Disclaimer: Hetalia não me pertence... Mas eu ainda quero o- *é acertada por uma pedra* =_=
Fanfic dedicada à Kimonohi Tsuki porque... Porque... Espera aí, tem um motivo! .-. *devaneia*
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Capítulo I
Monótono e Variável
- Gostei desse abajur, quanto custa? - Aquela que administrava o antiquário apontou, sorrindo, para o preço próximo à peça. O cliente esboçou uma careta, retirando-se da loja não muito depois. O sol se punha preguiçosamente, logo a loja estaria fechando. A garota havia voltado a fazer o que a ocupava antes, desempacotar alguns vasos que conseguira em um leilão, quando o sino da porta soou novamente. Ela demorou um pouco pra virar-se em direção ao som, mas antes disso já sabia de quem se tratava.
- Que bom te ver! Trabalhando duro?
- Oi, Liz! - A visitante sorriu ao ouvir seu apelido, enquanto girava no lugar examinando o local.
- Que achou? Großen bruder arranjou essa loja pra gente há alguns dias... - A garota que cuidava da loja colocou o vaso que segurava em uma prateleira próxima.
- Incrível! Mas você não tinha dito que iam voltar pra Suíça esse mês? - A loira hesitou por um instante, mas de qualquer forma, não teve tempo para responder, uma vez que o sino ecoava mais uma vez.
- Bem vindo de volta, großen bruder - No sorriso da pequena havia um toque de alívio. O recém chegado tirou a boina antes de fechar a porta atrás de si.
- Olá, Lili. Huh? Elizabeta? Olá - O garoto sorriu. E momentos depois, sentiu um leve formigamento no pulso esquerdo. Procurou não mostrar reação, mas buscou a irmã com os olhos. A mesma acenou discretamente, de forma que a húngara não notou. De qualquer modo, ainda havia tempo.
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- RECUSA? Como assim, é seu trabalho!
- Eu sei disso perfeitamente, da... - O jovem à sua frente, contendo a raiva, parecia estar à beira de um colapso. Mas não. Ele já tinha entrado em colapso há algumas semanas.
- Diga-me o valor desses dados! Eu sei que posso pagar! - A pessoa sentada na única cadeira confortável do lugar, bebericou um pouco de vodka antes de responder com um sorriso:
- As informações que tenho sobre aquela pessoa não vendo a ninguém, da... Porque tudo sobre ele pertence a mim. - E fez sinal a um garoto vestido de vermelho que estava ali
- Então é isso que faz o "melhor informante"?
- Raivis, acompanhe nosso cliente até a saída.
- Deixe! Eu sei onde fica a saída! - E se afastou daquele cujo nome era Raivis, dirigindo-se à porta a passos largos. Não muito depois que saiu, o informante sentiu um leve formigamento no pulso esquerdo, tocando o mesmo rapidamente com os dedos da mão direita. Isso não passou despercebido ao menor, que inocentemente perguntou:
- Algo errado, senhor Braginski?
- Da? Não, nada, Raivis... Nada além do fato desta garrafa de vodka estar quase vazia... - E dirigiu ao pequeno um sorriso e um olhar ameaçador. O outro que lá estava, quase no mesmo instante já apresentava uma nova garrafa da bebida favorita do informante. Ainda havia tempo.
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- O estoque de livros sobre alquimia tá desfalcado, heim?
- Sim - O funcionário da biblioteca continuou impassível, terminando de colocar um último livro sobre uma pilha que devia ter... Uns vinte centímetros? Talvez um pouco menos.
- Procura algum tópico em particular? - Disse ao outro, que parecia mais interessado em seu crachá. Este ergueu os olhos ao rosto daquele ao qual se dirigia, abaixando um pouco o tom da voz:
- Imortalidade - O outro estreitou levemente os olhos. - Desculpe a pergunta, mas o seu nome... Você é egípcio, não?
- Sim - Ele continuava inexpressivo, separando três livros dos livros do monte. - Aqui estão. Há um limite de livros que pode levar, até dois de uma vez.
- Certo... Então vou examinar um deles aqui, sim? E... Ah, claro! Você por acaso...
- Gupta. - O egípcio voltou-se àquele que o chamava. - Pode me ajudar a arrumar estes aqui? - Ele segurava uma caixa abarrotada de livros. Gupta virou-se outra vez, fitando o visitante, que agora segurava os livros que o egípcio separara.
- Então, te vejo depois! - E saiu sorrindo até uma mesa próxima. Gupta acompanhou o outro bibliotecário até a seção a qual os livros da caixa pertenciam. No caminho, sentiu um leve formigamento no pulso esquerdo, mas não se abalou. Poderia terminar seu trabalho com calma, afinal...
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- Ainda temos tempo!
- Mas, Alfred... Vamos nos atrasar de novo! - Dois jovens caminhavam. O sol já quase acabava de se por. O menor se esforçava para acompanhar o ritmo do outro, alguns passos à sua frente. Esse se virou, sem parar de andar, dizendo:
- Acabamos de receber o sinal, Mattie! Vamos passar na The Cave e comer alguma coisa - O outro não pôde conter um sorriso. Com um pouco de dificuldade alcançou Alfred. Talvez não tivesse problemas em demorar um pouco mais... Ainda havia um pouco de tempo...
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Pervert, me? diz:
É melhor esperarmos mais um pouco
The King diz:
ah, ah... temos todo o tempo do mundo!
Pervert, me? diz:
Não nesta situação, mas teremos uma oportunidade melhor
The King diz:
os primos dele vem pra cidade em 2 dias, naum?
Pervert, me? diz:
Ainda há tempo
Großen bruder - "Irmão mais velho" em alemão (Google Tradutor)
The Cave - "A Caverna"
Pervert, me? - "Pervertido (a), eu?"
The King - "O Rei"
Primeira fic UA... Merece reviews? :3
*passa com um chapéu pedindo reviews*
Se não deixar um review vai conhecer o (a) "Pervert, me?" pessoalmente ^^
