Fanfic: Seria o tal do amor?
Autora: Kuroyama Izumi.
Nota: Essa fanfic possui relacionamentos gays, se não lhe agrada, não leia. Todos os personagens aqui citados pertencem ao universo de J.K.Rowling, fanfic sem fins lucrativos (blá blá blá). Harry e Draco não me pertencem...que pena.
Beta: minha comparsa, Yuuri Hokuto x
OBS: Essa fanfic se passa depois do quinto livro, ignorem os fatos do sexto, e aqui Sirius não morreu e Lupin volta a ser professor ;D.
Capítulo. 1
As férias de verão costumam ser bastante agradáveis para a maioria das pessoas, mas não para Harry Potter. Às vésperas de seu 16° aniversário, tudo o que deseja é que alguém o tire da casa de seus tios, os Dursleys, o quanto antes. Talvez, ir para a 'Toca' fosse a melhor das idéias, pois lá aproveitaria os seus últimos dias de férias com seu melhor amigo Ronald Weasley.
Talvez, em vez de ficar sonhando, o certo seria terminar as tarefas de casa, sempre deixadas para a última hora. Ainda faltavam lições de Herbologia, Transfiguração e, claro, Poções. As demais haviam sido feitas durante o decorrer do mês.
Sentado sobre sua mesa-de-cabeceira, Harry ainda estudava a teoria de transformação de um rato em uma cadeira, porém, sem muito sucesso. Esse ano, aprenderia a se tornar um Animago, com certeza.
Há dois dias atrás, havia mandado Edwiges com notícias suas para Hermione, mas até agora não havia tido uma resposta e isso o preocupava um pouco.
A vizinhança estava assustadoramente calma, provavelmente todos os vizinhos estavam deitados em suas camas, em sono profundo, sem se importar com o que ocorria fora de seus lares.
Ouviu-se um estalo em sua janela, sonolento, Harry a abriu, era Edwiges. Ela voou para dentro do pequeno quarto, pousando sobre os deveres inacabados do garoto. Rapidamente, ele retirou o pequeno envelope que se encontrava amarrado aos pés da coruja e o abriu.
Caro Harry,
Como vai? Sinto sua falta. Sei que andei sumida, mas não foi por querer. Ronald disse que o pai dele iria te buscar para te levar para a 'Toca', estou indo para lá amanhã. Mas pelo jeito acho que ele ainda não apareceu por aí. Imagino que suas férias devem ter sido no mínimo chatas, mas tenha calma, ok?
Essa carta está pequena porque não quero contar todas as novidades agora. Vou esperar para nos encontrarmos.
Abraço.
Hermione Granger.
Pelo que Harry havia lido, Arthur viria novamente buscá-lo. Não deixou de imaginar a cara dos tios ao ver aquele estranho homem novamente em sua sala. Seria hilário, e com certeza, divertido.
De repente ouviu-se um estrondo.
A casa inteira acordou, Tio Válter apareceu da porta de seu quarto segurando uma espingarda velha que guardava há muitos anos. Harry, porém, ficou em seu quarto, em total silêncio. Suspeitava do escândalo que estava para acontecer.
"QUE DIABOS VOCÊ FAZ AQUI?"
Sim, Arthur Weasley havia chego. Provavelmente enchendo a sala de cinzas da lareira. Tia Petúnia ficaria uma fera.
"Oh, desculpem-me acordá-los dessa maneira. Achei que fosse a melhor hora, assim nenhum outro trouxa veria. Vim buscar Harry, ele está acordado?"
Timidamente, Harry apareceu na porta da sala, sob o olhar doce de Arthur e fuzilante dos parentes.
"Já arrumou suas coisas?"
"Não senhor. Irei arrumá-las agora mesmo" disse o garoto, correndo em direção ao seu quarto, deixando na sala, tios irritados e confusos.
Durante o processo de organização da bagagem, ninguém ousou falar. Os Dursleys, sentados no sofá, ainda não muito acostumados com esses 'resgates' repentinos daquelas pessoas estranhas, temendo que de alguma forma, Arthur os amaldiçoa-se, e este, admirando os preciosos objetos trouxas. Contudo, o clima tenso entre eles durou pouco, uma vez que Harry foi esperto o suficiente para arrumar as malas com pressa com um feitiço que havia aprendido com Tonks. Logo, o garoto desceu e anunciou que estava pronto para partir. Deu um breve tchau aos tios e, junto com o ruivo, desapareceu na lareira, deixando apenas uma pequena nuvem de poeira.
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Era uma casa elegante, estilo neoclássico, com um jardim quilométrico e um lago majestoso. Por dentro, percebia-se claramente o luxo que dominava o lugar: tapetes persas, elegantes, ao centro da mansão, havia uma escada principal com uma bifurcação. Essa, provavelmente, era a denominação mais adequada para se referir à mansão dos Malfoys, uma família de bruxos ambiciosos e determinados, que agora contava apenas com a matriarca e seu filho. Narcisa Malfoy é exatamente o tipo de mãe que faz de tudo para ver o filho satisfeito e realizado, portanto, mimava Draco da melhor maneira possível. Este, por sua vez, era filho único e usufruía um quarto amplo e confortável. Entretanto, mesmo contando com tanto conforto o rapaz poderia ser o que chamamos de eterno insatisfeito.
"Não entendo o porquê de eu ter que voltar para aquela porcaria este ano." Ponderou o rapaz.
"Draco, meu filho, entenda! É para sua própria segurança. Nosso lar não é mais tão seguro agora que seu pai está preso. Penso que se você retornar para Hogwarts vai melhor para nós dois. Sentirei-me melhor em relação ao seu bem estar."
"Pode até ser, mas lá tem o maldito Potty. Consideremos que ele é insuportável. E aí, o que acontece?"
"Tente apenas ignorá-lo. Deixe que o Lorde das Trevas cuide dele. - Ao mencionar Lorde das Trevas, Narcisa sentiu um calafrio. Sabia que era muito possível que ele quisesse que Draco virasse um comensal de morte, mas, como mãe do rapaz ela jamais permitiria isso, jamais."
O garoto, vendo a aflição da mãe, não rebateu, porém demonstrou uma feição completamente emburrada. Draco voltaria para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, teria que encontrar aquela penca de seguidores chatos, e ainda teria que aturar o maldito Harry Potter. Estava começando a achar que alguém lá em cima não ia com a cara dele.
Resolveu não pensar no assunto. Apenas se trancou em seu quarto com intuito de fazer 'nada'. Porém, não conseguia tirar o 'garoto de ouro' da cabeça. Estava com ódio por ele ter posto seu pai na prisão, ódio por ele ser tão metido a besta, ódio por causa dessa mania de herói. O mais 'estranho' era que Draco não conseguia, em momento algum, encontrar uma tortura ideal para submeter o desgraçado.
Mais estranho ainda, foi o fato de ele cogitar a possibilidade de esquecer isso tudo. Se esquecesse, Potter na certa tiraria alguma vantagem dessa fraqueza. Malfoys não eram fracos, eram Astutos, espertos e ambiciosos. Ótimo. Lá estava ele se contradizendo de novo.
Quer seja o que fosse, Draco acabara adormecendo com esses pensamentos.
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Harry já estava há cinco dias na 'Toca', havia comemorado seu aniversário com Rony, Hermione e os demais Weasleys. Agora, chegara o momento de arrumar novamente suas coisas e embarcar no expresso de Hogwarts. Ele estava muito excitado com a idéia de voltar para o castelo. Amava aquele lugar, e lá, sabia que estava seguro. O único 'porém' era ter que voltar a ter as aulas do Snape e reencontrar Draco Malfoy.
Aquele nome soava como uma maldição para Harry. Draco e ele tinham desentendimentos desde o primeiro ano, e este ano não seria diferente, Harry odiava Draco do fundo do coração. Pelo menos achava isso.
"Harry, se apresse! Não queremos perder o trem." Ralhou Hermione.
"Estou indo, estou indo! Putz Mione, você tem que ser tão apressada?" reclamou o rapaz.
"Estou apenas preocupada com o nosso horário senhor Harry Potter."
Harry preferiu não responder. Sabia que se ousasse, Hermione faria um discurso inteiro, o que os atrasaria ainda mais. Foram para a estação, e como de costume, ele, Hermione, Rony e Ginny atravessaram para a plataforma nove três quartos. Lá estava o expresso de Hogwarts, à espera dos alunos que cursariam o novo ano. O trio entrou no trem e não demoraram muito para encontrar uma cabine vazia. Dez minutos depois ele partiu.
A viagem foi tranqüila, Rony e Harry foram conversando animadamente enquanto Hermione foi lendo um romance trouxa.
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Draco Malfoy estava na sua cabine com seus habituais 'capangas' Crabbe e Goyle, e companhia (Pansy Parkinson e Blaise Zabini). Estava profundamente entediado, queria algum divertimento. Talvez, irritar o trio maravilha fosse a melhor opção no momento. Ou talvez não. Não estava com a mínima vontade de olhar para a cara do Potter ou então de se ver obrigado a ser defendido por seus companheiros. De jeito nenhum.
"Já volto" falou brevemente, e antes de qualquer coisa saiu da cabine.
Draco pretendia ir ao banheiro, a viagem estava quase acabando e ele ainda não havia trocado suas vestes. Ao chegar no destino, viu que o mesmo se encontrava vazio e calmo. Aproveitou, então, trocou sua roupa. Quando estava lavando o rosto viu a porta se abrindo, sem motivo algum sentiu um forte impulso de se esconder, e foi o que fez. Correu para o Box e se trancou lá, sentindo-se um idiota completo.
Tentou olhar pelo vão que havia entre a porta e a parede, e viu que quem o acompanhava naquele estabelecimento era nada mais, nada menos que Harry Potter.
Harry Potter? Agora, Draco tinha a certeza de que alguém lá em cima o odiava profundamente.
Permaneceu dentro do cubículo quando percebeu que Harry só estava lá para arrumar aquilo que chamavam de cabelo. 'Ao menos isso...' pensou. Mas afinal, o que Harry Potter tanto arrumava? 'Aquela coisa absurdamente assustadora é sempre igual não importa o quanto se tente arrumar'.
Mas pelo que parecia Potter era extremamente teimoso. Continuava lá olhando pro espelho, procurando o ângulo ideal para sua imagem. Patético.
De repente o trem freou com grande impacto, fazendo com que Harry se desequilibrasse e caísse na direção do Box onde se encontrava Draco, e, como a porta abria para o lado de dentro e estava destrancada, ela abriu com tamanha força que o garoto não pode segurar e também tombou. Lá estavam então, os maiores rivais de Hogwarts praticamente 'colados' um ao outro, Harry caiu em cima de Draco, e este não pôde fazer nada quanto a rejeitar o Grifinório.
Antes que Draco pudesse jogar Harry de cima de si, todas as luzes do trem se apagaram. Os garotos, que estavam prestes a ter uma discussão pesada, agora estavam em absoluto silêncio, ambos gelados de medo. Ouviram-se gritos aterrorizados, alguns passos e provavelmente houve corre-corre. Draco abraçou Harry inconsciente do que estava fazendo, e o garoto corou involuntariamente. O medo os havia dominado e era iminente. A porta do cubículo estava entreaberta e Harry a fechou cuidadosamente com os pés assim que percebeu que alguém se aproximava do local.
Foi possível ouvir duas vozes; ambas, bem conhecidas de Harry, eram Peter Pettigrew e Bellatrix Lestrange. Parecia impossível mas, havia dois comensais de morte em pleno expresso de Hogwarts. Como? Isso era um mistério. Podia-se ouvir a conversa dos dois;
"Seu idiota. Nem Potter, nem o almofadinha do Malfoy estão aqui nesse trem! Já vistoriamos todos os lugares!" gritou Bellatrix.
"Mas eu tenho certeza de que os vi embarcando!" choramingou Peter.
"Se não fosse pela teimosia daquela idiota da Narcisa, Draco já estaria conosco e seria mais fácil pegar Potter...E você...É um inútil! Como o Lorde das Trevas ainda te mantêm vivo?" comentou a comensal sem esperar pela resposta. "Vamos, senão vão nos pegar."
Dizendo isso os dois desaparataram deixando Harry Potter e Draco Malfoy assustados e confusos. Seria possível que além de estar perseguindo Harry, Voldemort queria Draco também? Qual o objetivo do Bruxo afinal? Harry ainda se encontrava estranhamente abraçado a Draco e após algum tempo, quando finalmente os dois se deram conta da realidade, Draco empurrou Harry e saiu correndo sem ao menos olhar para trás.
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Nota da Beta:Yay! Sou muito chique. Tenho o meu espaço exclusivo aqui! \o/
Aham! Voltando a realidade... Eu só posso elogiar, por que ela não me deixa tocar em uma vírgula da fic. Caso contrário, levo um tiro... ¬¬' xD
Assim como eu gostei, espero que VOCÊS também gostem.
Espero, futuramente, meter o bedelho aqui... kidding! \o/
E... Deixem reviews! o/
É importante para o trabalho da Koru... \o/
(e meu também, por que não?? xD)
Hokuto Yuuri
Nota da Autora: Ahn … Digamos…Eu sou meio ciumenta...E como é a minha primeira fanfic a coisa pega p preciso aprender a lidar com isso. Sorry Yuu-kun XD. A todos os leitores, espero que tenham gostado! Estou trabalhando para escrever uma boa fanfic XD; Bi Happy \o/
