Quero Que Você Me Queira.
por Miss Dartmoor
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Disclaimer: Eles não me pertencem! Se fossem meus a série teria altas doses de incesto e Johnny Winchester ainda estaria vivo!
Sinopse: "Não importava se parecia que era sincero, real, não importava se parecia que era recíproco, não era. Sam estava vendo apenas o que queria ver".
Beta: Eu não tenho Beta, então os erros são meus.
Shipper: Sam e Dean Winchester – Wincest! Slash, incesto, NC17. Não gosta, não leia.
N/A: Reviews, por favor? Façam meu dia feliz! Ah, e aproveitem a leitura! xP
N/A²: A Fanfic é dividida em dois capítulos.
Capítulo 1.
Estava escuro, provavelmente já era de madrugada. Estava bem quente pela aquelas bandas. A estrada estava quase deserta, quase, com a exceção de alguns carros distantes um do outro e do Chevy Impala '67 que seguia pela estrada com rapidez.
Dean Winchester estava dirigindo, segurava o volante com firmeza e prestava atenção na estrada. Sam, seu irmão mais novo, estava do seu lado lendo algum livro sobre coisas sobrenaturais, porque ele simplesmente ama pesquisar qualquer porcaria sobre isso, o que é bom para Dean que não é lá um grande amador da leitura.
Dean sorriu, seu típico sorriso arrasa corações e passou a segurar o volante com apenas uma mão, enquanto a outra deslizava para o rádio do carro. Ele ligou o som, aumentou e passou a dirigir como se não tivesse feito nada demais. Os olhos de Sam se desviaram do livro antigo que ele segurava, para então encarar o rádio, e então encarar seu irmão mais velho.
- Cara, isso é Divinyls? – Ele perguntou quase incrédulo, e a sua pergunta foi respondida assim que a música começou, assim que a voz da cantora começou a quebrar o silêncio. Dean sorriu, balançando a cabeça num sinal positivo.
- Essa música é foda! – Ele disse sem parar de sorrir daquela sua maneira, olhando para Sam. – Vai dizer que não gosta?
- Eu... Eu gosto, mas... – Ele disse um pouco incerto, diante da animação repentina de Dean. Ele gostava da música, mesmo, e fazia um longo tempo que não a ouvia, mas ele não sabia que Dean gostava. Geralmente AC/DC ou Metallica faziam mais o gênero do irmão. A sua surpresa só foi maior quando, assim que abriu a boca para completar sua resposta, Dean começou a tamborilar os dedos no volante e começou a cantar:
- I don't want anybody else... – Ele começou, olhando para Sam e sorrindo, sorrindo aquele sorriso puxado de lado que era simplesmente sexy. Sexy? Sam pensou isso mesmo? - When I think about you I touch myself.
(Eu não quero mais ninguém)
(Quando eu penso em você eu me toco).
Sam sentiu um arrepio subir pela sua espinha, e seu rosto esquentou automaticamente diante do olhar intenso de Dean, diante do seu sorriso maldoso, traiçoeiro. E a voz dele... Céus, a voz do seu irmão era sensual. Ele sabia cantar muito bem, muito bem mesmo.
- You're the one who makes me come running, you're the sun who makes me shine... – Ele continuou a cantar, tamborilando no volante, dirigindo. Ele revezava entre olhar para a estrada e olhar para Sam, e sempre que ele olhava para Sam, Sam sentia seu corpo palpitar, sentia-se incendiar sem saber exatamente por que.
(Você é o único que me faz vir correndo)
(Você é o sol que me faz brilhar).
Era só uma música, era só Dean cantando uma música. Mas a forma como ele o encarava, a forma como ele cantava... Parecia ser mais do que isso.
- When you're around I'm always laughing. – Ele sorriu mais ainda, um sorriso divertido. Estava olhando para frente, e Sam não tirava os olhos dele. Sam parecia surpreso, chocado e mais alguma coisa, uma coisa impossível de descrever. - I want to make you mine...
(Quando você está por perto, eu estou sempre rindo).
(Eu quero fazer você meu)
Dean novamente olhava para ele e ria, e Sam riu também. Mas ele riu com incerteza, riu de nervosismo, porque seu rosto estava quente e todo seu corpo estava correspondendo. Ele observava seu irmão mais velho e se perguntava se ele estava cantando aquilo para ele, especialmente para ele.
- I close my eyes and see you before me, think I would die if you were to ignore me. – Dean parou de sorrir, ele apenas olhava para a estrada e cantava agora. Não era como se ele estivesse cantando de um jeito afeminado, ele estava usando a voz sem forçar. Não importava se a música era cantada por uma mulher, ele estava fazendo uma versão improvisada muito boa da música. - A fool could see just how much I adore you. I get down on my knees. I do anything for you.
(Eu fecho meus olhos e vejo você diante de mim)
(Penso que eu poderia morrer se você me ignorasse)
(Um tolo poderia ver o quanto eu adoro você)
(Eu fico de joelhos. Eu faço qualquer coisa por você).
Sam molhou os lábios, se obrigou a olhar para frente e não olhar para seu irmão. Ele engoliu em seco, imaginando Dean se tocando enquanto pensava nele. E isso o fez rir baixo, era um pensamento idiota. Dean só estava cantando, só estava passando o tempo. Ele nunca se tocaria pensando no próprio irmão, ele nunca desejaria Sam dessa maneira. Não como Sam o desejava, mas ele nunca admitiria isso.
Nunca?
- I want you. – Ele disse num sussurro um pouco rouco, que trouxe Sam de volta a realidade e o fez encará-lo de novo. - I don't want anybody else.
(Eu quero você)
(Eu não quero mais ninguém)
- And when I think about you I touch myself. – Ele encerrou. Não que a música tivesse acabado, mas ele apenas parou de cantar e passou a dirigir como se não tivesse feito nada, como se isso nunca tivesse acontecido. Sam o olhava, intrigado. Sentia vontade de dizer alguma coisa, mas não sabia se deveria. Não, não deveria.
(E quando eu penso em você eu me toco)
A música continuou, e Dean continuou em silêncio. Sam abriu a boca, mas desistiu de falar. Ele não sabia como deveria levar aquilo. Não importava se parecia que era sincero, real, não importava se parecia que era recíproco, não era. Sam estava vendo apenas o que queria ver.
A música finalmente terminou e nem Sam nem Dean disseram uma única palavra. Dean continuou a dirigir e Sam passou a olhar para o livro que estivera lendo, tentando se concentrar naquilo e não no que acabara de acontecer.
- E essa foi Divinyls, I Touch Myself. E fique agora com a rainha do pop, e aproveite essa 1 hora de música sem intervalos.
Sam olhou para Dean esperando-o desligar o rádio, mas Dean não o fez, e a música começou a tocar. Era uma música mais lenta, e não a música agitada que ele esperava que fosse da "Rainha do Pop". Ele nunca tinha ouvido essa e começou a prestar atenção na letra ao mesmo tempo em que olhava para o livro, fingindo estar lendo.
I want you the right way
(Eu te quero do jeito certo)
I want you, but I want you to want me too,
(Eu te quero, mas eu quero que você me queira também).
Want you to want me baby
(Quero que você me queira baby)
Just like I want you
(Assim como eu quero você).
O céu começou a "fechar", ou talvez estivesse assim fazia tempo e Sam, distraído, nem reparou na mudança de tempo. Ele olhou pela janela de vidro a paisagem verde e observou as primeiras gotas de chuva caindo no chão, molhando a estrada. Era apenas uma garoa que foi se intensificando com o passar dos minutos.
Fazia um bom tempo que Dean era o seu objeto de desejo, a sua fantasia suja e proibida. Mas quanto tempo exatamente? Desde que se conhece por gente Sam admira seu irmão, desde pequenininho. Mas quando essa admiração deixou de ser inocente para se tornar algo como incesto? Ele não sabia explicar, talvez na adolescência, quando se pegou sonhando com Dean ao invés das garotas da escola, quando se pegou ficando irritado e se sentindo posto de lado quando via Dean com outras garotas.
Ele queria ser normal, e quando notou que não era apenas amor fraternal o que sentia, fugiu para bem longe de Dean dando o pretexto de que queria uma vida normal. E ele queria uma vida normal, longe das caçadas, dos demônios e dos fantasmas, longe daquele sentimento doentio que ele retinha pelo próprio irmão que prometia toda santa noite protegê-lo de tudo e de todos.
I'll give you all the love I want in return
(Eu darei a você todo o amor que eu quero em retorno)
But half a love is all I feel, sweet darling
(Mas metade de um amor é tudo o que eu sinto, querido).
A chuva começou a apertar, ficar cada vez mais forte. A música ainda estava tocando, quebrando o silêncio no carro. Sam ainda olhava para lá fora, perdido nos seus próprios pensamentos.
Ele achava que havia passado, que todos aqueles anos de distância de Dean curaram essa "doença", o fizeram parar de desejar o irmão dessa maneira errada. Mas ele não podia estar mais enganado. Quando bateu os olhos em Dean, quando o viu novamente depois de todos aqueles anos de distância, quando Dean foi buscá-lo na faculdade dizendo que precisava de ajuda para encontrar John...
Bem, aquilo ainda estava lá, e estava bem mais forte.
E Sam sabia que todos esses meses de convivência deixaram mais forte ainda. O que ele sentia por Dean era amor, longe de ser o fraternal. Era desejo, era atração. Era errado, sim, mas não havia como reprimir, acredite, ele já tinha tentado isso. A única opção que ele tinha era ficar ao lado de Dean e não dizer nada, não se declarar. Porque apenas a presença dele bastava, claro que era doloroso quando Sam o via com outras pessoas, mas a presença dele bastava. Saber que ele estava ali por perto já era o suficiente, não é?
Mas talvez não fosse saudável.
It's too bad, it's just too sad
(É ruim demais, é triste demais)
You don't want me no more
(Você não me quer mais)
Foi terminando de falar "No more", e quando Sam estava começando a gostar da melodia da música, que Dean desligou o rádio sem dizer uma única palavra. Sam o olhou com a testa levemente franzida em sinal de curiosidade, e Dean? Apenas encarava a estrada molhada com indiferença.
- Por que você desligou?
- Porque eu não gosto de Madonna. – Foi a resposta direta e sem emoção de Dean.
- Mas estava ouvindo até agora, custava me deixar terminar de ouvir? – Sam protestou, e sem esperar resposta ele ligou o rádio novamente. A música ainda estava tocando.
Don't play with something you should cherish for life
(Não brinque com algo que você deve estimar como a vida)
Oh baby, don't you wanna care?
(Oh baby, você não quer se importar?)
Ain't it lonely out there?
(Não ficará sozinho lá fora?)
Dean desligou o rádio novamente, pouco ligando se isso irritaria seu irmão. Sam olhou para Dean com indignação. Por que raios ele tinha desligado o rádio quando a música já estava no final?
Sam estava prestes a iniciar uma discussão quando Dean virou o carro e entrou no primeiro Motel que viu pela estrada. Sam apenas se calou e cruzou os braços, deixando seu livro de lado e resmungando sozinho feito uma criança contrariada. Ele não olhou para seu irmão, ele apenas saiu do carro quando Dean estacionou, foi até o porta-malas e esperou Dean ir até ali para os dois pegarem as suas coisas e irem se hospedar.
Sam parecia ter se esquecido da chuva quando a irritação com Dean surgiu, mas ele novamente se lembrou dela quando começou a sentir o corpo molhando, desde os cabelos até os sapatos. Dean abriu o porta-malas e pegou umas duas mochilas e então o fechou automaticamente, com um movimento brusco e rápido. Os dois entraram dentro do Motel e deram de cara com uma pequena salinha, aonde havia apenas uma moça loira atrás do balcão.
Ela parou de ler uma revista qualquer quando os dois rapazes molhados entraram e se aproximaram.
- Pois não?
- Um quarto, por favor. – Dean pediu, com apenas uma alça da mochila passada pelo ombro, de modo que ela ficou meio caída para o lado. A moça sorriu e pegou uma chave e entregou a Dean. Sam ficou olhando pela janela a chuva durantes alguns segundos, e ele estava se perdendo em pensamentos novamente quando Dean passou por ele esbarrando de leve em seu braço.
Isso o trouxe de volta a realidade e Sam o seguiu, sem antes sorrir educadamente para a moça que sorria para ele.
O caminho da recepção até chegarem em frente a porta do quarto 32 foi silencioso e incômodo. Sam não sabia ao certo dizer por que o clima havia ficado pesado de repente.
Dean girou a chave na fechadura e abriu a porta. A primeira coisa que ele fez ao entrar foi acender as luzes e deixar a mochila cair no chão. Sam veio logo atrás e deixou a sua mochila cair ao lado da de Dean, e só aí ele olhou para o quarto.
Compacto. Um armário, uma escrivaninha, uma televisão, um sofá no canto e uma porta levando ao banheiro. No teto, espelhos e olhando para os espelhos que foram a primeira coisa que chamou a atenção de Sam, ele percebeu que havia apenas uma cama, das bem grandes.
Então seu olhar desviou-se do espelho para a própria cama e ele concluiu que a mulher provavelmente havia pensado que eles eram um casal. Porque só havia a maldita cama de casal ali dentro.
Dean deixou escapar um sonoro suspiro de cansaço.
- De novo não... – Ele resmungou sozinho, pouco antes de olhar para Sam e sorrir amarelo. – Você poderia ser menos gay às vezes Sam, daí a gente não precisaria passar tanto por isso.
Sam abriu a boca para responder da maneira mais rude possível, mas viu que não havia um argumento plausível. Ou ele só estava cansado demais para argumentar e discutir com Dean.
Quando deu por si, Dean estava tirando a jaqueta e deixando-a cair em cima do sofá. Sam parou, olhando. Dean retirou a camiseta de botões e deixou-a cair em cima da jaqueta, e então ele deslizou as mãos até a barra da última camisa, vermelha, e a puxou lentamente até tirá-la.
Sam prendeu a respiração e a soltou de uma vez só. Dean estava ao lado da porta aberta do banheiro, meio de costas para Sam. Sam observou os contornos das costas de Dean, os ossos se movimentando enquanto ele se abaixava para dobrar a camisa, enquanto ele pegava uma toalha dentro da mochila e ficava na posição reta de antes, olhando para as janelas molhadas do lado de fora pela chuva.
Dean virou o rosto e olhou para Sam que o encarava da porta, parado onde estava desde o momento em que ele entrou no quarto. Dean franziu de leve a testa, e Sam piscou os olhos sentindo o rosto queimar e caminhou até perto da cama, tentando disfarçar o que estava sentindo, tentando parecer natural e não como se acabasse de comer seu próprio irmão com os olhos.
- Deixa um pouco de água quente pra mim. – Murmurou, retirando a blusa molhada e pegando a mochila, a colocando em cima da cama. Ele viu pelo espelho em cima da cabeceira da cama Dean sorrir de lado.
- Vai ter água de sobra se a gente tomar banho juntos...
- O que? – Sam o olhou, meio chocado. Dean ainda sorria.
- Eu estava brincando, Sammy. – Dean disse, sorrindo mais ainda. Sam tornou a encarar a mochila, dando um sorriso forçado e se obrigando a olhar para a mochila e não para o espelho, aonde ele teria uma visão de Dean desnudo da cintura para cima.
Sem dizer mais nada Dean entrou no banheiro e foi tomar um banho. Um banho rápido. Ele saiu de lá de dentro passando a toalha pelo cabelo e usando uma boxer preta, aquela preferida de Sam, e uma camiseta cinza meio colada ao corpo. Sam estava sentado no sofá assistindo a televisão sem realmente prestar atenção. Ele olhou Dean que caminhou até perto da cama e, sem dizer nada, Sam se levantou, desligou a televisão e foi tomar o seu banho.
Quando Sam terminou, se lembrou que tinha deixado suas roupas no quarto. Ele abriu a porta e foi até a sua mochila que estava em cima do sofá. Ele estava com a toalha enrolada na sua cintura e automaticamente ele sentiu aquela vontade de observar Dean, que estava deitado do seu lado na cama olhando para a televisão.
Ele deixou escapar um suspiro de desapontamento ao notar que Dean sequer tirou os olhos da televisão para olhar para ele, mas como Sam tinha se virado para entrar no banheiro e se trocar, ele não reparou que Dean desviou os olhos da televisão para observá-lo. Observar seu corpo molhado, observar seu traseiro coberto apenas pela aquela maldita toalha.
E Dean precisou pensar em coisas assustadoras e horríveis para não ficar excitado no meio do quarto.
Quando Sam saiu do banheiro, Dean já tinha desligado a televisão e estava deitado. Se estava dormindo ou não, Sam não queria saber. Ele se deitou do outro lado da cama e puxou as cobertas, se cobrindo, e ficou olhando para o teto.
Ele viu pelo reflexo do espelho que Dean estava com os olhos fechados. Talvez estivesse dormindo.
Tentando não pensar nas coisas que haviam acontecido hoje, Sam fechou os olhos e tentou dormir. Não demorou muito para ele cair no sono.
Alguns longos minutos depois Dean abriu os olhos e se virou na cama, isso sem antes observar a face do irmão pelo espelho, tão sereno, tão tranqüilo, dormindo profundamente. Dean ficou de costas para ele e olhou para a parede. Estava tentando desesperadamente dormir, mas não conseguia, e o fato de Sam estar tão perto, de poder ouvir a respiração calma de Sam, só piorava a situação.
Há quanto tempo ele pensava no irmão desse jeito errado? Há muito, provavelmente. Desde que eram jovens, e Dean se odiava por pensar em Sam, seu pequeno Sammy, dessa maneira. Se odiava por desejar ele desse jeito incestuoso, tão errado, se odiava quando se tocava pensando no irmão, e quando estava com outras pessoas e fechava os olhos e desejava internamente que aquela pessoa, que ele nem se preocupou em saber o nome, fosse seu Sammy.
Céus, pode acreditar, sexo com estranhos cujo nome é Sam facilitava tudo.
Ele se sentia a pior pessoa do mundo, o pior irmão do mundo. Principalmente quando Sammy o abraçava, ficava perto demais, e Dean não conseguia não pensar em outra coisa a não ser naquela vontade de pegar o irmão e beijá-lo como se suas vidas dependessem disso. E quando Sam foi embora... Dean ficou devastado, mas no fim das contas pensou que seria algo bom. Quem sabe com a distância ele não parava de pensar em Sam daquela maneira?
Mas é claro que não parou, e quando bateu seus olhos em Sam novamente, percebeu que a distância não curava nada, só piorava. E agora Sam não era mais uma criança, era um homem. Um maldito homem gostoso pra caralho.
Sua mente voou, os minutos foram passando, mas Dean ainda não tinha o pingo de sono. Ele estava fechando os olhos novamente, para se obrigar a dormir, quando o colchão se mexeu e alguém rolou para o seu lado da cama, e obviamente que esse alguém era Sam. Quando Dean sentiu a mão do irmão mais novo na sua cintura, e o corpo todo dele colado no seu, ele quase deixou escapar um grito abafado de susto, mas se calou. Se calou e sentiu o coração vir à boca quando ele sentiu algo roçando no seu traseiro.
E desde quando Sam dorme armado? Desde nunca.
Sam gemeu, deslizando a mão pelo corpo do irmão, por cima da camisa. Dean prendeu a respiração, seu coração falhou uma batida. Sam estava acordado?
A mão de Sam entrou por dentro da camisa de Dean e foi acariciando a pele e fazendo o mais velho fechar os olhos e suspirar. Ele apertou os lábios e engoliu o gemido que quase deixou escapar quando Sam apertou o volume por cima da sua boxer, e começou a se esfregar contra o corpo de Dean, gemendo baixo no ouvido do mais velho.
"Deus do céu", Dean soltou a respiração de uma só vez e pensou o que diabos estava acontecendo com Sam, mas o que ele sussurrou em seguida fez tudo fazer sentido:
- Jess...
Puta que pariu, Sam estava dormindo, Sam estava sonhando, estava sonhando com a Jess! Dean deveria acordá-lo. Mas então Sam entrou com a mão por dentro da sua boxer e começou a masturbá-lo e mesmo que Dean não quisesse se aproveitar do irmão, ele não moveu um músculo para acordar o caçula.
Dean apertou o lençol da cama e deixou escapar outro gemido, seguido de um grunhido de prazer quando Sam começou a masturbá-lo mais depressa, com mais pressão, exatamente como ele gostava, e o fato da ereção do irmão estar roçando no seu traseiro estava complicando tudo e, cara, nem se Dean fosse a pessoa com mais força de vontade no mundo ele conseguiria acordar Sam e parar aquilo tudo agora.
E ele se odiava por isso. Ele se odiava por tirar proveito da situação.
Sam mordeu seu pescoço, a respiração quente do irmão no seu pescoço estava deixando Dean louco, insano. Dean encostou a cabeça no corpo do irmão e fechou os olhos, se entregando completamente, e não demorou muito para ele gozar com força, sujando os lençóis da cama.
- Porra... – Sussurrou baixo, desorientado pelo orgasmo. Ele ia pro inferno, ele era o irmão mais detestável do mundo, a pessoa mais desprezível do planeta. Ele deveria ter acordado Sam, droga, ele deveria ter acordado ele!
Dean abriu os olhos e se pegou prendendo a respiração novamente quando Sam começou a se masturbar do seu lado. Ele se afastou um pouco, e Dean olhou pelo reflexo do espelho Sam se tocar, com a mão dentro da boxer e os olhos fechados. Ele respirava rápido, e a cena era a coisa mais excitante que Dean já tinha visto na vida.
Oh, merda, ele estava tão ferrado.
Não demorou nada para Sam finalmente gozar, e Dean se surpreendeu por não ter gozado junto só por ver a expressão de prazer no rosto do irmão, só por ver o modo como ele tombou cabeça para trás no travesseiro, com a boca entreaberta e a respiração descompassada...
Droga, quando Dean sentiu que estava ficando duro de novo ele se levantou e se trancou no banheiro, tendo cuidado para não fazer nenhum barulho para acordar Sam. Seria constrangedor demais se ele acordasse.
Como Dean estava trancado no banheiro, se masturbando com aquela imagem de Sam se masturbando, ele não viu o sorriso triunfante e malicioso que tomou conta dos lábios do Winchester mais jovem, deitado na cama.
Quando Dean finalmente saiu do banheiro, para limpar as coisas e se certificar de que não haveria nenhuma prova do crime, ou da sua falta de vergonha, Sam já estava virado para o outro lado com os olhos fechados, e parecendo mergulhado naquele sono profundo. Dean arrumou as coisas, tentando ser o máximo silencioso, e ele se deitou na cama ao lado de Sam e demorou uma eternidade para ele conseguir dormir.
Oh, meu Deus, ele estava tão ferrado.
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N/A: Hello, pessoal! Espero que tenham gostado da fanfic, eu já tinha escrito ela fazia um tempo, mas só agora eu criei vergonha na cara, reli e resolvi postá-la.
A primeira música é Divinyls - I Touch Myself, e a segunda música é I Want You, da Madonna. Não é exatamente uma songfic, é que as músicas me inspiraram pra escrever a fanfic, e eu adooooro elas! Aconselho vocês a ouvirem, principalmente a da Madonna que é a minha preferida! *-*
Eu ficaria feliz se vocês me deixassem reviews, okay? xD Um beijo e até!
