N/A: Olá gente, minha intenção era escrever uma short fic, mas não consegui ficar em apenas duas ou três páginas. Então essa é uma fic D/G que eu resolvi escrever com um possível futuro do casal. Espero que gostem e me mandem reviews ok?
Agradecimentos: Quero mandar um valeu e um beijo pra Mari Malfoy (que me pressionou todos os dias para escrever a fic), Thati Weasley (que ouve as minhas idéias e ri de algumas delas), Bibi (que gosta de ler minhas fics) e pra Melissa Hogwarts (que lê minhas fics e gosta)... Se esqueci de alguém me lembre, ok?
Como um Amor Muda uma Vida Capítulo 1- Draco, não dá. – Gina disse quando Draco a interpelou.
- Por que Gi? – Draco perguntou – Se agente se gosta, se a gente se ama.
- Draco, eu te amo mais que tudo no mundo. Mas acredite, é difícil pra mim. – Gina respondeu, sua voz começando a ficar fraca.
- Então por que dar um tempo? – Draco perguntou.
- Draco, eu te amo e sabes muito bem disso. – Gina disse – Mas...
- Mas o quê?
- Draco, disputar a atenção do namorado com outra mulher é normal. – Gina suspirou e continuou – Mas com o dinheiro que ele tem, não.
- Como assim? – Draco perguntou
- Draco, querido, você se lembra das inúmeras brigas que tivemos, não se lembra?
- Lembro.
- Pois então, seu pai te ameaçava deserdar e, você com medo de perder a fortuna, continuava comigo em mais absoluto segredo. E isso vem se repetindo desde o ano passado, quando começamos a namorar. – Gina disse
- Mas Gina... – Draco tentou se explicar
- Draco, por mais que eu te ame. Por mais que eu sei que vou sofrer com isso, precisamos ficar separados. Principalmente você precisa pensar. – Gina respondeu, lágrimas escorriam do seu rosto
- Gina, só faço isso para que quando nos casarmos, você tenha do bom e do melhor. – Draco respondeu
- Não Draco. Eu não ligo para o do bom e do melhor. Eu me importo com o amor, que pra mim nada é mais valioso que isso. – Gina respondeu
- Gina, reconsidere. – Draco pediu
- Não Draco. Sabes que te amo e não tem como tirar você de mim. – Gina disse tentando ser forte
- Gina, eu te amo mais que tudo. – Draco disse, tentava ao máximo não chorar na frente dela
- Draco, não posso ficar com você enquanto você não souber o que é mais valioso: o amor de uma mulher ou a fortuna de sua família. – Gina terminou, deu um beijo suave nos lábios do rapaz e saiu da sala
- Gi! Espera! – Draco tentou impedi-la, mas Gina já estava corredor a fora
Por que? Por que as coisas são tão difíceis?, pensava Draco enquanto sem perceber chorava. Nossos planos de casamento, será que nada vale? Será que ela não me ama mais? Ela ainda me ama, afirmou-me agora pouco. O que vale mais? O amor dela claro! Mas eu terei que provar isso a ela, Draco concluiu. Gina tinha sido dura quando dissera aquilo para Draco, mas não haveria outro jeito: ou ela ou o dinheiro dos Malfoy.
Draco formou-se naquele ano, sua formatura fora triste, seus pais não haviam ido e Gina não trocava uma palavra sequer com ele; estava sendo realmente difícil passar esse tempo sem ela, sem a sua doce Virgínia. Voltou pra casa, aquela mansão fria e sombria, ainda mais sombria agora depois de Potter ter matado o Lord das Trevas; Draco nem ligou que sua mãe e seu pai estavam mais indiferentes com ele do que nunca. Pensava, queria, desejava apenas Virgínia Weasley. Ela mudara sua vida. Mudara o jeito dele de pensar, de ver o mundo e, o melhor que ela ensinara a ele fora sem dúvida o AMOR.
Gina estava mais quieta depois que se separara de Draco, esse tempo longe dele só fazia confirmar o quanto ela o amava e o quanto ele fazia falta.
- Gina querida, você precisa comer alguma coisa. – sua mãe entrou em seu quarto, Molly estava preocupadíssima com a filha – Quer que eu prepare alguma coisa para você filha?
- Não mãe, obrigada. Não sinto fome. – Gina respondeu ainda deitada na sua cama
- Gina, filhinha o que está acontecendo? Você está tão triste. – Molly reparou puxando a cadeira da escrivaninha para se sentar
- Nada escapa aos teus olhos hein Sra. Weasley? – Gina disse forçando um sorriso
- Nada. Principalmente em relação aos meus filhos. – Molly respondeu afastando algumas mechas de cabelo do rosto de Gina – O que está acontecendo? Você voltou triste pra casa. Alguma coisa com Draco?
- Mãe, às vezes acho que você lê nossos pensamentos. – Gina respondeu – Sim, tem há ver com ele sim.
- Vocês brigaram? – Sra. Weasley perguntou
- Não. Mas estamos dando um tempo para pensarmos um pouco. – Gina respondeu
- Vocês se desentenderam?
- Não, só que algumas coisas foram colocadas em jogo e escolhas precisam ser feitas. – Gina respondeu
- Que coisas? – Molly tentou investigar
- Mãe, por favor, chega de perguntas, ok? – Gina pediu
- Tudo bem. – Molly se conformou – Tem certeza que não quer comer nada?
- Acho que eu aceito biscoitos com leite quente. – Gina respondeu – Os meninos já chegaram?
- Não ainda não. – Molly respondeu antes de sair do quarto para preparar o que a filha havia pedido
- Ai Draco! Como você me faz falta! – Gina disse para si mesma
- Ai Gina! Como você me faz falta! – Draco disse para si, estava em seu quarto há vários dias, não saía há dias de lá, ficava pensando em Gina e um modo de provar que o amor dela valia mais que tudo no mundo.
Depois de pensar por dias decidiu o que faria, não se importava com as conseqüências... Arrumou sua mala, colocou o menor número de roupas possível, apenas o essencial (roupas íntimas, calças jeans, camisetas, algumas capas e camisas).
- Estou indo embora. – Draco disse para seus pais quando eles estavam na sala de estar conversando
- Pare de tentar chamar a atenção da gente Draco. – Lucius ralhou com ele
- Estou falando sério. – Draco continuou – Estou indo embora.
- DRACO ALEXANDER MALFOY! – Lucius levantou a voz – ONDE PENSA QUE VOCÊ VAI? DURMIR NA SARJETA?
- Não. Quero dar um novo rumo para minha vida. – Draco respondeu se virando para a porta
- Lucius, faça alguma coisa. – Narcisa implorou ao marido – Mas não deixe que nosso filho saia de casa.
- Pode ir garoto mal agradecido. Pode ir, mas não volte. – Lucius ameaçou – ME OUVIU BEM? NÃO OUSES VOLTAR AQUI E PEDIR PERDÃO. E NEM ME VENHA PEDIR DINHEIRO!
- EU NÃO PRECISO DO SEU DINHEIRO! - Draco perdeu a paciência – E NEM VOLTAREI AQUI.
- FAÇA O QUE QUISER DA SUA VIDA! VÁ EMBORA MESMO! – Lucius disse, Draco girou nos calcanhares e já ia saindo pela porta quando sua mãe o chamou
- Draco, meu filho. Não faça isso com sua mãe. – Narcisa implorou
- Desculpe mãe. Mas eu e aquele homem não podemos viver sobre o mesmo teto. – Draco respondeu – Adeus! – se despediu, pegou sua mala e saiu
Draco não tinha mais que dois Galeões no bolso, dinheiro que tinha ganhado numa aposta com Goyle e Crabbe no ano interior. Quando saiu daquela propriedade nem ao menos olhou para trás, não se arrependeu de ter saído de casa. Agora só tinha três coisa em que pensava: arrumar um emprego, uma casa e provar para Gina que ela valia mais, muito mais que qualquer fortuna. Foi para o Beco Diagonal, alugou um quarto por 12 sicles e saiu para procurar um emprego; olharia no Ministério, seu sonho era trabalhar com julgamentos de bruxos, queria ser promotor ou advogado do Ministério. Mas enquanto não pudesse realizar o sonho, precisava de um emprego rápido; andou pouco, de cara achou uma chance. Na Floreios e Borrões precisavam de atendente, entrou e... Conseguiu! Fez um teatro tão grande para conseguir que acabou conseguindo. Tinha um emprego. A primeira coisa que fez após o primeiro dia de trabalho foi escrever uma carta para Gina, dizendo que ele sabia o que valia mais.
N/A: Bem, esse foi o primeiro capítulo. O que acharam? Mandem-me e-mails ok?
