Disclaimer: Infelizmente eu não sou deusa como a Rumiko e não tive a brilhante ideia de criar personagens que chegassem aos pés dos que estão no anime Inuyasha. Enfim, infelizmente eles são dela, não meus.
Alô, leitores e escritores!

Antes de tomarem a leitura do primeiro capítulo, gostaria de deixar-lhes claro algumas coisas...

Primeiramente, para os que não leram ao nosso profile, deixamos claro que esta conta no é dirigida por duas garotas — ambas tendo o nome de "Rafaela". No entanto, para diferenciarmo-nos uma da outra, usamos formas diferentes de chamarmo-nos.

Rafaelis e Rafilds.

"O.k. Isso é confuso. Mas então, estão fazendo Casamento Proibido juntas?" Nope. Esta fanfic é inteiramente pertencente à Rafaelis. Eu, Rafilds — que é quem vos fala, hehe (oh, não creio!) — estou meramente betando a fanfic.

Então, é isso. Leiam e não se esqueçam também das considerações finais.

Boa leitura! s2.

Casamento Proibido

Capítulo I — A União.

"Eu olhava em volta e não sabia bem o que fazer; digo, na teoria eu o sabia bem, porém, na prática...

Nunca pensei que viria a me casar com uma pessoa que mal eu sei o nome. Certo, eu sei que ele é cavalheiro, mas às vezes ele está tão longe... Ele me tratou bem nas vezes em que conversamos, mas há vezes em que ele fica tão frio, que nem parece-me ele; nessas ocasiões, tenho até medo de olhá-lo os olhos.

Meu pai fez tudo por esse casamento — assim como aos pais dele; parece-me que ele é bem vantajoso para ambas as famílias, pois ele é primo em primeiro grau do Rei de nosso país, e, eu, sobrinha do Rei da França (cujo não tem herdeiros). Confesso que não ficaria triste em ser chamada de Sua Alteza, no entanto, também não ficaria mal sem esse luxo todo, pois o temo bastante.

Nunca imaginei que me casaria sem conhecer ao meu noivo, sem ao menos nutrir algum sentimento de carinho por ele... mas meu pai nunca me pediu nada, e negar um pedido pra ele seria tão ruím, visto que ele sempre fez tanto por mim... Assim sendo, não me arrependo nem um pouco.

Como esse casamento ficou bonito; fizeram do jeitinho que eu sempre quis: as velas posicionadas ao lado de cada banco, os laços brancos e vermelhos enfeitando, as rosas vermelhas espalhadas pelo gramado, o sol se pondo atrás do altar, meus amigos e parentes queridos reunidos... meu pai até treinou o Elias para trazer as alianças! Quem diria que aquele cachorro estabanado conseguiria esse lindo par de alianças! E, quanto a meu noivo... Seus olhos caramelos estão mais reluzentes ao pôr-do-sol... tão lindos! Seus cabelos prateados perfeitamente alinhados... sua farda vermelha combinando com toda a decoração... quão lindo ele estava! Pena que seu olhar estava tão distante, mas, penso eu, nossos sentimentos para com este casamento devem ser semelhantes — fazendo isso por nossa família —, então não fico nem um pouco chateada."

Os coroinhas tocaram o sino; Kagome abandonou aos pensamentos na mesma hora — enquanto levantava-se, assim como seu noivo. O padre começou a falar as palavras de praxe para um casamento; ela carregava um semblante normal no rosto — como se estivesse a ler um livro de histórias infantis. Olhou para Inuyasha, e notou que não sentia o tal frio na barriga típico de uma noiva.

— Irmãos — começou ele —, hoje vocês contemplam uma bela união de dois jovens que estão dispostos a começar uma nova vida juntos. — O padre olhou para Kagome e disse, de forma severa: — Srta. Higurashi, você está disposta a acompanhar este homem, sendo leal, aceitando suas decisões e o apoiando em todos os momentos — até que a morte os separe?

A mulher, deveras calma com a situação, pronunicou firmemente e sem sentimentos no que falava:

— Aceito.

O padre se virou para o noivo, e, de uma maneira um tanto mais dócil e sorrindo, ele recitou o sermão de uma forma pouco peculiar:

— , você aceita essa mulher como sua legítima esposa — prometendo cumprir aos seus deveres como marido?

Ela, que estava totalmente de frente para o padre, resolveu dar uma breve olhada em seu noivo — estava muito curiosa em fitar seu semblante diante a situação em que ambos se encontravam, e... acabou levando um susto. Pouco antes de dizer se aceitava o questionamento do padre, ele deu um sorriso sereno, de satisfação, e, pelo que demonstrava, de tamanha alegria e alívio. Kagome surpreendeu-se muito com isso, pois esperava ao menos uma reação feito a sua...

Sr. Taisho encheu o peito para falar, e, sem retirar o sorriso do rosto, disse sua resposta como se fosse um jovem apaixonado:

— Com toda certeza do mundo, eu aceito Kagome como minha mulher, esposa e companheira. Minha sra. Taisho.

Kagome corou muito com os dizeres de seu noivo; ele nunca havia falado nada com tamanha ternura perto dela — ela chegou até sentir o frio na barriga... agora, sim, ela estava bastante nervosa com aquilo tudo.

Suas sensações começaram a ficar mais fortes quando o padre retomou seu sermão:

— Se este homem a aceita como esposa, não há nada mais o que dizer; declaro este jovem casal desposados. Sr. Taisho, pode colocar a aliança na mão de sua esposa, assim que a mesma fizer o gesto antes de você.

Kagome não gostou nem um pouco da maneira que o padre falava com ela — fazia-a sentir-se como um mero objeto —, mas seus pensamentos foram cortados quando a sua pequenina cunhada trouxe o par de alianças para perto dela. Suas mãos começaram a tremer muito quando foi pegá-las alianças (e ela não entendia o por que de tanto nervosismo... agora a pouco ela estava perfeitamente calma!). A mesma notou, também, que seu noivo havia se virado de frente a ela — enquanto aguardava pela aliança. Ela tentou se apressar e colocar a aliança no dedo do Sr. Taisho...

Não conseguiu nem olhar para seu noivo durante o ato; estava corada e com bastante vergonha. Nos seus lábios, um sorriso singelo. Pegou a mão dele, — trêmula e com as mãos suando — e, por fim, colocou vagarosamente aquele simbólico objeto no dedo de seu quase-marido. Assim que ela estava no dedo dele, Kagome soltou a mão rapidamente do sr. Taisho — e segurou firmemente seu buque com as duas mãos, enquanto olhava pra baixo.

Em meio desse vagaroso gesto, o padre não parava de bater o pé no chão — parecendo ansioso e bastante impaciente. Quando ela enfim colocou a aliança no dedo dele, o celebrante bufou e retomou a celebração. Assim que ele deu o sinal positivo para sr. Taisho colocar a aliança na mão de Kagome, ele a pegou com cuidado e rapidez, deu um beijo na mesma, e, em seguida, enquanto sorria, colocou a aliança na mão da garota.

O coração de Kagome começou a palpitar forte; ela sentiu um grande frio na barriga quando os lábios dele tocaram suas mãos — e mordeu os lábios em nervosismo. Enfim, o padre retomou suas palavras, no entanto, Kagome não ouvia — seu noivo não parava de acariciar seu rosto.

Ela voltou a si quando Sr. Taisho colocou a mão em seu queixo e a fez olhar para ele. Ela ficou mais corada do que já estava e seu coração palpitou acelerado. Ele começou a aproximar seu rosto do dela, seu braço rodeou a cintura da mesma — fazendo com que ela ficasse bem colada ao corpo dele.

Kagome não estava nem um pouco preparada para isso. Ela nem mesmo ouvira as últimas palavras do padre; e, institivamente, fechou os olhos e aproximou seu rosto do dele, no entanto, teve uma surpresa: seu marido chegou perto de seu ouvido e disse calmamente:

— Obrigado por colaborar com isso; juro que daqui para frente você será bem cuidada, realmente feliz e bem protegida. Isso é uma promessa. Caso não a cumpra, não poderei ter a honra de ser chamado de Inuyasha Taisho nunca mais nessa vida!

Antes que ela pudesse reagir mediante suas palavras, o mesmo a beijou no rosto, e, em seguida, roçou seus lábios no dela e roubou um beijo ardente na mesma. Ela sentiu suas pernas bambas e institivamente correspondeu à altura. Inuyasha se sentiu surpreendido com aquilo e manteve um beijo por um longo tempo; puxava aos lábios de Kagome e mantinha o corpo dela bem modelado ao seu.

O beijo durou bastante tempo — ele só o parou quando a música voltou a soar no casamento. Inuyasha a soltou vagarosamente, sorrindo. Kagome estava vermelha (mas não sabia bem se estava assim por causa do beijo ou fora por causa da vergonha que estava sentindo das pessoas a olhando).

Inuyasha a soltava vagarosamente. Uma onda de doçura começou a tomar conta de seu coração por causa daquele beijo — e ele não sabia bem o por quê. Ele jurou que nunca mais iria sentir algo assim em seu peito — havia decidido que o real motivo da vida era conquistar aos seus objetivos, e, por isso, estava demonstrando a aparência de apaixonado para as pessoas. E somente por isso.

Ele pegou um braço de sua noiva ternamente e a colocou no seu, guiando-a para fora do altar. Inuyasha deu uma breve olhada para sua esposa quando pecorria seu caminho e pensava consigo mesmo: "Uma coisa tenho de admitir: bonita ela é. Espero que, ao menos, ela saiba conversar direito." E, assim, voltou a olhar para frente, a guiando para perto da mesa que continha o bolo de casamento. Agora começaria a pior parte — os cumprimentos de felicidades. E, para sua total infelicidade, a primeira pessoa que iria cumprimentá-lo, era o pai de Kagome — juntamente ao irmão mais novo dela. Como ele odiava aquele homem! Somente sua presença o deixava louco de raiva. Mas, por causa das aparências, ele teria que fingir que gostava de seu sogro.

Seus pensamentos foram quebrados com as palavras do irmão mais novo de Kagome.

— Mana! Você está linda; meus parabéns! Mas, ainda sim, estou triste por você ter que me deixar...

— Oh, Souta... – começou Kagome, com vontade de chorar. — Você sabe que eu sempre irei te visitar e você poderá fazer o mesmo, não sabe? — E o abraçou ternamente.

Inuyasha pensava "Hn, ele até pode visitá-la, só que ela não irá frequentar aquela casa com a frequência que imagina."

Novamente, seus pensamentos foram quebrados — agora pelas palavras do pai de Kagome.

— Felicidades, meu genro, espero que a partir de agora as coisas ocorram como planejado – ele pronunciou, dando um sorriso bastante irônico.

Inuyasha estava com o rosto bem fechado por causa das palavras do mesmo — era impossível manter as aparências com aquele homem. Logo, ouviu a voz de outra pessoa que não o agradava muito: a de seu pai. Ele chegou dando um leve tapinha nas costas do pai de Kagome, e pronunciou, com um tom bem irônico:

— Claro que as coisas vão seguir com os planos que ele quer. Sempre foi assim, não é, Naraku?| – Falou, dirigindo-se ao pai de Kagome.

— Com toda certeza, Byakuya — agora ele desviava a atenção da filha (a qual estava olhando sem entender nada). — Que você seja bem feliz, minha querida. — Aproximou-se dela e repousou um beijo na testa da mesma.

Inuyasha resolveu cortar a cena; aquilo o estava deixando louco. O homem fechou a cara e apontou para a atrás deles.

— Tem muita gente querendo nos parabenizar, ainda. Com certeza o Rei é um deles; então, por que vocês não dão licença para a fila possa continuar?

Os dois se deram os ombros e saíram da fila. Naraku ria e puxava o filho de uma maneira nada carinhosa pelo braço. A fila de cumprimentos continuava como era para ser, até que chegasse as últimas pessoas da fila.

Inuyasha simplesmente não conseguia acreditar em quem via. Ele não conseguiu segurar uma expressão de surpresa e angústia. Kagome o notou e fitava sem entender — não sabia o que tinha assustado tanto ao seu marido. Quando olhou para frente, apenas viu uma mulher acompanhada por um conde pouco famoso. O conde dirigiu algumas palavras para ele, enquanto a mulher apenas observava — com um sorriso bem falso delineando aos lábios.

Quando o homem parou de falar, a mulher dirigiu um olhar de desprezo para a Kagome — e deu um sorriso esquisito a Inuyasha.

— Com certeza você deveria ter me esperado, Inuyasha. Eu, com certeza, daria uma melhor...

Antes que ela pudesse dizer algo, Inuyasha a interrompeu:

— Obrigado por suas felicitações, Kikyou. Agora, se puder dar licença, o Rei aguarda por falar comigo.

Kagome ficou mais ainda sem entender o que ocorria ali. O rei se aproximou e Inuyasha apenas ficou olhando-o aproximar, enquanto Kagome começava a fazer a reverência de praxe a ele.

O rei tinha a aparência bem velha, mas parecia ser um homem bem saudável — era difícil de entender isso.

O rei parou frente à eles, sorrindo. Kagome foi a primeira a falar.

— Peço desculpas em nome de meu marido, por não se curvar mediante sua presença, Rei Toutosai.

Inuyasha a fuzilou com o olhar. Ela o retribuiu, com um olhar de desprezo ainda mais intenso — tanto que Inuyasha até temeu.

O Rei começou a rir com a situação. E, então, falou — com a maior sinceridade possível:

— Vocês darão ótimos governantes, e serão também um ótimo casal; têm tudo para dar certo.

Os dois olharam pra ele sem compreender as palavras. A atenção deles foi quebrada quando uma outra pessoa apareceu atrás do Rei. Inuyasha voltou a ficar sério e Kagome começou a sorrir. O ser que aparecia atrás do Rei tinha longos cabelos brancos, bem parecidos com o de Inuyasha — porém mais claros. Ele tinha uma aparência bem séria.

— Você deve ser o irmão mais velho de Inuyasha, correto? — ela continuava a sorrir. — É um enorme prazer conhecê-lo.

— Sim... sou Sesshomaru — ele falava secamente. — E, estranhamente, é um prazer te conhecer também.

Kagome tentava entender aquilo como um elogio. Ela abriu a boca para a respondê-lo, no entanto, foi interrompida pelas palavras de Inuyasha:

— Dá para os dois velhotes saírem da fila? Já chega de parabenizações. Estou doido para poder me sentar.

Kagome soltou outro olhar de desprezo para Inuyasha, no entanto, como ele não estava olhando para ela naquele momento, ela teve de optar por lhe dar um tapa na cabeça – enquanto dizia, em tom firme:

— Você está louco, Inuyasha?! Como pôde falar assim com seu irmão e o próprio Rei? Não tem respeito por ninguém, não?!

— Por que você me bateu na cabeça?! Só falei a verdade!, estou cansado de tantos cumprimentos.

Quando Inuyasha começou a responder, o rei e Sesshomaru se retiraram — sem os dois noivos notassem. Depois do que Inuyasha falou, Kagome ficou com mais raiva. Abriu a boca para respondê-lo, mas foi interrompida com um abraço vindo inesperadamente. A pessoa que havia lhe abraçado era sua melhor amiga.

— Kagome, minha linda! Parabéns pelo casamento! Estou tão feliz por você!

A presença de Sango a acalmou e a fez esquecer de responder Inuyasha. Do lado dela, havia um garoto e uma garota. Inuyasha ficou com os braços cruzados olhando para a cena que se seguia. Ele também resolveu não responder mais nada, pois conhecia Sango e ela era uma das duas pessoas a qual ele conseguia nutrir alguma amizade. Ele pensava consigo mesmo sobre como não conheceu melhor Kagome antes do casamento, porém tinham muitos amigos em comum.

— Sango! Muito obrigada pelas felicitações. Fico feliz com elas — respondia, sorrindo.

— Inuyasha, cuide bem de minha amiga, viu?! Ela merece.

— Feh — bufou Inuyasha, os braços cruzados.

A atenção de Kagome foi destinada a outras duas pessoas ao ouvir as palavras em coro.

— Parabéns, Sra. Taisho! — diziam os irmãos de Sango.

— Obrigada, Rin e Kohaku. Fico bastante feliz com a felicitação de vocês.

Mais uma vez a conversa foi quebrada, agora por uma pessoa que pulava em Inuyasha.

— Parabéns, garanhão! Não faça nada que eu não faria essa noite, hein?!

Kagome corou. Rin — que era mais velha que Kohaku — havia entendido a que Miroku havia se referido. Sango chegou perto de Miroku e puxou sua orelha.

— Miroku, seu lorde safado! Não consegue parar de falar suas pervesões nem em um casamento?!

Dali para frente, o casamento ocorreu normalmente. Inuyasha estava em uma mistura de mal-humor e bom-humor que nem Kagome conseguia acompanhar. Não conseguia compreender como alguém podia ter tantos humores.

Chegava a hora do casal se afastar da festa e ir para suas núpcias. Kagome ia na frente e suas damas de companhia iam atrás. Dirigia-se rumo ao quarto, em um caminhar firme e uma expressão bastante decidida na face...

Continua...

Capítulo de número dois terá como título "O Segredo".

Rafaelis/autora diz: Bem... Espero que tenham gostado desse primeiro capitulo, sei que ele não foi agregado de muitas coisas, mas, a coisas que devem ser levadas em consideração nele. Por exemplo: Por que o Inuyasha odeia tanto seu pai e o pai de Kagome? Por que ele resolveu se casar com ela? Bem pensem nisso e depois me falem as conclusões que tiraram. Kissus.

Rafilds/beta/intrusa/admiradora da fanfic recomenda/comenta: galera, por favor, se curtiu, comenta. É uma dica. Acontece que, diferentemente de vocês, eu conheço e lido com essa autora aí, e vou contar pra vocês... não é fácil, viu.

Primeiramente, foi necessária muita insistência e tempo para que essa mulher convertesse a história — que, originalmente, se tratava de uma web — em uma fanfic no universo de Inuyasha. Segundamente, foi necessário um período de espera ainda mais longo para que ela optasse por, enfim, compartilhar a história com vocês.

E, olha, falando francamente, a fanfic está MUITO boa. Garanto.

Sou extremamente seletiva com fanfics, no entanto, a dele me agradou além do normal.

Eu já estou bem mais pra frente do que vocês, sim. E, garanto, vai ter HENTAAAI (oh, my, HENTAIII DOS BONS, AINDA!) logo mais, além de uma relação super legal que se desenvolverá entre a Kagome e o Inuyasha. Fora isso, vai haver bastante mistério e uma porção de coisas mais. A fanfic promete. No entanto, ela só vai postá-la se sentir que o povo tá realmente curioso e interessado pelo restante. Então, manifestem-se.

É isso aí! Obrigadão por ler!