Capítulo 01

A Primeira Vez

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ O sol se despedia sobre a Cidade do Vaticano, anunciando o fim de mais um dia. Fim, para aqueles que podem descansar a noite. Não era o caso dos membros da Santa Sé. O Conselho do Papa se encontrava no Salão de Reuniões, debatendo a altos brados, como sempre, o futuro da nação. Um grupo de Methuselas havia enviado uma carta com ameaças de explodir toda Santa Sé e agora, cabia aos Cardeais decidir que tipo de atitude política tomar ─

- Meu irmão, pela última vez, se enviar o Departamento de Inquisição, não sobrará nada por onde eles passarem. Muitos inocentes vão sofrer com isso

FRANCESCO DI MEDICI:

Já estava ficando irritado com a irmã que insistia em não colocar a Inquisição à frente da situação, como não tinha tanta paciência, respondeu mais áspero.

- Não posso fazer nada além do meu trabalho, querida irmã. Vou enviar a Inquisição e essa é minha palavra final.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Catherina crispou os punhos, fechando-os com tanta força que as unhas chegavam a ferir sua pele, mesmo com luvas. Esse tipo de comportamento era inadmissível. Ele podia ser seu irmão mais velho, mas isso não significava que abaixaria a cabeça e aceitaria pacificamente ─

- Não, não enviará ninguém. Esse é um assunto de relações estrangeiras, a competência é do meu departamento

FRANCESCO DI MEDICI:

Cerrou os olhos ao ver que ela estava batendo de frente, então se levantou, já mais exaltado. Odiava quando ela fazia aquilo, era a mais nova e deveria entender.

- E que competência o seu departamento tem pra isso? Ora, Catherina! Já disse que o meu departamento vai agir, é o que vai acontecer!

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Se ele queria brigar, era isso o que teria. Ela não se levantou, pelo contrário, cruzou as pernas ainda mais acomodada, respondendo com desdém, aproveitando-se do duplo sentido da frase ─

- Você é verdadeiramente incompetente, meu irmão. Deixe o assunto com quem deve trata-lo. Guarde seus brinquedos para quem realmente precise deles

FRANCESCO DI MEDICI:

Ao sentir-se provocado não retrucou, apenas calou-se e abriu um breve sorriso de canto. Fitou-a por segundos daquela forma e então deu sua palavra final.

- Já disse o que farei, a Inquisição será acionada mesmo contra sua vontade, querida irmã.

Já estava de pé, então aproveitou para dar as costas e retirar-se da sala sem dar explicações, já que tinha dado sua resposta final.

CATHERINA SFORZA:

- Cretino...

◦⊰─ Sussurrou já furiosa. Tendo sido encerrada a reunião, não havia mais o que ser feito ali. Enquanto os Cardeais iam embora, Catherina também se levantou e seguiu para sua sala. Pretendia agir com ou sem o consentimento dos outros clérigos, mandaria seus subordinados e daria fim ao problema de uma forma pacífica e sem envolver inocentes ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Obviamente não deixaria aquela provocação passar em branco, então ao sair pela porta da sala de reuniões, foi direto para a sala dela. Entrou, fechou a porta e se encostou na mesa dela, esperando que chegasse para poder terminar a conversa, ou iniciar outra.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Abriu a porta da sala um tanto distraída e entrou. Depois que já a havia trancado, dirigiu-se para sua mesa, mas parou repentinamente ao notar quem estava lá ─

- Francesco... O que faz aqui?

FRANCESCO DI MEDICI:

Pode perceber que estava próxima por conta do barulho dos saltos de seus sapatos, e então esperou que chegasse, pode vê-la entrar, mas não se manifestou. Deixaria que pudesse notar sua presença ali. Quando se virou, ele sorriu e respondeu sua pergunta com calma.

- Apenas vim deixar claro que quem irá agir será a Inquisição.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Já estava cansada de conversas infantis. Respirou fundo e se aproximou dele com naturalidade ─

- Veremos. Agora, se me der licença, preciso trabalhar

FRANCESCO DI MEDICI:

Soltou uma risada baixa e breve quando ouviu o pedido que ela tinha feito, e não se moveu, apenas respondeu.

- Não precisa expulsar assim, minha querida irmã.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Repetiu o pedido pacientemente ─

- Então peço que saia

FRANCESCO DI MEDICI:

Olhou-a e sorriu de uma forma desafiadora, estava claramente provocando.

- E o que vai fazer se eu não sair?

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Continuou bem calma ─

- Vou sair e te deixar sozinho

FRANCESCO DI MEDICI:

Cruzou os braços e ajeitou-se na mesa.

- Eu duvido.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Como não queria perder mais tempo, deu as costas e foi em direção à porta já para sair ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Foi o tempo que precisou para soltar a mão e dar duas voltas no cabelo dela, puxando-a em um tranco para trás de volta.

- Não me dê as costas, irmãzinha.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Soltou um grito ao ser puxada para trás de forma tão brusca. Levou as duas mãos ao pulso dele e tentou fazer com que a soltasse ─

- Pare com isso, não tem graça

FRANCESCO DI MEDICI:

Pode ver e senti-la tentar fazer com que soltasse a mão de seus cabelos, mas o máximo que fez foi dar mais uma volta na mão, já que seu cabelo era grande, e deixar a mão bem junta à nuca dela, o que lhe dava total controle da situação. Aproximou os lábios de seu ouvido e sussurrou.

- Eu vejo muita graça nisso.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Tentou violentamente se desvencilhar, tentou até acertar o irmão com o cotovelo, mas não o alcançava ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Conforme ela se movimentava, fechava mais a mão nos cabelos dela, e ao sentir que tentava lhe machucar, deu mais um tranco, só que agora segurando uma de suas mãos com a própria para evitar perigos maiores. Sussurrou mais uma vez, em forma de aviso.

- Pare.

CATHERINA SFORZA:

- Por que eu pararia? Me deixe ir! Não estou gostando de seus modos.

◦⊰─ Respondeu ainda muito contrariada, tentando soltar a mão que agora estava presa ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Continuou segurando da mesma forma, não teria perigo de alguém entrar ali já que a porta estava trancada, coisa que ela mesma fez. Ouviu ela falar, e então respondeu calmo, como quem se divertia com a situação.

- Se não parar será pior, minha querida irmã.

CATHERINA SFORZA:

- E o que vai fazer?

◦⊰─ Em meio à raiva, tudo que podia fazer era desafia-lo até que se cansasse e a deixasse ir ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Passou o rosto por seus cabelos, um tanto que não tinha pego, e respirou fundo, podendo senti-lo melhor do que nunca. Sussurrou em seguida.

- Acabar com algo que você desperta em mim.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Catherina congelou instantaneamente. Não entendia muito bem o significado dessas palavras, nem podia ver o que seu irmão estava fazendo, mas sabia de uma coisa: Estava começando a sentir medo ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Pode perceber que ela estava começando a ficar com medo quando não se moveu, não era típico dela aquilo. Foi afrouxando a mão de seu cabelo até solta-lo. Deixou a mesma mão escorregar por suas costas, até encaixa-la em sua cintura. Já a outra, continuava a segurar por segurança. Beijou o pescoço da irmã e subiu os lábios até seu ouvido, avisando-a novamente.

- Seja uma boa menina e faça o que seu irmão mais velho pedir.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Achou estranho ao sentir ser solta, porém, antes que pudesse tentar fugir, ele a segurava novamente. Estremeceu ao toque, aquilo não era um comportamento normal. Com a mão livre, segurou o pulso que prendia sua cintura e fez força para que a soltasse. Já quando sentiu os beijos, virou a cabeça para o lado para que pudesse evita-los. Estava ficando apavorada, já não sabia mais o que esperar ─

- Pare com isso, meu irmão, por favor

FRANCESCO DI MEDICI:

Ao perceber a mão dela fazendo força para solta-la sorriu, virou-a de frente e segurou suas duas mãos para trás, muito próximo. Tão próximo que podia sentir o ar contra o rosto quando falava.

- Isso tudo é culpa sua, minha irmã.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Abriu mais os olhos, o medo estampado em sua face e, enquanto apenas esperava, fazia esforço para livrar os pulsos. Não entendia que culpa poderia ter, não fazia ideia do que ele estava falando ─

- Culpa? Mas pelo que?

FRANCESCO DI MEDICI:

Empurrou-a para o outro lado da sala contra a parede, parando de costas para porta para que ela não pudesse tentar fugir dali. Então respondeu sua pergunta, exaltado.

- Por me fazer ter pensamentos tão sujos. Fez-me deseja-la todos os dias e cada vez mais, Catherina!

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Era simplesmente inacreditável estar ouvindo uma declaração como esta justamente de seu irmão, o único homem em todo Vaticano que a detestava. Tentou empurra-lo de volta, usando o próprio corpo, mas não conseguia, era fraca demais ─

- Não sei do que está falando

FRANCESCO DI MEDICI:

Retribuiu o empurrão com um tapa forte, irritado com tal afronta.

- Sabe muito bem do que estou falando, basta olhar-se no espelho.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Não havia resposta para um gesto como esse. Lançou um olhar fulminante, com toda raiva e desprezo que poderia depois de um ato tão ultrajante ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Levantou-a pelo corpete e empurrou-a contra a parede novamente, só que agora prendeu-a com o corpo, segurando suas mãos no alto. Fitou-a e sorriu, ver a cara dela de raiva era uma das melhores coisas. Sorriu.

- Não tem como negar que você...

Não terminou, soltou uma das mãos dela e desceu até seu corpete, moldando suas curvas com a mão forte e ao mesmo tempo, prestando atenção no que ela faria com tudo aquilo.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Estava lhe dando apenas mais motivos para continuar. Respirou fundo e decidiu mudar de abordagem. Virou o rosto de lado, fechou os olhos e manteve-se bem quieta, deixando que ele continuasse. Porém, ao sentir a mão em sua cintura, sabia que estremeceu e preocupou-se dele ter notado este efeito ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Gargalhou, obviamente tinha sentido e não parou. Desceu a mesma mão por suas coxas e passou entre suas pernas. Queria provoca-la, ver até onde suportaria aqui. Já que queria jogar, ele entraria no jogo.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Seu rosto ficou escarlate de tanta vergonha. Mordeu o lábio ao sentir que a mão mudava de lugar e, ao perceber onde parara, seu coração disparou. Mas ainda assim não se moveu ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Puxou todo seu vestido para cima com a mão livre e prendeu-o com o próprio corpo contra o dela. Passou dois dedos sobre sua calcinha, queria ver as reações dela, dependendo do que aconteceria, iria só piorar a situação dela.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Tremeu, muito mais do que antes. Sentiu os joelhos cederem ao ser tocada, além de um calor suave que irradiava de suas partes íntimas. Gemeu baixinho, então era isso que ele queria mesmo ─

FRANCESCO DI MEDICI:

E ela fez exatamente o que ele queria. Soltou a outra mão dela e sussurrou, antes que tivesse mais problemas.

- Se tentar fugir, vai ser bem pior.

Tirou a mão de onde estava e passou por trás de suas costas, abrindo cada botão de seu espartilho olhando-a nos olhos, para poder ter qualquer reação se ela fizer algo

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ As lágrimas começaram a descer, mas absolutamente nada em sua expressão mudava. Continuava fria, austera e quieta. Como uma cobra, estava apenas esperando a oportunidade certa para virar seu jogo ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Terminou de tirar o corpete e deixou que o mesmo fosse para o chão, olhou-a e sorriu, satisfeito com o que viu ali. Porém ela estava muito quieta, e já estava achando estranho isso. Olhou para os lados e não encontrou nada, então novamente passou a mão por baixo do vestido dela e puxou sua calcinha de uma vez, rasgando-a. Puxou a cadeira que tinha na frente da mesa dela e amarrou suas mãos nas costas da cadeira pelos pulsos, para que não pudesse soltar ou usar as mãos para qualquer coisa.

- Ora... Porque está chorando, minha querida irmãzinha?

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Apertou os olhos e chorou ainda mais ao ter a calcinha arrancada. Estava indo longe demais, tinha que fazer algo ─

- Você é desprezível... Como pode fazer isso com sua própria irmã?

FRANCESCO DI MEDICI:

Enquanto ela falava, ia abrindo seu vestido e abaixando-o. Quando não pode tirar o vestido por conta da cadeira, puxou-o de uma vez e rasgou, deixando ali pelo chão. Afastou-se um pouco e sorriu com a cena, olhando ela ali, sem ter muito que fazer.

- Já disse, foi sua culpa.

CATHERINA SFORZA:

- Não! Não, eu não tenho culpa por sua loucura!

◦⊰─ Respondeu tremendo, não sabe se por frio ou por medo. Aquele era o seu fim ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Tirou as mãos dela da cadeira e empurro-a para cima da mesa, acabando por derrubar os papéis que tinham ali para o chão. Deixou a irmã por ali e foi retirando as peças mais pesadas da roupa que vestia, como sua túnica, até ficar de camisa e calça. Como não tinha se afastado para tirar a roupa, voltou a se aproximar dela devagar enquanto abria os botões da camisa, como quem não estava com pressa.

- Quieta, irmãzinha.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Jogada sobre a mesa com as mãos livres, finalmente tinha sua chance. O mais rápido que pôde, se levantou e correu para pegar as chaves da sala, caídas dentro do bolso do vestido ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Pegou-a pelos cabelos novamente e chutou o vestido para o outro lado da sala. Jogou-a brutalmente sobre a mesa e deitou-se por cima, segurando seus pulsos com a camisa aberta, já que não deu tempo de terminar de tirar.

- Pra que tentar fugir? Você vai gostar.

Sorriu sádico e segurou agora as duas mãos dela com uma sua, enquanto a outra abria o cinto de sua calça mais acelerado do que quando abriu a camisa.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Foi em vão. Debatia-se com violência sob o corpo do irmão, tentando se livrar de todas as formas. Tendo as mãos presas, fez força para afasta-lo com as pernas. Não se importaria mais, era chegada a hora de recorrer à súplica ─

- Não! Meu irmão, por favor, não faça isso, por favor!

FRANCESCO DI MEDICI:

Abriu a calça, mas parou por ai. Gostou de vê-la daquela forma então passou um dos dedos entre duas pernas, movimentando-o sem força ali. Queria ver o que ela faria. Queria provoca-la antes de tudo, ver até onde ela aguentaria. Sorrindo da mesma forma que antes, abaixou e sussurrou no ouvido dela.

- Não tem mais saída,

minha querida irmã.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Teve um breve instante de alívio ao ver que parara de se despir, porém, não durou muito. Um arrepio intenso percorreu todo seu corpo ao ser tocada, obrigando-a a se retrair. Voltava a ficar com o rosto corado, a vergonha era ainda pior quando insinuava querer lhe dar prazer. Respondeu à provocação com todas as forças que ainda possuía e com uma certeza implacável ─

- Não sou sua!

FRANCESCO DI MEDICI:

- Talvez não seja mesmo...

Sorria ao ouvir suas palavras, parou por segundos e a fitou, mas perdeu o foco assim que passou nos lábios os dedos que estavam entre suas pernas. Terminou de abaixar a calça e a cueca, encostando a parte de cima de seu membro em sua cavidade. Não penetrou, apenas estava "brincando" com ela.

- ...Mas, vai ser.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Moveu-se o máximo que podia com seus movimentos limitados, tudo para afasta-lo o quanto podia, para evitar o ato se consumasse. Estremeceu ao sentir o membro tocar sua pele, ia acontecer ─

- Por favor...

◦⊰─ Pediu uma última vez, já completamente sem esperanças ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Diferente do que deveria fazer, ir com calma já que sabia que sua irmã era pura, foi de uma vez. Penetrou-a por completo sem calma, o mais fundo que pode ir. Seu sorriso foi de pura satisfação, conseguiu o que tanto queria a um bom tempo. Soltou as duas mãos dela, já que não tinha mais porque fugir, o máximo que poderia fazer ali era aproveitar a situação que se encontrava. Parou por segundos, e então apoiou as duas mãos na mesa e começou a se movimentar de vagar, agora. Queria aproveitar cada segundo com ela ali.

CATHERINA SFORZA:

- NÃO!

◦⊰─ Gritou ao ser penetrada com tanta violência. Seus olhos mais uma vez se encheram de lágrimas, mas não daria essa satisfação. Mesmo com as mãos soltas, nada fez, deixando os braços caídos sobre a mesa, acima de sua cabeça. O mal já acontecera, agora era esperar que acabasse ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Agora seu maior objetivo era fazer com que ela não pedisse para parar, mas sim, para continuar. Abaixou o rosto próximo ao dela e passou os lábios por seu pescoço, mantendo-se entre suas pernas enquanto aumentava e diminuía o ritmo das penetrações. Queria ver até onde ela aguentaria com toda aquela sua pose.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Deixou que ele fizesse como queria, apenas virando o rosto para o outro lado quando se aproximou de seu pescoço. Não queria ver o que fazia, não queria lembrar quem era. Queria apenas que terminasse... Ou não? Estremeceu mais uma vez. Seu corpo estava quente, começava a suar. Era difícil conter a respiração alterada, quase como gemidos ─

FRANCESCO DI MEDICI:

- Não negue o quanto está gostando...

Sussurrou provocando, quando viu que ela tinha virado o rosto. Passou as mãos pelos seios dela e os apertou sem muita força, deixa-la com vergonha lhe dava prazer e tinha certeza que qualquer parte que tocasse do corpo dela, deixaria ela constrangida.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Ergueu o rosto, arqueando as costas sobre a mesa. Cravou as unhas sobre a superfície de madeira, precisaria de toda a força que pudesse conseguir reunir para passar por essa provação. Respondeu com a voz fraca, intercalando as palavras ─

- Seu... Monstro... Desprezível...

FRANCESCO DI MEDICI:

Ao ouvir suas palavras, afastou-se e outra vez encaixou-se nela e foi fundo de uma vez só, como não estava acostumada, provável que sentiria dor. Fez isso para mostrar pra ela o que seria um monstro, mas também não se importava em ser chamado assim, até porque quando ouviu, riu dela.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Gemeu alto ao ser penetrada tão fundo. Sentira dor, mas ao mesmo tempo sentira algo mais, por isso não gritou. Tirou as mãos da mesa e levou-as para o peito do irmão, cravando as unhas nele a cada vez que inseria seu membro ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Ao sentir as unhas dela no peito, sorriu largo e o gemido quase o fez perder o controle, mas conseguiu se controlar e voltou a fazer o de antes, só que agora eram investidas fundas, já que tinha tirado algum resultado dela com ela.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Parecia impossível parar agora. Começou com gemidos baixos, enquanto os dedos se retraiam ocasionalmente, provocando arranhões no peito do irmão. Seu corpo movia-se, ora arqueando-se, ora encostado sobre a superfície. Estava difícil manter o controle de sua mente ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Já que as coisas iam como ele queria, ela já estava perdendo o controle de si, abraçou-a pelas costas e a levantou, podendo penetra-la agora com o peso do próprio corpo dela. Puxou seus braços para trás do pescoço dele, e as mãos logo voltaram para suas costas, ajudando-a com os movimentos contínuos do quadril.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Aquilo já era demais. Agarrou-as às costas dele com as unhas, cravando-as como faria um animal desesperado. Mais desesperada estava ela, já perdida em seu pecado. Sussurrava entre seus gemidos ─

- Não... Não...

FRANCESCO DI MEDICI:

E quanto mais ela o arranhava, mais forte ele investia. Segurava por suas costas para não cair, mas ao mesmo tempo a puxava com a outra mão pela cintura para ficar mais junto, e ele mais dentro dela.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Seus gemidos alcançaram um volume inconvenientemente alto. Agora não haveria mais como negar como se sentia ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Tinha certeza que ela não ia aguentar a pose por muito tempo, porém foi mais rápido do que ele imaginou. Ao ouvir o gemido dela sorriu claramente satisfeito e continuou o que fazia, levando a mão que estava na sua cintura, para os seios. Apertando-os enquanto movimentava o quadril contra o dela.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Soltou um gemido intenso, uma mistura de dor e prazer, enquanto cravava as unhas nas costas do irmão, agora com mais força do que nunca, o suficiente para deixar profundas marcas. Ainda assim, sua voz saia fraca, quase em total desistência, mantendo a pouca consciência que ainda tinha ─

- Para...

FRANCESCO DI MEDICI:

- E porque quer isso?

Perguntou bem próximo ao ouvido dela. Não parou, apenas diminuiu o ritmo com que a penetrava, queria prolongar o que acontecia e obviamente não iria parar apenas por um pedido dela.

CATHERINA SFORZA:

- É errado...

◦⊰─ Respondeu com a voz fraca. Estava ficando cansada, seu corpo tremia e vibrava, enquanto era violentada de forma tão brutal ─

FRANCESCO DI MEDICI:

- Por quê? Você está gostando.

Investiu forte nela, sorrindo em seguida. Ao mesmo tempo em que o fez, levou a mão para passar nos cabelos dela, mas, ao perceber o que ia fazer, segurou-a pelos cabelos e aproximou-a do rosto, como se fosse beija-la, e sussurrou.

- Agora você é minha, querida irmã.

CATHERINA SFORZA:

- Não...

◦⊰─ As palavras pareciam morrer em seus lábios. O feriu mais uma vez ao ser puxada, foi um ato reflexo─

- Nunca serei...

FRANCESCO DI MEDICI:

- Você já é.

Quanto mais ela o machucava, mais sentia prazer. Cansou de conversar e então voltou ao que fazia antes, já que ela não estava mais nem tentando fugir, jogou-a contra a mesa e apoiou-se nas mãos, atras do ombro dela para que não pudesse se esquivar, e voltou a movimentar o quadril como antes, sem tanta força por enquanto.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Jogada de qualquer forma, como uma boneca, apenas produziu um gemido forte, alto, em tom de protesto às palavras dor irmão. Fechou os olhos, não queria vê-lo, apenas sentir ao que fazia com ela, pois era muito, muito boa a sensação de se sentir dominada como nenhum homem jamais fizera ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Por mais que o gemido fosse de protesto as suas palavras, não se controlou como deveria quando percebeu o quanto ela estava gostando daquela situação. Talvez mentir para si próprio não dava tão certo nessas horas, e não hesitou em permitir o seu clímax. Chegou ao seu ponto máximo, e deixou-se levar em uma explosão de sêmen dentro dela, escapando respirações fortes em meio ao ato.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Ela tremia, cada micro pedaço de seu corpo tremia ao sentir o irmão alcançar o êxtase. Ao sentir ser era preenchida pelo líquido quente, de uma forma completamente imprevisível, seus músculos vibraram e moveram, enquanto intensas ondas de calor a dominaram. Era sua vez de alcançar o ápice. Gemeu mais alto do que nunca, gritou libertando todos os seus demônios, desejando apenas que aquele momento nunca acabasse, por mais que soubesse que significava o final ─

FRANCESCO DI MEDICI:

Após tudo acabar, olhou-a fixamente e o sorriso sádico foi brotando nos lábios ao vê-la tão entregue à ele. Desencaixou-se dela com certa brutalidade e saiu de cima da mesa. Como tinha a deixado lá sem roupa, ficou a olha-la mantendo o sorriso enquanto levantava as roupas de baixo e as fechava. Aproximou-se dela novamente enquanto abotoava e arrumava a camisa e sussurrou em tom de deboche.

- Já fiz o que queria por hoje. Tão incompetente que teve que gozar.

Soltou uma risadinha no mesmo tom enquanto pegava sua túnica, colocou-a novamente e foi em direção a porta, virando-se antes de sair para provoca-la.

- Arrume essa sala, Catherina. Está uma bagunça.

E por fim, retirou-se da sala sem nem dar satisfação, além de deixar a porta aberta.

CATHERINA SFORZA:

◦⊰─ Não conseguia ainda raciocinar direito. Sentiu que ele a deixara e levantou-se lentamente, sentando-se sobre a mesa, as pernas cruzadas e os braços cobrindo o busto com o que lhe restava de pudor. O observava se vestir, ainda como se esperasse algo dele. Suas palavras foram tão duras, tão frias, que apenas a trouxeram mais uma vez à realidade: Aquilo fora um estupro, puro e simples sexo, e ele era seu irmão. Sentiu-se corar, indignada, especialmente porque tudo fora idéia dele, e ela gostara tanto quanto ele. Assistiu-o sair sem dizer mais nada, seus sentidos atordoados demais para se importar com bestas provocações. Quando finalmente se encontrava sozinha, chamou seu servo ─

- Tress, venha aqui

◦⊰─ Em silêncio, foi vestida e conduzida para o quarto. As lágrimas escorriam pelo seu rosto, mas agora nenhum efeito teriam. Já havia acontecido. Não era mais virgem, não era mais pura, e estava enlaçada até a alma no pecado de seu irmão. Só lhe restava agora chorar e rezar para retomar a sua lucidez e nunca, nunca mais, cair na tentação e ceder aos caprichos do sádico irmão ─

N.A: Então... Como eu sou fã desse casal doentio e eu não conseguia escrever minha fic sobre eles, eu decidi postar o meu RPG como uma fic. Isso explica o formato diferenciado. Cada personagem é controlado por uma pessoa diferente, sem acordo prévio de ações, (só de enredo). Eu sou responsável por Catherina e meu amigo pelo Francesco. Acho que por isso ficou bom... Vou postar um jogo por capítulo. Um aviso, esse RPG ainda vai longe... Obrigada a todos, críticas e sugestões são bem-vindas.