Sinto a Sua Falta
Introdução
Rin depois de ser traída por Sesshoumaru descobri que esta grávida, o que ela fará? Mas uma história de amor vivida por Shesshy x Rin.
Cap. 1 – Lembranças
A luz da lua entrava pela janela mais uma vez iluminando as lágrimas de Rin. Ela olhava para os lados verificando se Sango e Kagome não acordavam com os seus soluços, devido ter passado tanto tempo com ele se acostumou a querer guardar os seus sentimentos. Emendou em um choro silencioso com medo de suas amigas escutassem e não queria responder perguntas na manha seguinte. Mas uma vez aquela lembrança dolorosa voltava a sua mente.
/Rin caminhava em plena alegria pela faculdade indo em direção do jardim aonde era o seu ponto de encontro com o seu namorado Sesshoumaru quando ia buscá-la, chegando ao lugar viu uma cena martilizante. Ele estava beijando Kagura à namorada de Hakudoushi. Como viu que não tinham percebido o seu cheiro e sua presença decidiu se esconder em um arbusto e espiar o acontecido. Não podia se precipitar Kagura poderia tê-lo agarrado só para provocar, pois era uma youkai e podia sentir o cheiro dela chegando, mas o que veio a seguir foi muito pior e se arrependeu por não ter interrompido ou ido embora.
Ela ouviu Kagura perguntar: - Quanto mais tempo teremos que ficar escondendo o nosso amor Sesshy? - Ele sorriu e disse - Só até eu me casar com Rin e me divorciar. Meu pai quer muito que eu me case com aquela humana, é seu ultimo pedido depois que ele partir me divorcio para ficar com você - Disse. Chocada com o que ouviu, saiu correndo tentando apagar da memória o que havia presenciado./
Por que aquela lembrança custava a se apagar? Já se passara quase três meses e isso ainda a assolava como um tormento, fazendo-a chorar todas as noites desde o ocorrido. Virou-se tentando dormir, mas outra lembrança a abateu.
/Subia as escadas rapidamente para chegar ao quarto dele. Estava tão feliz que nem notava os empregados, já era considerada de casa mesmo, pois estava namorando Sesshoumaru a mais de 1 anos e faltava pouco tempo para o seu segundo aniversario de namoro. Chegou à porta e ouvindo o silencio, abriu a porta devagar porque ele poderia estar dormindo, quando entrou o viu deitado de lado e tinha uma aparência tão serena, sentou ao seu lado sem querer acordá-lo e ficou a admirar sua beleza.
Como o amava. Conheceram-se na festa de aniversario de sua prima Kagome, ele era irmão do namorado dela Inuyasha e era o mais velho da turma de amigos e ela a mais nova. Estava no ultimo ano da faculdade e ela no ultimo ano do 2° grau, viu que ele não era de papo, mas passou a conversar mesmo assim não queria segurar vela dos casais apesar de todos serem seus amigos isso há incomodava um pouco então sorriu e começou a conhecê-lo. Após um ano de uma boa amizade quando ela já estava no primeiro ano estudando psicologia, eles começaram a namorar. Havia pensado que isso nunca iria acontecer porque ele era relutante em demonstrar sentimentos e também o fato dela ser humana.
De repente é puxada de seus pensamentos por dois braços fortes que a deitam com movimentos rápidos e a prendem debaixo dele, que a fica encarando continuamente e ela diz - Eu achei que você estava dormindo e não quis te incomodar, vim aqui te contar que consegui passar naquela prova que estava de recuperação - e deu um de seus melhores sorrisos apesar de estar toda corada por estar embaixo dele – Parabéns - ele diz sempre com aquele tom frio na voz que a encantava. Perdida em seus olhos só viu a aproximação tarde demais e ele capturou a sua boca com delicadeza depois passando a intensificar o beijo e naquela hora aconteceu o mais importante ato de amor, se perderam em meio ao prazer e amor que sentiam, ele havia sido muito carinhoso porque ela ainda era virgem e tornaram aquele ato de amor um habito prazeroso para os dois./
Deitada limpou as lágrimas para poder esquecer a lembrança e felizmente voltou a dormir.
No dia seguinte acordou com o som do despertador do celular e sorriu para sua prima Kagome que estava se penteando no espelho a sua frente. Foi morar com ela quando estava na sétima serie e conheceu Inuyasha e Sesshoumaru no mesmo dia. Levantou indo direto ao banheiro tomar banho e se arrumar para ir ao emprego, ia trabalhar de verdade apesar de ter feito estagio nada se comparava com o trabalho real. Arrumou-se o mais bonita possível e despediu-se das amigas indo trabalhar. Colocou seu jaleco e trabalhou a manha inteira pegava das 7 às 14h e amava a sua profissão. Depois de um dia animado de trabalho.
Chegando em casa ficou feliz de encontrar suas amigas em casa raramente isso acontecia pois todas trabalhavam muito, decidiram pedir uma pizza para poderem comemorar o seu tempo livre. Conversaram a tarde inteira e a noite Kagome foi a cozinha e decidiu fazer um chá de camomila, Rin ao entrar seguida de Sango sentiu o cheiro e correu para o banheiro, na hora sentiu um enjôo sufocante e Sango que estava atrás dela ajudou a se recompor.
Kagome que ficou muito preocupada perguntou:
- Rin tudo bem?
- Sim- Rin respondeu tentando disfarçar a palidez.
Sango que observava tudo olhou de soslaio para Kagome que entendeu o que ela pensava, não era nem a segunda como nem a terceira vez que Rin enjoava do nada. Isso já havia acontecendo a duas semanas.
Sango aproveitando a situação perguntou a Rin:
– Você já foi ver o que são esses enjôos?
Rin deu um sorriso sem graça – não.
Kagome já chateada com a situação pegou o telefone e discou o numero de sua medica e disse – a Dra Tomigawa, por favor.
Rin ficou mais pálida ainda com a reação da prima não queria causar problemas nem ser um peso.
– Ta amanha às 14h30min esta ótimo, muito obrigada – depois dela ter feito isso virou para Rin e disse – amanha eu e a Sango vamos com você ao medico ta bom? – Rin aceitou de prontidão. Conhecia muito bem a prima e sua amiga Sango quando colocavam uma coisa na cabeça ninguém tirava.
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Enquanto Rin foi deitar para descansar Kagome diz para Sango:
- Se for gravidez o que nós poderemos fazer?
- Calma ela sabe se cuidar, o problema é que não vai querer contar para o Sesshoumaru.
- É eu sei, mas ele esta tão péssimo com toda essa situação, Inuyasha me disse que está mais agressivo do que o normal. Pobre Sesshy.
- Ah mesmo assim o que ele fez com a Rin não tem perdão só não entendi porque ele não ficou com a Kagura como ele tinha dito naquela conversa que a Rin ouviu.
- Eu no fim não entendi nada ainda.
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Enquanto isso Rin consegue dormir, mas fica preocupada com o medico amanha. No meio da noite mais uma vez ela acorda com aquela típica tristeza e lembranças voltam a fazendo chorar.
/ - Rin por que você esta me evitando?- Sesshoumaru pergunta já irritado, pois a namorada o ignorava há uma semana não atendendo a suas ligações e saindo mais cedo da faculdade nos dias que ele ia buscá-la. – Sab o que é? Eu estou cansada de você. Se pensa que não ouvi sua conversinha com a Kagura esta muito enganado, para mim já chega esta tudo acabado entre nós. - e saiu correndo chorando, ele que não entendia nada ficou mais irritado ainda e não foi atrás dela se explicar por causa do seu orgulho, ela nem o deixou falar e nem sabia do que ela estava falando
Andando pela faculdade uma semana depois já estava agradecida que era a ultima semana de aula e mesmo o Sesshoumaru não parando de ir só para encará-la na hora da saída, o desprezava e fingia que nem o via. Um certo dia em um movimento rápido ele segurou em seu braço e disse – Rin não sei que conversa é essa que você falou que eu tive com a Kagura sabe que eu não a suporto – Ela virou para ele com ódio e disse – Não encosta em mim não quero ouvir as suas mentiras nunca mais olhe para mim finja que eu não existo. Desde então nunca mais encontrou ele o pouco que soube pela Kagome é que ele não falava do assunto para ninguém e que não tinha ficado com a Kagura uma coisa que ela duvidava de ser verdade./
Limpado as lagrimas pensou * como eu faria de tudo para esquecer você Sesshoumaru*. Lembrava do seu charmoso sorriso de lado e como ele olhava para ela, podia ser o olhar mais frio que ela tinha visto, mas conseguia ver sentimento naquele olhar esse jeito dele a encantava, pensando assim voltou no passado mais uma vez:
/Ela estava brava com ele porque vivia dizendo o quanto gostava dele e sorrindo, tratava como se sentia e por amá-lo tanto não ligava de demonstrar os seus sentimentos. Ela sentiu aquele perfume mesmo sentindo raiva amava aquele cheiro, mas fingiu que ele não estava perto e o ignorou. Ele chegou perto dela e disse – oi – ela não respondeu – o que foi agora?- ele perguntou, ela com os olhos cheios de lagrimas disse para ele – você não gosta de mim.- ele a abraçou e perguntou.- da onde você tirou isso?- ela abaixou a cabeça e disse – você é tão frio comigo. - ele olhou para ela e pediu para que ele a fitasse, na medida em que ela o olhou ele disse – eu amo você, mesmo não parecendo sei que sou frio, mas sempre fui assim e tenho dificuldade de demonstrar meu sentimento então guarde as minhas palavras, ta bom. - sorriu e a beijou ternamente./
E voltou a dormir chorando silenciosamente.
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Sesshoumaru tentava esquecer aquelas lembras e olhava pela janela vendo a escuridão da noite bebendo whisky. Como sentia falta dela ainda não conseguia entender por que ela havia terminado com ele, mas estava com tanta raiva e sabia que não podia procurá-la porque não acreditava nele. Viu-se recordando aquela tarde do primeiro beijo.
/- Sesshy preciso de sua ajuda em matemática e sei que você é craque em cálculos.- disse sorrindo para ele. Naquele dia todos tinham ido ao apartamento das meninas e ele tinha acompanhado porque prometera ver os livros que ela gostava de ler. Tinham essa paixão em comum. Vendo o seu sorriso perguntou com o seu tom frio de sempre – o que tem duvida?- ela pegou o livro e mostrou a ele – Não consigo entender essa lição de trigonometria. - Vendo a confusão no seu rosto passou a manha toda a ensinando, quando chegou a tarde o pessoal foram buscar algo para eles lancharam e saíram os deixando sozinhos. Na medida em que ia explicando ela ia chegando mais perto e teve uma hora que seu lápis caiu, quando foi pegar deu de cara com ela os dois ficaram se encarando durante um tempo e foram se aproximando gradativamente. Ele não agüentando mais a agarrou em um beijo terno que ela aprofundou. Ao se separarem ela estava corada e ele podia ouvir sua batida acelerada do coração sem nem pensar mais a beijou de novo e por fim conseguiu dizer – você quer sair comigo esta noite?- ela o abraçou e em um sussurro respondeu – Hai./
Ele bebeu o ultimo gole de seu drink e foi deitar. Com a doença de seu pai tinha que trabalhar mais na firma e sentia-se muito sentia tanta raiva pela falta de consideração de Rin como podia terminar com ele em um momento tão difícil. Com a morte de seu pai passou a sentir mais falta dela e se tornou mais sombrio do que antes se tornando agressivo e evitando tocar no assunto. Mas não conseguia parar de pensar nela e não conseguia dormir direito, mas não fazia barulho para que o seu meio irmão não o ouvisse.
/Chegou aquela noite tentando não parecer nervoso, mas parecia impossível. Já estavam saindo há um mês e decidiu que estava na hora de assumir um compromisso mais serio. Tinha a convidado para sair como quase todas as noites. Tocou a campainha e ouviu uma correria e depois um sussurro dizendo merda tinha um ouvido sensível, pois era um yokai e ficava bobo como ela se esquecia disso. Ouviu outra correria e sentiu aquele cheiro maravilhoso invadir o ambiente, ela estava bem na porta e abriu sorrindo para ele. Ele a pegou pela cintura e deu um beijo terno que a fez suspirar, andaram até o carro e foram no seu restaurante preferido que era enfrente da praia, gravou cada sorriso e modo como os lábios carnudos dela se mexiam quando falava. Depois do jantar sugeriu que passeassem pela praia, andando e ouvindo o barulho do mar assim ele a ouviu perguntar – Esta feliz Sesshy?- a fitou e disse – Ficaria ainda mais feliz se aceitasse namorar comigo.- ela sorriu para ela e chegou bem perto do seu ouvido para dizer – Sim./
Depois de passar mais meia hora pensando no rosto dela, nos seus toques, nas noites de amor que vivia conseguiu finalmente dormir. Amanha iria continuar naquela mesma rotina sem vida que era só trabalhar e trabalhar.
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Acordou indo direto ao banheiro tomou um banho quente para relaxar os músculos e vestiu seu impecável terno, pegou sua mala e desceu para a mesa do café. Encontrou dona Kaede a governanta e perguntou:
- Cadê Inuyasha?
- Esta dormindo, Sesshoumaru- sama.
- Preciso do meu café e de algumas torradas esta bom.
- Precisa se alimentar direito, esta pálido demais nessa manha.
Fingindo que não ouvia foi direto a mesa e esperou ela trazer seu café da manha. Tomou e antes de sair chamou-a de volta.
- Sim, Senhor.
- Você pode vir trabalhar para mim em minha casa. Sei que havia falado isso quando pensava em casar com Rin. Mas agora com a mudança de planos preciso da senhora mesmo assim para poder cuidar da casa enquanto trabalho.
- Mas e Inuyasha?
- Vai continuar aqui com as outras empregadas. É importante que você venha trabalhar para mim. É a única pessoa que confio.
- Então eu aceito a sua proposta.
Dito isso ele foi ao trabalhar.
Chegando passou a ler e reler os papéis assinando o que era de seu agrado e mandando o que não concordava para sua secretaria Yume consertar. Passou a manha inteira trabalhando parando somente para almoçar no restaurante que havia perto da sua empresa. No meio do seu almoço com Miroku, acabou se distraindo com o seu antigo namoro.
/Começaram a namorar há pouco tempo e havia uma festa na mansão de seu pai naquela noite. Iria levar Rin e ela estava linda em seu vestido preto até o meio da cocha. Foi muito criticado por namorar uma humana e ela sentira-se desconfortável com o fato dele esta sendo humilhando. Na primeira vez que ele se distraiu correu para o jardim queria chorar. Ele sentindo a falta dela perguntou a governanta Kaede – Você viu a Rin por ai?- ela o disse que estava no jardim. Preocupado pelo sumiço dela rumou para lá o mais rápido possível.
Ela estava sentada de cabeça baixa com as mãos no rosto, sentiu o cheiro das suas lágrimas e sentou ao seu lado a abraçando e dizendo – O que foi? Por que esta chorando?- ela levantou os olhos para fita-lo e respondeu – Quero terminar com você. Não queria ser uma vergonha para ti. Todos estão te humilhando por minha causa.- atônito com o que ela tinha dito, respondeu – Você não é uma vergonha para mim e já dei um jeito em todos que ousaram falar de mim. Se quiser me fazer feliz, seque esse rosto e volte para festa. Não pense mais em me deixar. Saiba que você é melhor do que todos eles.- sorrindo ela secou o rosto e o beijou, passando no banheiro para retocar a maquiagem e voltar para a festa./
Foi tirado de seus devaneios pela voz de Miroku:
- Esta pesando nela não é?
- Não quero falar sobre isso, Houshi.
- Ela esta magoada, mas sei que te ama e ira te perdoar.
- Já disse que não quero falar desse assunto. Disse grunhindo para ele.
- Não tenho tido noticias dela, se isso te interessa.
Sesshoumaru deu um soco na cabeça de Miroku e disse pela ultima vez:
- Não aceito que ninguém interfira na minha vida. Se não quiser levar uma surra respeite isso.
Dito isso levantou pagando a sua refeição e indo em direção a porta.
Miroku que continuava sentado esfregando a sua cabeça dolorida e disse:
- Esses dois não tem jeito. Que soco forte.
Levantou pagando a sua parte da conta e indo correndo para ver se alcançava Sesshoumaru.
00000000000000000000000000000000 S2 0000000000000000000000000000000000
Essa é a minha primeira fic espero que vocês gostem.
Muito obrigado.
