O que é...dor?
Eu te odeio!
Sangue...
Você deveria ter morrido!
Sofra, chore, enlouqueça, morra...
Morra...
Morra aos poucos...
Bem devagar até não poder suportar a dor...
Capítulo 1
Medo
Estamos no outono, uma das estações que eu mais admiro.
À noite está fria hoje, dou graças por minha irmã ter me comprado este sobretudo ele foi realmente útil. As ruas estão praticamente desertas já que já passam das duas da manhã.Não estou muito consciente das coisas que faço, pois o álcool subiu a minha cabeça rapidamente, assim como meus outros dois companheiros Sasuke e ês delinqüentes juvenis bêbados e agressivos pichando paredes, quebrando janelas, quebrando mais algumas coisas e bebendo mais um pouco.
Isso durou mais ou menos até às cinco da manhã, quando estávamos mais sóbrios e decidimos voltar cada um para as suas respectivas só então que eu percebi meu problema: estava semi-bêbado, sozinho e não lembrava o caminho da minha própria ável, eu diria.
Comecei a caminhar normalmente seguindo o caminho que eu achava mais cabível; por algumas vezes tropecei e algumas outras cambaleei um pouco, só então, às seis e trinta e cinco da manhã, de acordo com meu relógio que eu alguns passos até me aproximar de uma casa qualquer, sentei-me ao lado da porta, me recostando na parede da casa e sem que eu percebesse havia pegado no sono.
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Abri os olhos rapidamente um tanto desnorteado, eu havia para o relógio eram sete e vinte e cinco da manhã.Suspirei pesadamente, já que minha cabeça doía como se um cavalo tivesse dado um coice para me levantar, mas antes que eu pudesse fazê-lo ouvi o barulho da porta ao meu lado sendo aberta e uma garota loira sair de lá. Ela se virou para trancar a porta novamente e só então notou minha presenç olhou assustada, provavelmente levara um susto e então ficou me levantei um pouco enjoado e a olhei profundamente, era muito bonita, mas não devia passar de uma garota fútil e dizer uma única palavra virei as costas para ela e comecei meu caminho até minha uma placa que indicava o nome da rua onde eu me encontrava, era exatamente a três quarteirões de onde eu eu sou idiota, pensei no momento, estava apenas a três quarteirões da minha um pequeno sorriso divertido e tomei meu respectivo caminho de míseros três quarteirões...
Parei de fronte a porta, coloquei a mão em meu bolso e tirei minha chave de lá, pelo menos eu me lembrava aonde havia colocado minhas chaves; coloquei-a na maçaneta e destranquei a porta, entrei e tranquei-a novamente tirando a chave da fechadura e depositando-a sobre o raque ao lado da televisã não ouvi nenhum barulho deduzi que minha irmã mais velha não estava em casa, então sem cerimônias andei até a escada e comecei a subi-la, mas parei no meio do caminho ao ouvir uma voz preocupada e aflita no pé da escada.
-Gaara, onde esteve a noite inteira? Eu estava preocupada.
Olhei para trás e lá estava a Temari, com enormes ficou acordada a noite inteira me esperando de novo.Não é como se eu não me importasse, mas eu já avisei inúmeras vezes para ela não me esperar quando eu saio com Sasuke e Naruto, realmente eu não sei porque ela se preocupa.
-Eu já falei para não me saí com Sasuke e Naruto para espairecer um pouco minha cabeça.
-Mas, Gaara...
-Nada de mais, eu estou bem aqui e sem nenhum arranhão, então pare de se preocupar...Eu sou a última pessoa que você precisa ter esse tipo de atitude.
O silêncio se fez presente, esperei alguns segundos, mas ela nada respondeu e então eu simplesmente subi as escadas e entrei no meu quarto fechando a quarto estava praticamente ao relento, eu nunca me importei em deixá-lo arrumado; um cômodo de tamanho razoável, as paredes eram um vermelho sangue e o teto preto, minha cama estava desarrumada, as portas do meu guarda roupa estavam abertas, haviam algumas roupas pelo chão, em minha escrivaninha meu computador de última geração, ao lado uma estante com diversos livros de diversos gêneros e ainda mais uma escrivaninha com minha televisão, DVD e meu apreciei a arte gótica, por isso haviam muitos crucifixos pelo quarto, além de muitos pôster de fotos em preto e branco espalhados pelas paredes.
Tomei um banho, vesti meu moletom cinza, olhei no relógio: oito e trinta e sete da manhã; deitei em minha cama e peguei no sono.
Naquele dia eu sonhei...Sonhei com meu passado...
-O que é dor?
-Gaara, o corpo sangra por causa dos ferimentos físicos e eles podem parecer um tanto dolorosos...Mas, a dor vai passando com o tempo e elas podem se curar mais rápido com remédios.
-...
-As feridas mais sérias são as cicatrizes emocionais, elas são as piores de curar.
-Cicatrizes emocionais?
-Diferentes das físicas não existem pomadas para as dores emocionais...E a dor nunca vai embora...
Nunca vai embora...
Nunca...
Vai...
Nunca...
Embora...
Eu abri meus olhos vagarosamente, sentindo meus olhos doerem por causa da luz que eu havia esquecido de espreguicei, sentei na cama, olhei através da janela e já havia e fui andando vagarosamente até a cozinha já que meu estômago protestava furiosamente por algum alimento.
Senti um cheiro muito, mas muito bom enquanto me aproximava do meu destino e quando eu estava prestes a entrar no lugar parei no batente da porta loira de hoje de manhã.Mas, o que ela estava fazendo na minha cozinha às oito e meia da noite?
-Quem é você?-perguntei em alto e bom som, minha voz ainda rouca por causa do sono.
Ela se assustou mais uma vez, pois notei que ela virou rapidamente para minha direção enquanto levava a mão ao coraçã respirou algumas vezes até ter total certeza de que estava apta para olhou mais uma vez e parecia bem surpresa, mas não havia respondido minha , perguntei de novo.
-Quem é você e não me faça perguntar de novo.
-Sou Yamanaka Ino, me desculpe eu...Eu não sabia que você morava aqui e...
-O que faz aqui?-eu me aproximei dela, será que ela me seguiu? O que ela estava pensando?
-Eu estou olhando a comida e eu realmente sinto muito e...
-Ei...-eu segurei no braço dela apenas para intimidá-la e ela me olhou apavorada, tentando se soltar.-Por que está aqui?-apertei um pouco mais o braço dela tentando obter uma resposta imediata.
-Me solte! Está me machucando! Meu braço está doendo!
Aquelas últimas palavras me fizeram lembrar do que eu havia sonhado há pouco levei minha outra mão até meu respiração acelerou e eu comecei a relembrar.á ...
Dor...O que é dor?Nunca vai embora, Gaara...Nunca vai embora...Nunca...
-GAARA!- eu ouvi um grito conhecido, era a voz de Temari, então eu acordei do meu transe.-O que você pensa que está fazendo com a Ino?!! Largue ela agora!!
Só então eu me dei conta e a soltei, a garota loira tinha lágrimas nos olhos, direcionei meu olhar para o braço que eu havia pressionado, estava demasiadamente vermelho e ela passava constantemente a mão pelo lugar ferido.
-Está tudo bem, Ino?-uma terceira voz também conhecida por , noivo da minha irmã.Ele me puxava para longe da garota enquanto Temari a amparava.
-Sim eu estou bem, ele só me confundiu e de repente ele ficou ofegante e começou a falar coisas sem nexo.
-Me desculpe- falei fazendo minha expressão voltar ao normal, impassível e olharam para mim com espanto.-Eu...não sei o que me deu.
Me soltei de Shikamaru com violência e voltei a passos rápidos para meu a escada cambaleante, corri pelo corredor e cheguei aonde eu queria batendo fortemente a porta, o que provavelmente foi ouvido pelas pessoas que estavam no andar debaixo.
Me recostei na porta lembrando o que eu havia acabado de fazer, não era para tê-la machucado...Ela me olhou assustada...Ela tem medo de mim...Medo...Assim como todas as outras pessoas no meu passado...
-...Vá embora seu monstro...
Monstro...
Peguei um papel tamanho A4 que estava jogado perto de mim e tateei o chão em busca de uma lápis ou uma que encontrei algo no formato de uma caneta me levantei e fui ate minha escrivaninha; me sentei na cadeira e liguei a luminária que fica sobre o móvel, coloquei papel sobre o mesmo e comecei a escrever e só então me dei conta que o a tinta da caneta era de um vermelho vivo...Perfeito...Era o que eu precisava para poder me expressar, sangue ou algo que me fizesse lembrá-lo.
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-Ai, Ino me desculpe pelo meu irmão!-pediu Temari enquanto servia o jantar.
-Não se preocupe, eu estou bem.-esboçou um sorriso.
-Tem certeza?- a voz lenta de Shikamaru falou pela primeira vez.
-Sim, com certeza.
-Eu acho que você não vai mais querer fazer seu trabalho aqui na minha casa, neh?-Temari tinha a voz triste.
-É claro que vou! Temari quando eu comecei a estagiar em sua empresa fiquei muito feliz, e quando soube que ia trabalhar ao seu lado então! Nossa eu fiquei muito mais feliz, eu Yamanaka Ino iria trabalhar ao lado de uma das maiores psicólogas de todo país! Então, não se preocupe com isso, eu vou fazer o que tiver que fazer!
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-Gaara! Gaara! Ei, Gaara acorde!
Ótimo, era tudo que eu mais precisava no momento: ser acordado com os 'adoráveis' gritos de minha irmã.
Senti minha mente despertar, mas recusei a abrir meus olhos e só então percebi que estava debruçado sobre a escrivaninha, fazendo meus braços de travesseiro.
-Já estou acordado, agora me diga o que você quer.
-Quero que você vá para empresa comigo, tem vinte minutos para se arrumar.
Depois disso eu só pude ouvir a porta fechar, estava mais uma vez sozinho em meu teria que ir trabalhar no sábado, mas que 'maravilha'.
Endireitei minha postura e olhei para o móvel em minha frente, observei a folha que estava sobre ele e as palavras mais uma vez e gostei, era exatamente daquela maneira que eu me sentia, peguei a caneta e escrevi no alto da folha: Nemo quem em latim significa ninguém.
Me levantei tirei meu moletom, fui até o guarda roupa coloquei uma blusa de manga cumprida preta e por cima desta uma camiseta vermelha, um jeans escuro e largo, um all star vermelho e um gorro preto, deixando meu cabelo cair sobre meus olhos escondendo minha tatuagem, peguei algumas coisas coloquei em meus bolsos e saí do quarto.
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Entrei no Volvo prateado de minha irmã e me sentei do lado do passageiro esperando pacientemente ela dar a volta e se sentar ao lado do que o fez Temari colocou a chave na ignição e deu a um I-pod do bolso e o coloquei os fones em meus ouvidos deixando o volume alto o suficiente para que eu não pudesse ouvir mais nada ao meu demoraríamos um pouco para chegar acabei dormindo ao som de Inferno da banda Extol.
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Acordei no exato momento em que chegamos ao estacionamento da calma Temari estacionou o carro em uma vaga que o motor foi desligado me virei para tirar o cinto de segurança, quando coloquei a mão na porta para abri-la ouvi a voz de minha irmã.
-Gaara, a Ino trabalha nesta empresa, ela é a melhor estagiária que eu já conheci...Não tente nada contra ela de novo, entendeu?- ela me encarou severa, o que me fez querer rir, coisa que não é do meu feitio.
-Temari, eu só estou aqui para fazer meu trabalho.-respondi da maneira mais irônica que consegui.
Saí do carro contendo o riso, como se eu realmente fosse tentar algo contra uma garota como aquela Temari sair do veículo, trancá-lo, acionar o alarme para que finalmente pudéssemos entrar no elevador e subir para o décimo segundo andar.
Assim que as portas do elevador se abriram, saímos e rumamos para a recepção que tinha um espaço amplo, uma decoração branca e agradá, a secretária, sorriu assim que nos viu, entregou alguns papéis na mão da loira que eu chamo de irmã; eu a cumprimentei por mera educação e finalmente chegamos ao nosso ê deve se perguntar: o que um cara maníaco vai fazer na sala de uma psicóloga? Uma terapia, quem sabe...Errado! Eu sempre me recusei a fazer esse tipo de coisa, eu só estou aqui neste 'consultório' para poder concertar os computadores que deram problema, já que eu realmente entendia do assunto.
-Bem ,Gaara, aqui.-ela apontou para a mesa de vidro.-É todo seu.
Me sentei na grande a aconchegante cadeira e comecei a revirar o sistema daquele olhos se abriram levemente, conforme minha surpresa.
-E então?-ela perguntou olhando para o monitor tentando entender o que eu estava fazendo.
-Parece que um hacker tentou invadir seus arquivos, mas o máximo que ele conseguiu fazer foi desconfigurar todo seu sistema.É um hacker amador.
-Você consegue arrumar?
-Sim, mas terei que fazer em todos os computadores, vai demorar pelo menos dois dias para deixar tudo em ordem.
-Certo, contanto que nenhum arquivo fique comprometido...
O telefone tocou e Temari atendeu, dando respostas -o novamente no gancho e foi até uma prateleira, pegando algumas pastas e saindo apressadamente da concentrado em meu 'trabalho', meus dedos se moviam rapidamente pelas teclas do teclado, minha mente vagava habilmente enquanto eu remexia nos programas e levou cerca de trinta minutos para achar a fonte do problema e mais dez para colocar tudo em ordem.
-Kuso...Afinal este hacker não era tão amador, mas não foi esperto o suficiente.
Me levantei e rumei para uma outra sala que continha um outro PC para que eu continuasse meu serviço.
Passei pela recepção encontrando alguns conhecidos, caminhei até um corredor ligeiramente amplo e bem decorado e acabei virando na segunda porta a a maçaneta e entrei sem ao menos bater na uma silhueta conhecida, estava de costas para mim, completamente distraída olhando pela enorme a porta atrás de mim, o que a assustou pela terceira vez.
-Devia bater na porta antes de entrar, sabia?-reclamou virando-se rapidamente devido o susto.
-Eu não sou do tipo educado.-respondi.
Fui até a mesa e me sentei na cadeira, no mesmo instante em que me aproximei senti ela se afastar até sentar em uma poltrona do outro lado da estava com medo...E eu ia me aproveitar disso, só para me divertir um digitava e buscava os arquivos eu pude sentir o olhar assustado dela sobre mim.
-Se você me olhar por mais algum tempo vai acabar arrancando um pedaço.-disse sem direcionar meu olhar para ela.
-Eu não estou te olhando!-ela disse irritada, eu sorri levemente sem que a mesma percebesse.
-Fique calma, eu não vou te atacar como um leão selvagem.-ironizei.
-Escuta aqui, só porque você é o irmão da Temari não significa que é a última Coca-Cola do deserto! Você é muito convencido sabia?
Pela primeira vez eu a olhei e ela recuou, como eu não disse mais nada ela pareceu se acalmar um pouco, ao menos ficou quieta .Passaram-se mais dez minutos e eu terminei o que tinha que fazer naquele lugar; me levantei e me aproximei dela a passos lentos sem desviar o olhar de seu rosto. Parei a um palmo de distância dela, me abaixei para ficar à sua altura, o que a deixou com muito medo; segurei em seu cabelo, que estava preso em um rabo de cavalo, e o puxei um pouco fazendo-a levantar a cabeça e me olhar diretamente nos olhos.
-Cuidado com o que diz para mim, Ino. Você pode ter medo de mim...Mas eu não tenho medo de você.
Soltei seus cabelos delicadamente sentindo a textura deles, dei passos mais rápidos desta vez e me retirei da sala, fechando a porta atrás de mim e então eu me dei conta...
Seria muito divertido brincar com essa loira...
No final das contas, eu acabei achando...
Um brinquedo novo.
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Weeeee! Espero que tenham gostado do capítulo! Realmente eu estou me divertindo muito com essa fic e vocês ainda terão muitas surpresas! e.e
Muito obrigada, antecipadamente, a todos que irão ler esta fanfiction.
E lembrem-se sempre reviews são o alimento da imaginação, por isso, onegai, mandem dizendo o que estão achando!