O QUE FAZER EM CASO DE INCÊNDIO?

Classificação: SLASH (homem X homem). Não gosta? Ninguém te obrigará a ler...

Disclaimer: Todos os personagens pertencem à J.K. Rowling. Eu só escrevo, porque gosto, sem fins lucrativos.

Par(es): Harry Potter x Draco Malfoy / Severus Snape X Lucius Malfoy / Remus Lupin X Sirius Black

Gênero: Comédia / Romance

Betas: JayKay-chan e Madam Lestat (Muito obrigada, meninas!)

Participem da campanha "Faça uma autora feliz, deixe uma review!"!

Lerei e responderei com carinho...

Beijocas...

DIÁLOGO I

A "PEQUENA" EMERGÊNCIA DE HARRY

Duas da madrugada. Hogwarts há muito já silenciara. Professores e alunos repousavam. Porém, fortes batidas na enorme porta de madeira das masmorras perturbaram o descanso de Severus Snape.

- Professor, o senhor está sendo requisitado na enfermaria – disse uma jovem enfermeira ainda estagiária.

- O quê? Que horas são? – Snape trazia a voz carregada de sono

- Exatamente duas da manhã, professor. Venha, é uma emergência.

- Estou cansado dessas emergências. Será que ninguém pode esperar para se acidentar pela manhã? – Snape, agora, movia-se com má vontade.

Depois de poucos passos, Snape já estava na enfermaria de Hogwarts, ainda trajando seus trajes noturnos, invariavelmente pretos.

- Ah, não! Você de novo? Potter, você não se cansa de vir para cá? Será que não tem nada melhor para fazer? – Snape não pôde conter o desprezo ao encontrar Harry estendido em uma das camas hospitalares.

- O que aconteceu dessa vez, Potter? – a voz de Snape tinha tudo, menos preocupação.

- Ah... Nada. Nada, professor.

-Nada? Nada? Então, devo supor que o senhor está encantado pela beleza de Madame Pomfrey? – o tom sarcástico aparecia pela primeira vez na noite.

- Não! Por Merlin, não.

- Então, deve estar apaixonado por mim, Potter! – um sorrisinho debochado tomava o rosto bruto de Severus.

- Ah, sim. Por esse seu belo pijama!

De fato, Snape não esperava por essa resposta. Não conseguia crer que Harry Potter era dotado de qualquer capacidade racional.

- Potter! Não me provoque.

- Não, sério, é um tanto sexy! – Harry parecia gargalhar mentalmente.

- Potter, contenha-se! – Snape já começava a perder o controle.

- Então, afaste-se de mim, morcegão. – a gargalhada, agora, não era apenas mental.

- Eu não abri mão do respeito, senhor Potter. – a voz fria de Snape.

Silêncio entre os dois. Harry continha uma gargalhada. Severus continha seu ódio. Nenhum dos dois era bem sucedido.

- Me diga logo o que houve, Potter!

- Ããããã... Bem, o Draco é ninfomaníaco.

- Sim, eu sei, Sou padrinho dele, tenho de estará par de sua saúde. Mas eu não estou interessado no senhor Malfoy agora. – respondeu ríspido – Qual o SEU problema, senhor Potter?

- Bem, o Draco é ninfomaníaco!

- POTTER! Pela décima vez, eu... – Snape calou-se diante da vermelidão do rosto de Harry – Eu entendo...

- Até que enfim, Seboso! Achei que tinha esquecido sobre o que eu falava. Sabe, talvez, seja a falta... – novamente, a mente de Harry parecia gargalhar.

- Não fale o que não sabe, Potter!

- Não sei? Não tem nada para eu não saber, tem?

- Não ache que é o único conhecedor dos Malfoy no recinto, Potter.

Provavelmente, o queixo de Harry despencou uns 10 centímetros com a fala de Snape. E, diante do espanto, Snape lhe deu as costas, voltando às suas masmorras. Desta vez, com um arde satisfação, óbvio.