Royai
No ultimo capitulo o locutor da radio, fala que o Coronel Roy Mustang iria assumir o posto de Fuhrer de Amestris, mas devido ao fato de querer reconstruir Ishval o mesmo para o leste para cumprir o seu propósito deixando o General Grummam com o posto de Fuhrer.
Devido a seus atos durante a guerra com os homúnculos o Coronel Roy Mustang, subiu de patente e agora é General.
Depois que saiu do hospital, com sua visão recuperada e seu cavalo voltando ao tabuleiro, já sabendo quase tudo sobre Ishval, foi com seus subordinados para o leste a fim de reconstruí-la tudo que havia sido destruído na guerra. Se encontrarem com Major Milles e Scar, que até então ninguém sabia que estava vivo e que tinha se propôs a ajudar na reconstrução de seu lar.
NO TREM
General Mustang e sua inseparável subordinada, ainda não tinham conversado nada sobre alguns dias atrás e tudo que aconteceu com eles e entre eles, pois era lógico que havia mais que uma simples relação profissional entre eles.
(A química que sentiam um pelo outro veio a tona e aflorado depois de sentir o peso de uma quase perda)
Como sempre o General e a Primeiro Tenente ficaram em uma cabine, onde o Roy sentava a janela e ficava olhando a paisagem passar pela janela e Riza a sua frente sempre pronta a atendê-lo de imediato.
A viagem decorria muito bem, mas Mustang se sentia incomodado, se virou e fitou o pescoço com uma pequena cicatriz que lhe mostrava e lembrara de tudo que aconteceu e tudo que ela passou, só pelo fato da mesma estar junto a ele o tempo todo, então o sentimento de culpa o invadiu.
Como a Primeiro Tenente sabia cada gesto e olhar de seu superior, logo percebeu sua aparente incomodação, o que fez que em seguida o pergunta se:
- General, a algo de errado?
Ele inclinou a responder, mas perferiu simplesmente falar:
- Não é nada Primeiro Tenente Hawkeye.
Ela voltou a insistir na pergunta, pois o conhecia como ninguém e sabia que algo lhe incomodava.
-General o que esta acontecendo?
Ele por sua vez virou para sua subordinada olhando fixamente para seu pescoço, não precisava dizer nada ela já tinha entendido o motivo.
Durante alguns minutos só se ouvia o barulho dos trilhos... (e dois rostos de decepção), quando finalmente o General tomou coragem e fôlego.
- Primeiro Tenente Hawkeye – ele a chama em um tom quase inaudível.
- Senhor – ela responde com a voz firme de sempre
- Queria lhe perguntar... Parou brevemente... Como você esta se sentindo como tudo que aconteceu?
- Senhor essa pergunta não é adequada para a ocasião! Ressaltou.
- Mas eu preciso saber... O que... Você...
- Senhor não foi sua culpa! O senhor sabe que eu o seguiria a te o inferno se for preciso ela o interrompeu de imediato.
- Foi o nosso acordo, lembra? Disse Riza (e foi o que fez na verdade).
Nesse momento Roy se perdia em seus pensamentos.
"Não queria te perder, só de pensar nesse fato, já fico sem chão e sem ar... você é muito importante para mim".
Depois desse breve momento de silencio como seus pensamentos Roy continua:
- Eu fico pensando ate quando vai continuar com nosso acordo?
- Ate o senhor virar Fuhrer! Disse ela com precisão e continuou.
- Por duas vezes não consegui protege-lo e isso me deixa insignificante... Eu deveria te defender como minha vida e não consegui.
- Primeiro Tenente você sabe que depois de tudo que aconteceu mesmo assim eu ainda confio minhas costas a você e não é a primeira vez que te falo isso.
- Um silencio pairava no ar. Os dois escondiam os sentimentos dentro de si, estava claro que se amavam, mas nada podiam fazer, mesmo porque estavam no exercito e esse romance não podia vir à tona.
Foi quando Havoc entrou na cabine chamando a atenção para se.
- Senhor! Parou pensativo, parecia que tinha entrado na hora errada.
- Sim Segundo Tenente.
- Posso fazer uma pergunta?
- Já entrou e começou a falar, então continua.
- Senhor quantos de nós vai com o General e quantos vão ficar no Quartel do Leste?
Neste momento General para e pensa..., havia com ele o time Mustang (menos o Flaman que foi para o norte), Armstrong com seus subordinados Maria Ross e Denny Brosh, Rebeca e Milles que já estava no leste. Tendo em mente que ele ira se dividir entre o Quartel General do Leste e a reconstrução de Ishval, não deixando nem um nem o outro sem suas observações e supervisão. Sabia que tudo ali seria um teste para ele e se consegui-se fazer tudo e forma magistral, já estaria pronto pra comandar um pais, que tanto almejara.
Então olha para Havoc e Responde:
- Ainda não sei Segundo Tenente Havoc, quando chegarmos ao Quartel General do Leste penso sobre isso.
- Mas senhor!
- Depois Havoc. Disse entre os dentes com a insistência de seu subordinado.
- Tudo bem, já vou indo.
Havoc se retira da cabine e rumou para o vagão bar onde seus companheiros lhe esperavam ansiosos com a resposta.
E pela cara que o loiro chegou, já sabiam que a conversa não foi proveitosa.
Enquanto isso na cabine do General.
A primeiro Tenente escutava tudo calada e observando a cena. Mas deixou escapara seus pensamentos em um tom tanto quanto audível assim que seu companheiro saiu do vagão.
Ele só que saber se vai ficar no mesmo local que Rebeca!
Assustou-se quando o General Mustang lhe respondeu:
- Concordo com você Primeiro Tenente Hawkeye.
- Acredito que tudo isso seja para arrumar uma namorada nova e dessa vez se conseguir não posso ao menos conquistá-la ... Riza da de ombros.
- Acho que pensei alto demais, não era para o senhor saber de meus pensamentos.
- Alem do que posso estar te atrapalhando.
- Não atrapalha Primeiro Tenente, ficar naquele silencio estava me matando.
- quer que eu busque algo para o senhor beber?
- Por favor, Primeiro Tenente traga um chá, preciso relaxar e se possível dormir.
- Sim senhor. Presta continência e sai da cabine indo em direção ao vagão bar para buscar o pedido do General.
Chegando à porta vê todos no vagão conversando e aparentemente se divertindo com a mesma, mas assim que todos a visem sabia que o assunto ia mudar e voltaria à pergunta inicial de Havoc, era obvio que o fariam sendo ela a mais próxima do General e a qual sabia tudo sobre ele e o entendia como ninguém. Respirou fundo e foi ate o balcão fazer o pedido.
Assim que o fez, pois –se a esperar virando de costa para o balcão, logo em seguida vieram as perguntas:
- E então Tenente Hawkeye, o que você acha? Como o General vai nos separar? Era Breda que perguntava.
- Não sei ao certo! Ela respondeu.
- Não conversamos sobre isso e também não sei quais são seus planos..
- Mas Riza você sempre influenciou nas decisões dele. Alem de lhe dar conselhos também! Disse Rebeca questionando-a.
Riza sabia que Rebeca também tinha interrese em Havoc.
- É Rebeca, mas nesse caso ainda não conversamos sobre como iremos começar também não sabemos, como seremos recebidos pelos Ishvalianos, pois que vai reconstruir Ishval não é ninguém menos que o assassino em massa deles.
Ficaram todos pensativos, isso não havia passado pela cabeça de nenhum deles naquele momento todos ficaram cabisbaixos e com seus próprios raciocínio sobre o que viria pela frente e o que eles iriam enfrente estando juntos ou não.
Enfim o chá chegou e Riza o pegou para levar ao General, que essa hora já devia estar dormindo na cabine.
Ao chegar constatou o que havia pensado a minutos atrás. Lá estava Roy deitado na poltrona.
Colocou o chá sobre uma pequena mesa que se encontrava no canto perto da porta.
- General acorde! Riza chamou.
- General acorde! Agora ela balançava o ombro do moreno.
- General Roy Mustang acorde, se não eu vou atirar em um lugar que o senhor não vai gostar de receber.
- hummm... oi Primeiro Tenente!
- Seu chá ficou pronto.
Sentou para tomar o chá que logo foi entregue, em seguida Riza pegou o seu e sentou enfrente ao General.
Roy olha fixamente para ela, pois sabia que todos iriam lhe questionar assim que sai-se da cabine e esperava que Riza o disse-se tudo o que aconteceu. Mas também conhecia muito bem sua Tenente, desse modo teria que perguntar-la sobre o que aconteceu.
- Primeiro Tenente Hawkeye o que exatamente aconteceu enquanto o meu chá estava sendo feito?
Queria saber o que seus subordinados pensavam, para sim traçar uma estratégia e poder dividi-los da melhor forma possível conforme suas habilidades.
- Me perguntaram a mesma coisa que Havoc veio perguntar.
- E sua resposta foi...
- A mesma que o senhor falou, que não sabia e que nós não conversamos ainda sobre esse assunto.
- Um silencio se instaurou.
- Mas fiz um questionamento a eles que deixou os um tanto pensativos.
- E qual foi? Roy fica com expectativa fora d normal.
- Bom ... silencio
- Eu disse que não sabia como os Ishvalianos iriam nos receber depois de tudo que nos fizemos na guerra.
Mas uma vez o silencio que parecia uma tortura. Roy já havia pensado nisso, mas com todas as aulas e correria que estavam tendo depois da guerra com os homúnculos acabou esquecendo.
O silencio é quebrado pela loira.
- General, você já tinha pensado sobre isso, não é?
- Sim, mas confesso que nem lembrava, devido a todos os atributos que tivemos nos últimos meses.
- E o que o senhor pensava sobre isso?
- Queria que tudo ficasse bem e tranqüilo, mas sei que será impossível. Muitos não vão acreditar em minhas intenções e outros vão querer se vingar pelo que eu fiz a eles no passado.
- Com isso todos vocês estão em perigo!
- Preciso avaliar exatamente o que devo fazer para colocar vocês o mínimo possível em perigo e mesmo assim conseguir realizar a reconstrução de Ishval.
- General Roy Mustang não acha que já somos bem grandinhos para nos cuidar!
- E que se fosse para desistir já teríamos feito isso há alguma tempo! Disse a loira em um tom de protesto.
- Mesmo Havoc depois de ficar em uma cadeira de rodas, não o deixou. Não vai ser agora que iremos fazer isso.
- Não é isso Primeiro Tenente, o fato de vocês me acompanharem já agrava a segurança de cada um.
- Todos nós sabemos os riscos ao acompanhá-lo e aceitamos, por tanto não se preocupe.
- Nós é que temos que te defender e não o contrario.
- Tudo bem Primeiro Tenente não vamos discutir, quando chegamos ao quartel do leste vou reunir todos para tomar essa decisão.
- General, se bem conheço o senhor, já tem em mente o que vai fazer!
- De alguma forma sim, mas preciso amadurecer minhas idéias.
- Não podia esperar menos de você General.
Ele sorri de uma forma que só ele fazia com perfeição.
Dessa forma a viagem continuou calma silenciosa sem mais perturbações, ouvia-se só o barulho dos trilhos.
Não demorou muito ate o General adormecer novamente deitando no banco da cabine.