Eu já nasci preocupado

Em achar resposta a minha existência

Estou me desfazendo

Preciso de respostas urgentes

Meu corpo já não responde aos meus comandos

Pois em parte, esta carcaça é mortal

Mas essa maldição é imortal

Aqueles que ficam muito forte

Morrem por desafiar os deuses

Mas aqueles que se tornam o maior dos homens

É um deus

Então afinal: de que lado eu estou?

Deram-me uma pista

''Eu sou uma relíquia do passado''

Um fragmento na história

Onde estaria a origem desse passado então?

Vivo seguindo grandes propósitos

A preço de que?

Não há futuro que me recompensará por eles

Aqueles que me criaram não me reconheceram como seu filho

Aqueles que me concederam o poder não me reconhecem como um irmão

Não tive propósito de ambos os lados

Nem filho dos homens, nem filho do demônio, apena sdo que vejo: um escravo

Um itinerante, um fantoche, um mestiço

Talvez a vida não seja a vida

Propriamente dita

Talvez a morte não seja

A morte que me caiba

O que a vida ou a morte ao irreconhecível?

Cheguei à conclusão que matar nunca me fez sentir vivo

A razão de matar poderia me ser viável

Se fosse um ser perfeito

Sabe-se que o homem não possui a razão de matar

Mas como não sou nem um nem outro

Logo arrisquei:

Matei na primeira vez

Mil homens

Mil homens que nada contribuíram á mim

Que suponho eu; constituo de infinitos deles

Conclusão

A resposta não era esta

A resposta não está aqui

Nesse momento

Está mais a frente

Num período da história