Naruto não me pertence.
O Maior Dos Presentes
Prefácio
A cidade em minha frente é toda cinza, sem nenhuma cor ou vida e até mesmo o céu é assim.
As pessoas passam por ela, a olham com medo, raiva, ódio, pena... Inúmeros sentimentos em suas faces mais nenhum é bom.
Nenhum se arrisca a ver o que tem dentro dela.
Respirei fundo e dei o primeiro passo entrando naquela imensidão sem vida.
Caminho devagar olhando tudo em volta, há carros correndo de um lado a outro sem um rumo.
O único som é de seus pneus ao chão e da minha própria respiração.
De súbito o vento soprou tentando me mandar embora, então começo a correr, tento fugir dele, não sei para onde, mas não me importa a direção.
Os carros começam a vir para cima de mim e eu desvio como posso.
As vezes as ruas viram ladeiras e as ladeiras labirintos outras o caminho está tão certo que não há duvidas e nessas horas os prédios começam a cair de modo lento, mas param conforme o sopro do vento e o surgimento das ladeiras e labirintos, mas continuo a seguir sem parar, pois no fundo sei que estar aqui vale a pena.
As portas dos prédios começam a se abrir e uma luz sai delas, o nome: SAÍDA está escrito encima das portas.
Mas continuo em frente e quanto mais fundo, mas confuso tudo fica o vento continua a me empurrar, mas continuo em frente os carros às vezes dão passagem outras me prendem...
De súbito fantasmas começam a aparecer, não tem formas ou rostos são apenas fantasmas, mas irradiam sentimentos obscuros e dolorosos, gritam comigo me mandando ir embora.
Sinto as lágrimas em meu rosto, é tudo tão sombrio e sem vida, mas é por esse fato que continuo em frente por que sei que estar aqui vale a pena.
As nuvens cinzentas começam a tampar o sol acabando com pouco de iluminação que há. Sinto as gotas de água contra minha pele, elas se misturam com as minhas próprias lágrimas.
O vento uivou, os fantasmas gritam e a chuva bate em minha pele e eu... Cedo caindo ao chão duro e frio.
A dor em meu peito é tão grande que chega a ser física.
Tão grande...
O vento começa a se acalmar, mas a chuva aumenta cada vez mais e mais machucando minha pele.
Então fantasmas diferentes se aproximam, não tem rostos, mas não são como os outros há algo bom neles, em vez de gritarem eles me estendem a mão e em meu desespero aceito, mais uma porta se abre e em seu alto o nome saída está escrito, eles me guiam até lá, protegendo-me de outros iguais que tentam a todo custo me impedir de sair dessa cidade obscura, a chuva é mais forte, mais forte, olho o céu acinzentado, os trovões e relâmpagos gritam o mais puro desespero, a única tristeza é sentida.
Os prédios não estão ruindo...
As lágrimas caiem mais de meus olhos, olho o caminho em frente através dos fantasmas e junto toda minha força restante... Corro... Corro o mais além da noite sombria, ou da dor que rasga vidas, corro... Por que sei que vale a pena. Os fantasmas que tentavam me atacar em quando outros me protegiam agora me acompanham...
Os prédios caem em ruínas o vento sopra suas poeiras à chuva cessava e a esperança e sentida, e lá no final onde tudo começa há um prédio pequeno com uma porta e escrito em cima está à palavra ENTRADA.
Olho tudo em volta e sem dor ou medo entro no mais misterioso de todos os futuros sem olhar para trás, por que sei que tudo valeu a pena e que daqui por diante não terá mais solidão ao chorar...
Ok. Eu me estressei comigo mesma e decidi publicar isso, é apenas o prefácio ainda terá muito mais...
Espero que gostem e deixem reviews.
Beijocas.
