Hum... Que tal William? – Hermione perguntou, empolgada.

Já falamos sobre isso. Meu irmão se chama William! – Rony respondeu, desinteressado. Tinha coisas mais importantes em que pensar como, por exemplo, impedir que Harry se livrasse do check em que havia sido colocado no jogo.

Ah é mesmo... – Hermione reconheceu. – Puxa, isso é difícil!

Nem me fale! – Gina comentou. – Harry e eu fizemos uma lista na esperança de que pudéssemos diminuir as opções, mas não adiantou nada.

Eu já disse que gostaria que ela se chamasse Lily. – Harry respondeu, deitando seu rei e desistindo do jogo.

Hum... Eu entendo, Harry, mas decidimos que Lily seria o segundo nome, não? – ela falou, apreensiva.

Hum... – ele resmungou.

E Philip? Rony, o que você acha? – Hermione desconversou.

Você sabe o que eu acho! – Rony falou enquanto guardava as peças do jogo que, mais uma vez, havia ganhado. – Por mim ele se chamaria Jordan!

Jordan é um nome horrível, Ronald! – ela se indignou, fechando a revista de nomes de bebês que tinha nas mãos. – Já falamos sobre isso.

Sabe o que eu acho? Que nunca chegaremos a um consenso sobre isso, Hermione! Tudo tem que ser do seu jeito! – Rony falou, bravo.

Não é bem assim... – Hermione ia responder.

Mexeu! – Gina exclamou, de repente, fazendo todos se sobressaltarem. – Mexeu, Harry! Venha sentir!

Harry saiu do banco ao lado do amigo e transferiu-se para o lado da esposa. Depositou delicadamente a mão sobre a barriga de oito meses de Gina.

Não estou sentindo nada... – falou, decepcionado.

Shii! Espere um pouco. – Gina pegou a mão do marido e a posicionou melhor. – Aí! Sentiu?

Senti! – Harry respondeu, animado. – Puxa vida! Isso é demais, não é?! – perguntou, abobado, olhando para Rony. – Será que não vai se mexer de novo? – perguntou. – Hein, Lily? Mexa-se de novo para o papai sentir! – pediu falando com a barriga da esposa.

Catharine Lily! – Gina o corrigiu.

Ah, Gina! – Harry voltou para seu lugar. – Essa combinação é horrível! Só Lily ficaria muito mais legal!

Sou obrigado a concordar com o Harry, Gina. – Rony comentou.

Ah fica quieto, Rony! Você não escolheu nem o nome do seu filho! – ela respondeu, ofendida.

Claro que escolhi! Jordan!

Jordan não, Rony! É horrível! – Hermione esperneou.

Não é horrível, Mione! – ele insistiu.

O que foi isso?! – Harry perguntou, de repente.

Os quatro amigos ficaram em silêncio por um instante, tentando decifrar aquele barulho estranho. As luzes do trem em que viajavam a caminho do campo para as férias piscaram e um forte cheiro de queimado subiu no ar.

Acho que o trem está com problemas. – Gina sentenciou.

Não pode ser... – Hermione comentou.

Eu avisei para virmos por chave de portal. Seria muito mais seguro! – Rony resmungou.

Mas muito menos divertido! – Hermione implicou. – Estamos parando, não deve ser nada!

Eu vou ver o que é! – Harry se levantou.

Vou com você! – Rony o seguiu.

Não vão não! – Gina levantou-se de um salto. – Fique aqui, Harry!

Só vou procurar um funcionário, já volto! – ele tranqüilizou a esposa.

Não Harry! – ela o segurou pela mão e o olhou assustada. – Fique aqui comigo!

Nós não demoramos... – Rony começou a falar, mas um solavanco violento o fez trombar de encontro à porta da cabine.

As luzes do trem se apagaram por completo e um barulho muito alto de metal retorcido foi ouvido. Muitas pessoas começaram a gritar e uma fumaça escura tomou conta do lugar. As bagagens começaram a escorregar de seus compartimentos. Hermione sentiu algo bater em sua cabeça, ouviu Harry gritar, depois disso não viu mais nada.

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Sons e imagens confusas se formavam em sua cabeça. Uma claridade avermelhada se instalou sobre seus olhos. Ela sabia que se tratava da luz do ambiente iluminando suas pálpebras. Será que estava morta? Provavelmente não. Mortos não sentiam dor. Ou sentiam? O fato é que sua cabeça estava doendo, e muito.

Hermione abriu os olhos lentamente. Não sabia onde estava, ou há quanto tempo estava ali. Olhou ao redor e reconheceu o quarto de um hospital. As mesmas imagens e sons que a acordaram voltaram à sua mente, mas menos confusas. Ela sentou-se assustada.

O trem! – exclamou. – Foi um acidente! – imediatamente levou a mão até sua barriga, muito menor do que antes. – Meu filho! – seu coração deu um salto espetacular em seu peito. – Onde eu estou? Cadê meu filho?! – ela se perguntava já com lágrimas nos olhos.

Tentou se levantar, mas uma cor lancinante no baixo ventre não permitiu. Quis gritar para pedir ajuda, mas a voz não saía, sufocada pelo medo. Olhou ao redor e achou o botão que deveria apertar para chamar uma enfermeira. Apertou-o seguidas vezes, em desespero.

Uma enfermeira entrou minutos depois e foi diretamente até Hermione, forçando-a a se deitar novamente.

Meu filho! O que aconteceu com ele? Eu estava grávida! Cadê ele?! – perguntava seguidamente.

Acalme-se senhora! – a enfermeira tentava.

Onde está meu filho? Eu quero vê-lo! O que fizeram com ele?!

Senhora, por favor, acalme-se! – a enfermeira tentou novamente. – A senhora passou por uma cirurgia. Seus pontos vão se abrir!

Danem-se meus pontos! Quero saber do meu filho!

Seu filho está bem, senhora! Nós conseguimos tirá-lo a tempo. Ele está no berçário, mas, por favor, acalme-se.

Meu filho está bem? – ela perguntou, em choque.

Está, senhora, agora deite-se, por favor.

Meu filho está bem! Por que não me disse de uma vez? Eu quero vê-lo!

Eu vou trazê-lo para a senhora, mas a senhora tem que permanecer deitada! Nós precisamos fazer uma cesariana e seus pontos podem se abrir se ficar muito agitada. – a enfermeira falou, paciente.

Ok. – ela respirou parcialmente aliviada. - Prometo que não vou me mexer mais, mas traga meu bebê, por favor! – ela suplicou, mais aliviada.

Vou trazê-lo. – a enfermeira sorriu e dirigiu-se para a porta.

Moça, por favor?

Sim? – ela se voltou para Hermione.

O que houve, afinal? Lembro-me de estar viajando de trem e algo caiu em minha cabeça, então não vi mais nada...

O trem em que a senhora viajava sofreu um acidente, senhora. Todos os passageiros foram trazidos para hospitais da região...

Meu marido! – ela se lembrou. – Ele também estava no trem. Ele está bem? – perguntou, ansiosa.

Qual o nome dele? – ela perguntou, tirando do bolso do jaleco uma folha de papel.

Rony. Ronald Weasley. – Hermione falou com a voz embargada. Não gostara nem um pouco de ver aquele papel.

Weasley... – a moça repetiu passando o dedo sobre a folha. – Ronald Weasley... – ela suspirou. – Sinto muito, mas ele não resistiu... – falou de uma vez.

Como? – ela perguntou, sem acreditar.

Desculpe, senhora, mas não posso dar mais detalhes. Vou trazer seu filho e o médico que cuidou de seu marido. Com licença.

Rony... – ela suspirou, o coração apertado. – Não... – lágrimas começaram a rolar por seu rosto. – Não...

A enfermeira voltou minutos depois com o bebê enrolado numa manta cedida pelo hospital. Ele era tão pequeno e frágil e Hermione o sentiu mais frágil ainda quando se deu conta de que ele não conheceria seu pai.

As lágrimas que ela havia conseguido controlar voltaram a molhar seu rosto quando ela pegou o pequeno órfão no colo. O bebê estava acordado e fazendo careta para a intensa claridade da sala. Ele se remexia na manta como se estivesse se sentindo preso lá dentro.

Você já pode amamentá-lo. Eu vou estar na enfermaria, mas se precisar de qualquer coisa aperte o botão, ok? – a enfermeira falou, também emocionada.

Hermione não respondeu. Mal a enfermeira virou as costas ela abriu um pouco a manta para deixar livres os braços de seu filho. O bebê esticou os braços como se estivesse agradecido por ter sido libertado. Hermione passou a mão por sua cabecinha delicada e ele bocejou, sonolento. Ela sorriu, embora estivesse triste.

Você vai ser ruivo como seu pai, sabia? – ela falou baixinho. O bebê a focalizou, mas logo fechou os olhos, rendendo-se ao sono. – Vamos ver se vai ser tão comilão como ele também. – ela sorriu.

Ela desabotoou o camisolão que usava e aproximou o bico do seio da boca do bebê. Sorriu ao notar que ele estava mesmo com fome. O garotinho começou a sugar com vontade o leite que Hermione o oferecia.

Ela ficou vários minutos em silêncio, apenas observando seu filho se alimentar e pensando em quantas vezes havia imaginado aquele momento. Em todas as vezes Rony estaria a seu lado, observando-os com cara de bobo.

Uma gota de lágrima molhou o rosto do bebê, só então Hermione se deu conta de que não estava realmente acreditando que Rony nunca veria aquela cena. Ainda não estava convencida de que ele não entraria de repente em seu quarto, estabanado como sempre, pedindo desculpas por não ter conseguido assistir o parto, como havia prometido. Outras lágrimas seguiram a primeira.

Sra Weasley? – uma voz masculina chegou a seus ouvidos e afastou por alguns instantes aquele pensamento. – Eu bati, mas acho que a senhora não ouviu.

Quem é o senhor? – ela perguntou com a voz embargada.

Sou o dr Johnson. – ele se aproximou dela. – Fui eu quem cuidou de seu marido. Eu sinto muito...

Ela voltou a chorar. – Eu... Eu tinha esperanças... Que a enfermeira... Tivesse se enganado. – falou com dificuldade.

Infelizmente não... – o médico continuou. – Seu marido chegou aqui com muitos ferimentos e não resistiu. Fizemos tudo que estava ao nosso alcance.

Ela suspirou. – Não posso... ac...acreditar...

Há algo que podemos fazer pela senhora? Alguém que a senhora gostaria de comunicar?

Claro... Meus pais e os pais dele, óbvio... – ela respondeu.

Vou mandar uma enfermeira coletar os dados mais tarde. Por enquanto descanse, sim? Sei que foi um duro golpe, mas a senhora tem que ser forte... Por seu filho...

Claro... – ela olhou para o bebê que mamava cheio de vontade. - Ah, doutor... Minha cunhada e o marido também estavam no trem. Queria notícias deles. – ela lembrou-se. – Harry e Gina Potter.

Potter? Hum... Não... Não cuidei de nenhum Potter, mas vou averiguar...

Obrigada...

A propósito... – ele voltou-se para ela. – Quando terminar de amamentar seu filho, importar-se-ia de amamentar um outro bebê? A mãe dele não resistiu ao parto.

Oh... Que pena...

Pena mesmo. – o médico suspirou. – Se importa?

Claro que não... – Hermione respondeu.

Uma enfermeira trará o bebê para a senhora então, obrigado.

Não foi nada... – ela respondeu. – Doutor, por favor, não se esqueça de me trazer notícias dos meus amigos!

Claro que não. – ele sorriu. – Potter, não é?

Isso...

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Era a décima vez que Harry levantava de sua cama e andava até a mesma poltrona. Ele se sentou e recostou o corpo no espaldar macio, esticou as pernas, fechou os olhos e tentou relaxar, mas não conseguiu. Dobrou as pernas novamente e começou a bater os pés no chão, impaciente. As mãos unidas na frente do rosto, como que numa prece involuntária.

Sr Potter, o senhor precisa repousar! – uma enfermeira gorda e de cara bondosa entrou no quarto com uma bandeja de comida.

Eu não agüento mais repousar, enfermeira. – ele levantou-se de um pulo. - Faz uma hora que eu pedi notícias da minha esposa e tudo que me dizem é que eu tenho que repousar! Eu não quero repousar, quero saber da Gina!

Toda essa agitação não vai lhe fazer bem...

Ah! Por favor! – ele se descontrolou.

Com licença, sr Potter? – um jovem médico entrou no quarto dessa vez. Estava muito sério.

Me diga que veio trazer notícias da minha esposa, doutor, por favor! – ele pulou em direção ao médico, suplicante.

Vim, sr Potter, mas, por favor, se acalme...

Se mais alguém mandar eu me acalmar...

Certo, certo... – o homem suspirou. – Sr Potter, infelizmente sua esposa não resistiu aos ferimentos e à cirurgia a que foi submetida. Eu sinto muito.

Está querendo dizer...

Sim, sr Potter, eu sinto muito, mas sua esposa faleceu.

Não... – ele sussurrou.

Sente-se aqui, sr Potter. – a enfermeira correu até ele e o ajudou a se sentar. – O sr quer um copo d'água?

Gina... – ele sentiu o coração ficar do tamanho de uma nós. Seus olhos arderam e sua cabeça girou como se tivesse saído de um carrossel desgovernado.

Felizmente conseguimos salvar sua filha. – o médico acrescentou.

Minha filha? – Harry o olhou, desnorteado, com o rosto vermelho e manchado pelas lágrimas.

Sim. Nós conseguimos salvar sua filha. Ela está em observação numa encubadora, mas logo sairá para ser amamentada por uma outra mãe que deu entrada hoje na maternidade.

Vocês tiveram que escolher entre as duas? Porque não me perguntaram quem eu preferia que se salvasse?! – ele falou, inconformado. A enfermeira arregalou os olhos diante daquela afirmação.

Eu entendo o que está sentindo agora, sr Potter, mas não foi uma questão de escolha. Sua esposa não resistiu e não houve nada que pudéssemos ter feito.

Eu não posso acreditar... – Harry escondeu o rosto nas mãos e chorou. Deixou toda a dor que sentia extravasar por meio do choro.

O médico e a enfermeira permaneceram imóveis, silenciosos, esperando que ele pudesse se acalmar, embora soubessem que seria apenas uma calma relativa.

Hum, hum... – o médico começou. – Como eu disse, sr Potter, sua filha precisa se alimentar e leite materno seria o ideal para ela. O senhor se incomoda se ela for amamentada por uma das nossas pacientes que acabou de ter um filho?

O que?

Sua filha precisa de leite, sr Potter. – a enfermeira respondeu, concisa. – Há uma paciente disposta a amamentá-la.

Eu posso vê-la? Minha filha? – ele falou, com a voz embargada.

Claro que sim. – o médico falou. – Se quiser me acompanhar até o berçário. De lá vamos até o quarto da mulher que a amamentará, se o senhor não se importar.

Eu não me importo... Não me importo... – falou, sem emoção.

Então venha conosco. – o médico convidou.

Harry seguiu o homem, embora não tivesse consciência do movimento do próprio corpo. Apenas caminhava. Seguia aquelas duas figuras desconhecidas até o local onde sua filha estaria, mas pensava, realmente, em sua Gina. A qual ele nunca mais veria, com quem nunca mais falaria.

Ali, sr Potter, no berço 7. – o médico apontou. Em seguida fez um sinal para a enfermeira que pegou a menina no colo e a enrolou num manto, trazendo-a para mais perto do vidro.

Se parece com a mãe. – Harry disse apenas.

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Enfermeira?

Sim, sra Weasley.

Você sabe o nome da mãe da criança que eu vou amamentar? – Hermione perguntou, mais calma.

Não senhora, mas a enfermeira que vai trazê-la deve lhe informar. – ela respondeu, sorridente.

Ah! Aonde você vai? – ela perguntou, assustada, ao ver a moça se afastar com seu filho.

Vou levá-lo de volta ao berçário. – ela respondeu.

Por que? Deixe-o aqui comigo! – ela pediu, estendendo os braços.

Senhora...

Por favor. Eu não quero ficar longe dele. – falou com os olhos voltando a marejar. – Por favor...

Com licença. – outra enfermeira abriu a porta. – Como vai Rose? – ela cumprimentou a colega de trabalho. – É ela que vai amamentar a menina do 7?

É Silvia. A menina já está vindo?

Já sim.

Desculpe... – Hermione as interrompeu. – É uma menina?

É sim senhora. – Silvia respondeu. – Algum problema?

Não só que...

Ah! Aí está ela! – a enfermeira abriu caminho para que uma terceira funcionária entrasse no quarto.

Com licença, sra Weasley. – ela falou antes de entrar.

Weasley? – Harry perguntou do corredor.

Harry? – Hermione sentiu um aperto no peito.

Mione? – ele entrou no quarto em disparada.

Não... Harry... – ela suspirou. Mais lágrimas rolaram por seu rosto. – Não...

Sr Potter, por favor, o sr não devia estar aqui! – Silvia falou. – Ana, entregue logo a menina! – ralhou.

Ana levou a pequena até os braços de Hermione que mal podia enxergá-la já que estava com os olhos embaçados por causa do choro. Ela estendeu os braços para aconchegar a sobrinha que se remexia como se soubesse que estava prestes a ser alimentada.

Gina... – Hermione sussurrou. – Harry, eu...

Cadê o Rony? – ele perguntou, disposto a não chorar mais.

Hermione não respondeu. Baixou a cabeça e recomeçou a chorar. Depois se lembrou do que deveria fazer e, ignorando a presença de Harry, ofereceu o peito para a sobrinha mamar, enquanto tentava se controlar e assimilar todas aquelas notícias.

Onde ele está, Mione? – Harry insistiu, sem querer admitir o que já havia percebido.

Nós vamos deixá-los a sós. – Rose respondeu. – Se precisar de alguma coisa aperte o botão, sra Weasley.

Sr Potter... – Silvia começou, mas levou um cutucão de Ana.

Vamos! – a enfermeira cochichou para as demais.

Deixe... Deixe o meu bebê, por favor. – Hermione pediu.

Só então Harry se deu conta de que havia um outro bebê no quarto. – Posso? – perguntou.

A enfermeira olhou para Hermione, que sinalizou com a cabeça. – Ele não deve ficar aqui muito tempo, senhora, daqui a pouco eu volto para levá-lo ao berçário.

Você o... leva... jun... junto com ela, pode ser? – pediu.

Sim senhora... – a enfermeira respondeu. Depois deixou o quarto junto com as outras duas.

Harry e Hermione permaneceram em silêncio, um contemplando o filho do outro.

Não foi assim que eu imaginei esse dia... – ele comentou.

Ninguém imagina um dia como esse, Harry... – ela falou controlando os soluços.

Eu não acredito que eles se foram...

Nem eu...

O que nós vamos fazer agora? – ele se aproximou da maca. – Eu fico perdido sem ela! Como é que eu vou criá-la sem a Gina?

Eu não sei, Harry... Eu não sei...