Disclaimer:Sailor Moon e seus personagens não me pertencem, a história se passa na Inglaterra e França ( não tem eventos relacionados com a história de tais paises) e a história não sege o anime, no qual na fic não existem as sailors.

"Um novo destino, uma nova paixão"

Capítulo 1 – Mudança de destino

O céu estava estrelado e com uma linda lua cheia em seu centro. Tudo que se conseguia ver era o infinito mar azul misturando com a imensidão do céu, esse era o cenário que uma menina de dezesseis anos conseguia ver de um navio de luxo, que a guiava para seu futuro marido, ao seu destino mais ela nem imaginava que isto estava para mudar sua vida completamente, dando-lhe uma chance para um novo destino.

Serena Tsukino, olhava para o mar, esperançosa para que algo acontece-se e impedi-se que o navio chega-se a França seu futuro lar, debruçada nas grades metálicas, sentia o vento fustigar-lhe o rosto enquanto o cabelo loiro balançava de acordo com o ritmo da ventania, escutando ao longe as risadas vindas do grande salão.

Serena, era sem dúvida a passageira de primeira classe mais rica a bordo. Única herdeira do trono da Inglaterra estava indo para França para conhecer seu futuro marido o príncipe da França Demando.

Era considerada a mais bela jovem de toda a Europa, sua beleza era única e rara causando interesse e inveja. Era caracterizada por sua pele branca, seus olhos azuis expressivos, seu longo cabelo loiro e seu corpo cheio de belas e delicadas curvas, sua posição sempre ereta e sua fala sempre lenta demonstrando sua rigorosa educação.

Na manhã seguinte o céu estava nublado, com nuvens negras demonstrando a chegada da tempestade, na qual não demorou a cair, a chuva e os trovões clareavam o céu a cada demonstração de sua força, causando agitação das ondas do mar aumentando o tamanho das mesmas.

O navio estava sendo jogado de um lado para o outro, batendo em algumas rochas, sendo de repente atingido por um raio causando o incêndio de seu naufrágio.

Não muito longe dali se encontrava uma cidade cuja intensidade das explosões, chamava a atenção dos moradores da mesma. Os homens da cidade haviam se reunido em barcos para buscarem sobreviventes do naufrágio.

Em um dos barcos encontrava-se um homem moreno de olhos azuis intensos, no qual comandava a missão de busca, seu nome era Dariem Chiba.

- Um navio explodiu, (gritou um homem em um barco mais a frente).

- Encontramos uma jovem, parece estar bem embora desacordada (dizia um homem de outro barco).

- Levem-lá para o hospital (gritou Dariem).

Chegaram ao hospital e Dariem dirigiu a moça para ser examinada, quando depositou o corpo da moça na cama pode perceber, que mesmo estando com todos os ferimentos e terrivelmente suja, continuava com traços raros de beleza. Com certeza fora uma mulher estonteante – ou ainda o é – e que agora está apenas abatida pelo trauma. Passado um dia após seu regate Serena finalmente estava despertando:

Parecia que um caminhão tinha passado por ela. Duas vezes seguidas, considerando-se a dor em seus músculos. Ou então que alguém tinha tentado matá-la asfixiada, já que seus pulmões mal conseguiam regular a respiração. Também parecia que tentaram afogá-la, já que estava ensopada e sua cabeça latejava tanto que preferiria que explodisse a suportar tal dor.

- "Estou morta", pensou irracionalmente.

Depois ponderou que, se estivesse morta, não pensaria. Não sentiria tanta coisa ao mesmo tempo. Não se sentiria tão estranhamente viva com aquela dor ardente. E foi aí que tentou abrir os olhos, numa tentativa de obter prova concreta que estava viva (ou, se não estivesse, como seria o inferno), e descobriu que suas pálpebras pesavam mais que elefantes. Tentou praguejar, mas o único som que saiu de seus lábios ressecados foi um gemido de incoerências.

Passos se aproximaram rapidamente, e ela sentiu uma mão fria tocar-lhe na testa. Pouco tempo depois, um pano molhado foi colocado em sua testa fervente. Sentiu tocarem em seu pulso e em seu pescoço.

- Febre alta – (dissera uma voz rouca em francês) – Mas com bom pulso. Traga mais gaze para o ferimento desta aqui.

E então, lentamente, percebeu que o abdômen inteiro rugia de dor. Latejava quase tanto sua cabeça – que passou a latejar ainda mais com o francês carregado da voz ranhosa.

Deu mais um gemido.

- Senhora – gritou uma voz jovem de algum lugar mais afastado – A gaze está acabando! – a dor de cabeça de Serena aumentava a cada segundo. Por acaso estava num hospício para ter de suportar gritos tão insanamente altos naquele estado febril e demente em que se encontrava?!

- Traga o que tivermos para cuidar desta aqui. Rápido, ou perderemos mais uma!

Mãos hábeis passaram a massagear-lhe nos braços, enquanto outras mãos retiravam algum tecido grudento de sua barriga. Outras mãos conferiam-lhe a temperatura e ajeitavam o pano molhado em sua testa. Serena passou a sentir fortes enjôos. Vomitou. Nunca se esqueceria do gosto salgado da boca, da mente que girava ainda mais, do abdômen que se tornara uma cobra que se retorcia freneticamente ou de como suas narinas só captavam terríveis odores de suor, sal e vômito.

A luz do quarto inicialmente cegou-a, e ela piscou uma dúzia de vezes antes que seus olhos se acostumassem com a luz do lugar em que estava, estava deitada em uma cama dura e com lençóis sujos. E fedia a suor, vômito e sal. Fedia terrivelmente.

- Onde estou?

- Esta em um hospital (respondeu Ami).

- Vejo que acordou, qual é seu nome minha jovem? (perguntou Dariem)

- Não sei o que aconteceu?

- E melhor a senhorita descansar, depois conversamos melhor (diz Dariem a deitando na cama novamente).

- Ami, por favor, arrume uma roupa para ela poder tomar um banho sim?!( diz Dariem para Ami).

- Esta bem (diz Ami se retirando).

Na manhã do dia seguinte, pouco depois de ocorrer a troca de turno, ela abriu os olhos novamente. Encontrou-se em outro lugar: era um quarto pequeno, mas ainda assim era limpo, tinha bons lençóis e deitava-se em cama relativamente boa – as janelas tinham cortinas toscas, e as tábuas estavam inteiras.

Um homem estava de costas para ela. Tentou observá-lo, mas o quarto estava com apenas uma janela aberta, agradavelmente escura, mas com pouca luz para os olhos desacostumados da jovem.

- Hei – disse bem baixo.

Sentia a garganta seca, muito seca. Sentia-se fraca, mas essa fraqueza vinha da fome, não da exaustão.

- Oh, você acordou – o médico disse.

Serena gostou da voz dele, grave, mas suave, baixa e masculina educada poder-se-ia dizer. O medico tinha uma fala lenta e mansa que não lhe dava dor de cabeça, seu Francês não era tão carregado como o das outras pessoas, o que em si só já era um ótimo remédio para sua forte dor de cabeça.

O homem se aproximou de Serena e a examinou. Um pouco mais alto do que ela, bastante magro e sua pele era razoavelmente bronzeada. O que instigou a curiosidade de Serena foi à postura dele. Médicos costumam ter má postura, já que passam horas debruçados sobre livros ou pacientes. Mas esse que caminhava elegantemente até ela tinha uma postura de príncipe. Serena ficou admirada.

Ele foi até seu lado e ajudou-a a se sentar na cama, segurando-a cuidadosamente pelos cotovelos. Contemplaram mutuamente as feições.

Serena viu um rosto jovem e cansado, com bolsas arroxeadas sob os olhos. "Médico" pensou, mesmo que o jaleco branco que ele usava já era claro sinal da profissão, "E deve estar trabalhando muito." Seus olhos admiraram um maxilar protuberante, que dava ao homem certa magnitude. Seu olhar captou os lábios finos e os olhos mais belos da face da Terra. Olhos azuis escuros, Uma cor misteriosa, com um brilho misterioso. Mas definitivamente belo encantador. Os cabelos, curtos e pretos

- Obrigada (murmurou quando já estava sentada). Como está se sentindo? (ele perguntou).

- Bem (ela disse dando um sorriso cansado).

- Fique... Fique quieta só um momento – ele voltou a se aproximar, colocando as mãos frias na testa dela. Depois lhe examinou a barriga, ficou um longo tempo tateando-lhe a parte de trás da cabeça, descendo os dedos hábeis até a nuca, e então disse – Eu vou chamar Ami e mandar trazer água e comida. Ah, e preparar um banho para você. - Tudo bem?

- Sim. Obrigada. (Ele se levantou).

- Me desculpe mais qual seu nome? (perguntou meio envergonhada).

- Dariem Chiba

- Então obrigada Dariem.

Uma jovem entrou trazendo uma mesinha. Deixou-a ao lado da cama de Serena e, sem nem ao menos dar tempo de examinar-lhe o rosto, já tinha saído correndo. Voltou logo, acompanhada de duas outras meninas, e distribuíram rapidamente uma boa

quantidade de comida ali.

- Coma bem, senhorita – ofegou quando colocou o último copo sobre a mesa de madeira.

Serena após comer toda a comida enfim sentia-se satisfeita, e alegre pela conversa que tivera com Ami.

- Bem, podemos conversar mais depois. Vamos tomar banho, então?

Ami se dirige até Serena e a aguda a se levantar para irem ao banheiro tomar banho. Ao ajudar Serena a se vestir repara em uma corrente no pescoço da mesma.

- Posso ver? (pergunta Ami apontando para a corrente).

- É claro (diz retirando a corrente e entregando a Ami).

- É linda quem te deu (exclama impressionada com a beleza e delicadeza da corrente).

- Eu não me lembro.

- Esse símbolo deve ter algum significado, mais não sei o que.

- Serena !! Esse é o seu nome então!

- Quê?!

- Está escrito atrás do pingente "Para minha eterna princesinha Serena", olhe? (diz mostrando o pingente para a mesma).

- É mesmo, mais quem será que me deu esse colar?

- Essa pessoa deve te amar muito.

- Vejo que o vestido serviu muito bem (falou Dariem entrando no quarto e parando enfrente de Serena e Ami).

- Irei leva - lá para minha casa já que esta com amnésia e precisará de cuidados (diz Dariem acariciando os cabelos de Serena).

- Mais eu não quero incomodar?!

- Não será incomodo algum.

- Então eu aceito o convite.

- Hã Dariem!? (diz Ami desviando a atenção de Dariem com Serena).

- Sim Ami?

- O nome dela é Serena!

- Hum!!

- O colar que ela esta no pescoço diz "Para minha eterna princesinha Serena".

- Então tens um belo nome senhorita Serena.

- Er... Obrigada!!

- Então vamos levarei ate minha casa para que conheças minha irmã (diz Dariem oferecendo a mão para Serena).

-Sim (diz Serena aceitando a mão de Dariem).

Então os dois se retiram do hospital para a casa de Dariem.

Espero que gostem!!

Estou curiosa para saber a opinião de você!!

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