de sua aparência sem graça, era radiante, dentes perfeitamente alinhados e brancos, com lábios levemente rosados.

Bem, pelo menos algum atributo ela tinha que ter, naquela época, não é mesmo?


N/A: Bem, a idéia me surgiu há algum tempo, porque amo esse casal, então a fic será baseada em três músicas, lindas. Cuando el amor se acaba, you belong with me, e Best of me. Bem, espero que gostem.