Disclaimer: Bleach pertence ao Titio Cubo e não a mim, oi 8D
Intrínseco
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Aqui vou eu, gritar a plenos pulmões para que você entenda
Você é única pra mim
Eu vacilei, mas não há ninguém que me entende como você
Você é única, única pra mim.
(Yellowcard – Only One)
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Ela sempre estivera lá. Em todos os momentos de sua vida que valeram a pena, ela estava lá. Como se as coisas só fossem boas com ela por perto.
Ele amava tudo nela. De seus cabelos negros e lisos a seus olhos azuis; de sua voz ao mesmo tempo doce e agressiva ao jeito como seus lábios se moviam quando ela falava; amava cada movimento que ela fazia, sempre tão cheios de elegância e altivez; amava o jeito como às vezes ela perdia a cabeça de repente, e pouco depois estava sentada em algum canto, com uma expressão serena e pensativa no rosto.
Tudo valia a pena com ela por perto. Qualquer coisa – qualquer sofrimento, qualquer desafio, qualquer provação. Se fosse com ela, se fosse por ela, se fosse para ela, valeria a pena. E isso, de certa forma, fazia com que tudo valesse a pena, pois não havia nada que ele fizesse sem pensar nela.
Ela sempre, de um jeito ou de outro, o trazia para si. E fazia isso inconscientemente, sem querer. E ele sabia disso. Mas era inevitável, para ele, não gravitar ao redor dela, como a lua que gravita ao redor da Terra.
Às vezes, ele gostava de pensar que o que sentia não era amor. Porque amor era algo tão efêmero, tão frágil, quebradiço. Tão instável e imprevisível. E ele sabia que o que quer que ele sentisse por ela nunca iria se quebrar, nunca iria se partir, nunca iria acabar. Aquele sentimento que inundava todo o seu ser sempre estaria lá, preenchendo-o. Como se fosse parte dele mesmo, quase sólido, palpável. Era forte demais, grande demais, persistente demais, marcante demais para ser apenas amor. Até porque aquela palavrinha minúscula nunca seria capaz de descrever a torrente de sensações que ela o fazia sentir.
Claro, ele sabia que, possivelmente, nunca iria tê-la. Porque era covarde demais para abraçá-la e assumi-la como sua; covarde demais para provar os lábios dela; covarde demais para olhar em seus olhos azuis (que sempre o hipnotizaram) e dizer tudo o que sentia. E só o que conseguia fazer era ficar ao lado dela, e se dispor a ser o que ela precisasse que ele fosse.
Porque ela – e somente ela – era o centro de seu mundo.
N/A Ficlet bobinha e melosa, mas eu até que gostei. Pra falar a verdade, eu sempre meio que fui IchiRuki, mas eu estou comprando o mangá e estava vendo como o Renji gosta da Rukia. É meio, sei lá, óbvio que ele gosta dela, pacas.
Além disso, por mais que eu goste de IchiRuki, tá começando a enjoar x.x
Bom, nem sei mais o que dizer aqui.
Er... Reviews?
