PAIXÃO ARDENTE
CAPÍTULO – 1
A VIDA NÃO É PREVISÍVEL...
Não gostava de Aurores.
O sentimento tinha raízes profundas, originárias de seu passado. Nascido numa família de Comensais da Morte passara anos da sua vida lutando contra eles.
Aos onze anos quando entrara na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, começara a aprender que desde que nascera, o seu destino seria servir ao maior bruxo das trevas: Lord Voldemort.
Mas aprendera também que vinte galeões podiam se transformar em sessenta numa bem sucedida aposta de três para um. Não que precisasse de dinheiro... Sua família tinha, e muito!
Mas gostava de apostar, e no ano que completou dezesseis anos, investiu as economias bem guardadas em um pequeno negócio clandestino de apostas de jogo no colégio, que favorecia ainda mais seu interesse pelo quadribol.
Era um empresário nato!
Nunca se associara a ninguém. Nunca sentira vontade de integrar grupos, tirando Crabbe e Goyle, que não passavam de seus "capangas". Aos dezessete anos já era respeitado e temido no colégio, as garotas suspiravam ao vê–lo passar, enquanto os garotos o olhavam desconfiado. Com o tempo seu "pequeno negócio" cresceu ultrapassando as barreiras do colégio, mas seu pai tinha outros planos para o futuro dele. Mas se alguém precisava assumir o comando de sua vida, preferia que fosse ele mesmo.
Alguns diriam que Draco Malfoy tinha problemas com a questão da autoridade.
Tiro certeiro!
Logo que terminou Hogwarts, aos dezoito anos, teve seus planos frustrados. Seu pai o obrigou a juntar–se ao grupo de comensais da morte, que serviam à Voldemort. Sem outra alternativa, ele teve que colaborar.
Foi quando a guerra atingiu seu auge. Os aurores incomodavam muito, e aquele garoto - maldito – de - cabeça -rachada, junto com seus dois cachorrinhos de estimação, mais ainda. Foi quando, por um erro ele fora pego e levado preso. Todos os integrantes daquela maldita Ordem da Fênix queriam mandá–lo diretamente para Azkaban. Mas aquele homem, em vez de mandá–lo para a prisão dos bruxos, o convenceu a entregar todos os comensais e os planos de Voldemort em troca da sua liberdade.
Naturalmente que ele gritara e esperneara, mas aquele homem tinha tanta tenacidade que o espantara. Ninguém jamais se importara verdadeiramente com sua pessoa antes, nem mesmo sua família. Viu–se colaborando contra a sua vontade, entregara Voldemort junto com todos os comensais, inclusive seu pai que fora morto num duelo com Snape, antes de ir para a prisão. E aquele garoto – imbecil – que - sobreviveu acabou derrotando Voldemort.
Agora, aos vinte e oito anos, não se considerava um modelo para a comunidade bruxa, mas era um empresário legítimo, cujas empresas rendiam um ótimo lucro.
Devia àquele homem, e sempre pagava suas dívidas.
Caso contrário, teria se atirado nu e acorrentado no meio da floresta proibida antes de se fazer anunciar ao Ministro da Magia.
Mesmo tratando–se de Alvo Dumbledore.
Draco não andava de um lado para o outro. Achava desperdício de energia e denunciava demais. Permanecia sentado em uma das cadeiras da sala de espera, um homem alto de pernas longas, corpo musculoso em robe de três mil galeões sobre camiseta de vinte galeões. Os cabelos eram loiros platinados, lisos e macios. Os olhos de um azul acinzentado, frio. Estes mais o tom pálido da pele eram herança do avô, um alto aristocrata. Draco sabia muito da história da família Malfoy. Seus pais sempre se preocuparam em lhe contar sobre cada membro da família. Seu pai adorava se gabar da linhagem.
Mas para Draco, cada um se fazia por si só.
Essa lição, Alvo Dumbledore lhe ensinara.
Sr. Malfoy? O Ministro irá recebê–lo agora.
Sorrindo com simpatia, a secretária se levantou para abrir a porta, dando-lhe uma boa olhada. Algo nele a fazia suspirar.
O olhar dele alertava quanto a ser perigoso, bem como o modo de andar: gracioso e ágil como um gato. Uma mulher poderia criar fantasias interessantes com um homem assim...
Ele deu um sorriso tão cheio de poder e charme que ela suspirou feito uma adolescente.
Obrigado.
Dumbledore já levantava de trás da escrivaninha.
Draco Malfoy! – Apertou–lhe a mão – Obrigado por vir.
É difícil recusar um pedido do Ministro da Magia... – Draco respondeu, com sua voz arrastada.
Draco sempre achou que Dumbledore ficaria em Hogwarts até morrer, até hoje não entendera direito o que o fez aceitar o cargo de ministro da magia.
Algumas coisas mudavam, pensou Draco e fitou Dumbledore nos olhos azuis. Outras, não.
Quer beber alguma coisa? – Ofereceu Dumbledore.
Não, obrigado.
Então, como vai o novo estabelecimento?
Bem, temos tido boa freqüência.
Que bom. Draco, estou com um pequeno problema e acho que você pode me ajudar. – Dumbledore, decidiu ir direto ao assunto.
Diga.
Tem havido uma série de roubos nos dois últimos meses. Os ladrões levam artefatos antigos e preciosos.
Na mesma área?
Não, em toda parte. Na maioria mansões. Foram seis furtos em menos de oito semanas. Agem rápido e somem.
E o que posso fazer? Não é bem minha especialidade...
Os alvos variam tanto quanto os locais. – Completou Dumbledore, sério. – Casais jovens, de meia idade, solteiros. Mas todos tem uma coisa em comum: saíram para se divertir na noite do furto.
Draco estreitou o olhar.
Em um dos meus estabelecimentos? – Draco estreitou os olhos.
Em cinco dos casos.
Draco contemplava o céu azul através da janela.
Está me perguntando se estou envolvido?
Não, Draco. Já superamos essa fase. – Dumbledore fez uma pausa. – Eu, pelo menos.
Draco levantou–se e caminhou para junto da janela. Não havia muitas pessoas no mundo cuja opinião a seu respeito lhe importasse. Mas ironicamente, Dumbledore estava entre elas.
Alguém está selecionando alvos em um dos meus estabelecimentos. – concluiu – Não gosto nada disso. Qual deles?
O novo, Malfoy's...
Draco assentiu.
Clientela de alto poder aquisitivo, com muito dinheiro para gastar! O que quer de mim, Dumbledore?
Que integre a equipe de investigação.
Draco praguejou e em uma rara demonstração de nervosismo, passou os dedos nos cabelos.
Não me peça para trabalhar junto com Potter, porque isso é algo impossível e totalmente fora de questão!
Fique tranquilo Draco, Harry está na Espanha resolvendo outros assuntos, e você não precisará se envolver de todo nessa investigação.
Então o quê? Quer que encha meu estabelecimento de aurores?
Dumbledore não disfarçou o riso.
Draco, eles já estão lá.
Não no meu horário. – Quando era um comensal, podia sentir o cheiro de auror a um quilômetro de distância, correndo na direção oposta, no escuro.
Talvez tenha perdido o faro. - Antes que o ex–protegido replicasse, ficou sério e insistiu: - Por favor, Draco.
Para alguém que fugira de ser preso a vida toda em Azkaban, Draco estava bem servido com Dumbledore, encarcerado entre paredes de lealdade e confiança.
Está bem... – Disse, com um suspiro.
Obrigado... - Dumbledore levantou–se e foi até a porta. – Quero que conheça a pessoa encarregada do caso.
Abriu a porta e fez sinal para alguém do lado de fora entrar.
Boto muita fé nesse Auror. Entende de jogo.
Ótimo! Um auror trapaceiro, era só o que me faltava! – Resmungou Draco resignado, enquanto voltava a se sentar. Foi quando seu coração se descompassou. Era bom saber que ainda podia se impressionar com alguma coisa.
Pernas longas, cabelos ruivos, olhos cor de uísque.
Olhou–o sem alterar a bela face séria.
Draco deu–se conta de que teria identificado a auror de imediato se tivesse olhado primeiro para o rosto. O corpo espetacular o teria distraído, mas não enganado.
Ministro. – Cumprimentou ela, a voz tão fria quanto o olhar.
Draco, está é...
Não precisa apresentar. – Draco lançou–lhe um olhar irônico. – Rosto sardento, cabelos vermelhos... Como vai, Weasley?
Fazia muito tempo que não o via, mas também nem fazia questão! Conhecia muito bem a história que o fez mudar de lado, mas não confiava tanto quanto Dambledore em ex–comensais da morte, muito menos se um deles fosse um Malfoy.
Quer beber algo, Gina? – Ofereceu Dambledore.
Não, obrigada... – respondeu, sentando na cadeira ao lado de Draco.
Gina, Draco concordou em colaborar com a investigação, já o coloquei a par dos fatos. Fica a seu cargo passar os detalhes sobre o caso.
Foram seis furtos em seis semanas. Preferencia por itens raros e preciosos. Três das casas tinham poderosos feitiços de segurança, que foram desativados com facilidade. Em todos os casos, a residência estava vazia na hora do furto.
Já sabia de tudo isso... Resumindo, trata-se de alguém capaz de desativar feitiços grandes e com canal para repassar todo tipo de mercadoria.
Só que nenhum item em questão apareceu nos canais do beco diagonal ou travessa do tranco. É um grupo bem organizado e eficiente. Os alvos foram selecionados principalmente em sua casa noturna, Malfoy!
Gina disse a última frase com certa ironia, que não passou despercebido a Draco.
Fora isso, mais alguma suspeita? – Resolveu ignorar.
Dois de seus empregados no Malfoy's são ex–comensais: Blaze Zabini e Pansy Parkinson...
Blaze e Pansy deram maus passos sim, serviram a Voldemort e perderam tudo: família, dinheiro, prestigio... mas estão livres e limpos agora! Não acredita em reabilitação, Weasley?
Acredito que seu estabelecimento sirva como lago para seleção de peixes e pretendo verificar tudo o que me parecer interessante, Malfoy. Tudo indica que alguém lá dentro está dando as dicas!
Conheço as pessoas que trabalham para mim! – Disse Draco, furioso.
Acalme–se Draco! – pediu Dambledore.
Não quero que prensem meus funcionários só porque deram um mal passo...
Ninguém vai prensar ninguém, Malfoy! – disse Gina. "Nem você, que também já aprontou muito.", pensou. – Se suspeitássemos deles, já os teria interrogado, pois para isso não precisaríamos da sua permissão! – Disse, em tom de desafio.
Quer dizer que não suspeitam? – Draco estreitou o olhar.
Se acreditam que são inocentes, por que se preocupa?
Muito bem... Vamos acalmar os ânimos! – Interveio Dambledore, sinalizando sutilmente à Gina com o sobrolho. – Sabemos que se encontra em uma posição difícil, Draco. Nosso objetivo é identificar quem está no comando dessa organização e prendê–lo.
Não quero que Blaze e Pansy sejam interrogados! – Ele disse, com firmeza.
Isso não vai acontecer... – Assegurou Gina, admirando a defesa. A que se deveria? Lealdade? Amizade? Ou teria um caso com a ex–comensal? Fosse o que fosse, logo descobriria. – Não queremos alertar ninguém da organização antes da hora. Precisamos descobrir quem escolhe os alvos, e como. Queremos que infiltre um auror em sua casa noturna.
Eu já estou lá dentro! – Disse Draco, com firmeza.
Sendo assim, que tal abrir vaga para mais uma garçonete? Posso começar hoje mesmo!
Draco riu e olhou para Dambledore.
Quer que a Weasley sirva mesas no meu estabelecimento?
O ministro determinou que um auror se infiltre disfarçado em sua casa noturna... – Gina levantou–se – Aconteceu que eu estou no comando da operação! – Disse, de modo desafiador.
Draco também se pôs de pé, de frente para Gina, encarado – a nos olhos.
Pouco me importa que esteja no comando, Weasley! Dambledore me pediu para cooperar e concordei... – Voltou–se para o ex–diretor – É isso o que quer?
Por enquanto. – Respondeu Dumbledore, com sua costumeira calma.
Está bem! Ela começa hoje. Esteja às cinco horas em meu escritório no Malfoy's. Vou lhe explicar seu serviço.
Fico devendo, Draco.
Você nunca vai me dever nada, Dumbledore. – Draco encaminhou–se à porta, mas olhou por sobre o ombro. – Weasley? As garçonetes lá no Malfoy's usam blusa e saia pretas. Saia preta bem curta... – disse, e saiu.
Gina contraiu os lábios, e pela primeira vez desde que adentrou a sala, relaxou e enfiou as mãos nos bolsos da capa.
Eu odeio ele, Dumbledore!
Por incrível que pareça, ele ainda vai subir no seu conceito, Gina...
Haha... duvido! Ele é frio demais. Posso até sair dessa história com uma fina camada de gelo. Confia mesmo nele?
Tanto quanto confio em você!
O cabeça dessa organização tem cérebro, contatos e sangue–frio. Assim como Draco Malfoy! – Diante do olhar de Dambledore, endireitou os ombros. – Mas, se eu não confiar no seu julgamento, vou confiar no de quem?
Dumbledore sorriu, a velha rixa entre Weasleys e Malfoys...
Vou infiltrar mais dois agentes, como clientes.
Você decide.
O último furto tem cinco dias. Devem estar prestes a atacar novamente. Talvez não usem a casa noturna dele da próxima vez. Mas também não podemos vigiar todos os estabelecimentos do mundo mágico.
Por enquanto, concentre–se no Malfoy's, é o que manda a lógica. Um passo de cada vez, Gina.
Eu sei! Aprendi com os melhores. Acho que meu primeiro passo agora é arranjar uma saia preta. – E seguiu para a porta.
Gina trabalhava no departamento de aurores das oito às quatro. Mas largar o trabalho às quatro em ponto era tão raro quanto encontrar agulha num palheiro. Mas não chegaria atrasada ao compromisso marcado com Draco Malfoy.
Era uma questão de orgulho e princípio.
Aparatou no pequeno apartamento às quatro e quinze, culpa do chefe dos aurores que começara atrasado uma reunião de última hora. Despiu a capa e correu para o quarto. Seu apartamento era pequeno mas aconchegante. Havia decidido se mudar da toca, pois queria sua independência e privacidade, algo que era totalmente impossível na casa dos pais.
Aquela era sua segunda missão secreta disfarçada, e não falharia.
Retirou a varinha do bolso da calça e a atirou na cama. Seu apartamento era simples e pequeno principalmente porque não passava muito tempo ali. Lar ainda era a casa em que se criara que chamavam de A Toca, o departamento de aurores vinha em segundo lugar na lista de lugares preferidos e aquele apartamento onde dormia, ocupava um modesto terceiro lugar.
Escancarou a porta do armário e deu uma olhada nas roupas à procura de uma saia preta adequada para a ocasião.
Se trocasse de roupa bem rápido, talvez conseguisse fazer um sanduíche antes de sair correndo de novo.
Achou uma saia, desolou–se ao ver o comprimento e a jogou na cama, já revirando as gavetas da cômoda em busca de uma meia–calça preta.
Se a saia mal lhe cobria as nádegas, trataria de cobrir muito bem o resto com uma meia bem grossa.
Aquela podia ser uma noite decisiva. Tinha que permanecer calma e fria. Usaria Draco Malfoy, mas não deixaria se intimidar por ele.
Sabia muito a respeito dele, por ter estudado na mesma época em Hogwarts. Sabia o quanto ele poderia ser cruel, egocêntrico e cínico. Era quase admirável alguém como ele transformar–se, ao menos superficialmente, em um empresário de sucesso.
Mas seu problema agora era chegar na hora do encontro com Draco Malfoy.
Ele ficara realmente possesso por ver dois de seus funcionários na lista de suspeitos. Tanto pior. Dumbledore que confiasse nele! Uma Weasley confiando num Malfoy? Nem que um trasgo divagasse sobre a relatividade da terra! Mas faria um esforço, desde que o suportasse.
Às quatro e meia, já estava toda de preto: blusa com decote em "V", saia, meia–calça e sapatos, um par preto de salto não muito alto.
Aprovando o reflexo no espelho, escovou os cabelos e prendeu – os num rabo de cavalo. Pôs batom, perfume, brincos, e analisou o resultado no espelho. É estava sexy, feminina. Mas sem como esconder sua varinha.
Maldição. Enfiou a varinha numa bolsa, vestiu um sobretudo de couro preto pensando na fria noite e correu para a porta.
Chegaria na hora marcada se aparatasse, mas ao abrir a porta teve uma grande surpresa.
Josh, o que faz aqui?
Eu... Bem, estava passando e pensei que poderíamos tomar um drinke juntos... – Josh Marton, ergueu uma garrafa de vinho e sorriu.
Agora não dá, estou de saída.
Ah, é? Vou com você, então... – Disse.
Josh... - Gina não queria magoá–lo. Não outra vez. Ele ficara muito mal quando ela rompera, três meses antes. Desde então ele tentara reatar várias vezes. – Nós já conversamos sobre isso!
Gina, estou com saudade...
Ele adotou aquele olhar de cachorro abandonado, com sorriso suplicante. A tática funcionara mais de uma vez. Mas aqueles mesmos olhos doces, se inflamavam de ciúmes e faiscavam de fúria sem controle.
Gostara muito dele, o bastante para perdoar suas acusações, tentar suportar suas mudanças de humor e se sentir culpada ao terminar tudo. E ainda gostava o bastante para não explodir de raiva.
Realmente, não vai dar, Josh. Estou muito atrasada! – Disse Gina, tentando se acalmar.
Dez minutos... – Ele bloqueou seu caminho. – Uma taça, pelos velhos tempos, vamos, Gina?
Não tenho dez minutos, Josh! – Ela podia sentir o fogo Weasley começar a se acender dentro dela.
Você nunca tinha tempo pra mim quando eu precisava. Era sempre o que você queria e quando você queria! – O sorriso se apagou e aquele brilho ressurgiu nos olhos dele.
Pois é, agora você está livre de mim!
Vai se encontrar com outro homem, não é?
E se for? – Para Gina, bastava. – Não lhe interessa aonde eu vou, o que faço ou com quem me encontro! Estou cheia, Josh! Não quero que me procure mais, entendeu? – Disse Gina, preparando–se para aparatar.
Espere! Quero falar com você! – Ele lhe agarrou o braço.
Gina não se desvencilhou, apenas olhou para a mão dele em seu braço e então o encarou, fria.
Saia da minha frente! – Mandou, entre os dentes, furiosa.
E se eu não obedecer? Vai me estuporar? Ou vai me mandar para Azkaban? – Provocou-a.
Vou lhe pedir mais uma vez, que saia da minha frente...
O humor dele mudou outra vez.
Desculpe–me, Gina... – Josh, tinha os olhos úmidos e a boca trêmula. – É que eu não me conformo! Por que não nos dar mais uma chance? Por favor, vai dar certo dessa vez!
Nunca deu certo e nem vai dar! Vá embora, Josh. Não temos mais nada para conversar.
E aparatou em seguida, sem nem olhar para trás.
N. A.: Hello peoples! Olha eu aqui novamente...
Desta vez decidi fazer uma fic baseadaem um livro que eu amo! Espero que gostem...
Quem quiser entrar em contato comigo, meu msn: entrem no meu flogão: pois é muito divertido!
Bjs,
Michele
