Algum tempo passado a Guerra Severus encontra uma pequena surpresa na porta de sua casa em uma noite chuvosa

Nenhum desses personagens me pertence, bla bla bla, são todos da mulher má, bla bla bla, e eu não vou auferir lucro nenhum com eles, bom talvez alguns Rewiels mais só, rsrs

Um presente para Nannda, quero que saiba que logo eu terminarei, rsrsrs

Bjs e espero que gostem, e por favor me deixem suas opnioes elas são muito importantes para mim, rsrs

Bjao e Boa Leitura

Surpresas Depois da Guerra

Chuva

Mais uma noite fria e tempestuosa, em sua pequena casa, guerra a pouco havia acabado, e agora O –Menino – que sobreviveu era nomeado como O – menino – que – derrotou – de – vez – aquele – que – não – devia – ser – nomeado, para ela apenas restara às sobras como sempre, fora utilizados por ambos os lados na guerra, mas havia feito sua escolha, escolhera por Dumbledore, mas o que isso lhe rendera com o termino de tudo... Nada exatamente nada, quase toda a comunidade bruxa o odiava, a maioria ainda acreditava que ele era um traidor, as únicas coisas que lhe restaram foram uma pequena casa uma antiga cidadezinha trouxa e outra mais ou menos próxima a Hogsmead, um perdão total concedido pelo Ministério da Magia, devido a sua participação fundamental na guerra, e o emprego, mais um ano ensinando a divina arte do preparo de poções a cabeças-ocas, ele pensou em abandonar o cargo por um tempo, mais fora convencido pelo velho que ficar seria o melhor para ele, repudiado pelos dois lados, os comensais remanescentes o odiavam, o que o indicava que não estaria seguro em lugar algum, a não ser aqueles que ele já conhecia, sobre os olhos do velho diretor de Hogwarts.

Ouve um leve bater na porta, mas nenhum som se seguiu depois, Severus apenas voltou a tentar relaxar, voltando sua atenção para o livro que pendia apoiado em seu colo, o vento fazia as janelas de a pequena biblioteca silvarem, a pouco havia parado de chover, mas o tempo indicava que a qualquer momento a chuva voltaria a cair, mais um pequeno barulho vindo da porta o fez parar de ler, ele se levantou decidido a ver o que estava acontecendo, mesmo sabendo que isso seria perigoso, e que não poderia ser ninguém já que a casa era cercada de feitiços protetores feitos pelo próprio Dumbledore.

Ele abriu a porta e se surpreendeu com o que encontrou, sentado na pequena escada que dava acesso a porta estava uma pequena criança, coberta com um casaquinho esfarrapado com uma pequena mochila do lado e um bilhete preso à mão.

- Vá embora, aqui não é um bom lugar para se ficar!

Severus fechou a porta e se voltou para a biblioteca, mesmo assim ele ainda queria saber o que uma criança tão pequena fazia na porta de sua casa à uma hora daquelas, de todo jeito ele não tinha com o que se preocupar, aquilo não era problema dele, ele simplesmente não se importava, ainda mais por se tratar de uma criança, já não bastava ter que aturá-los durante o ano letivo, agora havia uma na porta de sua casa.

Mais uma dose de firewisk servida, uma agitada nas chamas da lareira, e ele voltou a se sentar em sua poltrona preferida na biblioteca e ficou por lá, o livro já não parecia mais tão atraente, apenas o copo em sua mão, tinha toda a sua atenção, algumas divagações sobre o passado, e talvez sobre como teriam sido as coisas se suas escolhas tivessem sido diferentes ocupavam sua mente...

Arrependimento.

Talvez não, só se arrependera de suas escolhas uma vez, quando se junto ao velho diretor, depois disso essa palavra quase havia sido extinta dos seus sentimentos.

Sentimentos.

Outra palavra que quase deixara de existir, seus sentimentos haviam sido enterrados há muito tempo, um bom espião não deve ter sentimentos, ou pelo menos não deve exteriorizá-los, ou colocaria em risco sua posição.

Após algumas dezenas de minutos preso em suas divagações, ele finalmente percebeu que a chuva havia voltado a cair, e que um barulho incomodo continuava a vir da porta.

Um último trago no copo, e ele definitivamente colocaria um fim nisso tudo, ele abriu a porta e a criança ainda estava lá, agora com as vestes encharcadas e com os olhos vermelhos, a touca que usava pingava água da chuva, e Severus pode perceber que ele tremia timidamente.

- Já não disse para ir, o que ainda faz aqui?

A criança apenas lhe estendeu a pequenina mão com um pedaço de pergaminho, Severus observou aquilo e cogitou apenas enxotar aquela criança, mas uma pontada de curiosidade o fez pegar o pergaminho e abri-lo.

Ele agora é seu problema, você o fez agora o assuma, eu não quero mais esse estorvo em minha vida, já não basta todos os aurores atrás de nós, eu não tenho que me preocupar com isso, faça com ele o que quiser, para mim deixá-lo em um orfanato exigiria tempo do qual eu nunca dispôs, bom o problema é seu agora.

Tenha uma péssima morte

L.E.

Severus olhava do pergaminho para a criança e da criança para o pergaminho.

- O que significa isso? – O semblante era calmo, mas sua voz tinha um tom gélido, o que fez a criança entrar em prantos – Pare de chorar e me explique o que é isso.

Nada adiantou Severus então apenas colocou a criança para dentro se maldizendo por isso, ele retirou a touca da cabeça da criança com um movimento brusco, e pode observar um garotinho de aproximadamente três ou quatro anos, de cabelos castanhos e olhos claros.

- Qual seu nome? – O garoto apenas deu um passo para trás – Vamos diga qual seu nome?

O garotinho deu mais alguns passos para trás até esbarrar na mesinha onde Severus havia colocado a garrafa de firewisk e o copo, tudo foi ao chão, o garotinho apenas cobriu a cabeça com os braços e ficou esperando pelo seu castigo, Severus reconheceu esse tipo de comportamento de cara. Pronunciou um reparo e os cacos voltaram a se unir em cima da mesinha.

- Não vou bater em você. – O garoto demorou um pouco até entender que o castigo não viria e poder retirar os magros braçinhos que protegiam a cabeça – Agora diga-me o seu nome.

O olhar dele era vazio, e a expressão de medo não deixava seu pequeno rostinho, seu nome saiu de seu lábios como um pequeno sussurro, mas que Severus conseguiu ouvir claramente.

- Gabriel.

Severus simplesmente não sabia o que fazer, a única coisa que passou em sua cabeça foi falar com o velho diretor, ele provavelmente encontraria uma saída, com isso na cabeça ele apenas jogou um punhado de pó de flú na lareira, e pediu contato com a lareira do escritório do diretor, e pediu para que ele viesse até sua casa.

Quando Dumbledore chegou e viu aquele pequenino, apenas olhou para Severus com um olhar interrogador, este apenas lhe estendeu o bilhete que Dumbledore leu e releu com atenção.

- Quem é L.E.?

- Lisadora Elmer.

- E eu suponho que...

- Sim eu fui para a cama com ela se é o que quer saber... Mas não posso acreditar que isso tenha dado frutos, e que ela tenha escondido isso por tanto tempo.

Gabriel continuava a observar aquilo sem entender nada, tremendo de frio e morrendo de medo, até agora ainda não entendia por que havia sido deixado ali, e quem eram aqueles dois, a única coisa que ele queria fazer era chorar, e foi o que começou, chamando a atenção dos outros dois que por um breve momento pareciam ter se esquecido de que ele estava ali, completamente encharcado e sem saber o que estava acontecendo.

- Oh pequeno não chore, não há o que temer aqui – Dumbledore se aproximou dele pousando a mão sobre sua cabeça, o pequenino instintivamente recuou e se protegeu – Ninguém te fará mal, agora por que não tiramos essas roupas molhadas para que você possa se aquecer sim. Tem alguma coisa que ele possa vestir Severus?

- Você não está pensando que ele vai ficar aqui está?

- Severus simplesmente não podemos jogá-lo na rua no meio da noite, depois que ele tiver trocado de roupa e estiver alimentado poderemos pensar no que iremos fazer com ele sim.

- Creio que devo ter uma camisa que serviria para ele por enquanto.

Severus foi pegar a camisa, enquanto Dumbledore ajudava Gabriel a se trocar e se secar, quando Severus voltou Dumbledore o vestiu com a camisa, que por sinal chagava até os pés do pequeno, depois conjurou um bom prato de sopa e o colocou sentado na mesa para que pudesse comer.

- Vamos coma!

Gabriel olhava de Severus para Dumbledore sem entender, só sabia que sua barriga estava roncando.

- Pode comer, coma o quanto quiser e quando terminar vou providenciar uma boa porção de pudim de chocolate como sobremesa, agora coma.

Dumbledore o incentivou, e como se tivesse esquecido tudo que havia lhe acontecido Gabriel começou a comer, enquanto isso Severus e Dumbledore haviam voltado para a pequena biblioteca.

- O que pensa em fazer Severus?

- Como assim o que fazer?

- E se ele realmente for seu filho o que você fará?

- O que eu farei, ele não pode ser meu filho, simplesmente não pode – Severus se sentou e serviu mais uma dose de firewisk de uma nova garrafa que havia convocado com um accio, ele bebeu e continuou olhando para o velho diretor – Isso não pode estar acontecendo.

O som de um copo se quebrando veio da cozinha, quando Dumbledore e Severus chegaram, Gabriel havia deixado cair o copo com o qual tentava pegar água para beber, e diante da presença dos dois homens ele simplesmente se encolheu no canto e cobriu a cabeça, ele ouviu o mesmo feitiço sendo feito e os cacos do copo se juntar em cima da mesa.

Dumbledore se aproximou dele oferecendo-lhe um mais terno sorriso e um pirulito de morango, Gabriel hesitou por um bom tempo até que decidiu aceitar, nunca ninguém havia sido tão bom com ele assim, nunca em toda a sua vida ele tinha sido tratado com tanto carinho, na casa de sua dona ele era tratado apenas como mais um dos elfos domésticos, devia dividir com eles os mesmo serviços, dividia os mesmos tratos e ainda recebia as mesmas punições, que quando dirigidas a ele eram feitas de forma mais intensa e cruel, apesar de ele nunca ter sabido o porquê.

Dumbledore pode ver algumas marcas nos braçinhos magros do garoto, Severus estava perdido em seus pensamentos, em questão de minutos sua vida tão tranqüila estava se colocando de cabeça pra baixo, e o que ele poderia fazer, rezava internamente para que aquele garoto não fosse seu filho, mas e se fosse o que ele faria com uma criança, ele que era tão temido por elas, como faria com aquela, ele foi retirado dos seus pensamentos com os chamados de Dumbledore.

- ... e então concorda comigo?

- ... Ah sim claro... – Ele sequer sabia com que estava concordando, mas pelo olhar de Dumbledore ele sabia que não seria algo que lhe agradaria – O que farei com ele?

- Já lhe disse, vou buscar Popy e depois veremos, não demorarei.

Dumbledore se foi pela chaminé antes que Severus pudesse dizer qualquer coisa, e os deixou sozinhos ali, ele e aquele garoto infortuno. Severus se aproximou dele decidido a conseguir algumas respostas.

- Por que Lisadora largou você aqui? – O silêncio foi sua resposta – Vamos responda eu não tenho a noite inteira – Severus se aproximou mais ainda, e viu os mesmos reflexos de antes, os braçinhos finos sendo colocados sobre a cabeça – Por Merlin pare com isso, será que você ainda não percebeu que ninguém lhe fará mal – Gabriel se sentou no chão se encolhendo todo, tentando se proteger o máximo possível, Severus não percebeu mais o tom de sua voz havia aumentado, o que assustou mais ainda Gabriel – Tudo bem, se não quer falar fique ai até Dumbledore voltar.

Severus o deixou na cozinha e voltou para a biblioteca, pensando na vida até um pequeno estalido trazê-lo de volta a realidade, eram Dumbledore e Madame Ponfrey.

- E então onde esta meu pequenino paciente?

- Na cozinha – Severus não estava no seu pleno humor, M. Ponfrey foi direto para a cozinha onde encontrou Gabriel sentado no chão encostado no gabinete da pia abraçado aos joelhos – Ai está.

- O que fez com ele professor Snape? – M. Ponfrey o encarava com um olhar inquisidor – Pobre criança tudo ficara bem agora! Não se importa se eu utilizar seu quarto coreto professor Snape?

- Faça como quiser.

M. Ponfrey fez com que Gabriel se levantasse e a seguisse até o quarto do mestre de poções, enquanto ele ficava com Dumbledore na cozinha.

- Popy pode providenciar um exame de paternidade se quiser, e não levara mais que alguns minutos para sabermos.

- Seria melhor assim já que eu tenho quase certeza de que essa criança não tem nada a ver comigo, assim poderia me livrar dela o mais rápido possível.

- Sendo assim – Dumbledore o olhava com uma expressão reprovadora, mas mesmo assim não disse nada a respeito – Assim que Popy terminar de examiná-lo nos poderemos fazer o teste, e sanar essa duvida que no momento te atormenta.

Quando M. Ponfrey voltou, seu semblante era de estrema preocupação.

- Como o pequeno está Popy?

- Fisicamente muito maltratado, emocionalmente um caos, ele mal fala, e não me deu nenhuma informação relevante, mas consegui diagnosticar alguns traumas internos, uns recentes outros não, além de algumas fraturas bem antigas, em geral essa criança vem sendo maltratada praticamente desde que nasceu – Ela se sentou em no sofá já que as duas poltronas estavam sendo ocupadas pelos outros dois bruxos – É uma lastima saber que alguém pode machucar uma criança dessa forma.

- Popy, Severus aceitou fazer o teste de paternidade.

- Oh sim, sim – Ela se levantou e retirou do bolso uma pequena bolsinha contendo alguns frascos – Professor Snape vou precisar de uma pequena amostra sanguínea sua – Severus estendeu à mão a velha medi-bruxa, que executou um pequeno corte e fez o sangue pingar dentro de um dos frascos, onde ela adicionou algumas poções, a mistura aqueceu, depois mudou de cor, e por fim descansou quanto atingiu um azul opaco – Agora eu só preciso de uma amostra sanguínea da criança, com licença.

Ela se retirou de volta para o quarto de Severus, onde Gabriel estava deitado descansando, M. Ponfrey havia sido bem convincente quando disse que ele deveria ficar descansando e ele não quis desobedecê-la, ela fez o mesmo que havia feito em Severus com Gabriel, da sala onde os dois bruxos estavam pode-se ouvir o choro dele, e algum tempo depois M. Ponfrey voltou para a biblioteca.

- Popy?

- Já tenho o resultado Diretor, e Professor Snape tenho que lhe informar que o garoto realmente é seu filho.

Severus que estava em pé, apenas se sentou novamente no sofá e ficou a encarar alguma coisa na parede.

- Severus.

- Deixem –me a sós... Por favor...

- Claro criança, claro. Vamos Popy é melhor irmos.

- Sim Diretor, Professor Snape, essas poções tem que ser ministradas ao menino por volta do meio dia de amanhã sim, até mais.

Dumbledore e M. Ponfrey se retiraram da casa e deixaram um Severus extremamente confuso para trás.

Céus um filho, aquele garoto é meu filho, como pode acontecer, como aquela desgraçada consegui esconder isso de mim, e por que ela fez isso, por Merlin eu tenho um filho.

O litro de firewisk que estava sobre a mesa foi esvaziado no decorrer da noite, e Severus acabou pegando no sono na poltrona mesmo, apesar que mesmo que quisesse sua cama estava sendo ocupada por aquela criança, seu filho.

Continua.....

N/A: E ai me digam se gostaram ou não, please, please, please *.*