Postei o primeiro capítulo errado com partes do segundo, mas está incompleto, porém quem leu, leia também o segundo! Desculpe!
Título: Em nome de Deus
Fandom: Supernatural, Padackles
Personagens Principais: Jared Padalecki e Jensen Ackles
Gênero: Romance, Amizade, Violência, Sexo, Nudez, Homossexualismo e Universo Alternativo.
Rating: 18 contém Lemon
Beta: Angiolleto ( Todos o erros são dela. Obrigada anja!)
Resumo: Em meio de uma série de crimes hediondos, cometidos por pessoas que se julgam justiceiros de Deus, Jensen e Jared se conhecem, e juntos procuram vencer seus preconceitos, dúvidas, a sociedade e a morte.
Aviso importante essa fic não é para discutir religião, ela é um romance entre Jensen e Jared, dois homens lindos que queremos pegar, mas como não temos essa felicidade, escrevemos e lemos histórias com eles juntos e se amando. Então nada de discussão filosóficas, religiosas, preconceituosas ou qualquer coisa parecida.
Ivys essa fic é para você, um presente para quem me deu vários presentes especiais, indicando leitores para as minhas fics, colocando a Sun, no meu caminho, pois apesar de não dar noticias, sou doidinha por essa menina! Sun, beijos linda!
Ivys espero que você goste, ia fazer o par romântico Tom e Jensen, mas não deu! ahahahha
Floresta da região central dos Estados Unidos.
- Socorro! Socorro! – Gritava um homem amarrado de joelhos de frente para uma cruz de madeira, seus pulsos estavam cortados e sangue manchava a terra ao seu redor.
Um papel foi colocado na sua boca e em seguida foi amordaçado, abafando seus gritos que não ecoavam com tanta força como há alguns minutos atrás. Um pequeno ferro em brasa marcou a pele da lateral do seu corpo, e o livro de onde foi arrancado o papel que estava em sua boca foi colocado dentro de um recipiente de metal, e incendiado.
- Reze para que Deus tenha compaixão do seu espírito, e o perdoe das abominações que cometeste em tua vida terrestre pecaminosa. – Após essa frase outras vozes se fizeram ouvir, numa só oração.
Quartel General do FBI na Filadélfia
- Em um ano, esse é o quarto homossexual encontrado morto nessa região e nas mesmas condições. – Enquanto Jeffrey Dean Morgan, inspetor chefe local, falava ele ia passando vários slides de fotos de homens mortos, todos encontrados no meio da floresta com os pulsos cortados, gravado em suas costelas Lv 20:13, referência a um versículo da bíblia, e uma pagina contendo o mesmo versículo enfiada na boca.
- A região onde estão acontecendo os crimes, é composta de três cidades, cuja principal economia é a mineração. – Continuava o inspetor. – Na região existe uma antiga religião, sem muitos adeptos no mundo, mas baseada na bíblia cristã, principalmente, no Antigo testamento e a maioria da população são mineiros. – Jeffrey fez uma pausa, olhando para os seus agentes, verificando se todos estavam prestando atenção. – Resumindo, de um lado, homens rudes e do outro, fanáticos religiosos, então temos três cidades cheia de suspeitos.
- Pelo que pude perceber não se trata de uma pessoa e sim de um grupo. – Comentou Misha Collins.
- Exatamente. As principais investigações apontam que os crimes são praticados não por um serial killer, mas por um grupo, de no máximo cinco a sete integrantes, até por que muita gente em um trabalho desse, já teríamos descoberto. – Confirmou Jeffrey.
- E a população local? – Perguntou Jensen Ackles.
- É outro problema, por incrível que pareça, alguns acham certo o que esta acontecendo. Algo como um castigo divino, portanto não temos muito a cooperação local. Nem das autoridades, com exceção do xerife do distrito de Iron, Jared Padalecki, mas temos um problema com o xerife, ele é filho de um dos missionários da igreja, apesar de mostrar interesse em descobrir os culpados, não deixa de ser um suspeito. – Apareceu uma foto de um homem muito bonito, jovem e parecia mais alto do que a maioria. - Os outros não têm mostrado nenhum interesse real. É ai que entra o nosso agente Ackles, página 20.
- Mas por que eu? E não o Misha? – Perguntou Jensen visivelmente indignado, depois de ler o conteúdo da página 20..
- Nunca pensei que você fosse homofóbico. – Apontou o inspetor.
- E não sou, mas fazer papel de gay é totalmente diferente.
- Você não vai fazer papel de gay. Você será um agente disfarçado que servirá de isca, para prendermos os responsáveis pelos crimes, temos um prazo dado pelo governador. Grupos homossexuais, simpatizantes e de direitos humanos estão pressionando o governo, e se dentro desse prazo, não encontrarmos os culpados estaremos todos... Vocês sabem.
- Mas...
- Você já leu o perfil das vitimas? – Interrompeu Jeffrey.
- Homens jovens, bonitos, com estudos que podem proporcionar um brilhante futuro, ou terem uma vida de conforto, traduzindo, um genro que minha mãe queria. Mas o Misha podia fazer esse papel, o principal ele é bonito, também...
- Obrigado Jensen, sempre soube que você tinha uma queda por mim! – Disse Misha.
- Mas você é formado em medicina, com louvor. Na verdade nem sei o que você está fazendo aqui no FBI, considerando que vem de uma família tradicional de grandes médicos.
- Sempre fui a ovelha negra! – Disse Jensen cortando, pois não gostava de falar sobre esse assunto.
- Jim Beaver, é o dono da única clinica na cidade. É meu amigo, aceitou colocar um agente disfarçado como médico, desde que tivesse formação, não fosse apenas um enfeite e nem colocasse em risco a saúde da população.
- Então agente Ackles, a partir de agora, você será o Doutor Jensen Ackles, infectologista e cirurgião geral. O Dr. Beaver, está te esperando depois da manhã em sua clinica. Apenas ele sabe de sua condição real. Você estára sozinho, não pode contar a verdade para ninguém na cidade.
- Certo então quando chegar à cidade, irei ao centro da praça e gritarei "eu sou gay", e pintarei um alvo no meu traseiro. – Disse Jensen ironicamente.
- Na verdade, as vítimas, tinham essa outra característica, discrição, e os que pertenciam à região, nem a família sabia de suas preferências, devido o grande preconceito. Pensaremos numa maneira da população local saber sem a necessidade de uma exposição afrontosa. E quanto ao seu traseiro, Misha será o seu guardião, nesta missão, ele vai está lá fazendo as investigações e te dando apoio de maneira indireta.
- Misha, guardar meu traseiro? Ele não guardou nem o dele. – Comentou Jensen, se referindo de maneira jocosa a opção sexual de seu parceiro e amigo.
- Não sei como ainda sou teu amigo. – Disse Misha dando um tapa no pescoço de Jensen. – Está cancelado o jantar hoje em casa.
- Misha, qual é? Estou brincando! – Falava Jensen enquanto ia atrás do amigo. – Será a minha ultima noite, antes de partir.
- A minha também, tenho que aproveitar bastante!
- Mas você vai dirigindo! Se aproveitar muito não vai poder sentar. – Disse Jensen, e mordeu os lábios por causa da frase e para não rir da cara do amigo, que apenas virou de costa e seguiu seu caminho. - Desculpa! Por favor! - Jensen correu e passou o braço no ombro do amigo. – Estou com saudades do Chris.
- Não parece, nunca mais apareceu para cantar com ele. – Misha gostava de Jensen, mas tanto ele como Chris, seu companheiro, se sentiam magoados com o loiro, pelo seu visível afastamento desde que se apaixonaram e resolveram morar juntos.
- Eu sei. Mas gostaria de me redimir, esse jantar seria uma excelente oportunidade, você vivia insistindo e agora que aceito, retira o convite. Tenho sido um imbecil, mas agora precisamos estar mais próximos, afinal minha vida vai está praticamente nas tuas mãos.
Misha olhou nos olhos verdes do amigo, e percebeu uma expectativa sincera.
- Tudo bem! – Concordou Misha. – Mas na primeira piadinha, vou fazer questão de participar do ritual que vai drenar todo teu sangue na floresta.
- E vai perder o loirão aqui? – Disse Jensen rindo feliz com o perdão do amigo.
- A tua sorte que o teu traseiro é bonito. – Disse Misha se rendendo ao charme do loiro.
- Vou contar para o Chris.
- Foi ele que me chamou atenção para o fato.
- Ei, eu que sou o jantar?
Misha revirou os olhos e foi embora.
J&J
- Estava deliciosa a comida. Querem ajuda? – Perguntou Jensen no final do jantar.
- Não. Vamos para a varanda, quero te ver tocando violão.
- Claro. – Jensen estava feliz e a vontade com os amigos, coisa que ele duvidava que poderia acontecer. Não que ele tivesse sido contra ao relacionamento dos dois, mas era estranho. Afinal, ambos eram hetero e de repente se apaixonam um pelo outro? Quantas vezes passaram a noite em claro caçando garotas para uma noite de prazer?
Jensen tocou algumas músicas, cantou outras na companhia de Chris e assim a hora da despedida chegou.
- Obrigado, pelo convite. Me arrependo de nunca ter aceitado. – Jensen sempre foi sincero. Nunca fez comentários maldosos pelas costas. O que queria falar, dizia diretamente para eles. Até mesmo as brincadeiras maldosas! Por isso o casal nunca desistiu da sua amizade, que sempre foi de excelente qualidade; ele apenas precisava se acostumar com o fato.
- Tudo bem! Cuida do meu moreno. – Disse Chris.
- Mas é ele que vai ter que cuidar de mim. – Disse Jensen rindo. – Sabe o que eu descobri essa noite?
- Não. – Falaram os dois juntos.
- Que eu quero um amor assim igual ao que estou vendo hoje. Vocês são perfeitos juntos. – Disse Jensen deixando os amigos emocionados. – Só não vão chorar feitos mulherzinhas, por favor!
- Você sempre quebra o clima! Agora era para estarmos os três abraçados, chorando grossas lágrimas. – Disse Chris dando um leve soco no ombro de Jensen.
- Não vem não! Você iam querer passar a mão na minha bunda.
- Ela parece ser firme... – Disse Chris
- E gostosa. – Completou Misha.
- Vou encontrar um amor para mim, mas vai ser uma mulher.
- Jensen, ninguém escolhe um amor. Ele acontece, é independente de raça, cor, religião ou sexo. – Falou Misha. – Vê nós dois? Tanto tempo convivendo juntos e de repente vimos que nos amávamos, mas que simples amigos.
- Sem essa! Sempre desconfiei que fossem gays. Eu vou encontrar uma linda morena, bem gostosa.
- Você não toma jeito!
- Mas uma vez obrigado por não desistir de mim. – Disse Jensen que depois abraçou cada um dos amigos.
- Vou estar de olho em você e nada vai te acontecer e vamos resolver esse caso logo. Afinal tenho outro loiro me esperando aqui. – Falou Misha acariciando o rosto do namorado.
J&J
Iron era uma cidade pequena. Tinha uma clinica, uma escola, uma igreja, um supermercado que vendia de tudo um pouco, mas se os moradores quisessem algo sofisticado, deveriam ir para cidade mais próxima a 30 km. Os principais prédios ficavam ao redor de uma praça, onde parecia que a vida social da cidade acontecia.
A clinica ficava em frente à delegacia, um caminho perfeito e florido fazia a travessia pelo meio da praça.
Jensen estacionou o seu Impala 67 enfrente a clinica, e parecia que estava sendo observado. Realmente estava; todos deixaram seus afazeres de lado para analisarem o forasteiro, pouco comum na cidade.
O Dr. Jim Beaver o recebeu na porta da clinica.
- Você deve ser o Dr. Jensen Ackles. Excelente currículo. É um prazer lhe conhecer. – Foi um elogio sincero, mas com um objetivo. A Sra. Harris, uma das maiores fofoqueiras de plantão tinha se aproximado para descobrir quem era o desconhecido.
- Bom dia. Dr. Beaver. – Disse a Sra. Harris, mas olhando diretamente para Jensen.
- Bom dia, senhora. – Jim de propósito não apresentou Jensen, ele gostava de irritar a fofoqueira local. – Vamos entrando doutor.
- Com licença. – Disse Jensen educadamente para a senhora mesmo sem ser apresentado.
- A minha filha está ai? – Perguntou a irritante mulher.
- Está trabalhando.
- Posso falar com ela, é rapidinho! – A mulher falava sempre olhando para Jensen. - Ela é linda.
- Mãe, eu estou trabalhando, eu... - Uma moça ruiva e muito bonita apareceu na porta da clinica, mas parou de falar ao avistar Jensen. Que também sem resistir a examinou dos pés a cabeça a garota.
"Droga, um mulherão desse e eu fazendo papel de gay". Pensou Jensen. "Nota mental: assim que tudo isso terminar, levar essa ruiva para cama e brincar a noite toda".
- Dr. Ackles, essa é nossa enfermeira, Danneel Harris e sua mãe. – Disse Jim vencido pela situação. – Agora vamos entrar.
- Prazer senhora! – Disse Jensen, sem conseguir disfarça seu interesse na jovem enfermeira.
- Senhorita. – Respondeu Danneel, que parecia estar de frente para uma suculenta presa.
J&J
- Dr. Ackles, o senhor quase esquece qual é o seu papel aqui, temos que ter cuidado. – Disse Jim assim que entrou em seu consultório.
- Desculpe doutor, mas aquela enfermeira é de fazer qualquer um mudar de opção sexual. – Respondeu Jensen, ainda impressionado.
- Qualquer um menos o senhor! Ok?
- Ok!
- Apesar de você está aqui disfarçado, trabalhará como um médico comum. Apesar de a população ser pequena, terá muito trabalho e pouca folga, assim se cansará bastante e esquecerá a enfermeira. E eu em muitos anos terei momento de paz e tranqüilidade. Entendeu?
- Sim senhor! Aonde irei morar? – Perguntou Jensen.
- Meus planos eram pedir que a Dan lhe levasse lá. – Quando o doutor falou isso Jensen sorriu de orelha a orelha. – Mas devido os fatos e esse sorriso, vou ter que fazer isso pessoalmente. - Disse Jim suspirando contrariado, pensando em encontrar outro guia para o Dr.
J&J
Enquanto isso do outro, lado da rua o xerife Jared Padalecki conversava com Genevieve.
- Quem será aquele gato? – Perguntou Gen.
- Acho que é o novo médico. Daqui ele parece ser perfeito. – Respondeu o xerife.
- Te controla! Afinal você é meu namorado. – Jared riu. A morena fazia esse papel mesmo sabendo das preferências do xerife. Propôs-se a fazer isso por causa do pai do moreno, que se irritou com os boatos que surgiram em relação ao filho. Para ajudá-lo Gen assumiu o papel, e como não tinha surgido um amor para nenhum dos dois o arranjo se mantinha. Mas a verdade era que a morena tinha esperança de um dia realmente ficar com o Jared.
- Ai vem a Dan. – Falou a morena.
- Que tal o novo médico? – Perguntou Jared.
- Desculpa, mas acho que esse. Já ganhei. – Disse a ruiva, que também sabia da vida do xerife. – A olhada que ele me deu, minhas pernas estão tremendo até agora. – Dan estava muito feliz com a perspectiva de namorar o novo médico, tinha lido o currículo de Jensen e viu nele a oportunidade de sair daquela cidade e muito bem acompanhada. Ela não entendia por que um profissional com aquele gabarito fazia num fim de mundo como aquele, mas isso depois que ele estivesse na mão dela, resolveria.
- Jared. – Jim o chamava. Apesar de ser a maior autoridade no distrito, o médico insistia em tratá-lo como a criança que ele viu nascer. – Esse é o Dr. Ackles. – Disse o velho médico quando o xerife se aproximou.
- Prazer. – Disse Jared que sem conseguir se controlar examinou o belo rosto de Jensen. "Se de longe parecia perfeito, agora tenho certeza: ele é perfeito. Que olhos, mas esses lábios...". Pensava o xerife que demorou mais do que o necessário segurando a mão de Jensen. – Jared Padalecki.
- Prazer é todo meu. – Respondeu o agente reconhecendo o moreno das fotos. – Jensen Ackles. – O loiro achou o sorriso do xerife encantador. "Ops! Entrando demais no personagem". Esse pensamento fez Jensen rir abertamente, fazendo o moreno abrir mais o sorriso e mostrar suas adoráveis covinhas. "Realmente muito encantador. Esse pensamento não foi muito gay, foi supergay".
- Jared, leve o doutor até a minha casa aqui na cidade, é lá que ele irá morar. – Jim preferia morar em uma cabana perto do lago, do que na sua confortável casa, desde que sua esposa faleceu.
- Dr., vou pegar meu carro e o senhor me segue. – Disse Jared, se sentindo um garoto de recado. Mas sem se importar realmente, apesar da informação de Danneel, valia a pena olhar um pouquinho mais para aquele deus da perfeição.
- Tudo bem, mas sem o senhor! Por favor, você.
- Claro. – Respondeu o xerife.
Quando chegou à residência de Jim, Jared ajudou Jensen a carregar suas malas para dentro. A casa de Jim, apesar de ser na cidade ficava isolada das outras residências, em uma curva no fim de uma rua, sem vizinhos, nos lados e atrás. O quintal era enorme cheio de árvores e na frente um jardim, que deveria ter sido muito bonito, mas agora estava esquecido. A grama invadia o caminho de pedras até a escada que dava para a porta principal e para a garagem. Era uma casa com dois pisos e um porão. Na parte de baixo uma sala com lareira, cozinha, banheiro, no andar de cima duas suítes. Não era muito grande, Jensen achou perfeita.
Jensen durante a viagem fez umas compras, basicamente comida congelada, pois sabia que não teria nada na geladeira e nem muito tempo.
- Você é muito prevenido.
- Moro só há muito tempo. Aprendi a me virar! Não sabia como era a cidade, não quis arriscar.
- E o que o trouxe para uma cidade tão pequena?
- Estava cansado da cidade grande. Que bom que o doutor tem um forno de micro-ondas. _ Disse Jensen escolhendo um dos pratos congelados.
- E por que a escolha? – Jared era muito curioso, e não entendia o que alguém tão jovem vinha fazer naquela região quando muitos estavam fugindo dali.
- Um amigo em comum, ele sabia o que eu estava procurando e o que o doutor Beaver queria, então resolveu nos unir. – Jensen riu ao dizer aquilo, tinha vontade de contar a verdade, mas não podia arriscar o sucesso da missão.
- Bom, Dr. eu já vou! Aqui está o número do meu telefone pessoal de minha residência e do meu celular, mais o da delegacia. – Disse Jared anotando alguns números em um bloco pendurado na parede perto do telefone. – Se precisar de alguma coisa, é só telefonar. – E em pensamento completou "Até que seja para lhe aquecer".
- Você está muito ocupado? Almoça comigo. – Jensen estranhou o convite, afinal ele não era de fazer amizade rápida, mas gostou do xerife e queria saber mais um pouco da cidade. – É comida congelada, mas é gostosa. Aceita?
- Tudo bem. Estou com fome, e acredito que seja mais rápido do que no restaurante da Rose. – Disse Jared, rindo e se sentado em um banco próximo a um balcão que existia na cozinha.
- Enquanto a comida descongela, vou tomar um banho rápido. – Disse Jensen indo em direção a escada.
- Pode ir que eu arrumo as coisas para o almoço, não se preocupe.
Jared quase deixou o prato cair quando o loiro apareceu na cozinha, apenas de calça moletom com uma camiseta no ombro, com uma toalha enxugava os curtos cabelos loiros. Como estava concentrado em retirar o excesso de água dos cabelos não reparou o olhar do xerife sobre seu corpo.
- Demorei muito? – A pergunta despertou Jared.
- Hã...? Não. – Disse o moreno desviando o olhar a contra gosto.
- Algum problema? – Perguntou Jensen notando certo desconforto no xerife.
- Nada não, estava pensando em uma situação. – Jared colocou o prato que tinha na mão sobre a mesa e sentou, pois a visão do loiro sem camisa estava começando a apertas as coisas dentro de sua calça. Por sorte Jensen vestiu logo a camiseta, mas infelizmente os músculos do loiro marcavam o tecido.
Jensen pegou o pano e retirou a comida do forno. Era uma lasanha a quatro queijos, deixou Jared se servir primeiro.
- Quer uma cerveja xerife?
- Não, obrigado ainda estou de serviço.
- Eu vou aproveitar meu último dia de folga. – Disse Jensen pegando uma cerveja para ele e um refrigerante para Jared.
- Tem suco?
- Hum... Geração saúde! Corpo perfeito. – Jared riu com o comentário. "Eu estou reparando no corpo do xerife? Menos Jensen!" Pensou o loiro. Pegando um suco enlatado, entregando para o moreno.
A conversa fluía facilmente, Jared falava sobre a cidade satisfazendo a curiosidade de Jensen e logo estava falando de seus gostos, time de futebol, descobriram que ambos eram do Texas, mas saíram pequenos do estado natal e Jensen se criou na Califórnia e Jared em Iron.
- Tenho que ir trabalhar agora, o dever me chama. Vou te deixar curtir tua última folga, pois o doutor vai te fazer trabalhar e muito, até parto de vaca você vai fazer. – Disse Jared sorrindo.
- Obrigado pela companhia. – Disse Jensen ainda achando lindo o sorriso do moreno.
Acompanhando Jared até a porta se despediu mais uma vez e ficou olhando o carro do xerife, um Jeep, sumir ao fazer a curva. Distraído com seus pensamentos, sentado em um banco de balanço na varanda, bebendo sua cerveja, Jensen não percebeu uma pessoa por entre as arvores o observando. Não sabia que ela estava ali há muito tempo vigiando a casa e muito menos viu os olhares de ódio em direção ao xerife e de desconfiança para ele.
Caso quereram continuação comente, se não quiserem comentem assim mesmo!
