Cap1.: Castigos.
"Não creio que seja, de fato, uma boa idéia, sr. Potter", replicou McGonagall, olhando com o rabo dos olhos para o sonserino loiro, que estava de braços cruzados e praticamente estava afundado na cadeira.
"Professora, eu sei que o que houve com o Severo Snape foi... de fato, lamentável, mas eu garanto que dentre todos os desejos de Malfoy,ser comensal não era um deles", garante Harry "Quero dizer, presenciei ele tendo a chance de matar o professor Dumbledore, e não o fez!"
Draco apenas cruzou os braços com mais força e negou-se a olhar para a mulher à sua frente. Mal sabia como tinha deixado o Ministério convencê-lo a voltar para aquela escola estúpida. Agora, todos olhavam para ele com um ódio anormal e, até mesmo as pessoas da Sonserina, embora o respeitem como sempre, começavam a lhe falar pelas costas.
A verdade era que os idiotas dos comensais que haviam presenciado a cena do ano passado, tinham dado com a língua nos dentes, dizendo a Voldemort que, por muito pouco, o jovem Comensal havia deixado que Dumbledore se livrasse e saísse vivo de lá.
Por causa disso, o garoto agora era negado pelos seguidores das Trevas e corria sério risco de vida. Ao saber disso, Harry Potter havia se encarregado de tentar fazer com que ele conseguisse se instalar em Hogwarts pelo tempo que fosse necessário.
Obviamente, ser "defendido" por Harry Potter era algo que lhe sujava a dignidade, no entanto, coisas mais importante – sua vida, por exemplo – estavam em risco.
"Você confia mesmo nele, Potter?", perguntou Minerva, sem levantar os olhos das anotações que segurava.
"Sim, professora", assegurou o moreno dos olhos verdes.
"Nesse caso, permitirei que ele continue aqui...", disse ela, com um ar cansado "Se me permitem, vou ao escritório de Slughorn, avisar-lhe."
Quando ela sai da sala, Harry se volta para Draco Malfoy.
"Pronto..."-falou Harry. Ele não sorria, mas Draco percebeu que ele estava satisfeito consigo mesmo.
"Pronto por que, Potter?"-disse Draco secamente.
"Você está em Hogwarts, Malfoy"-retrucou Harry, ele não parecia, agora, estar tão satisfeito com si mesmo.-"Acho que um obrigado seria uma boa palavra agora.".
"Não a direi."-disse o garoto. Ele cruzou os braços e olhou com a mesma expressão de desdém de antes.
"Malfoy, você não percebe? Eu não te coloquei em Hogwarts só por que eu sou o Potter perfeito. Eu coloquei porque você precisa ficar aqui. E você sabe muito bem disso"-falou Harry. Ele estava mais sério do que o normal.
Draco olhava para Potter com uma expressão de puro desdém, mas por dentro sabia que aquela era a verdade. Ele só não queria... acreditar. O loiro respirou pesadamente para dizer:
"Obrigado, Potter".
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"Senhor Malfoy!", disse a voz que Draco tanto temia que descobrisse.
"Pronto... ferrou total", foi o que Draco pensou quando olhava para os lados e via as suas célebres convidadas pegarem as suas roupas e, assustadas, as vestirem rapidamente.
"O que está acontecendo aqui?", perguntou Slughorn, olhando incrédulo para a sala desocupada que ficava nas masmorras e que os alunos – supostamente – usavam para "pôr a matéria em dia", o que, aliás, era o que o sonerino loiro estava fazendo, no entendimento dos sonserinos.
"Ahn...", começou Draco, revirando o seu cérebro atrás de uma desculpa convincente, embora esse nunca tivesse sido, de fato, seu ponto alto "Eu... Uma...", então, desiste de tentar convencê-lo e resolve ser sincero "Estou pondo 'a matéria em dia'!"
"Como é que é?", pergunta Slughorn, cruzando os braços "E posso, eu, um mero professor, ignorante,perguntar o que você estudava?"
Draco deu de ombros como quem diz "o que se fazer numa hora dessas?" e apenas responde:
"Anatomia humana, oras", diz, com um sorriso maroto.
"Acho que você não está em condições de fazer gracinhas!", irritou-se o professor, puxando-o pelo cotovelo "Vamos, vamos! Tenho certeza que a Minerva ficará muito contente em saber sobre isso!"
Draco fica repentinamente pálido.
Inventar desculpas, de fato, não era exatamente o ponto alto de Draco Malfoy, mas negociar, com certeza, estava entre suas melhores virtudes.
"Professor, professor, calma! Também não é para tanto, não é? Afinal, não é como se o senhor não tivesse feito isso antes...", começou Draco, mas ao perceber o olhar do professor, só um pensamento veio à sua cabeço "Oh-oh...".
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"Mas isso é um absurdo, senhor Malfoy"-disse McGonagall. Slughorn estava ali, em pé, enquanto Draco sentado apenas podia olhar para os seus pés.-"O senhor, não tem nada a dizer?".
"Tenho sim. Qual será o meu castigo?"-falou Draco repentinamente. Parou de olhar para os seus sapatos e observava atentamente a diretora. Evitava olhar para Slughorn.
"Ah, eu não acho que deva me meter, senhor Malfoy"-disse Minerva calmamente.
"Ela só pode estar brincando"-pensou Draco enquanto olhava em desespero para a diretora. Ele estava simplesmente suplicando para ela não deixar o castigo nas mãos de Slughorn.
A diretora percebeu o desespero do aluno, olhou para Slughorn, mas ele apenas meneou a cabeça, como se dissesse um 'não'. Ela, então suspirou, antes de prosseguir:
"Sinto muito, sr. Malfoy, mas acredito que esse problema seja único e exclusivamente entre você e o professor Slughorn, acho que nem mesmo eu deva me envolver nisso", diz Minerva McGonagall, lançando-lhe um olhar de censura.
"Mas...", Draco tenta argumentar, mas desiste perante o olhar de censura da diretora "O que acontecerá comigo?"
"Não sei, deixarei isso nas mãos do sr. Slughorn, uma vez que ele é o diretor de sua casa", diz a mulher, cruzando as mãos sobre a mesa.
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"Não acredito que você foi mal de novo!", admirou-se Rony "Quero dizer, vi você estudando que nem uma louca para essa prova! Vai ver você ficou que nem a Hermione, mas como o seu cérebro não é tão desenvolvido, ele atrofiou com a sobre carga!"
Hermione lançou-lhe um olhar de pura censura, depois voltou-se para Gina:
"Realmente... qual é o seu problema em poções, Gina?", dizia Hermione enquanto via Gina Weasley sentada com as mãos na cabeça. A ruiva parecia extremamente desesperada.
"Eu... eu não sei", era tudo que ela podia dizer "É o meu segundo 'T'... eu to perdida"
"Calma, não é tão ruim...", tenta consolar Harry, sentando-se ao seu lado "Tenho certeza de que você conseguirá ser aurora!"
"Do jeito que andam as coisas, o máximo que eu vou conseguir vai ser vender cachorro quente, naquelas barraquinhas trouxas", choramingou a ruiva, batendo com a cabeça na mesa.
"Tenho certeza de que você conseguirá achar alguém que possa te ajudar, Gin!", conformou-a Hermione.
Como se a luz tivesse entrado em sua cabeça, Gina ergue os olhos, brilhando e se joga no chão, agarrando os pés de Harry.
"Por favor, por favor, por favooor...", choraminga ela "Você era o melhor aluno dele ano passado, não pode me dar uma ajudinha?"
"Ahn... Infelizmente, o livro de poções do ano passado sumiu!", disse Harry, rapidamente, ao ver a garota tão desesperada "Senão eu juro que te dava ele!"
Ela volta-se, desesperada, para Hermione.
"Mione, você! Você é um gênio!", pede ela, infeliz.
"Sinto muito, Gin... Mas fico estudando e outra grande parte do tempo, passo pesquisando com os meninos sobre as Horcruxes... Sinto muito...", diz Hermione, sentindo-se culpada.
Então, Rony, que parecia concentrado, pensando em uma escapatória, propõe:
"Por que não pede ao professor Slughorn que te ajude?", pergunta, enquanto morde uma maçã.
Gina fica em silêncio, pesando a possibilidade.
"Sabe que não é uma má idéia? Farei isso amanhã!", afirma, sorridente, e sem nenhum vestígio da garota chorosa que havia sido alguns segundos atrás. Cantarolando, ela sobe as escadas em direção ao dormitório feminino do sexto ano.
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"Ok... eu não posso corar."-disse Gina, não se lembrava de onde que lera, mas era sempre bom você ensaiar quando você precisava falar algo importante (é... tipo assim, aquilo não era importante. AQUILO ia definir a sua carreira.) Ela fechou os olhos quando percebeu que pela quinta vez ela corara furiosamente ao pedir ajuda.
Mas até que ela estava progredindo. Parara de gaguejar e gesticular, mas ainda corava. Odiava ser ruiva. Por que as ruivas tinham a estranha de capacidade de corar por qualquer coisa?
Deitou na sua cama, não era o fato de ser ruiva que a incomodava e sim o fato de ser tão burra para pedir ajuda.Ajuda.
Então, Gina gritou. Foi um grito que misturava raiva, frustração e muita vergonha.
Depois de gritar tanto que pensou que ficaria sem voz, ela resolveu que se não podia lutar contra isso... ela se uniria com isso.
Sem nem pensar duas vezes, ela se levantou, olhou para o espelho e voltou a dizer:
"Professor Slughorn...? Poderia falar com o senhor? Sabe, eu realmente preciso de aulas..."-mas ao ver que estava extremamente vermelha, deitou na cama novamente e considerou esta, uma causa perdida.
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"Vamos, eu sou um bom aluno na sua matéria... isso não conta?", tentou Draco, com a cara mais inocente do mundo.
"Sinceramente?", perguntou rispidamente, Slughorn, enquanto analisava algumas lições dos quartanistas que ainda tinha que corrigir "Não, isso não conta. O que você fez, sr. Malfoy, é quase imperdoável"
"Mas, mas... Tá, eu não estou falando que a minha atitude foi a mais politicamente correta, mas, qual é? Quero dizer, eu sou um cara de 17 anos! Poderia ser pior, eu podia ser... hum... gay! Imagina que trauma se o senhor, ao invés de me pegar com cinco garotas, me pegasse com cinco caras!", perguntou Draco, querendo, a todo custo, fazer com que seus atos pudessem ser justificados.
Slughorn ergueu os olhos para Malfoy, por cima dos papéis.
"Ok, estratégia errada", disse Draco, mais para si do que para o professor "Bem, pense bem: podia ser pior!", disse, animadamente, tentando elevar o humor do professor o suficiente para que ele, pelo menos, reconsiderasse e resolvesse dar como castigo, de repente, ele só limpar o chão da sala, com magia, claro.
"O que poderá ser bem pior, será o seu castigo sr. Malfoy! Faz duas horas e...", Slughorn olha para a ampulheta "dezessete minutos que você está tentando me convencer de que o que você fez não é tão ruim assim... O meu critério avaliativo está em perfeitas condições e, a menos que você saía daqui imediatamente, seu castigo será tão ruim que você preferiria limpar as necessidades de um trasgo", advertiu ele.
Com os olhos esbugalhados, Draco Malfoy saiu da sala do professor.
"Cacete... Eu to ferrado!", pensou, inconsolável.
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"Professor, poderia, por favor, falar com o senhor?"-disse Gina. Os alunos do primeiro ano a olhavam com curiosidade. Por que uma Weasley estaria tão corada para falar justamente com... Slughorn? O professor que os deixavam cada vez mais insanos?
"Espere um minuto, senhorita Weasley"-disse Slughorn enquanto observava um garoto que parecia extremamente amedrontado.
"Pelo que eu vejo, eu não sou a única a ir terrivelmente mal em Poções"-pensava Gina, enquanto mordia o lábio. Ela não escutava o professor, só pode perceber que ele falava com ela, quando Slughorn se aproximou.
"O que a senhorita quer?".
"Professor, eu me perguntava, sabe, quero dizer...", dizia ela, hesitante, "obviamente, você deve ter percebido que as minhas notas não estão 'aquelas' coisas..."
"Certo, querida, não é preciso muito para perceber isso", disse ele, com um sorrisinho amigável.
"Eu queria saber...", Gina cora furiosamente "...se o senhor poderia me dar aulas extras?"
Pronto. Ela já falara. Ela já sabia qual era a resposta. Ela queria escutar um sim, mas sabia que o não estava bem mais próximo da realidade.
"Sinto muito, senhorita"-disse Slughorn, mas ele não parecia estar sentindo muito. Ele estava estranhamente feliz.-"Mas sei quem pode lhe ajudar."
"Quem seria?"-disse Gina com curiosidade.
"Ah, senhorita. Eu tenho que falar com o seu novo professor, mas acho que ele não irá se opor."-falou Slughorn sorrindo.-"Mas quando as aulas estiverem confirmadas, eu lhe avisarei.".
"Muito obrigada, Professor.".
"Disponha, Weasley. Disponha..."-disse Slughorn, ele não era um professor de sorrir tanto, mas Gina resolveu ignorar.
Gina sabendo que não descobriria quem seria o seu professor "misterioso", apenas saiu da sala.
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Na aula de poções do sétimo ano, Slughorn, vira e mexe, olhava para Malfoy e dava um sorrisinho maroto, o qual o loiro preferia ignorar, sabendo que a barra ia pesar a qualquer instante.
Quando a aula acabou, Draco estava se apressando a sair, antes que o professor conseguisse se impor, no entanto...
"Malfoy, uma palavrinha", disse Slughorn enquanto Draco saía de uma aula fácil (para ele) de Poções.
O loiro fez um sinal de despacho para Crabble e Goyle e virou-se para o professor:
"Algum problema, professor?"
"Ah... lembra-se do seu pequeno castigo?", perguntou o professor, em um tom que mal conseguia esconder a satisfação que sentia em fazer aquela pergunta.
"Que castigo, professor?", disse Draco se fazendo de desentendido.
Ele sabia muito bem o que era, mas não queria imaginar o que Slughorn queria.
"Você ensinará uma garota, senhor Malfoy. Apenas isto",disse Slughorn, mas ele tinha um pequeno sorriso de felicidade que deixou Draco desconfiado. "Esteja disponível terças e quintas, às oito da noite, na Sala Precisa", foi a única coisa que o professor se predispôs a dizer.
"Hum? E quem é a garota?', perguntou o garoto, cruzando os braço.
"Oh... Uma garota... Mas garanto que você apreciará, e muito, a companhia dela. Devo acrescentar, também, que é muito bom que ela consiga uma nota máxima na próxima prova, do contrário...", o tom de ameaça foi o suficiente para fazer com que Draco entendesse que, se não ajudasse a garota, sua vida estaria em sérios riscos de entrar em extinção.
"Mas... Mas... Isso quer dizer que eu darei aulas para ela até o fim do ano!", exclamou Draco, em desespero.
"Oh, sim... Boa sorte, meu caro" e Slughorn, pegando o seu matéria, saiu, cantarolando uma música antiga - que, se Malfoy soubesse um mínimo sobre os trouxas, saberia que era a música tema de "Romeo e Julieta" -, deixando um Malfoy confuso para trás.
CONTINUA...
N/A: A fic nasceu!
Bom.. a Gi não ta aqui...São quase meia-noite e tô aqui estou eu para falar um pouco dessa fic que...(Obs.: Quando eu escrevi essa N/A, eram quase meia-noite XD).
REALMENTE NASCEU AGORA!
Na verdade ela nasceu umas 2 horas da tarde, mas vamos ignorar ¬¬.
O que acharam das cenas? Draco numa suruba com 5 meninas (vai sabe como q ele tava agüentando cinco em cima dele né XD?), Gina totalmente ferrada em Poções. Gina falando com um espelho (é.. em Draco Malfoy, Draco Malfoy ela faz isso!).
Nossa... eu estava lendo as reviews que vocês deixaram...Vocês não sabem como eu fico feliz ao saber que TANTA gente está gostando!
E, como é uma fic de parceria os caps estão ficando bem maiores do que eu, ou a Gi costumamos escrever (tudo bem que esse cap não ta tão enorme!), espero REALMENTE que vocês não se importem com isso!
Agradeço as reviews malvado.. não deixa responder as reviews aqui!)
Querem cap novo...?
Só com MUITAA REVIEW!
Beijos e abraços...
Anaa e Gi.
