Harry Potter e as Relíquias da Morte
Contada Por Mim
Eu não agüentava mais discutir com Aberforth, o irmão de Dumbledore, eu não queria ouvir mais nada do que ele estava falando.
- Não estou interessado em saber o que houve com você e seu irmão, não me importa se está desistindo, estou confiando no homem que conheci, e precisamos entrar no castelo hoje – Aberforth me olhou de um modo diferente e olhou para o quadro que estava na nossa frente.
- Sabe o que fazer – logo a imagem da mulher que estava no quadro foi embora, nos deixando em um clima tenso.
- Para onde ela foi? – perguntei curioso.
- Você verá, em breve – respondeu Aberforth.
- É sua irmã Ariana não é? – perguntou Hermione –Ela morreu muito jovem, não morreu?.
- Meu irmão sacrificou muita coisa Sr Potter em busca de poder – ele estava dizendo isso com o olhos cheios de mágoas – Inclusive Ariana, e ela era fiel a ele, e ele deu tudo a ela menos tempo.
- Obrigado Sr Dumbledore – disse Hermione, e logo em seguida viu a cara de incrédulos que eu e Rony estávamos sustentando – Ele nos salvou duas vezes, nos viu pelo espelho, e isso não parece coisa de quem desistiu – passados mais alguns segundos vimos a imagem de Ariana voltando ao quadro e vimos que alguém a estava seguindo.
- Quem está com ela? – perguntou Rony, assim que o quadro foi se abrindo.
- Neville você está... ? – eu disse e ele me interrompeu.
- Arrebentado, isso não é nada, e o Simas está pior – ele disse sorrindo – Ao Abe, teremos mais dois para passar, venham comigo – Neville entrou novamente pelo quadro e nós o seguimos, nos deparamos com um tipo de passagem que estava muito escassa, muita teia de aranha e muita umidade.
- Não me lembro dessa passagem – disse Rony tentando reconhecer onde estávamos.
- É porque não existia ainda – respondeu Neville – As setes passagens secretas foram lacradas antes do inicio das aulas, é o único de jeito de entrar e sair.
- Como está com o Snap como diretor? – perguntou Hermione.
- É difícil vê-lo, os Carrows é que inspiram cuidado – disse Neville – São irmã e irmão, responsáveis pela disciplina, gostam muito de castigar.
- Fizeram isso com você? Por que – perguntou Hermione indignada.
- Na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, nos mandaram praticar a maldição cruciatus nos alunos do primeiro ano, eu me recusei, as coisas mudaram por aqui – disse Neville num tom como se quisesse dar fim ao assunto, não sei se foi impressão minha, andamos por mais alguns minutos, quando Neville se pronunciou novamente – Vamos nos divertir um pouquinho? – perguntou dando um sorriso fraco, quando ele abriu a passagem e ficou na nossa frente e começou a falar com outras pessoas – Aí, olha só pessoa tenho uma surpresa.
- Surpresa? Tomara que não seja a comida do Aberforth, surpresa seria digeri-la – disse alguém, pela voz provavelmente seria o Simas, Neville deu um sorriso e saiu da nossa frente permitindo que as pessoas nos vissem.
Como uma verdadeira festança, todos começaram a gritar os nossos nomes, e cada um que estava na sala vieram nos cumprimentar, pelo o que eu pude perceber eram os integrantes da A.D e outros pessoas que com certeza entram na causa, logo Neville chegou com um garoto que provavelmente seria Colin e disse para chamar os outros, logo consegui ouvir as pronuncias.
- A.D na escuta, temos um novo boletim do tempo, o raio acertou, repito o raio acertou – continuou Colin chamando os outros integrantes da A.D, logo Neville me tirou do meio da confusão.
- Ok, chega, chega deixem ele vivo para você-sabe-quem – Neville me olhou assim como os outros atentamente – Qual é o plano Harry? – e agora o que eu iria responder, nem eu ao certo sei qual é o plano.
- Escutem – falei chamando a atenção – Tem uma coisa que precisamos encontrar, uma coisa que está escondida aqui no castelo e que pode nos ajudar a derrotar voceê-sabe-quem.
- Certo, e o que é? – perguntou Neville.
- Não sabemos – respondi vendo a interrogação que ficou no rosto de todos.
- E, onde está? – perguntou Dino dessa vez.
- Também não sabemos – isto já estava começando a ficar constrangedor – Sei que não demos muitas pistas.
- Não tem pista nenhum Harry – falou Sima incrédulo comigo.
- A única coisa que eu sei no momento é que isso tem a ver com a Ravenclaw – pensei mais um pouco – Pode ser pequeno e fácil de ser escondido, alguém tem alguma idéia – todos ficaram um olhando para o outro por alguns segundo, quando Luna se pronunciou.
- Tem o Diadema perdido de Rowena Ravenclaw.
- Fala serio lá vem ela – disse Rony sarcástico, e isso não era hora para ele agir desse jeito.
- O diadema perdido, ninguém nunca ouviu falar nele? É bem famoso – disse meio encabulada.
- É Luna, mas ele está perdido – disse Cho se pronunciando agora – Não tem nenhuma pessoa viva que o tenha visto.
- Desculpa, mas alguém pode me explicar o que significa um diadema? – perguntou Rony.
- É uma espécie de coroa, ou tiara – Cho respondeu, mas no minuto que ela continuaria a falar ouvimos o som da porta da sala precisa sendo aberta, quando meus olhos se puseram sobre a figura que adentrava tive a leve sensação de ter parado, Gina estava tão surpresa quanto eu, por Merlim como ela estava linda, lógico não pude evitar de notar nos cortes que ela tinha, provavelmente foram os Carrows, mas vê-la na minha frente agora me dava a certeza que valera a pena deixa-la para mantê-la em segurança, mas uma força tão grande de ir até ela e abraça-la, beija-la estava quase me dominando, mas eu preciso me controlar isso não é hora.
- Harry! – Gina disse e eu completamente idiota só consegui responder.
- Oi.
- Há seis meses que ela não me vê e parece que eu não existo – disse Rony indignado.
- Gina tem muitos irmãos, mas só um Harry – disse Sima caçoando do Rony.
- Cala boca Sima – disse Rony com raiva.
- Gina? – perguntou Nevile – O que foi?.
- O Snape sabe – disse Gina me olhando com temor, por Merlim nunca mais quero ver esse olhar vindo dela – O Snape sabe que Harry foi visto em Hogsmead.
- Então, ele me verá – falei decidido – Vocês me conseguem algum disfarce?
- Harry isso é perigoso – falou Gina vindo até mim.
- É Harry, você não pode fazer isso – disse Hermione.
- Eu sei o que estou fazendo – falei encarando as duas – Mione chame os aurores, chame ajuda, a autoridade do Snape acaba essa noite.
- Harry – Neville me chamou – Snape convocou todos os alunos no salão.
- Então vamos – falei sem olhar para trás e seguindo Neville, quando chegamos ao corredor conseguir me infiltrar entre os alunos sem se percebido, começamos a marchar como se fossemos um exercito, percebi que havia muitos Carrows pelo castelo, continuei andando de cabeça baixa ate entramos no salão, quando chegamos vi que Snap estava na frente com dois Carrows ao lado dele, quando paramos ele começou a andar entre nós.
- Muitos aqui devem querer saber porque os chamei aqui a essa hora – começou – Soube que nessa tarde, um pouco mais cedo Harry Potter foi visto em Hogsmead – um burburinho de cochichos começou – Agora, se alguém, aluno ou funcionário tentar ajudar o Sr Potter será severamente punido de acordo com as gravidades dos seus atos, alem disso se alguma pessoa tem conhecimento desses fatos e não vier denunciar a mim será igualmente culpada, então se alguém aqui tem conhecimento dos movimentos do Sr Potter eu peço que dê um passo a frente – um silêncio incômodo ficou no salão, então decidi que chegara a hora de enfrenta-lo, andei para o lado e permiti que me visse.
- Parece que apesar da sua exaustiva estratégia de defesa, o Sr tem um probleminha com a segurança diretor – falei enquanto pelo portão do salão entravam Rony, Hermione, Gui, Fred, Jorge, Fleur, Tonks, Remu, Sr e a Sra Weasley. Percy, Dino e Kingsley – Como se atreve a ocupar o lugar dele? – eu estava incendiando raiva – Conte o que aconteceu naquela noite, conte a eles que você olhou nos olhos do homem que confiou em você e o matou, conte a eles – em seguida Snap apontou a varinha em minha direção, só que no instante seguido a professora MacGonagall se colocou na minha frente e apontou a varinha também, mas eu tinha que ficar em alerta e fiz o mesmo logo eu também já estava com a varinha empunhada nas mãos, como um desafio Snap jogou um feitiço contra a professora que logo revidou, os dois começaram a duelar quando ela atingiu o Carrows que tentavam ajuda-lo, mas em meio a isso ele escapou.
- Covarde – gritou a professora Minerva que logo com um feitiço também acendeu as tochas no salão, mas no minuto seguinte minha cabeça começou a doer e eu cai no chão – Potter – falou a professora me amparando, eu não conseguia entender o que estava acontecendo, quando ouvi um grito vindo do salão e segui o grito quando cheguei ate a garota que gritava, todos os que estavam presente começaram a ouvir.
- Eu sei que muitos de vocês vão querer lutar...muitos de vocês acham que lutar é o certo, entregue-me Harry Potter...façam isso e ninguém sairá ferido...entreguem-no e eu não tocarei em Hogwarts – era Voldemort, eu tinha certeza, é ele – Vocês tem uma hora.
Todos nos salão ficaram me encarando com medo, ou sei lá qual o sentimento que estava passando por todos quando uma garota da sonserina gritou.
- O que vocês estão esperando? Alguém segura ele – logo Gina veio e se pôs na minha frente e assim cada um seguiu o mesmo gesto na tentativa de me proteger, quando ouvimos o Sr Filch gritando também.
- Alunos fora da cama, alunos nos corredores.
- É aonde deveriam está seu grandíssimo idiota – falou a professora Minerva – Mas a sua vinda foi oportuna Sr Filch, gostaria que o Sr levasse a Srta Parkisson e os demais alunos da sonserina.
- E para onde eu os levaria senhora? – perguntou Filch.
- Para as masmorras pode ser – indagou Minerva, todos no salão começaram a aplaudir, soltei a mão de Gina que ate ao momento estava entrelaçada a minha e fui em direção a Minerva – Suponho que há uma razão para o seu retorno Potter, o que precisa?
- Tempo, o máximo professora – respondi.
- Faça o que tem que fazer, eu protegerei o castelo – quando eu estava saindo a professora me chamou – È bom ver você Potter.
- Senhora também – falei dando a ela um sorriso de encorajamento, fui novamente em direção onde estava os integrantes da A.D – Escutem, não vai ser fácil, mas eu preciso de vocês, Neville seja forte, todos vocês sejam fortes, Rony, Hermione vocês vem comigo – falei e os dois vieram me seguindo, o que se sucedia agora era uma tremenda confusão no castelo, até mesmo os quadros estavam se preparando para a guerra que viria agora, quando estávamos para subir as escadarias Rony me parou.
- Harry, Hermione e eu pensamos não faz sentido procurarmos a outra horcrux, primeiro temos que dar um jeito de destruí-las – ele disse.
- Na verdade foi o Rony que pensou, e a idéia é brilhante – disse Hermione.
- Você destruiu o diário de Tom Riddle com o dente de basilisco não foi? – fiz que sim com a cabeça – Acho que posso conseguir mais.
- Então peguem isso para me encontrarem depois – falei entregando a eles o mapa do maroto, logo comecei a subir a escada com Hermione gritou.
- Está indo aonde?
- Para o salão comunal da Corvinal tenho que começar a procurar por algum lugar – falei não dando mais nenhum atenção a quem estava atrás de mim.
PoV Minerva
Eu ainda não estou acreditando que estou permitindo os alunos a fazerem isso, mas tem que ser feito.
- Deixa ver se eu entendi professora, a Sra permite que façamos isso? Explodir tudo BUM? – perguntou Neville.
- Sim Longbottom, BUM – falei tentando fazer com que ele entendesse a minha decisão – Tudo bem, mas como vamos fazer isso? – perguntou Neville.
- Por que não pergunta ao Sr Finnigan? Pelo o que eu saiba ele é experiente com explosivos – respondi
- Pode deixa comigo – falou Simas.
- É assim que se fala, vão – mandei.
- Claro que não manteremos você-sabe-quem por muito tempo longe do castelo – falou um dos professores que estavam comigo.
- Mas isso não quer dizer que não possamos retarda-lo – falei o encorajando – E o nome dele é Voldemort professor, pode chama-lo assim ele vai tentar lhe matar de qualquer forma – olhei para a entrada do castelo e saquei minha varinha – Piertotum Locomotor– logo da paredes dos castelos centena de armaduras se prontificavam a ficar na guarda do castelo – Hogwarts corre perigo, guarneçam os muros protejam-nos, cumpram o seu dever para com a nossa escola – logo os professores e a Sra Weasley começaram a lançar sobre Hogwarts feitiços de proteção, assim criando um escudo para retardar o exercito de Voldemort.
PoV Harry
Hogwarts se tornara um verdadeiro caos, muitos dos alunos estavam se preparando e uns incentivando aos outros para a grande batalha, a única coisa que vinha na minha mente agora é que eu tinha que encontrar a horcrux, a cada momento eu estava sentindo que a queda de Voldemort estava mais perto do que nunca, e o mundo mágico está contando comigo, quando eu comecei a subir a escada que dava em direção a torre da Corvinal ouvi alguém me chamando.
- Harry! – quando me virei vi que era Luna.
- Luna desculpa, mas eu não posso falar agora – falei continuando.
- Harry você vai começar a procurar pelo lugar errado, tá perdendo o seu tempo – ela continuou dizendo.
- Luna depois a gente se fala – falei.
- Harry Potter, você vai me ouvir agora – Luna gritou e imediatamente eu parei e me virei para encará-la – Você não se lembra o que Cho disse sobre o diadema de Rowena? Não há nenhuma pessoa viva que tenha visto, não é obvio? Temos que falar com alguém que esteja morto – mas é claro aquilo fazia muito sentido, mas o que me chamou muito a atenção foi o clarão vindo do lado de fora do castelo, Luna e eu nos aproximamos da janela e vimos o escudo de proteção sendo concluído – É bem impressionante não é? – eu não consegui responder, agora mais que nunca o grande momento se aproximava – Harry vamos eu vou te levar até a Helena, filha de Rowena – fiz que sim com a cabeça e comecei a acompanhar em passos rápidos Luna, andamos por alguns corredores até entrarmos em um totalmente diferente.
- É aqui? – perguntei a ela.
- Sim, acho melhor vocês conversarem sozinhos, ela é muito tímida – disse Luna me deixando na entrada, adentrei o aposento e encontrei o fantasma de Helena próxima de uma escada.
- A senhora é a mulher cinzenta, o fantasma da torre da Corvinal – perguntei.
- Eu não respondo por esse nome – ela disse com a intenção de ir embora.
- Espera, espera – falei exasperado – Me desculpa, é Helena não é? Filha de Rowena?
- Você é amigo da Luna? - me questinou eu fiz que sim com a cabeça.
- Ela disse que você pode me ajudar - falei.
- Você procura o diadema de minha mae?
- Isso mesmo.
- Luna é gentil, diferente das outras pessoas - ela me olhou novamente - Mas ela estava enganada eu não posso te ajudar - ela disse ultrapassando o meu corpo, me virei bruscamente e gritei.
- Espera, eu quero destrui-lo - ela se virou novamente para mim com curiosidade, quando estava pronta para dizer algo vimos os clarão se pondo sobre Hogwarts, a guerra finalmente havia começado - Helena, não é isso que você quer...eu...quero vê-lo destruido.
- Ha anos uma menino estranho com um nome estranho me disse a mesma coisa.
- Tom Riddle - desgraçado a minha raiva por ele aumentava a cada segundo.
- Mas ele mentiu - ela disse.
- Ele mentiu para muitas pessoas - ela veio até mim completamente fora de controle.
- Eu sei quem ele é, ele o empestou de magia negra - ela se virou querendo ir embora novamente eu nao podia deixar.
- Eu posso destrui-lo de uma vez por todas...mas só se você me disser onde estar...você sabe onde ele deixou não sabe? É só me contar...por favor - era a minha ultima tentativa ela se aproximou de mim.
- Estranho, você me lembra um pouco ele - não isso só podia ser brincadeira, como ela poderia me comparar a ele, não isso não - Mas está aqui no castelo, no lugar onde tudo se esconde, se tiver que perguntar jamais encontrará se souber bastará pedir - mas é claro.
- Obrigado - sai em disparada, a sala precisa seria o meu proximo alvo.
